Você está na página 1de 17

O ICMS será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada

operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o


montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal (§ 2º, I, do art. 155 da CF/88).

O valor do ICMS a recolher, em cada período de apuração, corresponderá à


diferença entre o imposto devido sobre as operações ou prestações tributadas
e o cobrado relativamente às anteriores.

Assim, sendo para apurar essa diferença, se cria uma espécie de conta
corrente, onde o valor do ICMS cobrado nas operações ou prestações
anteriores é computado como crédito para abatimento do valor do imposto a
pagar.

Partindo dessa premissa, o valor do ICMS a ser recolhido será obtido da


subtração entre os débitos relativos as saídas e os créditos relativos as
entradas.

1
Fornecedor de Madeira Fornecedor de fechaduras

Base de cálculo do ICMS R$ 200,00 Base de cálculo do ICMS R$ 100,00

Valor do ICMS R$ 36,00 (200,00 x 18%) Valo r do ICMS R$ 18,00 (100,00 x 18%)

Livro Registro de Entradas do Fabricante de Portas


Operações com crédito Valor do Imposto a creditar
Fornecedor de Madeira 36,00
Fornecedor de Fechaduras 18,00
Total do crédito 54,00

Livro Registro de Apuração do ICMS do


Fabricante de Portas
Fabricante de portas Operações com Operações com
crédito débito
Base de cálculo do ICMS R$ 700,00 54,00 126,00
Valor do imposto a 72,00
pagar
Valor do ICMS R$ 126,00 (700,00 x 18%)

Livro Registro de Saídas do Fabricante de Portas


Operações com débito Valor do Imposto
Venda 126,00
Total do débito 126,00

2
Crédito permitido nas aquisições de insumos para utilização em seu processo
industrial.

Considera-se insumos na atividade industrial a matéria-prima, o material


secundário ou intermediário, o material de embalagem, o combustível e a
energia elétrica, consumidos no processo industrial ou empregados para
integrar o produto objeto da atividade de industrialização, própria do
contribuinte ou para terceiros (Decisão Normativa CAT nº 1/2001).

A matéria-prima é a base no processo industrial que visa a modificar a


natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade, de
determinado produto, aperfeiçoando-o para o consumo.

Exemplo: A madeira na indústria de portas.

Considera-se material secundário, todo material que se consome em contato


direto com o produto em fabricação e que por esse motivo é nele incorporado.

A Decisão Normativa CAT nº 1/2001 relacionou vários outros exemplos de


produtos intermediários que são empregados na limpeza, identificação,
desbaste, solda do produto em fabricação, logo que dão direito a crédito de
ICMS. São eles: lixas; discos de corte; discos de lixa; eletrodos; oxigênio e
acetileno; escovas de aço; estopa, óleos de corte; rebolos; modelos/matrizes
de isopor.

Embalagem para fins de crédito do ICMS pode ser definida como todo o
material empregado para acondicionar o produto acabado e que não retorna à
empresa, isto é, acompanha o produto final.

Com efeito, as embalagens retornáveis, a exemplo dos tambores, de metal ou


plástico, só podem ser consideradas embalagens se forem vendidas
3
juntamente com os produtos que acondicionam. Se retornarem, ou se forem
empregadas para acondicionarem produtos no interior na indústria, não são
consideradas embalagens para fins de aproveitamento de crédito fiscal.

Exemplos: etiquetas, fitas adesivas, fitas crepe, papéis de embrulho, sacolas,


materiais de amarrar ou colar (barbantes, fitas, fitilhos, cordões e congêneres),
lacres, isopor utilizado no isolamento e proteção dos produtos no interior das
embalagens, tinta, giz, pincel atômico e lápis para marcação de embalagens.

Todos os combustíveis empregados pela indústria no seu processo industrial


sejam para gerar calor ou força, permitem o crédito fiscal de ICMS. Dentre
estes combustíveis podemos listar os derivados do petróleo, o gás natural, a
lenha e o carvão, entre outros, os quais são utilizados no acionamento de:

a) máquinas, aparelhos e equipamentos utilizados na industrialização;

b) veículos empregados pelos setores de compras e vendas do


estabelecimento;

c) veículos próprios utilizados para transporte dos insumos e para promover a


entrega dos produtos acabados;

d) empilhadeiras ou veículos utilizados no interior do estabelecimento, na


movimentação dos insumos, produtos em elaboração ou produtos acabados e
que por este motivo contribuam na atividade industrial e/ou comercial.

O contribuinte poderá apropriar o crédito do imposto em relação à entrada de


energia elétrica, quando:

a) for objeto de operação de saída de energia elétrica;

b) for consumida no processo industrial;

c) seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na


proporção destas sobre as saídas ou prestações totais.

Nota: Poderá o contribuinte munir-se de demonstrativo que comprove o real consumo de energia
elétrica utilizada em cada área ou departamento, que não necessariamente seja elaborado por
perito de empresa especializada e que poderá ser feito pelo seu próprio pessoal técnico. Alerte-se
que será de exclusiva responsabilidade do contribuinte a veracidade dos dados lançados em sua
escrita fiscal.

4
É legítimo o crédito do ICMS incidente sobre o frete, relativo ao serviço de
transporte intermunicipal ou interestadual, tomado pela indústria e diretamente
relacionado com o processo industrial e/ou comercial.

Exemplo: A indústria paulista contrata uma transportadora para entregar seus


produtos em Minas Gerais. O ICMS referente ao serviço de transporte
intermunicipal ou interestadual poderá ser apropriado como crédito.

Exemplo: Crédito da indústria de portas.

5
A atividade comercial, no atacado ou varejo, apresenta as seguintes
possibilidades de créditos fiscais relacionados ao ICMS.

Toda mercadoria objeto do comércio promovido pelo contribuinte, desde que


devidamente tributada e respeitadas as disposições legais, geram direito ao
crédito no momento da sua entrada no estabelecimento.

Também é possível o crédito relativo às aquisições de materiais de


embalagens empregadas pelo estabelecimento comercial. Dentre as
embalagens no comércio encontramos desde os papéis especiais, fitas
adesivas e cartões para embalagens finas para acondicionar a mercadoria
destinada a presente, até os sacos plásticos encontrados nos caixas dos
supermercados.

Isto ocorre em virtude da regra geral da não-cumulatividade e também pelo fato


de a embalagem acompanhar a saída subsequente do produto tributado.

O estabelecimento comercial tomador do serviço de transporte rodoviário de


cargas, também poderá se creditar do ICMS devido na prestação desse
serviço, referente ao transporte de seus produtos.

Exemplo: A distribuidora de artigos esportivos contrata uma transportadora


para entrega de seus produtos. O ICMS do serviço de transporte poderá ser
creditado.

Os combustíveis adquiridos para emprego em seus veículos, utilizados no


transporte de suas mercadorias (entrada ou saída), na movimentação de
mercadorias em seu interior (empilhadeiras), bem como pelo departamento
comercial, geram direito ao crédito do ICMS.

6
Exemplo: A mesma distribuidora poderá creditar do ICMS referente à aquisição
de combustíveis utilizados nas entregas de seus produtos em veículos
próprios.

A legislação determina sobre a possibilidade de o contribuinte se creditar do


ICMS incidente nas aquisições de bens destinados ao ativo permanente da
empresa, relacionados diretamente com a produção e/ou comercialização de
mercadorias tributadas pelo ICMS.

Os créditos relativos às aquisições destinadas ao ativo permanente só podem


ser realizados de forma parcelada, ao longo de 48 meses, nos termos da
legislação.

(Art. 20, § 5º da Lei Complementar nº 87/96)

7
A Lei Complementar nº 138/2010, publicada no DOU de 30.12.2010, adiou
para 1º de janeiro de 2020 a possibilidade de os contribuintes do ICMS se
creditarem do imposto pago na aquisição de material de uso e consumo.

São considerados materiais de uso ou consumo aqueles que não forem


utilizados na comercialização ou a que não for empregada para integração no
produto ou para consumo no respectivo processo de industrialização ou
produção rural, ou, ainda, na prestação de serviço sujeita ao imposto.

Exemplo: Os materiais de escritório utilizados na área administrativa da


empresa.

“Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:

IV – somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação


utilizados pelo estabelecimento:

a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma


natureza;

b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o


exterior, na proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e

c) a partir de 1o de janeiro de 2020 nas demais hipóteses.”

Ou seja, somente poderão se creditar do ICMS na contratação de serviços de


comunicação os estabelecimentos que; utilizam o serviço de comunicação na
execução de serviços da mesma natureza; e quando a utilização resultar em
operação de saída ou prestação para o exterior (no caso os exportadores).

Como exemplo de crédito de ICMS nos serviços de comunicação, imaginemos


uma Nota Fiscal Conta de Serviços de Telecomunicação com ICMS destacado
no valor de R$ 2.000,00, sendo o serviço contratado pelos seguintes
tomadores:

8
- Comércio atacadista que realiza as suas vendas por telefone – Crédito
Vedado

- Empresa de telefonia que contrata serviços de outras operadoras do setor


para poder completar suas ligações – Crédito Permitido

- Indústria de calçados que realiza vendas apenas no mercado interno –


Crédito Vedado

- Indústria de calçados que exportou 80% do seu movimento – Tem direito a R$


1.600,00 de crédito (80% do valor da Nota)

- Comercial Exportadora que exportou 100% do seu movimento – Tem direito


a R$ 2.000,00 de crédito (100% do valor da Nota)

Somente a partir de 2020 a indústria e comércio, poderão se creditar do ICMS,


incidente sobre o serviço de comunicação, nas demais hipóteses relacionadas
a sua atividade.

Existem algumas situações na qual não será permitido o crédito do ICMS. As


regras de vedação se aplicam já no momento da aquisição da mercadoria,
impossibilitando o contribuinte de apropriar o crédito correspondente (art. 20 da
Lei Complementar 87/96):

 as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de


operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a
mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.

Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do


estabelecimento os veículos de transporte pessoal.

 a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a


ele feita:

I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou


produção rural, quando a saída do produto resultante não for
tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de
saída para o exterior;

9
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a
prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem
isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.

 que exceder ao montante devido, por erro ou inobservância da correta


base de cálculo, determinada em lei complementar ou na legislação
estadual;

Exemplo: Destaque a maior na nota fiscal de venda de uma


mercadoria. O valor excedente não poderá ser apropriado como
crédito. Ou seja, o contribuinte terá direito ao crédito correto do
imposto.

 para uso ou consumo do próprio estabelecimento, assim entendida a


mercadoria que não for utilizada na comercialização ou a que não for
empregada para integração no produto ou para consumo no respectivo
processo de industrialização ou produção rural, ou, ainda, na prestação
de serviço sujeita ao imposto.

 para integração ou consumo em processo de industrialização ou


produção rural, para comercialização ou para prestação de serviço,
quando a saída do produto ou a prestação subsequente for beneficiada
com redução da base de cálculo, proporcionalmente à
parcela correspondente à redução.

10
 por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional".

O estorno de crédito, ao contrário do que ocorre nos casos de vedação, deverá


ocorrer em virtude da ocorrência de um fato posterior à apropriação do crédito
torne o crédito indevido.

Dessa forma, salvo disposição em contrário, o contribuinte deverá proceder ao


estorno do imposto de que se tiver creditado, sempre que o serviço tomado ou
a mercadoria entrada no estabelecimento:

a) vier a perecer, deteriorar-se ou for objeto de roubo, furto ou extravio;

Exemplo: Contribuinte adquire mercadorias para a revenda, credita do


ICMS relativo à entrada, e essa mercadoria é deteriorada em seu
estoque. Como não ocorrerá saída subsequente tributada, o contribuinte
terá que estornar o crédito inicialmente apropriado.

b) for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo


esta circunstância imprevisível à data da entrada da mercadoria ou da
utilização do serviço;

c) for integrada ou consumida em processo de industrialização ou produção


rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta
do imposto, sendo esta circunstância imprevisível à data de entrada da
mercadoria ou à utilização do serviço;

d) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

Exemplo: Uma montadora retira um dos veículos de sua produção para


utilização no transporte pessoal do gerente da empresa. O crédito
relativo aos insumos utilizados na industrialização do veículo deverá ser
estornado.

e) para industrialização ou comercialização, vier a ser utilizada ou consumida


no próprio estabelecimento;

f) for integrada ou consumida em processo de industrialização ou produção


rural, ou objeto de saída ou prestação de serviço, com redução da base de
cálculo, sendo esta circunstância imprevisível à data da entrada da mercadoria
ou da utilização do serviço, hipótese em que o estorno deverá ser proporcional
à parcela correspondente à redução.

11
Há casos em que, mesmo a saída subsequente sendo amparada por algum
benefício, como isenção, redução de base de cálculo ou não-incidência, que
em regra, determinariam o estorno do imposto, a legislação prevê a
manutenção dos créditos relativos à entrada.

Exemplo: Indústria que adquire insumos para industrialização de seus


produtos que serão exportados terá o direito ao crédito relativo à entrada
dos insumos, mesmo que a operação subsequente (exportação) esteja
amparada pela não-incidência.

Nota: Na existência de benefício fiscal (isenção ou redução de base de cálculo), é necessário


verificar a previsão de manutenção do crédito fiscal correspondente à respectiva entrada no
mesmo dispositivo legal que prevê o benefício.

Antes de iniciar o estudo, cabe fazer a seguinte ressalva: temos a visão jurídica
e a visão fiscal para analisarmos, não podemos confundir as 2 situações
enquanto empresa que fornece a seus clientes o retorno tributário com base na
legislação dos Estados.

No que se refere ao aspecto Constitucional, a limitação ao crédito do imposto


do ICMS, originada de aquisições de mercadorias, é restritiva apenas aos
casos de isenção ou não incidência, conforme previsão do § 2º, inciso II,
alíneas a e b, do artigo 155, da CF/88.

O posicionamento da Doutrina e o desfecho de algumas ações judiciais é no


sentido de que, o direito ao crédito do ICMS, pelo contribuinte que adquire
insumos ou mercadorias destinadas a revenda, somente pode sofrer restrição
pela Constituição Federal, caso contrário ocorre violação ao princípio da não
cumulatividade.

Daqui para frente, seguimos o estudo considerando o desrespeito a


Constituição Federal.
12
A glosa adotada pelo Estado de destino de mercadorias, dos créditos de ICMS
tomados por empresa adquirente, com base em documento fiscal emitido por
contribuinte estabelecido em outro Estado e que goza de incentivos fiscais,
previstos em normas não submetidas à aprovação do CONFAZ tem como
fulcro a Lei Complementar nº 24/75:

“Art. 1º – As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação


de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de
convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal,
segundo esta Lei.

Parágrafo único – O disposto neste artigo também se aplica:


(…)

IV – à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,


concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos
quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo
ônus;

(…)”

“Art. 2º – Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em


reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de
todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de
representantes do Governo federal.

1º – As reuniões se realizarão com a presença de representantes da


maioria das Unidades da Federação.

2º – A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime


dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá
de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes
presentes.

3º – Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião a que se


refere este artigo, a resolução nela adotada será publicada no Diário
Oficial da União.”

“Art. 8º – A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará,


cumulativamente:

I – a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao


estabelecimento recebedor da mercadoria;

II – a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei


ou ato que conceda remissão do débito correspondente.”

13
Todavia, a permissão constitucional dada à Lei Complementar foi somente em
relação a competência para fixar a forma de concessões das isenções,
incentivos e benefícios fiscais. Não foi a ela permitido estabelecer sanções à
sua inobservância acarretando a anulação de créditos (art. 155, §2º XII, “g” da
CF/88).

“Se outro Estado da Federação concede benefícios fiscais de ICMS sem


a observância das regras da Lei Complementar nº 24/75 e sem
autorização do CONFAZ, cabe ao Estado lesado obter junto ao Colendo
Supremo Tribunal Federal, por meio de ADI, a declaração de
inconstitucionalidade da lei ou ato normativo daquele outro Estado e não
simplesmente autuar os contribuintes sediados em seu território”.

Fonte: http://www.prolegis.com.br/guerra-fiscal-inconstitucionalidade-da-
glosa-de-creditos-de-icms/

A Lei Complementar 24/75, não foi declarada inconstitucional, portanto nossas


regras devem ser gravadas observando-se esses preceitos tanto para a
isenção quanto para a redução de base, crédito presumido ou outro incentivo
fiscal não aprovado pelo CONFAZ.

Dessa forma, na pesquisa de glosa, devem ser analisados por exemplo, os


créditos presumidos permitidos por meio de Convênio, esses não podem sofrer
glosa pela UF de destino.

14
Fornecedor de outra UF

Base de cálculo do ICMS R$ 100,00


Livro Registro de Saídas do remetente
Valor do ICMS R$ 12,00 Operações com débito Valor do Imposto
Venda 12,00
Crédito presumido 7% Total do débito 12,00

ICMS efetivamente pago R$ 5,00 (R$ 12,00 – R$ 7,00)

Livro Registro de Apuração do ICMS do


remetente
Operações com Operações com
crédito débito
7,00 12,00
Valor do imposto a 5,00
pagar

Livro Registro de Entradas do destinatário


Operações com crédito Valor do Imposto a creditar
Fornecedor de outra UF 5,00

Total do crédito 5,00

15
ANALISE COM CUIDADO, VOU DAR UM DOS EXEMPLOS!

Fornecedor

Base de cálculo do ICMS R$ 100,00

Valor do ICMS R$ 18,00

(R$ 100,00 X 18%)

Livro Registro de Entradas do destinatário


Livro Registro de Saídas do destinatário
Operações com crédito Valor do Imposto a creditar
Operações com débito Valor do Imposto
Fornecedor 12,00
Venda 24,00
Total do débito 24,00
Total do crédito 12,00

Livro Registro de Apuração do ICMS do


remetente
Operações com Operações com
16
crédito débito
12,00 24,00
Saída do destinatário
Valor do imposto 12,00
a pagar
Valor da mercadoria R$ 200,00

Base de cálculo do ICMS reduzida P/ 12%

Valor do ICMS R$ 24,00

17

Você também pode gostar