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Maria Beatriz Picardo

FACULDADE DE GEOCIENCIA E A AMBIENTAL

2 ° Ano – Laboral

Licenciatura em Geografia Aplicada

Biogeografia

Vegetação de altitude, de regiões tropicais e Subtropicais, a relação entre Geologia e


Geomorfologia, clima, solos e Biodiversidade.

UniPúnguè

Tete

2023

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Maria Beatriz Picardo

Vegetação de altitude, de regiões tropicais e Subtropicais, a relação entre Geologia e


Geomorfologia, clima, solos e Biodiversidade.

Trabalho de pesquisa apresentado


na cadeira de Biogeografia, curso
de Licenciatura em Geografia, sob a
orientação de docente:

Msc: Etelvina Jacinão

UniPúnguè

Tete

2023

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Índice
1. Introdução........................................................................................................................4

2. Objectivo geral:................................................................................................................5

2.1 Objectivos específicos:.................................................................................................5

3. Metodologia do trabalho..................................................................................................5

4. Vegetação.........................................................................................................................6

4.1 Vegetação de altitude, de regioes Tropicais e Subtropicais.........................................6

4.1.1 A vegetação de altitude.............................................................................................6

4.1.2 Vegetação das Montanhas........................................................................................6

4.1.3 Vegetação de regiões Tropicais................................................................................7

4.1.4 Vegetação de regiões subtropicais............................................................................8

4.1.5 Vegetação do clima subtropical................................................................................9

4.1.6 Bosques de Araucárias............................................................................................10

4.1.7 A relação entre a a Gelogia e Geomorfologia........................................................10

4.1.8 A relação entre Clima, Solos e Biodivercidade (flora e Fauna)............................11

4.2 Conclusão...................................................................................................................14

4.3 Referencia Bibliograficos...........................................................................................15


1. Introdução
O presente trabalho que aborda sobre: Vegetação de altitude e de regiões tropicais e
Subtropicais, fala tambem sobre a relação entre Geologia e Geomorfologia, clima, solos e
Biodiversidade. As formações vegetais são associações específicas de vegetais que se
desenvolvem de acordo com o tipo de clima, relevo e solo do local em que se situam. A
influência do clima é a de maior relevância, havendo uma relação entre a formação vegetal e a
região climática característica. De acordo com a estratificação ou o tamanho (ou porte)
predominante na paisagem, as formações vegetais podem ser: arbóreas ou florestais,
arbustivas, herbáceas ou campestres e complexas (reúnem espécies de porte variado). As
formações vegetais, especialmente as florestas, desempenham funções importantes: na
proteção do solo, minimizando os efeitos do escoamento superficial; no equilíbrio ecológico;
no abrigo das faunas silvestres, propiciando a preservação de espécies; na manutenção dos
ecossistemas e dos recursos hídricos. Por bioma entende-se o conjunto de vida (vegetal e
animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala
regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças,
resultando em uma diversidade biológica própria (IBGE). vegetação de altitude é a vegetação
que ocorre em altitudes elevadas, como regiões montanhosas. Ela é composta
predominantemente de gramíneas e arbustos, mas ao mesmo tempo é muito diversificada. Isso
acontece, pois esse tipo de vegetação ocorre em regiões com ampla distribuição geográfica
que apresentam condições climáticas e características do solo próprias de cada local. Em
virtude da altitude elevada, essa vegetação é adaptada a baixas temperaturas e à maior
exposição aos raios ultravioleta, sendo muito sensível às alterações climáticas.

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2. Objectivo geral:
 Analisar a Vegetacao de Altitudes, de regiões Tropicais e Subtropicais

2.1 Objectivos específicos:


 Identificar a formação vegetal de altitude e de regiões tropicais e Subtropicais;
 Explicar detalhadamente a relacão entre Geologia e Geomorfologia;
 Descrever a A relação entre Clima, Solos e Biodivercidade (flora e Fauna).

3. Metodologia do trabalho
Para a materialização deste trabalho cientifico, usou-se o método bibliográfico e
observacional, usando estes como os principais meios na efetivação do mesmo, que consistiu
numa utilização de várias literaturas, outras disponíveis em forma de PDF eletrônicos e outros
trechos aproveitados na Internet.

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4. Vegetação
Segundo WALTER (2006), Vegetação é um termo geral para a vida vegetal de uma região;
isso se refere às formas de vida que cobrem os solos, às estruturas espaciais ou qualquer outra
medida específica ou geográfica que possua características botânicas. É mais amplo que o
termo flora, que se refere exclusivamente à composição das espécies. É o conjunto de plantas
nativas de certo local que se encontram em qualquer área terrestre, desde que nesta localidade
haja condições para o seu desenvolvimento. Tais condições são: luminosidade, calor, umidade
e solos favoráveis.

4.1 Vegetação de altitude, de regioes Tropicais e Subtropicais


4.1.1 A vegetação de altitude
De acordo MAYARA e MATTOS (2016) vegetação de altitude é a vegetação que ocorre em
altitudes elevadas, como regiões montanhosas. Ela é composta predominantemente de
gramíneas e arbustos, mas ao mesmo tempo é muito diversificada. Isso acontece, pois esse
tipo de vegetação ocorre em regiões com ampla distribuição geográfica que apresentam
condições climáticas e características do solo próprias de cada local. Em virtude da altitude
elevada, essa vegetação é adaptada a baixas temperaturas e à maior exposição aos raios
ultravioleta, sendo muito sensível às alterações climáticas.

A Vegetação de Altitude é um conjunto de biomas caracterizado por uma grande


biodiversidade e alta ocorrência de endemismos devido à grande distribuição geográfica e
diversidade de ecossistemas.

Segundo WALTER (2006) quando se fala da Vegetação de Altitude podemos fazer referencia
a vegetacao das montanhas:

4.1.2 Vegetação das Montanhas


O crescimento da vegetação nas áreas sob a influência do clima frio da montanha também
depende da combinação de fatores altitude, pressão atmosférica, radiação e regime de chuvas.
Nas encostas mais baixas, as montanhas são, em geral, cobertas de florestas folhosas
formadas por árvores coníferas de menor altitude e pinheiros, de maior altitude.

A vegetação torna-se menor com a altitude, crescendo somente gramíneas capazes de suportar
as condições extremas de temperaturas. A tendência da vegetação é desaparecer ao cume das
montanhas mais elevadas, que são tomadas por neve.

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Uma vegetação de montanha remonta a uma vegetação mais ligada a altitude, afinal a as
montanhas são locais onde existe a elevação gradual das altitudes do terreno, inclusive é
possível dizer que uma das coisas mais interferentes na vegetação de montanha é a altitude
que ela se encontra, porque dependendo disso as variações podem ser grandes.

Em uma mesma montanha podem ser observadas diferentes vegetações, climas, micro climas,
entre outras coisas, o ponto é qual o ponto da montanha que se deseja observar, sendo assim é
interessante começar a pensar sobre a base da montanha.

A base de uma montanha normalmente tem uma vegetação que não se influencia muito pelo
relevo, mais sim pela localização e coordenada geográfica de cada lugar, portanto, a
vegetação nesses casos vai seguir o padrão da vegetação típica regional, que se encontra em
toda aquela área próxima a ser considerada, mas conforme se sobe a montanha isso vai pouco
a pouco mudando e outros tipos as vezes bem diferentes de vegetações começam a ser
observadas.

Os locais considerados mais montanhosos do mundo são muito influenciados quanto a sua
vegetação pelo clima de montanha, por exemplo, as Cordilheiras do Andes na América do
Sul, as Cordilheiras do Himalaia na Ásia, os Alpes Suíços na Europa, entre outros locais ao
redor de todo o mundo.

Vegetação da Montanha

4.1.3 Vegetação de regiões Tropicais


Segundo FREIRE,e RIBEIRO (2021) Nas regiões de clima tropical predominam as
elevadas temperaturas e a alternância entre estações secas (inverno) e húmidas (verão). A
cobertura vegetal caracteriza-se por duas formações: as savanas e as florestas tropicais.
Também aparecem, nas áreas alagadas, pântanos e, junto ao litoral, mangues.

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As savanas são formações arbustivas que apresentam raízes profundas, folhas grossas e
troncos retorcidos. Em Mocambique, as savanas correspondem ao Cerrado.

As florestas tropicais são encontradas próximas ao litoral e possuem algumas características


das florestas equatoriais: são densas, ombrófilas (presença de umidade praticamente o ano
inteiro), heterogêneas, com espécies latifoliadas, estratificadas, com grande biodiversidade.

A floresta tropical original do Brasil, denominada Mata Atlântica, recobria trechos das regiões
Sul, Sudeste e Nordeste. Esse tipo de vegetação também é encontrado na África e no Sul e
Sudeste asiáticos (clima de monções).

Clima temperado – florestas temperadas e estepes ou pradarias. O clima temperado abrange


parte do hemisfério Norte (América do Norte, Europa e centro da Ásia). No Hemisfério Sul,
sua ocorrência é restrita (extremo sul da América do Sul).

Caracteriza-se por quatro estações bem demarcadas, percebida nos diversos aspectos da
vegetação ao longo do ano. As árvores das florestas temperadas perdem todas as folhas ou
parte delas no outono/inverno (decíduas ou caducifólias). As formações herbáceas também
são típicas dessa região climática e recebem o nome de estepes ou pradarias. São muito
presentes nos papas argentinos. Em Brasil, esse tipo de vegetação é denominado Campos (Rio
Grande do Sul). Os pampas ou campos gaúchos apresentam clima subtropical, de transição
entre o tropical e o temperado. Clima mediterrâneo – vegetação mediterrânea O clima
mediterrâneo está restrito a pequenos trechos, normalmente próximo a desertos como na
Califórnia (EUA); no Chile; no norte e sul da África; e no sul da Europa. É caracterizado por
verões quentes e secos e por invernos brandos e úmidos. A vegetação predominante é
arbustiva, como as oliveiras. Clima frio – floresta boreal O clima frio manifesta-se em altas
latitudes e abrangendo áreas canadenses, o norte da Europa e a Sibéria (Rússia).

4.1.4 Vegetação de regiões subtropicais


Antes de abordarmos sobre a vegetação de regiões subtropicais vamos caracterizar este tipo
de clima para entender melhor as condicoes climaticas destas regioes.

De acordo com WALTER (2006), O subtropical é o clima que ocorre nas zonas localizadas
próximas ao Trópico de Câncer e ao Trópico de Capricórnio, mais precisamente nas porções
situadas acima do Trópico de Câncer e abaixo do Trópico de Capricórnio, ou seja, nas faixas
temperadas do planeta Terra.

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O subtropical é um tipo climático de transição entre as zonas tropicais e temperadas da Terra
e é caracterizado pelas temperaturas amenas e frequência igualitária de chuvas.

Segundo CASTRO FARIA (2008), a formação do clima subtropical ocorre especialmente


mediante a sua localização, em uma faixa de latitude mediana do planeta que recebe menor
índice de radiação solar, quando comparada às zonas tropicais, mas também maior índice de
radiação solar, quando comparada às regiões polares. Assim, trata-se de uma zona de
transição climática, entre um clima mais quente e úmido e outro mais frio e seco. Destaca-se
ainda na formação do clima subtropical a atuação dos fatores climáticos para além de latitude,
com a altitude e as massas de ar. Nesse tipo climático, a atuação de massas de ar frias é
bastante comum; assim como, em zonas mais elevadas, predomina o registro de temperaturas
mais baixas.

4.1.5 Vegetação do clima subtropical


De acrodo com WALTER (2006), As florestas subtropicais são as principais formações
vegetais encontradas em zonas de clima subtropical. Essas florestas, no geral, apresentam
plantas de grande porte, com grande disponibilidade de recursos vegetais, especialmente
madeira.

Há uma diversidade muito grande de árvores subtropicais, desde espécies de pinheiros


bastante homogêneas até plantas caducifólias, que perdem suas folhas durante o inverno. No
Brasil, a vegetação do clima subtropical é chamada de Mata de Araucárias.

A vegetação típica desse tipo de clima é a Floresta Mista. Como abrange uma grande
extensão, exibe mais de um bioma. É marcada pela floresta de característica taiga e pela
floresta caducifólia.

No sudeste da Ásia, por exemplo, são observadas vastas florestas subtropicais. No Brasil, essa
formação florestal ocorre nos estados Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Nas
espécies encontradas há uma grande diversidade vegetal principalmente pela adaptação à
alternância dos períodos secos e chuvosos. A maioria das espécies da flora subtropical está no
grupo de plantas folhosas, que apresentam flores e sementes dentro dos frutos.

A vegetação nas regiões que apresentam Clima Subtropical é diferente conforme a altitude do
local. Nas áreas mais altas, há a predominância dos bosques de araucárias. Já nas áreas com
altitudes mais baixas, predomina a vegetação de campos, conhecida como pradarias.

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A Mata de Araucárias é encontrada nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul
e, de forma escassa, em São Paulo e em Minas Gerais. Esse bioma apresenta um estrato
arbóreo, no qual destaca-se a Araucária em sua porção mais alta (copa); abaixo, há o estrato
arbustivo, rico em diversidade de plantas; e, por fim, a camada herbácea, composta por um
vasto conjunto de plantas de pequeno porte.

4.1.6 Bosques de Araucárias


As araucárias são árvores de grande porte e formato curioso, e ganham destaque na
composição da paisagem de Monte Verde. Essas árvores são encontradas principalmente na
região sul, mas estão surpreendente presentes em pontos específicos do sudeste, nos estados
de São Paulo, Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

O Sul de Minas, mais especificamente a região conhecida como Serra da Mantiqueira é


privilegiado, sendo um refúgio natural para a espécie. Embora o território dos bosques de
araucárias já tenha sido muito devastado, correspondendo hoje a apenas 2% do que foi há
algumas centenas de anos.. As araucárias podem chegar a ter 70 metros de altura e 2 metros e
meio de largura, sim será preciso mais de dois braços para abraçá-la. Incrível, não? São as
mais altas e uma das mais largas do país. Os bosques de araucárias são ainda habitat natural
de várias espécies de animais, sua fauna típica é bastante curiosa, seus representantes incluem
a gralha-azul, o grimpeirinho, o serelepe, as caranguejeiras, jararacas, cutias, o lobo-guará, as
onças pintadas, o gato mourisco, dentre outros.

4.1.7 A relação entre a a Gelogia e Geomorfologia


A Geomorfologia é uma área do conhecimento que se preocupa em estudar as dinâmicas
referentes ao extrato superficial da crosta terrestre.

A Geomorfologia é responsável por estudar a dinâmica do relevo terrestre. Geomorfologia é


uma área das Ciências da Terra responsável pelo estudo das formas superficiais de relevo,
tanto em suas fisionomias atuais quanto em seu processo geológico e histórico de formação e
transformação. Esse campo do conhecimento é visto como uma área de intersecção entre duas
diferentes ciências: a Geografia e a Geologia.

O conceito de Geomorfologia está diretamente vinculado à etimologia da palavra: Geo =


“Terra”; morfo “forma”; logia = estudo. Assim, trata-se do estudo sobre a forma da Terra, ou
seja, as manifestações do relevo e toda a dinâmica estrutural a ele relacionada. É, portanto,
uma importante ferramenta de compreensão da realidade, pois permite um maior e melhor
conhecimento sobre a composição natural do nosso planeta
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A Geologia estuda a composição e formação da Terra, enquanto a Geomorfologia estuda as
formas de relevo e os processos que os moldam, sejam eles exógenos, como erosão e
intemperismo, ou endógenos, como o vulcanismo. O que dá origem aos solos é um processo
chamado pedogênese, o intemperismo químico atuando sobre rochas ao longo do tempo

4.1.8 A relação entre Clima, Solos e Biodivercidade (flora e Fauna)


Para entender esta relacao vamos primeiro estudar esses tres conceitos de forma semparada;

Segundo CASTRO FARIA (2008), Os solos são corpos naturais formados pela desagregação
das rochas, eles são variados e formados pela desintegração das partículas que compõem a
rocha, o nome desse processo é intemperismo. Os solos são classificados de diversas formas,
como quanto à textura e à presença de areia ou argila em sua composição, e esta é
influenciada pelos elementos presentes neles.

Os solos são a base para o desenvolvimento das plantas e animais, ou seja, são base da
biodiversidade e também para as atividades econômicas, principalmente o setor primário —
agricultura, pecuária e extrativismo.

O solo é definido como um corpo natural composto por substâncias orgânicas e inorgânicas
presente na superfície terrestre e oriundo da desagregação das rochas. O processo que dá
origem à formação do solo é chamado de intemperismo, ou seja, a desagregação das
partículas das rochas e minerais que altera suas propriedades químicas.

Ainda de acordo com Autor São fatores que contribuem para a formação do solo o material
originário (rocha matriz ou rocha mãe), o clima, a atividade biológica, ligada aos organismos
vivos presentes no lugar de origem do solo, o tempo, a hidrografia e a topografia da área.
Todos esses elementos agem em conjunto ao promoverem a separação das partículas das
rochas.

O clima é o fator que mais influencia o intemperismo, principalmente a precipitação


pluviométrica (chuvas) e as variações de temperatura. São elas as principais responsáveis pela
natureza e velocidade das reações químicas que ocorrem na formação do solo.

O solo é o resultado de um paciente trabalho da natureza. Partículas (minerais e orgânicas)


vão sendo depositadas em camadas (horizontes) devido à ação da chuva, do vento, do calor,
do frio e de organismos (fungos, bactérias, minhocas, formigas e cupins) que vão desgastando
as rochas de forma lenta no relevo da terra

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Quando falamos sobre biodiversidade, referimo-nos à diversidade de organismos vivos
existentes nos ecossistemas, sejam ele micro, sejam macro-organismos. Fauna é o nome que
se dá à diversidade de animais de uma determinada região. Flora é a diversidade de plantas de
uma região. A flora é indispensável para a manutenção da vida na Terra, pois ela é a
responsável pelo processo fotossintético. A fauna e a flora podem muitas vezes ser específicas
de determinadas regiões e influenciadas pelos fatores ambientais locais.

Fauna é o nome dado ao conjunto de animais de uma determinada região. Flora é o conjunto
de plantas. A interação entre eles é indispensável para o equilíbrio dos ecossistemas.

Em relação à fauna, podemos observar as suas diferenças entre ambientes de clima frio e onde
as temperaturas são mais elevadas, por exemplo. Em regiões de clima frio, como nas tundras,
a fauna é caracterizada por animais que possuem grande camada de gordura corporal e pelos
para a manutenção da temperatura, além das espécies migradoras, que chegam durante o
verão.

Já em regiões tropicais, onde as temperaturas são mais elevadas, a diversidade de espécies é


muito maior, com a presença de representantes das mais diversas classes. As aves e os
mamíferos, por conseguirem manter a temperatura corporal constante (homeotermos),
apresentam uma maior distribuição na biosfera do que as espécies que não mantêm
(heterotérmicos).

A fauna e a flora estão intimamente interligadas, pois muitos animais utilizam as plantas
como alimento e abrigo, e as plantas necessitam, muitas vezes, dos animais para a sua
reprodução por meio da polinização e dispersão da semente.

O conhecimento a respeito da biodiversidade permite-nos compreender como os organismos


interagem e, assim, elaborar estratégias de preservação.

Biodiversidade é a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo,


dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os
complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de
espécies, entre espécies e de ecossistemas (BRASIL, 1992). Ela é a base dos serviços
ecossistêmicos, benefícios gerados pela natureza para a sociedade e que favorecem as
economias e o bem-estar das populações.

Estes serviços estão relacionados com a manutenção da vida no planeta, como a provisão de
alimentos e de água; a regulação do clima, de doenças, de inundações e da qualidade da água;

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e o suporte para a formação do solo e a ciclagem de nutrientes (MEA, 2005). Outro destes
serviços é a estocagem de carbono, que pode aumentar ou reduzir o saldo das emissões de
gases de efeito estufa para a atmosfera, que, por sua vez, são responsáveis pelo aquecimento
global e, consequentemente, pela mudança do clima.

Por isso, o clima depende da conservação da biodiversidade, mas também representa um fator
determinante para a distribuição dos seres vivos no planeta. Alterações como o aumento de
temperatura e mudanças nos padrões de chuva devem impactar o comportamento dos
ecossistemas e espécies. Por exemplo, projeções indicam que a distribuição geográfica de
pássaros da Mata Atlântica, espécies endêmicas de pássaros e plantas do Cerrado, podem se
deslocar para o Sul e Sudeste do Brasil (IPCC, 2014).

À mudança do clima se soma a uma série de ameaças que já afetam a conservação de espécies
e ecossistemas, como a fragmentação de habitats e mudanças do uso do solo, incêndios e
poluição, produzindo efeitos sinérgicos e de difícil previsão e monitoramento (BRASIL,
2016). O Brasil é detentor da maior biodiversidade do mundo e abriga dois hotspots de
biodiversidade: a Mata Atlântica e o Cerrado. Hotspots de biodiversidade são regiões que
possuem alto número de plantas endêmicas e ameaças à sua vegetação nativa. A causa mais
provável do alto índice de perda de biodiversidade é a conversão de áreas naturais que resulta
no aumento da vulnerabilidade destes ecossistemas fragilizados à mudança do clima (IPCC,
2014

A relacao entre Clima, Solos e Biodivercidade (flora e Fauna), perceba que o clima
prossupõe oque esta ligado a temperatura e a radiação, o calor ou frio na terra, que vai afectar
os solos e deixa-los mais propicios para a subrivivéncia da especie animal e vegetal, com
condicoe climaticas optimas os seres vivos subrevivem aí é abrangida a Biodivercidade a
Fauna e a Flora os vegetais nasceme cresem no soloe os animais tambem, que por sua vez
vao criar condicoes para manter o solos ferteis e o clima optimizado, adptando-se as
condicoes climaticas.

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4.2 Conclusão
Durante o desenvolvimento deste trabalho conclui que vegetação de altitude é a vegetação que
ocorre em altitudes elevadas, como regiões montanhosas. Ela é composta predominantemente
de gramíneas e arbustos, mas ao mesmo tempo é muito diversificada. Isso acontece, pois esse
tipo de vegetação ocorre em regiões com ampla distribuição geográfica que apresentam
condições climáticas e características do solo próprias de cada local. Em virtude da altitude
elevada, essa vegetação é adaptada a baixas temperaturas e à maior exposição aos raios
ultravioleta, sendo muito sensível às alterações climáticas.

A Vegetação de Altitude é um conjunto de biomas caracterizado por uma grande


biodiversidade e alta ocorrência de endemismos devido à grande distribuição geográfica e
diversidade de ecossistemas. A Geomorfologia é uma área do conhecimento que se preocupa
em estudar as dinâmicas referentes ao extrato superficial da crosta terrestre.

A Geomorfologia é responsável por estudar a dinâmica do relevo terrestre. Geomorfologia é


uma área das Ciências da Terra responsável pelo estudo das formas superficiais de relevo,
tanto em suas fisionomias atuais quanto em seu processo geológico e histórico de formação e
transformação. Esse campo do conhecimento é visto como uma área de intersecção entre duas
diferentes ciências: a Geografia e a Geologia. A Geologia estuda a composição e formação da
Terra, enquanto a Geomorfologia estuda as formas de relevo e os processos que os moldam,
sejam eles exógenos, como erosão e intemperismo, ou endógenos, como o vulcanismo. O que
dá origem aos solos é um processo chamado pedogênese, o intemperismo químico atuando
sobre rochas ao longo do tempo.

A relação entre Clima, Solos e Biodivercidade (flora e Fauna), perceba que o clima
prossupõe oque esta ligado a temperatura a radiacao o calor ou frio na terra, que vai afectar os
solos e deixa-los mais propicios para a subrivivencia da especie animal e vegetal, com
condicoe climaticas optimas os seres vivos subrevivem aí é abrangida a Biodivercidade a
Fauna e a Flora os vegetais nasceme cresem no soloe os animais tambem, que por sua vez
vao criar condicoes para manter o solos ferteis e o clima optimizado, adptando-se as
condicoes climaticas

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4.3 Referencia Bibliograficos
1- Artigo de: Marcus Vinicius Castro Faria Mestre em Geografia pela Universidade Federal
Fluminense

2-Freire, Jéssica Pereira; Costa, Thaís Ribeiro; Alves, Pablo Lopes; Machado, Evandro Luiz
Mendonça; Gonzaga, Anne Priscila Dias «Raridade e endemismo da flora em campo rupestre
(OCBIL) na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço». Revista Espinhaço. (11 de outubro
de 2021).

3-Mayara Vescovi; Mattos, Eduardo Arcoverde de (julho de 2016). «VULNERABILIDADE


DA VEGETAÇÃO DE CAMPOS DE ALTITUDE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS».
Oecologia Australis (02): 162–174. ISSN 2177-6199

4- Walter, B. M. T. (2006). Fitofisionomias do bioma Cerrado: síntese terminológica e


relações florísticas. Doctoral dissertation, Universidade de Brasília

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