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20/09/2022

 Fissura anal;

 Abscessos anorretais;

Professor:Tiago Alves de Moura


 Fístulas anais;
Disciplina de Clínica Cirúgica
19/09/2022
 Hemorroidas.

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 Ulceração no anoderma distal;

 Comum na região posterior;

 13% região anterior (mulheres).

 Quadro Clínico
-Dor aguda ao defecar (caco de vidro),
- Sangue “vivo” nas fezes,
-Ardência após a defecação.

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Cicatrizam espontaneamente em seis semanas


Tendem a não cicatrizar sem intervenção

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 Podem estar associadas a outras doenças:

- Doença inflamatória intestinal;


- Trauma;
- HIV;
- Sífilis;
- Tuberculose.

Frequentemente múltiplas

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 Fisiopatologia  Tratamento Cirúrgico


- 25% constipação;
-Dilatação anal;
- Relacionado ao tônus anal;
-esfincterotomia mediana posterior;
- Redução da enzima óxido nítrico sintetase;
-esfincterotomia lateral interna;
- Alta pressão do EAI;
-fissurectomia;
- Diminuição do fluxo sanguíneo (Schouten, 1966);

- Idosos e pós-parto relacionam ao tônus de EAI. -avanço de retalho.

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 Dilatação Anal  Esfincterotomia


(Esfin. Interna mediana posterior)
(Esfinc. Lateral internal aberta ou fechada)
- Inserção de 4 dedos no canal anal com tração
do esfíncer por 2 a 4 mim;
▪ Divisão parcial do EAI;
- Cicatrização 90%, recidiva 2,2% a 56,5%; -Alivio do espasmo EAI
-Melhora fluxo sanguíneo.
- Incontinência maior que outros métodos;

- Técnica em desuso.

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Esfincteretomia lateral interna


-Cicatrização em 95%;
-Incontiência de 0 a 50%;

Apresenta melhores taxas de cicatrização de


todas as técnicas, por isso a mais utilizada

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 Fissurectomia  Avanço de Retalho

Pode ser associado outros


métodos.

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 Tratamento não cirurgico


Tratamento não cirurgico
Neurotoxina
-Preservação do EAI e ausência de incontinência
permanente; Incontinência a gases e a fezes;
Hematomas perianais;
Infecções subcutânea.
-Nitratos
Resultados semelhantes aos do tratamento cirúrgico.

-Bloqueadores do Canal de Cálcio


Efeitos colaterais menores

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Etiologia
-Teoria Criptoglandular (infecção das
glândulas anais);

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10% dos abscessos anais não são devidos à infecção


das glândulas

 Doença de Crohn;
 Retocolite ulcerativa;
 Introdução de corpo estranho;
 Trauma;
 Neoplasia;
 Radiação;
 TB;
 Imunossupressão;
 Leucemia;
 Linfoma.

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 Incidência  Tratamento

- 2:1 em homens (3 e 4 décadas); -Incisão e drenagem (alívio imediato da dor);


-Banhos de assento, laxantes, analgésicos.
 Diagnóstico
-Recorrência em 10%, 50% evoluem com fistula anal
-dor anal aguda
-eritema -Fistulotomia primária ou sincrônica???
-inchaço
-flutuação -Antibióticos podem ser desnecessários como rotina.
-DM, celulite extensa, cardíacos, imunossuprimidos (exceto).

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 Drenagem
Imediata

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 Fase crônica do curso de uma sepse perirretal;  Clínica


-dor
 HMA: abscesso perianal, drenado espontâneamente ou
cirurgicamente; -inchaço
-drenagem
 Persistência do epitélio glândular no trajedo fistuloso.

 Exame físico:

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 Tratamento  Exames complementares

-Eliminar os focos sépticos juntamente com  Ultrassom endorretal


quaisquer trajetos epitelizado;

-Nenhuma técnica é adequada para tratamento  Ressonância magnética de imagens


de todas as fistulas;

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 Tratamento da Fistula anal simples  Tratamento da Fistula anal simples

Anterior

Posterior

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 Fistula anal Complexa  Fistulotomia

• 30% do esfincter externo;


• Localização anterior no trato feminino;
• Múltiplos orifícios;
• Fistulas em pacientes com incontonência fecal;
• Fistulas recorrentes;
• Diarreia crônica;
• Doença de crohn.

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Outras técnicas: Cola de fibrina, plug para fístulas nais

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Técnica Plugue Técnica Plugue

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Técnica Cola de Fibrina Ligadura Interesfincteriana do trato fistuloso (LIFT)

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Tratamento videoassistido da Fistula anal (VAAFT)

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 Fato polêmico

Crise de trombose que o impediu de montar seu


cavalo?

Ficou em posição genupeitoral para melhorar.

“Posição em que Napoleão perdeu a guerra”

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 Dilatação dos coxins vasculares localizado na


submucosa do canal anal;
 Fato polêmico

Crise de trombose que o impediu de montar seu


cavalo?

Ficou em posição genupeitoral para melhorar.

“Posição em que Napoleão perdeu a guerra”

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 Teorias: HEMORROIDAS NÃO SÃO VEIAS VARICOSAS

-dilatação anormal das veias do plexo hemorroidário  Estruturas anatômicas normais


interno;
-dilatação anormal das anastomoses arteriovenosa  Apresentam sintomas devido perda do suporte
-deslocamento para baixo ou prolapso dos coxins fibromuscular
vasculares
-destruição do tecido conjuntivo de sustentação.

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 Classificação Classificação (grau de evolução)


-Grau I, II, III, IV
-Externas

-Internas

- Mistas

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 Clínica
- Sangramento (queixa mais comum- anemia);
- Prurido;
- Prolapso
- Dor (trombose, ulceração e necrose)

Diagnóstico
-anoscopia
-retossigmoidoscopia

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Tratamento
-Prolapso ( redutível ou irredutível)

 Ambulatorial

-escleroterapia (fenol a 5%);

-ligadura elástica (internas c/ sg; prolapso por


excesso de mucosa, grau II e III)

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 Tratamento de Hemorroidas Trombosadas

 Técnica para doença


hemorroidária
 Posição genupeitoral,
 Tração do mamilo com
gancho e incisão.

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 Tratamento – Milligan- Morgan  Tratamento – Fergunson

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 Tratamento – PPH  Tratamento – THD (desarterilização transanal das


hemorróidas)

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 Tratamento – THD Grau da doença Opções


hemorroidária

Grau I -Dieta, hábitos e costumes


-Escleroterapia
-Ligadura elástica
Grau II
-Fotocoagulação por radiação infravermelha
-Crioterapia
-Bisturi bipolar
Grau III
-Ressecção de tecido hemorroidário
Grau IV (Hemorroidectomia)
-Sem ressecção de tecido hemorroidário
(anopexia mecânica ou THD)

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