1) O documento descreve os procedimentos e cuidados para punção da cavidade peritoneal para remoção de líquido ascítico, seja para diagnóstico ou alívio.
2) As indicações incluem ascite recente, deterioração do paciente com ascite, e remoção de grandes volumes para prevenir síndrome hepatorrenal.
3) A técnica envolve preparação do paciente e materiais, anestesia local, introdução da agulha para coleta do líquido ascítico e análises laboratoriais.
1) O documento descreve os procedimentos e cuidados para punção da cavidade peritoneal para remoção de líquido ascítico, seja para diagnóstico ou alívio.
2) As indicações incluem ascite recente, deterioração do paciente com ascite, e remoção de grandes volumes para prevenir síndrome hepatorrenal.
3) A técnica envolve preparação do paciente e materiais, anestesia local, introdução da agulha para coleta do líquido ascítico e análises laboratoriais.
1) O documento descreve os procedimentos e cuidados para punção da cavidade peritoneal para remoção de líquido ascítico, seja para diagnóstico ou alívio.
2) As indicações incluem ascite recente, deterioração do paciente com ascite, e remoção de grandes volumes para prevenir síndrome hepatorrenal.
3) A técnica envolve preparação do paciente e materiais, anestesia local, introdução da agulha para coleta do líquido ascítico e análises laboratoriais.
punção da cavidade peritoneal para remoção do líquido ascítico, seja para
diagnóstico de ascite ou para fins terapêuticos – de alívio. Ascite: acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal;
INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES
Absolutas Paracentese Diagnóstica - CIVD; Coagulopatias; Fibrinólise primária; - Ascite com início recente; - Local de punção com cicatriz cirúrgica/hematomas ou infecção. - Pacientes com ascite que foram hospitalizados; Relativas - Deterioração clínica de pacientes com ascite (febre, dor - Gravidez (risco de perfurar o saco gestacional), bexiga abdominal, encefalopatia hepática, leucocitose, ↓função renal, acidose, entre outros) neurogênica/bexigoma (perfuração), aderências, cicatrizes no local decorrente de cirurgias prévias e visceromegalias; Paracentese Terapêutica - Remoção de grandes volumes de Ascite (repor albumina se > Complicações do Procedimento 5 litros - (6 a 8g por cada litro retirado - como prevenção para - Vazamento de líquido de ascite no local puncionado 5% a síndrome hepatorrenal); - Hemorragia severa 0 – 0,9% - Ascites resistentes ao tratamento clínico. - Infecção decorrente da punção 0,5 – 0,6% - Morte associada à paracentese 0 – 0,3% MATERIAIS NECESSÁRIOS TÉCNICA – Gorro; capote; máscara; – Equipo, caso seja uma CAUSAS – Luvas estéreis, de acordo com paracentese de alívio Em ordem de incidência: cirrose hepática (≅ 80% dos casos) > carcinomatose o tamanho das suas mãos; – Frascos para mandar o peritoneal > insuficiência cardíaca > tuberculose peritoneal. – Campo fenestrado; Gaze líquido colhido para análise ASPECTO DO LÍQUIDO ASCÍTICO estéril; laboratorial - Seroso (amarelo-citrino): aspecto clássico da cirrose; – Clorexidina degermante e – Seringas de 20 ml (ou 10 - Hemorrágico: sugere neoplasia (tuberculose raramente); clorexidina alcóolica; ml) e 5 ml - Turvo: sugestivo de infecção (pode haver odor fétido); – Lidocaína a 1% – Adesivo estéril - Lactescente: quiloso ou quiliforme; – Jelco 14 (Laranja) ou 16G (esparadrapo ou micropore) - Bilioso: amarelado e espesso (trauma ou tumores biliares). (Cinza); – Sistema coletor fechado ANÁLISE LABORATORIAL – Agulhas (1 Preta -25 ou 30x7 (5L) – Proteínas Totais e Albumina; e 1 Rosa (40x12); – Citologia para contagem diferencial e total de células e pesquisa de células OBSERVAÇÕES neoplásicas; – Bacteriologia com Gram; 1. Conferir os dados; Explicar 8. Introduzir agulha a 90º – Cultura geral com antibiograma; o procedimento ao paciente e (técnica Z) ou 45º (angulada) – Micobactérias e análise bioquímica na suspeita de outras etiologias; com obter o consentimento; em progredir lentamente – dosagem de glicose, amilase, bilirrubinas, lipídios, adenosina deaminase e alguns casos, pedir para o sempre aspirando; Fazer desidrogenase láctica. CLASSIFICAÇÃO - GRADIENTE ALBUMINA-SORO-ASCITE (GASA) paciente ir ao banheiro, ou botão anestésico na pele ao GASA = Albumina Sérica – Albumina do Líquido Ascítico passar uma sonda de alívio. final. Esperar 10s. - Se gradiente ≥ 1,1 g/dL – 97% chance – hipertensão portal (Transudato) 2. Separar material e USG (em 9. Pegar o jelco, e introduzir - < 1,1g/dl (Exsudato) Doença Peritoneal alguns casos); pelo mesmo orifício da IMAGENS 3. Preencher o pedido dos anestesia – sempre aspirando, exames necessários e rotular até a presença de líquido os frascos com os dados ascítico. Parar de introduzir a básicos do paciente; agulha. Espinha Ilíaca 4. Paciente em decúbito 10. Parar de introduzir, retirar Antero-superior dorsal, com a cabeceira a agulha com cuidado. Irá discretamente elevada; esguichar o líquido, e colocar Artéria Epigástrica 5. Localizar as referências o dedo em cima tampando. Inferior anatômicas e o sítio de 11. Conectar o equipo. Coletar punção. o material necessário (50- 6. Após paramentação, deve- 60ml para diagnóstico); - Se se realizar a antissepsia do não tiver equipo, aspirar com local (de dentro para fora – a seringa mesmo. “raios de sol”); e colocação do 12. Fixar cateter com Adesivo campo. estéril; ou Gaze com 7. Aspirar lidocaína com a Esparadrapo comum. Técnica em Z agulha preta; e após, trocar Há outra técnica em que você para a agulha rosa. pode usar a mesma agulha Técnica Angulada (45º) da anestesia para fazer a punção