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24/03/2023, 19:39 Metodologias Ativas - Manual para profissionais de saúde

AUTORES
E-learning Brenda Cristyanne Silva Cabral
Eliane Carolina de Oliveira
Marina Brito Campos

pág. 8

Introdução/evolução histórica
Nas ultimas décadas, percebe-se cada vez mais o acréscimo da letra ‘e’ a um
conjunto de palavras tais como: e-commerce, e-banking, e-business, e-
research, e-science, e-learning, e-lessons, entre outras, para designar o
componente ‘eletrônico’ que se faz presente nas várias áreas da sociedade
atual. No campo da educação, o termo 'e-learning', juntamente com
'aprendizado on-line' e 'aprendizado virtual' também começaram a aparecer
designando uma modalidade de ensino que faz uso de tecnologias de
informação e comunicação (TICs). A consolidação do e-learning ocorreu a
partir da educação à distância, sendo iniciada por meio do ensino e tutoria
com o uso de correspondências, rádio e televisão (ALVES, 2011). De fato, o e-
learning, da forma como é desenvolvido atualmente, é produto de anos de
engenho e inovação humana e há momentos na história que contribuem para
o seu nascimento. Dessa forma, com o objetivo de tecer uma história de como
o e-learning surgiu, este capítulo apresenta uma evolução histórica da
formação/educação a distância e do e-learning os quais encontram-se
associados a uma sucessão de revoluções tecnológicas.

No Brasil, os primeiros registros desse tipo de educação foram a partir do


século XX com anúncio em jornais de cursos profissionalizantes por
correspondência. Entre as décadas de 1970 e 1980 iniciou-se a oferta de
cursos supletivos no modelo de teleducação, caracterizado por aulas via
satélite e materiais impressos complementares. Na década de 1990, a maior
parte das Instituições de Ensino Superior Brasileiras incluiu a educação a
distância com as novas TICs, fazendo da Web a mais usada fonte de
informação (CAÇÃO, DIAS; 2003; ALVES, 2011).

Atualmente, a oferta dessa modalidade tem sido crescente em vários


segmentos educacionais, desde cursos de capacitação profissional, formação
em licenciaturas e ainda cursos de pós-graduação lato e stricto sensu com o
uso do e-learning. Tais cursos são vinculados a uma série de vantagens como
a interatividade e o alcance simultâneo de inúmeras pessoas. Numa
sociedade na qual a desatualização é rapidamente construída, são
necessárias não somente novas formas de ensino e aprendizagem que
acompanhem essa dinamização, mas também que se adéquem ao estilo e ao
ritmo de aprendizado de cada aluno. Entretanto, é importante pontuar que,
mesmo com os avanços, a formação a distância e o e-learning enfrentam
desafios para alcançar um lugar de destaque no meio educacional
(MARQUES; CARVALHO, 2009; ALVES, 2011).

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Definição dos termos


Segundo Cação e Dias (2003, p. 24), e-learning é “um tipo de aprendizagem
na qual a informação e o material de estudo se encontram disponíveis na
Internet”. Nesse mesmo sentido, Rego Jr (2001, p. 222) conceitua o termo
como “o aprendizado remoto com a utilização de algum meio de
comunicação”. Dessa forma, percebe-se que o e-learning alia os conceitos de
aprendizagem eletrônica e formação à distância via internet.

Para promover o e-learning, alguns recursos são necessários, uma vez que o
conteúdo (aulas, documentos de apoio, testes, vídeos, chats etc.) deve estar
acessível ao grupo de alunos onde quer que eles estejam fisicamente, por
meio da utilização das TICs. Nesse sentido, os recursos mínimos utilizados em
um e-learning são: computador (ou outro equipamento com funções
similares, por exemplo, um Personal Digital Assistant (PDA)), conexão com a
Internet e software de navegação na Web (browser) (CAÇÃO, 2003; GOMES,
2005). Portanto, observa-se que o e-learning está intrinsecamente associado
à formação à distância via Internet e ao serviço WWW (World Wide Web),
uma vez que o conteúdo encontra-se disponível on-line, 24 horas por dia
podendo o aluno acessá-lo quando lhe for mais conveniente (CAÇÃO; DIAS,
2003; GOMES, 2005).

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Diferença entre e-learning e


educação à distância
Tanto o e-learning quanto a educação à distância (EAD) utilizam a
interatividade como recurso para o aprendizado colaborativo, possibilitado
pelas novas TICs (FERNANDES, 2013). No entanto, conforme destacado por
Bernardo-Rocha e Arata (2003), há autores que contestam a utilização do
termo EAD como sinônimo de e-learning, pois veem a EAD sendo mais
utilizada no contexto acadêmico para oferecer cursos de caráter educacional,
enquanto o e-learning pode ser utilizado também em um contexto
corporativo visando atender, por exemplo, as necessidades de treinamento
de funcionários de uma empresa para o alcance de melhores resultados nos
negócios.

Em seu artigo, Fernandes (2013) faz algumas observações que ajudam a


entender as diferenças entre essas duas formas de aprendizado expressas
no quadro 1, a seguir.

Modalidade de
Educação E-learning EAD

Aplicação Apenas por meios eletrônicos e Dá-se tanto por ferramentas impressas quanto eletrônicas e tecnológicas
tecnológicos

Formas de Se consolidou com o desenvolvimento das Professores e alunos estão separados espacialmente e diversas
transmissão TICs e o advento da internet tecnologias de comunicação são utilizadas (baixo ou alto nível tecnológico)

Quadro 1. Diferenças entre e-learning e EAD.

Modelos pedagógicos
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O modelo pedagógico para EAD consiste em um conjunto de ideias teóricas


que representa, informa e orienta como abordar este modelo no currículo,
como concretizá-lo em práticas pedagógicas e nas interações professor,
aluno e conhecimento (BEHAR, 2009). Podem ser caracterizados, como:

Auto-formação
No modelo que utiliza a auto-formação, o formando trabalha sozinho ou com
uma participação muito limitada do formador, cabendo ao formando toda a
organização do seu processo de aprendizagem, definindo ele mesmo quando,
onde e como aprender, sendo a participação de um tutor ou formador
escassa ou inexistente, podendo o aluno recorrer a ele para esclarecer
algumas questões específicas (CAÇÃO; DIAS, 2003).

Aprendizagem colaborativa
Nesse modelo pedagógico, o formando integra-se num grupo de trabalho
virtual, com o apoio do formador ou tutor, podendo existir além da interação
entre professor-aluno (formador-formando), um modelo de interação aluno-
aluno (formando-formando), numa perspectiva colaborativa através da
utilização de ferramentas de comunicação, como o e-mail, os fóruns, chats,
mensageiros instantâneos e outros que possibilitem estabelecer um contato
rápido (CAÇÃO; DIAS, 2003; GOMES, 2005).

Assim, a aprendizagem colaborativa é, segundo ideias apresentadas em


Usbancorp (Piper Jaffray, Helping Investors Climb the e-Learning Curve; Nov.
1999, p. 13, citado em Learnframe, 2000) e citadas por Gomes (2005),
baseada no significado não no prefixo ‘e’, mas em palavras iniciadas pela
letra “e”, como: “Exploração de uma imensa quantidade e diversidade de
recursos disponíveis na Internet, na partilha de Experiências entre todos os
participantes, no Envolvimento decorrente da participação numa comunidade
de aprendizagem no espaço virtual, numa perspectiva Empreendorista do
papel do aluno, tudo isto facilitado por uma relação (metaforicamente)
Empática com a utilização da Web enquanto tecnologia de suporte”.

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Tipos de ensino
Outra classificação comumente realizada quando se refere ao e-learning e
discutida por Cação e Dias (2003), está apresentada no quadro 2.

Tipos de
ensino Características Interatividade

Síncrono a aprendizagem on-line reproduz virtualmente, o ambiente de sala de aula presencial, com Imediata. Chat, voz ou vídeo.
um professor presente, turma limitada e com hora marcada.

Assíncrono o ensino é dado a distância, de forma individual, independente de horário e da presença do Não imediato. E-mail, grupos
professor, e o número de alunos em simultâneo está ilimitado. de discussão ou fóruns.

Blended- é um modelo de formação misto, que integra a aprendizagem on-line e a presencial. É Não imediato. Fórum on-line,
learning preferencialmente adotado pelas universidades. A presença do aluno, na sala de aula, em encontros presenciais
determinadas etapas do processo de ensino é considerada determinante (avaliação). agendados.

Quadro 2. Classificação dos tipos de ensino em e-learning.

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Evidências sobre Eficácia,


vantagens e desvantagens
A eficácia do e-learning tem sido demonstrada por artigos, que, em sua
maioria, o compara com abordagens tradicionais orientadas pelo professor.
Os principais aspectos estudados incluem o custo-efetividade, a viabilidade
do método e a satisfação dos alunos (RUIZ; MINTZER; LEIPZIG, 2006).

A partir dos resultados dos estudos, observou-se, uma crescente satisfação


dos estudantes com o uso do modelo, resultando em aprendizagem
equivalente ao ensino tradicional ou até mesmo com melhor retenção de
conteúdos (CHUMLEY-JONES; DOBBIE, 2002; CHAUHAN et al., 2019). Devido
à facilidade do uso e ao suporte visual adicional, foi verificado em estudo
qualitativo, que o ensino vinculado ao meio virtual, favoreceu o processo de
aprendizagem clínica em alunos de enfermagem, sugerido como alternativa
para reduzir lacunas entre teoria e prática (BARISONE et al., 2019). Ao
avaliar o e-learning na perspectiva de discentes, verificou-se vários relatos
vinculados aos benefícios de modelos híbridos para o ensino com abordagens
tradicionais, seguido pelo e-learning. Porém, o método também apresenta
limitações a serem discutidas (CHAUHAN et al., 2019).

Dentre as vantagens e as desvantagens do modelo, podemos destacar com


base em Cação; Dias (2003) e Cabero (2006) as seguintes:

Vantagens Desvantagens

Facilidade de acesso a um amplo volume de informações, Fatores técnicos que envolvem velocidade e seguranças
independente do momento temporal e do espaço físico; dos acessos à internet;
Ensino mais versátil com rapidez de publicação e atualização de Fatores pedagógicos caracterizando falta de
conteúdos; conhecimento sobre as metodologias de aprendizagem
Eficácia na formação personalizada. O aluno pode manter seu na modalidade on-line;
ritmo de aprendizado e realizar cursos de acordo com suas Professores mal treinados;
necessidades e interesse; Falta de mão de obra especializada;
Aluno com participação mais ativa; Requer habilidades de auto-aprendizagem do aluno;
Diversidade de ferramentas e serviços de comunicação; Lacunas na avaliação dos alunos;
Estimula a interação e a formação em grupo, colaborativa; Preconceito quanto à certificação;
Formação com custos mais baixos; Generalização nas universidades;
Reforço da cultura empresarial; Dificuldade de concentração dos alunos por mais de 20
Informação distribuída com uniformidade para os usuários. minutos;
Resistência à mudanças do sistema tradicional;
Alguns cursos com baixa qualidade de conteúdos.

Quadro 3. Vantagens e desvantagens do e-learning.

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Avaliação
O processo de avaliação no e-learning consiste na utilização de ferramentas
informatizadas. Estas ferramentas disponibilizam uma variedade de
perguntas, a possibilidade da criação de base de dados com questões,
produção de relatórios com os resultados e o fornecimento de retorno
imediato aos alunos (CAÇÃO, 2003; MARQUES; CARVALHO, 2009). As
ferramentas podem estar incluídas num sistema de gestão de aprendizagem
(Learning Management System - LMS) ou adquiridas de forma independente.
Como exemplo de avaliação adquirida, tem-se, por exemplo, o Question Mark
e o Question Tools Suite. Outras ferramentas da web 2.0 também podem ser
utilizadas no processo, tais como o Survey Monkey e o Google Docs
(MARQUES; CARVALHO, 2009).

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Papel na sociedade e
oportunidades de utilização
O e-learning está em expansão e tem sido utilizado tanto no setor
educacional quanto no setor produtivo por possibilitar acesso à tecnologia e
à informação como base para a promoção da aprendizagem contínua. Um
exemplo em que esses dois setores podem se beneficiar é o Work-based
learning que integra as atividades no ambiente de trabalho às atividades
acadêmicas, diminuindo a distância entre a universidade tradicional e o
mercado de trabalho e, também, a oferta de cursos temáticos voltados para a
formação profissional (inglês, francês, informática, tecnologias). Assim, as
universidades e as empresas estão se aproximando mais, atuando em
sinergia, principalmente, nas áreas de gestão e administração (CAÇÃO; DIAS,
2003; FERNANDES, 2013).

No setor educacional, o e-learning pode funcionar como complemento ou


mesmo como alternativa ao ensino convencional. Já no setor produtivo, o e-
learning pode ser utilizado na realização de treinamento online de
funcionários (Educação corporativa à Distância/Universidades Corporativas),
em capacitações planejadas conforme as demandas de aprendizagem
interna dos funcionários (CAÇÃO; DIAS, 2003; FERNANDES, 2013).

Atualmente, observa-se também, além da utilização de e-books (livros


didáticos eletrônicos que apresentam atualização frequente sem custo de
impressão) e outros recursos presentes no computador, uma variação
tecnológica que tem possibilitado uma nova oportunidade de utilização do e-
learning: o Mobile Learning (m-learning), que é a aprendizagem por meio de
dispositivos móveis, como celulares, tablets, notebooks. Tais dispositivos
geralmente possuem acesso às redes sem fio, que abrigam conteúdos
multimídias para o aluno estudar em todo lugar, a qualquer momento. Além
disso, os mundos virtuais em 3D, games e ambientes em realidade
aumentada também têm sido utilizados como espaços de aprendizagem
(CAÇÃO; DIAS, 2003; FERNANDES, 2013).

Como desenvolver um ambiente


de e-learning
Para se criar um sistema de aprendizagem e-learning é preciso prestar
atenção ao perfil do aluno, sua instrução e desenvoltura com a informática.
Além disso, é necessário desenvolver uma linguagem de fácil compreensão e
possibilitar uma navegação tranquila e produtiva aos usuários. Ademais,
alguns componentes principais são importantes, como: um portal de
aprendizado, um “sistema de gerenciamento do aprendizado” (Learning
Management System - LMS), o conteúdo de aprendizagem, a infraestrutura
tecnológica e o padrão de informações (BERNARDO-ROCHA; ARATA, 2003;
AROUCA, 2006).

Ainda, em relação aos componentes do e-learning, Ruiz, Mintzer e Leipzing,


(2006) destacam os seguintes pontos:

Elaboração de materiais didáticos, baseados em princípios


pedagógicos para o alcance dos objetivos educacionais;
Gerenciamento de conteúdos e rastreamento do sistema, que inclui
funções administrativas necessárias para disponibilizar materiais
(plataformas, portais, bibliotecas digitais), além de supervisionar o

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funcionamento do e-learning e o desempenho dos alunos para cada


atividade proposta;
Padrões que forneçam compatibilidade e utilidade, facilitando o uso
disseminado de materiais do e-learning.

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Na tabela 1, a seguir, destacam-se alguns itens essenciais para a elaboração


de uma proposta de e-learning e para a escolha do LMS mais adequado,
conforme apontado por Cruz (2014).

Itens Funcionalidades

Comunicação/Elaboração Calendário; anúncios; e-mail para a turma; discussões; chat; quadro branco; grupos.

Conteúdos Tipos de ficheiros suportados; facilidade de integração de média (A / V); facilidade de ligação a um Website;
criação de uma página; upload do ficheiro (um ficheiro / zipado); estrutura do gestor de ficheiros / pastas; a
partilha de ficheiros entre disciplinas; módulos de aprendizagem: design / flexibilidade; gestão de conteúdo;
glossário.

Avaliação Questionários, pesquisas; base de dados de questões; controle da disponibilidade dos testes; importação /
exportação; as discussões em torno de notas; avaliações do grupo; apresentações; envio de trabalhos.

Recursos de gestão de Listas; relatórios de acompanhamento; gestão do grupo; disponibilização seletiva de notas; módulo de
turmas aprendizagem / estrutura / flexibilidade; importação / exportação / migração de disciplinas; flexibilidade do
projeto / estrutura.

Características das Importação / exportação para Excel; flexibilidade de pontos de vista; fluxo de trabalho; personalização.
classificações

Tabela 1. Indicadores avaliados para escolha do LMS e das funcionalidades necessárias.

Outra ferramenta muito importante durante uma formação à distância é a


Tutoria: uma espécie de “tira-dúvidas virtual”, onde o aluno poderá obter
respostas simples e automáticas (sobre a localização de determinado
assunto dentro do site, por exemplo) ou ainda questões mais elaboradas e/ou
relacionadas ao conteúdo, que exigem certo tempo para que o professor
possa responder (BERNARDO-ROCHA; ARATA, 2003).

Dessa forma, nota-se que a escolha do LMS adequado é essencial para o


sucesso do e-learning, uma vez que gerencia a interação entre os usuários e
os recursos de aprendizados. Os principais disponíveis no mercado são:
Moodle, Formare, Teleformar.net, Dokeos, Intralearn e Blackboard (AROUCA;
2006, CRUZ, 2014).

Em seus estudos, as autoras Gabardo, Quevedo e Ulbricht (2010)


selecionaram as oito plataformas mais citadas nas fontes de pesquisa e
utilizadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil, conforme
descrição na tabela 2, a seguir.

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Plataforma Portal Disponibilidade Ferramentas de aprendizagem Acessibilidade

TelEduc http://www.tel Gratuito. Correio eletrônico, Mural Portfólio, Não acessível a deficiente
educ.org.br/ Desenvolvido pela Universidade Diário de bordo, Bate-papo, Enquetes, auditivo e visual.
Estadual de Campinas – Grupos de discussão.
UNICAMP.
Pode ser redistribuído ou
modificado nos termos da GPL

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Plataforma Portal Disponibilidade Ferramentas de aprendizagem Acessibilidade


(General Public License) a licença
para software livre.

AulaNet http://www.ed Gratuito. Não informa. Não acessível a deficiente


uweb.com.br/el Desenvolvido pela Pontíficia auditivo e visual.
earning_tecnol Universidade Católica do Rio de
ogia.asp Janeiro (PUC-Rio).

Amadeus http://amadeu Pode ser redistribuído ou Chat, Discussão síncrona, Não acessível a deficiente
s.cin.ufpe.br/in modificado nos termos da GNU. Micromundos (ambientes síncronos), auditivo e visual.
dex.html/ Desenvolvido pela Universidade Fórum, Wiki, Jogos multi-usuários,
Federal de Pernambuco. (resolução colaborativa de
Permite acesso via dispositivos problemas).
móveis como celulares e PDAs.

Eureka http://eureka.p Desenvolvido para comunidade Fórum e Listas de discussão, Correio Não acessível a deficiente
ucpr.br/entrad acadêmica da PUC/PR eletrônico. auditivo e parcialmente
a/index.php acessível ao deficiente visual
(só áudio, sem leitor de tela)

Moodle http://moodle.o Distribui-se sob licença Open Fórum de discussão, Gestão de Parcialmente acessível
rg/login/index. Source: é livre para carregar, usar, conteúdos, Blogs, Wikis, Vídeo- p/deficiente visual (com leitor
php modificar e até mesmo distribuir conferência, Certificados digitais. de tela).
sob condição da GPL.

e-Proinfo http://eproinfo. Disponibilizado para Entidades e Fórum de discussão, Banco de Não acessível a deficiente
mec.gov.br/ Instituições conveniada mediante projetos, Estatística de atividade dos auditivo e visual.
inscrição. alunos, Tira-dúvidas, Diário,
Biblioteca, Correio eletrônico, Chat.

Learning http://openlear Pode ser redistribuído ou Fórum de discussão, Chat, Avisos, Afirma cumprir diretrizes de
Space n.open.ac.uk/ modificado nos termos da GNU Estimula uso de redes sociais da web acessibilidade do W3C.
(General Public License), originário como ferramenta de interação.
da Open University.
- Tem acesso gratuito a algumas
ferramentas.

WebCT https://www.el Software proprietário provedor de Chat, Sistema de conferência, Correio Não acessível a deficiente
c.uga.edu/web e-learning para instituições de eletrônico e outras ferramentas auditivo e visual.
ct/entryPageIn ensino, originário da Universidade educacionais que auxiliam o
s.dowebct da Georgia. aprendizado, a comunicação e a
colaboração.

Tabela 2. Descrição das principais plataformas de e-learning utilizadas no Brasil (GABARDO, QUEVEDO, ULBRICHT; 2010).

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Considerações finais
Neste capítulo apontamos que a modalidade de educação baseada no e-
learning tem se tornado cada vez mais crescente, percorrendo um caminho
de consolidação e desafios no meio educacional. Trata-se de uma
abordagem e uma ferramenta democrática na aquisição dos mais variados
conhecimentos, principalmente pela rápida velocidade de atualização de
conteúdos e pelo alcance de um grande número alunos simultaneamente ou
em diferentes horários, independente do espaço físico. Além disso, a
interatividade fornecida pelo e-learning em cursos de aperfeiçoamento,
graduação e pós-graduação contribui para as transformações no contexto
ensino-aprendizagem. Transformações estas que refletem em educadores
como facilitadores desse processo e nos alunos cada vez mais ativos na
construção da sua própria aprendizagem. Em suma, desenvolvimentos em e-
learning e nas TICs estão criando as bases para uma revolução na educação,

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possibilitando uma aprendizagem mais individualizada, melhorando as


interações dos aprendizes e oferecendo aos docentes um novo papel.

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