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ALUNO: MOISES FARAH REBOUÇAS GOUVEIA SILVA RA: 12190026 PROF: Sérgio Cruz
Disciplina: GESTÃO FINANCEIRA SEXTAS (NOITE)

ATIVIDADE DE SALA 01 – 04/03/2022

QUESTÃO 01
O Rock in Rio é um dos maiores e mais famosos festivais de música do mundo com uma
rotina bienal bem estabelecida, alternando os seus eventos entre Lisboa e a sua sede original no
Rio de Janeiro. Em 2019, a Cidade do Rock irá encher-se, uma vez mais, com os sons da música
de grandes estrelas globais, não só do universo do rock, mas também do pop, funk, soul, MPB,
música eletrônica e muito mais.
Imbuído em história, com o seu próprio hino de festival, pirotecnia lendária e uma lista de
artistas que mais parece um quem é quem dos maiores nomes modernos da música, o Rock in
Rio é verdadeiramente um dos titãs do mundo dos festivais.
Lançado pela primeira vez em 1985, a partir do sonho de seu idealizador e fundador,
Roberto Medina, ao longo das décadas o Rock in Rio se tornou uma das marcas e empresas
mais emblemáticas da América Latina, uma plataforma gigantesca de experiências e um grande
case de sucesso para qualquer gestor. 
Antes de tudo, é necessário encarar o festival não apenas como um evento de música. É
preciso encará-lo como um ecossistema inteiro de experiências. Você já parou para enxergar o
seu negócio dessa maneira? Não apenas um provedor de produtos ou serviços, mas sim, um
ambiente que proporciona experiências para seus clientes?
Desde as primeiras edições do evento, a música e o grandes artistas sempre foram um
meio para que uma experiência inesquecível fosse entregue. A música é uma espécie de idioma
universal e, por isso, serviu como parte da estratégia de toda a entrega de experiência do
festival. 
O Rock in Rio é, sobretudo, uma plataforma de experiências. O ponto central de uma
equação que engloba também outros personagens, como pessoas em busca de experiências
inesquecíveis e marcas que querem estar presente nesses momentos.
Quando o Rock in Rio surgiu, era extremamente incomum que eventos apostassem no
modelo de negócios baseado em patrocínios, preferindo escolher como foco a bilheteria. Dessa
forma, desde o início, a empresa conseguiu criar um ecossistema de negócio onde tanto usuários
quanto marcas tirem valor. 
O modelo mais comum de parcerias e patrocínios em eventos acontece quando empresas
ganham espaço para expor sua marca, através de placas e banners, por exemplo. A grande
diferença do evento de música, em termos de experiência, é que as marcas são parte do show.
As marcas não são meras patrocinadoras. Elas são vistas, sobretudo, como parceiras.
Existe uma simbiose entre Rock in Rio e marcas, onde o evento deve servir como espaço e vitrine
para que elas possam prover grandes experiências para os consumidores. 
Em um mundo cheio de informações, anúncios e propagandas por todos os lugares, os
consumidores não se importam em interagir ou em ver uma marca no evento, desde que aquilo
adicione valor à experiência. 

Disponível em https://www.infobranding.com.br/rock-in-rio-um-festival-de-rock-ou-uma-marca/- acesso em 25/07/2019 (adaptado)

Com base na situação retratada, elabore um texto dissertativo que contemple os seguintes
tópicos:
 Qual a importância de fazer uma gestão financeira em um projeto tão grandioso
como é feito no Rock in Rio;
 Qual a relação da estratégia competitiva e a gestão dos recursos num mercado tão
competitivo como é o das empresas de entretenimento;
RESPOSTA;
Como podemos observar no texto, O Rock in Rio é um dos maiores e mais famosos festivais de
música do mundo, tendo em vista a gestão financeira temos de levar em consideração alguns
fatores importantes da gestão financeira, público alvo, planejamento de negócios, uma boa
administração dos recursos financeiros, o que viabiliza o fortalecimento da marca, alguma
possibilidade de redução de gastos desnecessários, destinação correta dos recursos financeiros,
estratégia financeira entre outras medidas que garante que a marca tenha mais credibilidade.
Tendo em vista o mercado de entretenimento que e muito competitivo, no meu ponto de vista a
grande jogada do Rock in Rio, foi trazer parceiras para o evento, que além de ganhar com
arrecadação de investimento para o evento ganhou com a propaganda dos parceiros atingindo
uma diversidade gigantes de público, com isso a cada ano o rock in rio só vem crescendo e se
tornando um empresa com potencial enorme.

QUESTÃO 02
Que a pandemia do COVID-19 atingiu a maioria das empresas do mundo, não é novidade.
Mas a Disney pertence a um seleto grupo de companhias em que a epidemia a fez ganhar e
perder na mesma proporção. E um grupo de analistas do Well Fargo, uma das maiores
instituições de serviços financeiros dos EUA, mostrou quais das 11 divisões do conglomerado
ganharam ou perderam valor de mercado no meio dessa crise. Confira na tabela abaixo:

Valor de mercado Valor estimado


Assets da Disney antes de 07/04/2020 após 07/04/2020
Estúdios (Marvel, Pixar, Lucasfilm, Disney, Fox) US$94,8 bilhões US$73,8 bilhões
Parques US$ 66,7 bilhões US$ 22,9 bilhões
Disney Plus US$ 46,7 bilhões US$ 54 bilhões
Produtos de consumo US$ 36,3 bilhões US$ 14,8 bilhões
Hulu US$ 22,2 bilhões US$ 27,1 bilhões
ESPN US$ 17,6 bilhões US$ 11 bilhões
Outros serviços de TV a cabo US$ 14,9 bilhões US$ 14,2 bilhões
Canais de TV US$ 12,2 bilhões US$ 8 bilhões
Redes internacionais US$ 9,2 bilhões US$ 7,6 bilhões
BAMTech US$ 5,1 bilhões US$ 5,1 bilhões
ESPN Plus US$ 5 bilhões US$ 5 bilhões
Total US$ 330,6 bilhões US$ 244 bilhões

De modo geral, os analistas do Well Fargo preveem que a Disney, como um todo, perca
26% de valor de mercado por causa da pandemia - atualmente, o conglomerado tem valor de
mercado de US$ 213 bilhões. O relatório afirma que um dos fatores determinantes para essa
queda é a grave crise na divisão de parques da empresa, a principal impactada pelo corona vírus,
perdendo 65% do seu valor de mercado - na esteira dos parques, a divisão de produtos de
consumo também sofreu uma diminuição de 59%. A instituição estima que os parques da Disney
permaneçam vazios pelo resto do ano fiscal da empresa, que termina em setembro. Para piorar,
eles ainda devem funcionar apenas com metade da capacidade no próximo ano fiscal, já que a
ideia é limitar a aglomeração
"Enquanto não tivermos testes significativamente melhorados e / ou uma vacina [contra o
Covid-19] amplamente disponível, é difícil imaginar longas filas nos parques, não importa o
quanto as pessoas possam queiram ir ao [Walt Disney World] ", afirmou a Well Fargo em nota.
"Vemos o fator limitante como tecnologia de assistência médica, pois ativos como o Walt Disney
World precisarão operar com distanciamento social no local - limitando significativamente a
capacidade - ou uma vacina precisará estar disponível em tempo suficiente para que a população
se sinta novamente segura em tal situação. Os testes também podem melhorar, permitindo que
os clientes com imunidade / anticorpos se comportem um pouco mais livremente ".
Bob Iger, presidente executivo da Disney e ex-CEO, afirmou que a empresa estava
discutindo se seria necessário implementar verificações de temperatura em seus parques,
semelhante à maneira como verifica as malas dos visitantes.
"Uma das coisas que já discutimos é que, para retornar à normalidade, as pessoas terão
que se sentir confortáveis por estarem seguras", disse Iger. "Parte disso pode vir na forma de
uma vacina, mas, na ausência dela, pode vir basicamente de mais escrutínios e mais restrições.
Assim como agora fazemos testes de bagagem para todos que entram em nossos parques, pode
ser que em algum momento adicionamos um componente que leva a temperatura das pessoas,
por exemplo ".
Streaming pode ser a salvação
A análise do Wells Fargo, no entanto, é mais otimista com os serviços de streaming da
Disney. "Achamos que a criação de valor do Disney Plus (e mais tarde no Hulu) seria suficiente
para compensar um ambiente em declínio para as redes de mídia", afirmaram os especialistas.
A confiança nessa divisão se converte em números. Nas estimativas da instituição, os
serviços de streaming Disney Plus e Hulu foram os únicos que ganharam uma valorização de
mercado: 15,6% e 22%, respectivamente. Além disso, o valor de mercado da ESPN Plus também
não se alterou. Mesmo outros segmentos audiovisuais, como canais de TV a cabo e redes de TV,
tiveram uma desvalorização menor.
O otimismo nessas divisões tem uma explicação prática: como o público precisa ficar
confinado em casa por causa do corona vírus, o consumo de conteúdo em serviços de streaming
e canais de TV aumenta exponencialmente.
No entanto, um eventual prolongamento do confinamento também pode derrubar até
mesmo esses setores mais promissores: isso porque é preciso reabastecer seus acervos com
novas atrações para manter interesse do público. E com a crise do corona vírus, quase todas as
produções, entre filmes e séries, tiveram suas gravações interrompidas. E isso inclui os eventos
esportivos.
Disponível em https://canaltech.com.br/resultados-financeiros/quais-negocios-da-disney-ganharam-ou-perderam-valor-com-a-pandemia-
do-covid-19-163123/ acesso em 29/06/2020 (Adaptado)

A partir das informações apresentadas, redija um texto que aborde os seguintes aspectos:
 Como um grupo de empresas como a Disney pode definir novas estratégias usando
a gestão financeira para avaliar novos investimentos ou não para os próximos
meses;
 O efeito da pandemia em muitas empresas gerou a necessidade de buscar formas
de financiamento com foco em novos investimentos no negócio. Que ações são
necessárias para manter a competitividade no mercado?
RESPOSTAS;
Como sabemos a pandemia impactou várias empresas de lugares diferente ao redor do mundo,
algumas tendo impactos maiores e outras menores, no caso da Disney, teve um grande prejuízo
no parque, devido às restrições causadas pela pandemia COVID 19, com fechamento do parque,
distanciamento social, e várias restrições impostas pelo governo, por outro lado teve um grande
aumento da assinatura no seu canal Disney Chanel resultando em um aumento financeiro, com o
início do isolamento social, crianças, adolescentes, adultos e idosos passaram a permanecer
dentro do seu lares e com isso os canais fechados tiveram um grande acessão de novas
assinaturas, que acabou ajudando a Disney a cumprir com as suas obrigações financeiras,
trazendo ideias inovadoras e uma grande atualização no mundo digital.

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