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RESUMO FOCADOS

Disciplina: Cirurgia
Assunto: Cirurgia Ambulatorial
Kennerson Alves
Cirurgia ambulatorial é a intervenção cirúrgica programada, realizada sob anestesia geral, loco-
regional ou local, que, embora habitualmente efetuada em regime de internamento, pode ser
realizada em instalações próprias, com segurança, e, de acordo com as normas atuais, em
regime de admissão e alta no mesmo dia.
65% de todas as operações podem ser feitas em ambulatório.

1. Objetivo PROVA!!!
• Diminuir o tempo de internamento;
• Reduzir as listas de espera;
• Diminuir o risco de infecção nasocomial;
• Contribuir para a redução de despesas hospitalares;
• Disponibilizar leitos para pacientes mais graves;
• Permitir uma maior satisfação dos doentes e da comunidade;
• Menor afastamento da vida familiar;
• Aceleração da reinserção familiar.

2. Modelos de unidades de cirurgia ambulatorial


Em função do porte da operação, a cirurgia ambulatorial pode ser de pequeno, médio e grande
porte.

3. Vantagens para a instituição


• Melhor gestão dos tempos operatórios;
• Possibilidade de desenvolver ou aumentar a atividade cirúrgica;
• Melhoria das relações entre cirurgiões, anestesistas, enfermeiros;
• Supressão da enfermagem no período da noite – para diminuir gastos.

4. Desvantagens para o paciente


• Menor tempo de adaptação ao centro cirúrgico;
• Carga suplementar para a família;
• Acompanhamento obrigatório do paciente até seu domicílio;
• Dificuldade de controlar a dor no pós-operatório;
• Eventualidade do paciente retornar ao hospital.

5. Cirurgia ambulatorial em cirurgia geral PROVA!!!


• Biópsia e/ou excisão de lesões de pele, subcutâneo, anexos e partes moles;
• Secção de freio;
• Hemorroidectomia;
• Herniorrafia umbilical;
• Cantoplastia ungueal;
• Laparoscopia diagnóstica;
• Varicectomia;

6. Cirurgia ambulatorial em ginecologia


• Cercagem de cervix;
• Colposcopia;
• Conização;
• Curetagem;
• Retirada de nódulos mamários;
• Cirurgia da vulva.

7. Exames pré-operatórios (meios de diagnósticos essenciais)


• Idade inferior a 40 anos: hemograma, creatinina, coagulograma, glicemia, ionograma (NA e K),
sumário de urina.
• Com idade entre os 40 e 60 anos: anteriores + ECG.
• Com idade superior a 60 anos: anteriores + Rx de tórax.
Obs.: outros poderão ser pedidos de acordo com a história clínica.
ARTIGO: Cuidados pré-operatórios: antibioticoprofilaxia, profilaxia da trombo-embolia pulmonar,
orientações aos pacientes de forma verbal e escrita, compensação de co-morbidades.

8. Data da cirurgia
Informações ao doente:
• Data e hora de admissão hospitalar ara a cirurgia;
• Tipo de intervenção cirúrgica proposta;
• Tipo de anestesia;
• Não ingesta de alimentos e bebidas nas últimas 6h antes do ato operatório (última refeição
facilmente digerível);
• Conselhos relativos a qualquer tipo de medicação pré-operatória;

9. Contra-indicações para admissão ao programa de cirurgia ambulatorial


 Absolutas
• Hiperpirexia de origem desconhecida;
• Porfiria;
• Anemia de células falciformes;
• Pacientes psiquiátricos;
• Esclerose múltipla.
 Relativas
• Doenças cardiovasculares e respiratórias;
• Uso e abuso de fármacos/drogas;
• Vias aéreas de difícil acesso;
• Obesos.

10. Pós-operatório
Recuperação
Alta:
• Os sinais vitais devem estar estáveis pelo menos cerca de 1h antes da alta;
• Paciente não deve ter sinais de depressão respiratória, deve estar bem orientado, apto a ingerir
líquidos, urinar, vestir-se, sentar sem ajuda;
• Sem náuseas ou cefaleia;
• Risco mínimo de sangramentos;
• A alta é dada pelo anestesista e pelo cirurgião;
• O paciente deve ter o telefone do hospital e dos médicos responsáveis.
ARTIGO: Cuidados pós-operatórios: re-introdução da dieta, dor, náuseas e vômitos, cuidado com
curativos e pontos.

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