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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

Prezado amigo(a) concursando(a),

1
70
Como foi a semana de estudos?

23
Espero que esteja bem e muito disposto a tirar o máximo proveito

61
35
desta segunda aula do curso.

05
Eis a programação que seguiremos nesta aula:

os
nt
sa
AULA CONTEÚDO

s
2 2. Gestão de Estoques – Parte 1

do
a
an
Considero a Gestão de Estoques um dos tópicos mais importantes de

bi
fa
nosso curso. As aulas 02 e 03 de nosso curso serão densas, repletas de

1
70
conceitos importantes e muito cobrados em concursos.

23
61
Mas, tenho certeza de que, ao final, você terá muito mais segurança ao
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resolver as questões de Administração de Recursos Materiais.


05
os

Tudo pronto? Então, vamos ao trabalho!


nt
sa
s
do
a
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bi
fa
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12
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s 05
n to
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s
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a
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fa

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de fabiana dos santos05356123701, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

I. Introdução

Como não poderia deixar de ser, esta aula inicia-se apresentando o

1
70
conceito de estoque. De modo geral, podemos adotar a seguinte definição:

23
61
35
05
Estoque é toda e qualquer porção armazenada de material, com valor

os
econômico para a organização, que é reservada para emprego em momento

nt
futuro, quando se mostrar necessária às atividades organizacionais.

sa
s
do
a
Vejamos como o CESPE aborda esse conceito em suas questões:

an
bi
fa
1
70
1. (CESPE / TRT 16ª Região / 2005) Estoque é toda porção

23
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que é reservado
61
para ser utilizado em tempo oportuno.
35
05
os
nt

Nesta questão, o CESPE empregou o termo “mercadoria” como


sa

sinônimo para “material”, o que não compromete a questão.


s
do

Note que a utilização do estoque em “tempo oportuno” traz consigo a


a
an

ideia de emprego futuro para os itens de material que dele fazem parte.
bi
fa

A questão está certa.


10
37
12

2. (CESPE / ANATEL / 2004) Estoque pode ser entendido como a


6
35

acumulação de recursos materiais em um sistema de


05

transformação ou qualquer outro tipo de recurso armazenado.


s
n to
sa
s

Um sistema de transformação nada mais é do que um conjunto de


do

processos que convertem os insumos (entradas) em produtos (saídas). Este


a
an

conceito está muito voltado às organizações industriais, que adquirem


bi
fa

matéria prima e/ou produtos intermediários e os convertem em produtos


acabados. Imagine, por exemplo, uma indústria automotiva. Há, certamente,
estoques de componentes automotivos que serão “transformados” no
produto final: o automóvel.
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Mas note que a questão não se restringe a materiais “em um sistema


de transformação”. Ao final do enunciado, ela torna o conceito de estoque
mais abrangente, afirmando que pode ser alusivo a “qualquer outro tipo de

1
70
recurso armazenado”. Nesse caso, insere-se o estoque de materiais

23
auxiliares, por exemplo, típico de órgãos públicos.

61
35
A questão está certa.

05
os
nt
sa
A manutenção de estoques é onerosa às organizações. Os custos,

s
conforme veremos nesta aula, são relativos a diversos fatores – roubos,

do
furtos, aluguel de espaços físicos, seguros, entre outros – podendo chegar a

a
an
níveis altíssimos e insuportáveis.

bi
fa
No entanto, mesmo se a organização optar por uma política de

1
70
minimização de estoques, visando à economia de seus recursos, ainda

23
trabalha-se com o chamado estoque mínimo ou de segurança, capaz de
61
prover a continuidade do processo de trabalho (ou produtivo)
35
05

independentemente de ocorrências contingenciais.


os

Mas, afinal, quais os motivos para o uso de estoques? As razões podem


nt
sa

ser assim sintetizadas:


s
do
a
an

 Estoques podem proteger as


bi
fa

organizações de eventuais
1

oscilações de demanda = uma vez


0
37

adquirida, a mercadoria torna-se


12

independente de flutuações de
6
35

demanda (= de consumo). Ano


05

passado, na prevenção da gripe


s
to

H1N1, comprávamos álcool gel tão


n
sa

logo o encontrávamos em uma


s
do

farmácia, muitas vezes em quantidade maior do que nossas reais


a

necessidades. Tentávamos, neste caso, nos resguardar de oscilações


an
bi

na demanda, estocando mercadorias.


fa

 Estoques podem proteger as organizações de eventuais


oscilações de mercado = uma vez adquirida, a mercadoria torna-se
independente de flutuações do mercado. Há um tempo, na época da

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hiperinflação e do Plano Cruzado, muitos tinham o hábito de estocar


mercadorias nas casas, tentando, assim, fugir dos efeitos das altas dos
preços. Essa medida é muito comum em períodos inflacionários.

1
70
23
 Estoques podem ser uma oportunidade de investimento = isso

61
ocorre quando, em determinado período, a taxa de aumento do valor

35
financeiro do estoque for maior do que a taxa de aplicação em outros

05
ativos que podem ser obtidos no mercado. Seria quase que um caso

os
nt
particular de oscilação de mercado, mencionado acima.

sa
 Estoques podem proteger de atrasos = os atrasos podem ser

s
do
originários de diversas fontes, desde um problema no transporte das

a
an
mercadorias, até uma negociação mais prolongada com fornecedores,

bi
ou até mesmo uma influência do clima. No setor público, por exemplo,

fa
1
as demandas burocráticas relativas à obrigatoriedade de regularidade

70
fiscal das empresas contratadas podem implicar um tempo maior do
23
61
que o desejado para reestabelecer um fornecimento.
35

 Grandes estoques podem implicar economia de escala = a


05

aquisição de itens de material em maiores quantidades usualmente


os
nt

implica a prática de preços menos significativos, se comparado com


sa

compras de menores vultos.


s
do
a
an

3. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) São funções dos estoques:


bi

garantir o abastecimento de materiais à empresa,


fa
1

neutralizando eventuais atrasos no fornecimento ou


0
37

sazonalidades no suprimento, e proporcionar economia de


12

escala.
6
35
05

A questão lista três das cinco razões apresentadas para uma


s
to

organização manter estoques. Faltou apenas a proteção contra flutuações no


n
sa

mercado e a oportunidade de investimento.


s
do

De qualquer modo, a questão está certa.


a
an
bi
fa

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4. (FCC / Câmara dos Deputados / 2007) “As principais funções


do estoque são: a de garantir o abastecimento de materiais à
organização, administrando os efeitos de demora ou atraso no

1
70
fornecimento de materiais, a sazonalidade no suprimento e os

23
riscos no fornecimento, assim como proporcionar economias

61
35
de escala por meio da compra ou produção em lotes

05
econômicos, pela flexibilidade do processo produtivo e pela

os
rapidez no atendimento às necessidades”.

nt
sa
s
A afirmação acima, aplicada à Administração Pública, é:

do
a
an
a) parcialmente verdadeira, pois os aspectos relacionados à

bi
fa
produção de lotes e ao processo produtivo não se aplicam ao

1
serviço público.

70
23
b) parcialmente verdadeira, pois o fato que proporciona
61
economia de escala é a compra de lotes econômicos.
35

c) verdadeira.
05

d) falsa.
os
nt

e) parcialmente verdadeira, excetuando os aspectos relativos


sa

aos efeitos de demora e atraso no fornecimento e ao controle


s
do

das sazonalidades de suprimento, pois tratam-se de condições


a

do mercado.
an
bi
fa
1

Veremos mais adiante em nosso curso a definição mais específica do


0
37

conceito de lote econômico de compra. No momento, basta sabermos que se


12

trata de um quantitativo de itens de material cuja aquisição se mostra com o


6
35

melhor custo x benefício para a organização, em termos financeiros.


s 05

Dois aspectos do enunciado merecem uma análise mais


n to

aprofundada:
sa
s

 “sazonalidade no suprimento” é uma expressão sinônima à “oscilação


do

na demanda”. A expressão “sazonalidade” (muito empregada em


a
an

concursos) nada mais é do que uma oscilação de consumo significativa


bi
fa

e periódica (por exemplo, sorvete no verão);


 realmente, os estoques permitem maior flexibilidade ao processo
produtivo. Imagine uma confeitaria que, em determinado feriado,
recebe o dobro de encomendas de bolos do que é usual em outros
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períodos. A existência de um estoque de ingredientes é o que permite


o aumento na produção, flexibilizando o processo produtivo.
Com esse entendimento, vemos que o enunciado está correto.

1
70
Resposta: C.

23
61
35
05
5. (CESPE / TSE / 2006) Para uma adequada gestão de materiais

os
nt
essenciais ao funcionamento de suas operações, as

sa
organizações devem maximizar os investimentos em estoque

s
do
desses materiais.

a
an
bi
Apesar de todas as vantagens listadas acima, é importante termos

fa
em mente que o ideal, para uma organização, é a minimização de seus

1
70
estoques, prevenindo-a de incorrer em custos que podem ser muito danosos
à sua sobrevivência.
23
61
35

O enunciado, assim, está errado.


05
os

Na próxima seção, veremos com maior profundidade os custos


nt
sa

envolvidos na gestão de estoques.


s
do

II. Os custos de estoques


a
an
bi
fa

Além do próprio custo dos itens de material que compõem o estoque


10

(gasto da compra ou na produção dos bens), há outros custos relacionados


37
12

aos estoques, que podem ser didaticamente divididos em três categorias:


6
35

 Custos diretamente proporcionais


05

 Custos inversamente proporcionais


s
to

 Custos independentes.
n
sa

Vamos nos aprofundar um pouco sobre cada uma delas.


s
do
a
an

 Custos diretamente proporcionais


bi
fa

Estes custos crescem com o aumento da quantidade média em estoque


(por isso são ditos diretamente proporcionais). São também chamados de
custos de carregamento, pois são decorrentes da necessidade de se
manter ou carregar estoques. Seguem alguns exemplos:
6

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...maior necessidade de área para armazenagem =

1
custo de espaço físico

70
23
...maior probabilidade de perdas = custo de

61
perdas

35
05
...maior probabilidade de furtos e roubos = custo

os
de furtos e roubos

nt
sa
Quanto mais ...maior probabilidade dos itens em estoque

s
do
estoque... tornarem-se obsoletos = custo de obsolescência

a
an
...maior gasto com seguros dos itens em estoque

bi
= custo com seguro para o estoque

fa
1
70
...maior o valor perdido com a desvalorização dos

23
bens permanentes em estoque = custos de
61
depreciação
35
05

...
os
nt
sa
s

Os custos inerentes às potenciais perdas, furtos, roubos, avarias e


do

obsolescência podem ser agrupados sob a denominação custos de riscos de


a
an

estoques, OK?
bi
fa

Os exemplos da tabela acima formam o que se chama de custo de


10

armazenagem, um dos tipos dos custos de carregamento.


37
12

Ainda fazendo parte dos custos de carregamento, temos o custo de


6
35

capital. Podemos definir como custo de capital os juros (geralmente anuais)


05

que incidem sobre o valor de compra ou de produção item estocado. É o


s
to

valor que se “perde” pela opção de imobilizarmos um capital que poderia ser
n
sa

investido de forma distinta.


s
do

Eis a síntese dos custos diretamente proporcionais:


a
an

CC  CA  CK
bi
fa

Onde:
CC = custo de carregamento
CA = custo de armazenagem

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CK = custo de capital
Ainda, podemos equacionar o custo de capital da seguinte forma:

1
70
CK  j * P

23
61
Onde:

35
05
j = taxa de juros, por determinado período (geralmente anual)

os
P = custo estimado para a produção do item de estoque

nt
sa
Numa situação hipotética na qual o custo de armazenagem anual

s
do
para um item de estoque é R$ 10,00, com preço estimado de produção de

a
R$ 7,00 e taxa de juros anual de 11%, podemos calcular os custos de

an
bi
carregamento da seguinte forma:

fa
1
CC  10,00  0,11* 7,00  10,77

70
23
Assim, os custos de carregamento são R$ 10,77/item.ano.
61
35
05
os

Atenção!! Apesar de os custos de armazenagem serem categorizados como


nt

diretamente proporcionais, caso o nível de estoque seja nulo, estes custos


sa

não serão eliminados. Há uma parcela dos custos de armazenagem que será
s
do

perpetuada, como, por exemplo, um eventual aluguel de um armazém.


a
an

Independente da quantidade de estoque nele, a organização paga a mesma


bi

quantia todo o mês. Trata-se de um custo independente, que veremos


fa
1

posteriormente.
0
37
12
6

 Custos inversamente proporcionais


35
s 05
to

Os custos decrescem com o aumento da quantidade média em


n
sa

estoque (eis o motivo da denominação “inversamente proporcionais”). São


s

também conhecidos como custos de pedido, caso os itens sejam adquiridos


do

nos mercados, ou custos de produção, caso sejam produzidos internamente.


a
an

Assume-se, neste caso, que o preço por emissão de pedido de


bi
fa

compras (no caso dos custos de obtenção) seja fixo, independente da


quantidade pedida. Esse custo de pedido abrange mão de obra, telefone, luz,
material de escritório e quaisquer outros recursos necessários para que se
efetue o pedido.
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Veja o exemplo abaixo, admitindo-se um custo por pedido de


compras equivalente a R$ 100,00, para um item cuja demanda anual seja de
20 mil unidades:

1
70
23
61
Número de Estoque

35
Tamanho do Custo de

05
Empresa pedidos por médio
pedido pedido anual

os
ano (=pedido/2)

nt
sa
X 1 20.000 itens 10.000 itens R$ 100,00

s
do
Y 4 5.000 itens 2.500 itens R$ 400,00

a
an
Z 10 2.000 itens 1.000 itens R$ 1.000,00

bi
fa
1
70
Podemos ver que, quanto menor o estoque médio, maior o custo de
23
61
pedido, computado ao longo de um ano.
35
05
os

 Custos independentes
nt
sa
s
do

Trata-se de um valor fixo, que independe da quantidade de itens em


a

estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de manutenção dos depósitos e


an
bi

pátios de montadoras de automóveis. Independente da quantidade de peças


fa

e automóveis estocados, as despesas de manutenção permanecem


10

constantes.
37
12

Outro exemplo seria o custo com a mão de obra para a


6
35

administração de almoxarifados. Mesmo que o estoque seja zerado, o salário


05

de seguranças, almoxarifes, carregadores e demais auxiliares deverá ser


s
to

pago.
n
sa

Estes custos (independentes) somam-se aos custos de


s
do

armazenagem. Como dito anteriormente, caso o nível de estoque seja


a

zerado, a organização ainda incorrerá em custos de armazenagem que são


an
bi

independentes de estoque.
fa

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Poderíamos, ainda, fazer menção a uma categoria adicional às três já


citadas: os custos por falta de estoque. Na tentativa de minimizarem seus
estoques, as empresas aumentam os riscos do não cumprimento de prazos,

1
70
podendo incorrer em multas, ou, até mesmo, na perda de cliente, sendo este

23
um custo difícil de mensurar.

61
35
05
os
Após toda essa exposição teórica, vejamos algumas questões de

nt
concursos:

sa
s
do
6. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque é composto por

a
vários custos: do item, de manutenção, de capital, de

an
bi
armazenamento, de riscos e de pedidos.

fa
1
70
Esta é uma ótima questão para nos familiarizarmos com o modo como a
banca aborda o assunto. 23
61
35

Como vimos, além do próprio custo do item, os custos de estoque podem


05

ser assim categorizados:


os

 custos diretamente proporcionais = custos de armazenagem (ou de


nt
sa

armazenamento) e de capital. Os custos de riscos estão inseridos nos


s

custos de armazenagem, mas não é propriamente uma incorreção do


do

enunciado fazer a menção expressa deste tipo de custo.


a
an

 custos inversamente proporcionais = custos de pedido


bi
fa

 custos independentes = são os custos de manutenção, citados no


1
0

enunciado.
37

Assim, como vemos, a questão está correta.


12
6
35

7. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurança deve


s 05

ser calculado usando-se os juros correspondentes à


n to

imobilização do capital necessário para mantê-lo, sendo, nesse


sa

caso, desnecessário considerar custos de armazenagem,


s
do

seguro, depreciação.
a
an
bi

O estoque de segurança (ou estoque mínimo) é uma quantidade


fa

“adicional” de itens de material, mantidas pela organização com a finalidade


de preveni-la de problemas logísticos que fogem de sua competência (o
atraso na entrega de um item por um fornecedor, por exemplo).

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Os custos que incorrem sobre o estoque de segurança são


simplesmente os mesmos que incorrem sobre o restante do estoque. Há
custos de carregamento (de armazenagem e capital), independentes e de

1
70
pedido. Não há lógica em considerar apenas os custos de capital, conforme

23
colocado no enunciado.

61
35
A questão, portanto, está errada.

05
8. (CESPE / ANATEL / 2009) Há relação diretamente proporcional

os
entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos

nt
sa
existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver

s
zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de

do
armazenagem.

a
an
bi
fa
Este é um aspecto dos custos de estoque que é MUITO cobrado pelo

1
CESPE em concursos.

70
23
Como vimos, zerar o nível de estoque não implica eliminar os seus
61
custos. Haverá, sempre, custos independentes, que se somam aos custos de
35

armazenagem.
05
os

A questão está certa.


nt
sa

9. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrência de custos de armazenagem


s
do

depende da existência de materiais em estoque e do tempo de


a

permanência desses materiais no estoque.


an
bi
fa

10. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item


1
0
37

armazenado é uma das estratégias para eliminar os custos de


12

armazenamento.
6
35
05

Estas duas questões espelham o mesmo entendimento da questão 08.


s
to

Lembre-se:
n
sa
s

Estoque nulo NÃO IMPLICA eliminação de custos de estoque!


do
a
an

Ambas as assertivas (9 e 10) estão erradas.


bi
fa

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11. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos custos
de armazenagem de materiais, a direção de determinada
organização solicitou ao administrador de materiais que

1
70
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis

23
meses. Nessa situação, uma das alternativas para se

61
35
solucionar o problema seria manter em zero as quantidades

05
dos itens armazenados.

os
nt
sa
De novo...

s
do
a
Estoque nulo NÃO IMPLICA eliminação de custos de estoque!

an
bi
fa
A questão está errada.

1
70
23
12. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organização,
61
serão estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado
35

item. Considere, ainda, que o preço de cada item seja igual a


05
os

R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja


nt

equivalente a 15% do seu preço. Nessa situação, o custo de


sa

armazenagem anual de todos esses itens será igual a R$


s
do

30.000,00.
a
an
bi
fa
1

Mesmo já sabendo que o custo de armazenagem (ou de


0
37

armazenamento) é composto por uma série de elementos (custos de


12

obsolescência, de espaço físico, de seguros etc.), devemos ter em mente que


6
35

o enunciado já nos oferece uma “taxa anual de armazenagem”, ou seja, um


05

percentual que responde por todos esses fatores.


s
n to

O primeiro passo é calcularmos qual o custo de armazenagem anual,


sa

por item. Para isso, basta incidirmos o percentual de 15% sobre o valor
s
do

unitário do item:
a
an
bi
fa

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PROFESSOR RENATO FENILI

Por fim, devemos multiplicar esse custo pela quantidade total de


itens em estoque:

1
70
23
61
35
05
Como vemos, o custo de armazenagem é menor do que o afirmado

os
nt
no enunciado.

sa
A questão está errada.

s
do
a
an
bi
13. (CESPE / PGE – PA / 2006) A ocorrência de custos de

fa
armazenagem independe da quantidade de materiais e do

1
70
tempo de permanência destes em estoque.

23
61
35

O intuito da apresentação desta questão é salientarmos que os


05

custos de armazenagem, na realidade, podem situar-se em duas categorias


os

distintas:
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
05

Assim, dado que existem custos de armazenagem que são


s
to

independentes (o caso do aluguel de um galpão vazio), mesmo que o


n
sa

estoque seja zerado, incorrer-se-á neste tipo de custo.


s
do

A questão está certa.


a
an
bi
fa

Ok...vimos que manter estoques gera custos à organização. Assim, devemos


minimizá-los, evitando, assim, desperdícios. Mas, a fim de evitarmos
incorreções em nossos níveis de estoques, devemos, primeiramente, prever
a demanda dos nossos itens de material É o que veremos a seguir.
13

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III. Métodos de Previsão da Demanda

1
70
23
O primeiro passo para que possamos pensar em previsão de estoques é

61
35
conseguirmos ter uma previsão do consumo de determinado item de

05
material que seja a mais próxima da realidade. Caso haja informações

os
incorretas na previsão de consumo, duas situações podem ocorrer:

nt
sa
s
 acentuação de custos de estoque: ocorre quando mantemos

do
estoque de itens que não têm demanda na organização. Os custos a

a
an
eles relacionados são vários: aluguel de espaço físico,

bi
fa
obsolescência, seguro (se for o caso), entre outros;

1
 custos de falta de estoque: ocorre quando o estoque mantido é

70
23
inferior à demanda, acarretando a falta do item de material em um
61
momento em que ele é necessário. Este fato pode implicar até
35

mesmo a paralisação de uma linha de produção, caso falte um


05

insumo necessário ao produto final. Os custos de falta de estoque,


os
nt

conforme vimos anteriormente, são difíceis de mensurar, podendo


sa

tomar grandes proporções.


s
do
a

Dessa forma, não há como estabelecer uma acurada previsão de


an
bi

estoques sem que tenhamos uma previsão de consumo ou da demanda


fa

de determinado setor da organização.


10
37
12

Vamos, então, ver como podem ser classificadas as informações e as


6

técnicas empregadas na previsão do consumo.


35
05

É comum a divisão das informações utilizadas na previsão da demanda


s

em duas categorias:
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

14

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1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
Há, ainda, três grupos dentro dos quais podemos classificar as técnicas
35

de previsão de consumo:
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

15

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1
Vejamos um exemplo de como este conteúdo é cobrado em concursos:

70
23
61
14. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas não-matemáticas

35
de previsão de consumo, a projeção que admite que o futuro

05
os
será repetição do passado e a explicação que relaciona os

nt
quantitativos com alguma variável cuja evolução é conhecida

sa
ou previsível são as mais utilizadas.

s
do
a
an
Tanto a projeção quanto a explicação são técnicas matemáticas

bi
(quantitativas). Com a exceção deste erro inicial no enunciado, o restante

fa
das colocações está correto.

1
70
De qualquer modo, o erro inicial compromete a questão que está, dessa
forma, errada. 23
61
35
05
os

15. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas matemáticas de


nt
sa

previsão de consumo, a conhecida como predileção, em que


s

empregados experientes estabelecem a evolução de


do

quantitativos futuros, é a mais utilizada.


a
an
bi
fa

Não se pode dizer que há uma técnica de previsão de consumo mais (ou
1
0

menos) utilizada.
37

Ainda, a predileção é uma técnica qualitativa (ou não-matemática).


12
6

A questão está, portanto, errada.


35
s 05

Antes de ingressarmos no estudo dos métodos de previsão


n to

propriamente ditos, há de se registrar que existem 3 (três) tipos


sa

principais de evolução da demanda (ou seja, do modo como a demanda


s
do

de determinado item de material se comporta em determinado período),


a
an

retratados na tabela a seguir:


bi
fa

16

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1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05

Finamente, é conveniente estudarmos com maior detalhamento os


os
nt

métodos quantitativos de previsão da demanda, sintetizados no quadro


sa

abaixo:
s
do
a
an
bi

MÉTODO DESCRIÇÃO
fa

Adota-se simplesmente o consumo do


10
37

Último Período período imediatamente anterior como


12

previsão para o próximo.


6
35

A previsão do próximo período é obtida


Média Aritmética ou Média
05

pela média aritmética simples dos


s

Móvel
to

períodos anteriores.
n
sa

A previsão do próximo período é obtida


s

pela média ponderada dos períodos


do

Média Ponderada
anteriores. Peso maior é atribuído aos
a
an

períodos anteriores mais recentes.


bi
fa

Média Móvel Procura eliminar as variações


Exponencialmente acentuadas que ocorreram em períodos
Ponderada (MMEP) ou anteriores.
Método da Média com Importante sabermos que, para esse
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MÉTODO DESCRIÇÃO
Suavização Exponencial método, é necessário sabermos apenas
(MMSE) três valores:

1
70
23
 a previsão de demanda do último

61
35
período;

05
 o consumo real do último período;

os
 o valor do coeficiente de ajuste (β).

nt
sa
s
do
Tenta obter a equação de uma reta a

a
Média dos Mínimos partir dos dados de consumo de

an
Quadrados (MMQ) períodos anteriores. Esta equação

bi
fa
passa a ser a “lei” da demanda.

1
70
23
61
Este conteúdo será mais bem assimilado por meio de algumas questões:
35
05
os

16. (CESPE / MPU / 2010) Métodos de previsão de estoque,


nt

embasados em média móvel, além de apresentarem


sa

formulação excessivamente complexa, constituem


s
do

procedimento que prioriza os dados mais recentes em


a
an

detrimento dos mais antigos.


bi
fa
1

Há três erros no enunciado acima.


0
37

Primeiramente, média móvel não é um método de previsão de estoque,


12

mas sim de demanda (ou de consumo).


6
35

O segundo erro diz respeito ao fato da média móvel ser um


05

procedimento complexo. Nada disso. Este procedimento é simples: basta


s
to

calcular a média aritmética simples dos períodos anteriores e adotar o valor


n
sa

obtido como a previsão para o próximo período.


s
do

Por fim, o método que prioriza os dados mais recentes em detrimento


a

dos mais antigos é a média ponderada.


an

A questão está errada.


bi
fa

18

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17. (CESPE / TJDFT / 2008) Considere o consumo de determinado


material apresentado a seguir.

1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
Nessa situação, a previsão de consumo para julho será superior
61
a 310 unidades, se for empregado o método do último período para
35

previsão de consumo.
05
os
nt

De acordo com o método do último período, a previsão do próximo


sa

período – no caso, do mês de julho – é exatamente o consumo real do


s
do

período anterior (mês de junho).


a
an

Conforme os dados da tabela, a previsão para julho seria exatamente


bi

310 unidades.
fa

A questão está errada.


10
37
12

Somente para ilustrar, vejamos como seriam os cálculos de previsão de


6
35

demanda para o mês de julho de acordo com os seguintes métodos:


s 05
to

 Método da Média Aritmética (ou da Média Móvel)


n
sa
s

A previsão de julho é a média aritmética simples dos meses anteriores:


do
a
an

=291,67
bi
fa

19

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 Método da Média Ponderada

A previsão de julho é a média ponderada dos meses anteriores. Peso

1
70
maior é atribuído aos períodos anteriores mais recentes.

23
61
35
Pr evisão  1* Ct 1   2 * Ct 2   3 * Ct 3  .....n * Ct n

05
os
nt
Onde:

sa
s
do
α = pesos a serem atribuídos aos consumos de períodos anteriores

a
an
bi
C = consumos de meses anteriores

fa
1
70
n = número de períodos anteriores considerados no cálculo
23
61
35

α1 + α2 + α3 + ... + αn = 1
05

O peso (α) atribuído ao mês mais recente é o maior de todos. Em


os
nt

geral, não é inferior a 0,5.


sa

No caso em análise, podemos atribuir o peso de 0,5 para o mês mais


s
do

recente (junho), e ir decrescendo até o mês mais remoto (=distante), ou


a
an

seja, janeiro (sem esquecermos que a soma dos pesos deve ser igual a 1):
bi
fa
1
0
37
612
35
05

A definição dos valores dos pesos é feita pelo gestor de estoques, por
s
to

meio de uma análise criteriosa dos fatores que influenciaram no histórico de


n
sa

consumo.
s
do
a
an
bi
fa

20

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* O seguinte gráfico é válido para as questões 18 e 19 *

1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do

(CESPE / ABIN / 2010) Com base no gráfico acima, que representa a


a

variação da demanda de determinado produto, julgue os seguintes


an
bi

itens.
fa
1
0
37

18. O gráfico apresentado permite a aplicação de técnicas


12

intrínsecas, que, associadas ao monitoramento dos estoques,


6
35

orientam o ritmo de produção.


s 05
to

O gráfico de demanda retratado na questão apresenta uma evolução


n
sa

crescente de consumo, combinada com expressiva sazonalidade.


s
do

Vemos que há um pico de consumo sempre no 3º trimestre de cada ano,


a

bem com uma baixa no 1º trimestre.


an
bi

Várias são os métodos passíveis de uso que visam a estimar o consumo


fa

para os próximos períodos. Destaca-se a possibilidade do uso do Método dos


Mínimos Quadrados, por exemplo, capaz de obter a equação de uma reta a

21

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partir dos dados de consumo de períodos anteriores. Esta equação passa a


ser a “lei” da demanda.

1
A questão está, portanto, certa.

70
23
61
35
05
19. Verifica-se tendência crescente de demanda ao longo de um

os
período de três anos, sendo 2.500 unidades a média trimestral

nt
de demanda do primeiro ano.

sa
s
do
A média trimestral é obtida a partir dos valores de demanda de cada

a
an
trimestre, extraídos do gráfico:

bi
fa
1
Trimestre Demada

70
23
1º 61 1.000
2º 3.000
35

3º 4.000
05
os

4º 2.000
nt
sa

Com esses valores, obtemos a média aritmética da demanda trimestral


s
do

do primeiro ano:
a
an
bi

1.000  3.000  4.000  2.000


fa

Média _ Trimestral   2.500


1

4
0
37

Portanto, a questão está certa.


612
35

20. (CESPE / GDF / 2004) A tabela abaixo mostra a previsão de


05

consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de


s
to

2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu


n
sa

início na previsão do consumo de material e utilizando-se o


s

método da média móvel para 5 períodos, é correto concluir que


do

o consumo previsto para o mês de julho é de 61 unidades.


a
an
bi
fa

22

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O enunciado pede que calculemos a previsão de demanda para o mês

1
70
de julho, empregando o “método da média móvel para 5 períodos”. Em

23
outras palavras, devemos calcular a média aritmética do consumo dos

61
35
últimos cinco meses, e adotar o resultado como previsão para julho, ok?

05
Sempre que não for possível considerarmos todos os meses da série

os
histórica, devemos dar prioridade aos meses mais recentes. Eis a razão de

nt
sa
desconsiderarmos o consumo referente a janeiro.

s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
A questão está errada.
35
05

Vejamos, a seguir, uma questão que envolve cálculos relativos ao


os
nt

método da média ponderada.


sa
s
do

21. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo


a

de canetas marca-texto nos últimos três meses.


an
bi
fa
10
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an

A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da


bi

média ponderada, é de 51 unidades. (considere pesos de 0,5 / 0,3 /


fa

0,2)

23

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O importante, nesta questão, é sabermos que no método da média


ponderada, pesos maiores são atribuídos a meses mais recentes.
Com esse entendimento, a fim de calcularmos a previsão de consumo

1
70
para o mês de março, basta fazermos a ponderação com os pesos

23
discriminados no enunciado:

61
35
05
os
nt
sa
A questão está certa. (sempre que o resultado for um número decimal,

s
o melhor é arredondar para cima, ok?)

do
a
an
Como vimos, os Métodos da Média Móvel e da Média Ponderada são

bi
fa
simples de usar. No entanto, há algumas desvantagens, como a manipulação

1
de um grande número de dados, por exemplo. A vantagem e as

70
23
desvantagens destes métodos são sintetizadas no esquema abaixo: 61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi

No intuito de minimizar as desvantagens listadas acima, temos o


fa

Método da Média com Ponderação Exponencial (MMEP).


É bastante importante que saibamos suas vantagens:

24

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• melhor tratamento das informações passadas;


• atribui maior valor aos dados recentes (essa não é exatamente uma
vantagem...);

1
70
• pouca quantidade de dados a serem manipulados;

23
• minimiza a influência de valores aleatórios.

61
35
05
É também importante sabermos quais os dados necessários para os

os
cálculos pelo MMEP (já vimos isso na tabela que descrevia os métodos,

nt
sa
mas nunca é demais repetirmos):

s
do
a
 a previsão de demanda do último período;

an
 o consumo real do último período;

bi
fa
 o valor do coeficiente de ajuste (β).

1
70
23
22. (FCC / TRE – PI / 2002) Ao trabalhar com a média móvel61
exponencialmente ponderada (MMEP), valorizam-se os dados
35

mais recentes e há menor manuseio de informações passadas.


05
os

Três fatores são necessários para gerar a previsão do próximo


nt

período. Além da demanda (ou consumo) ocorrida no último


sa

período e da constante que determina o valor ou ponderação


s
do

dada aos valores mais recentes, é necessária a:


a
an
bi

a) previsão do último período


fa

b) previsão do próximo período


10
37

c) previsão de três últimos períodos


12

d) previsão de três próximos períodos


6
35

e) demanda (consumo) ocorrida nos três últimos períodos


s 05
to

A resposta é imediata, com base no que acabamos de ver. Além do


n
sa

consumo real do último período e da constante β, para o uso do MMEP


s

devemos saber a previsão de consumo para o último período.


do

Resposta: A.
a
an
bi
fa

25

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23. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo


de canetas marca-texto nos últimos três meses.

1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da

1
média com ponderação exponencial ponderada, é de 51 unidades.

70
23
(considere β = 0,20; e a previsão de consumo para fevereiro igual a
61
55 unidades)
35
05
os

A fórmula do cálculo da previsão de consumo pelo MMEP é a que segue:


nt
sa

ã
s
do
a

Com os dados do enunciado, teremos:


an
bi
fa
1
0
37
12

A questão está, portanto, errada.


6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

26

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Bom, ficaremos por aqui nesta segunda aula. Na próxima semana,


daremos continuidade ao estudo da Gestão de Estoques, agora

1
70
abordando os Sistema de Reposição e os Métodos de Avaliação.

23
Espero uma participação ativa no fórum.

61
35
Forte abraço e bons estudos!

05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

27

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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA:

1. (CESPE / TRT 16ª Região / 2005) Estoque é toda porção

1
70
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que é reservado

23
para ser utilizado em tempo oportuno.

61
35
2. (CESPE / ANATEL / 2004) Estoque pode ser entendido como a

05
acumulação de recursos materiais em um sistema de

os
nt
transformação ou qualquer outro tipo de recurso armazenado.

sa
3. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) São funções dos estoques:

s
do
garantir o abastecimento de materiais à empresa,

a
an
neutralizando eventuais atrasos no fornecimento ou

bi
sazonalidades no suprimento, e proporcionar economia de

fa
1
escala.

70
23
4. (FCC / Câmara dos Deputados / 2007) “As principais funções
61
do estoque são: a de garantir o abastecimento de materiais à
35

organização, administrando os efeitos de demora ou atraso no


05

fornecimento de materiais, a sazonalidade no suprimento e os


os
nt

riscos no fornecimento, assim como proporcionar economias de


sa

escala por meio da compra ou produção em lotes econômicos,


s
do

pela flexibilidade do processo produtivo e pela rapidez no


a

atendimento às necessidades”.
an
bi
fa
1

A afirmação acima, aplicada à Administração Pública, é:


0
37
12

a) parcialmente verdadeira, pois os aspectos relacionados à


6
35

produção de lotes e ao processo produtivo não se aplicam ao


05

serviço público.
s
to

b) parcialmente verdadeira, pois o fato que proporciona


n
sa

economia de escala é a compra de lotes econômicos.


s
do

c) verdadeira.
a

d) falsa.
an

e) parcialmente verdadeira, excetuando os aspectos relativos


bi
fa

aos efeitos de demora e atraso no fornecimento e ao controle


das sazonalidades de suprimento, pois tratam-se de condições
do mercado.

28

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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


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5. (CESPE / TSE / 2006) Para uma adequada gestão de materiais


essenciais ao funcionamento de suas operações, as
organizações devem maximizar os investimentos em estoque

1
70
desses materiais.

23
61
35
6. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque é composto por vários

05
custos: do item, de manutenção, de capital, de armazenamento,

os
nt
de riscos e de pedidos.

sa
7. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurança deve

s
do
ser calculado usando-se os juros correspondentes à

a
an
imobilização do capital necessário para mantê-lo, sendo, nesse

bi
caso, desnecessário considerar custos de armazenagem,

fa
1
seguro, depreciação.

70
23
8. (CESPE / ANATEL / 2009) Há relação diretamente proporcional
61
entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos
35

existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver


05

zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de


os
nt

armazenagem.
sa
s

9. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrência de custos de armazenagem


do

depende da existência de materiais em estoque e do tempo de


a
an

permanência desses materiais no estoque.


bi
fa

10. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item


1
0

armazenado é uma das estratégias para eliminar os custos de


37

armazenamento.
12
6
35

11. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos


05

custos de armazenagem de materiais, a direção de determinada


s
to

organização solicitou ao administrador de materiais que


n
sa

apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis


s

meses. Nessa situação, uma das alternativas para se solucionar


do

o problema seria manter em zero as quantidades dos itens


a
an

armazenados.
bi
fa

12. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organização,


serão estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado
item. Considere, ainda, que o preço de cada item seja igual a R$
3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja
29

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equivalente a 15% do seu preço. Nessa situação, o custo de


armazenagem anual de todos esses itens será igual a R$
30.000,00.

1
70
23
13. (CESPE / PGE – PA / 2006) A ocorrência de custos de

61
armazenagem independe da quantidade de materiais e do

35
tempo de permanência destes em estoque.

05
os
14. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas não-matemáticas

nt
de previsão de consumo, a projeção que admite que o futuro

sa
será repetição do passado e a explicação que relaciona os

s
do
quantitativos com alguma variável cuja evolução é conhecida

a
an
ou previsível são as mais utilizadas.

bi
fa
15. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas matemáticas de

1
previsão de consumo, a conhecida como predileção, em que

70
23
empregados experientes estabelecem a evolução de
61
quantitativos futuros, é a mais utilizada.
35
05

16. (CESPE / MPU / 2010) Métodos de previsão de estoque,


os

embasados em média móvel, além de apresentarem formulação


nt
sa

excessivamente complexa, constituem procedimento que


s

prioriza os dados mais recentes em detrimento dos mais


do

antigos.
a
an

17. (CESPE / TJDFT / 2008) Considere o consumo de


bi
fa

determinado material apresentado a seguir.


10
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

Nessa situação, a previsão de consumo para julho será superior


30

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a 310 unidades, se for empregado o método do último período


para previsão de consumo.

1
70
23
61
35
* O seguinte gráfico é válido para as questões 18 e 19 *

05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37

(CESPE / ABIN / 2010) Com base no gráfico acima, que representa a


12

variação da demanda de determinado produto, julgue os seguintes


6
35

itens.
s 05
to

18. O gráfico apresentado permite a aplicação de técnicas


n
sa

intrínsecas, que, associadas ao monitoramento dos estoques,


s

orientam o ritmo de produção.


do
a

19. Verifica-se tendência crescente de demanda ao longo de um


an

período de três anos, sendo 2.500 unidades a média trimestral


bi
fa

de demanda do primeiro ano.

31

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20. (CESPE / GDF / 2004) A tabela abaixo mostra a previsão de


consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de
2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu

1
70
início na previsão do consumo de material e utilizando-se o

23
método da média móvel para 5 períodos, é correto concluir que

61
35
o consumo previsto para o mês de julho é de 61 unidades.

05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
21. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo
35

de canetas marca-texto nos últimos três meses.


05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
05

A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da


s
n to

média ponderada, é de 56 unidades. (considere pesos de 0,5 / 0,3 /


sa

0,2)
s
do
a

22. (FCC / TRE – PI / 2002) Ao trabalhar com a média móvel


an
bi

exponencialmente ponderada (MMEP), valorizam-se os dados


fa

mais recentes e há menor manuseio de informações passadas.


Três fatores são necessários para gerar a previsão do próximo
período. Além da demanda (ou consumo) ocorrida no último

32

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período e da constante que determina o valor ou ponderação


dada aos valores mais recentes, é necessária a:

1
70
a) previsão do último período

23
b) previsão do próximo período

61
35
c) previsão de três últimos períodos

05
d) previsão de três próximos períodos

os
e) demanda (consumo) ocorrida nos três últimos períodos

nt
sa
s
23. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo

do
de canetas marca-texto nos últimos três meses.

a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a

A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da


an
bi

média com ponderação exponencial ponderada, é de 51 unidades.


fa

(considere β = 0,20; e a previsão de consumo para fevereiro igual a


10

55 unidades)
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

33

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GABARITO

1
70
23
61
35
05
1- C 2- C

os
3- C 4- C

nt
sa
5- E 6- C

s
do
7- E 8- C

a
9- E 10- E

an
bi
11- E 12- E

fa
13- C 14- E

1
70
15- E 16- E
17- E
23
18- C
61
35

19- C 20- E
05

21- C 22- A
os

23- E
nt
sa
s
do
a

Sucesso!
an
bi
fa
10
37
612
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

34

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Referências

GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:

1
70
Elsevier, 2007.

23
61
FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:

35
05
Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

os
nt
SHINGO, S. Sistemas de produção com estoque zero: o sistema

sa
Shingo para melhorias contínuas. Rio Grande do Sul: Bookman, 1996.

s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

35

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