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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

Prezado(a) amigo(a) concursando(a),

Espero que seus estudos tenham sido proveitosos nesta semana.


Estamos a menos de dois meses da data de realização da prova (cerca
de um mês e meio). É hora de reforçarmos nossa estratégia de estudo e
intensificarmos nossos esforços.
Hoje veremos a segunda parte da aula sobre Gestão de Estoques, um
dos tópicos mais importantes dentro da programação do edital:

AULA CONTEÚDO
2 2. Gestão de Estoques – 2ª parte

Tudo pronto? Então, vamos ao trabalho!

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de fabiana dos santos05356123701, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução,
cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

1. Reposição de estoques: Sistema de Reposição Periódica e Sistema


de Reposição Contínua (Ponto de Pedido)

Vimos, na aula anterior, como o gestor de material pode determinar os


dados de previsão de consumo para determinado período. O próximo passo é
a efetiva providência do reabastecimento de seus estoques.

Há dois sistemas principais de reposição de estoque: periódico e


contínuo, cujas caraterísticas principais são abordadas a seguir.

Sistema de reposição periódica = Modelo de estoque máximo =


Modelo de intervalo padrão = os pedidos para reposição de
estoques são feitos periodicamente. A quantidade comprada, somada
com a existente em estoque, deve ser suficiente para atender o
consumo até a chegada da encomenda seguinte. Guardadas as
devidas proporções, é o sistema utilizado por quem vai ao
supermercado uma vez por semana, por exemplo. Neste modelo,
decorrido um certo período T, verifica-se o que falta para chegar ao
Estoque Máximo (Emáx) e faz-se o pedido do Lote de Compra (LC).

Sistema de reposição contínua = sempre que o estoque atingir uma


determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido. Esta
quantidade é chamada de Ponto de Pedido. Seria semelhante ao
“sistema” utilizado por quem vai ao supermercado somente quando a
geladeira está ficando vazia.

O quadro abaixo nos mostra algumas outras definições importantes sobre


a reposição de estoques:

CONCEITO DEFINIÇÃO
É o intervalo de tempo entre a emissão do
pedido e a chegada do material no
almoxarifado. É também conhecido como
Tempo de Reposição
lead time.
(TR) = ∆t (processamento do pedido + tarefas
do fornecedor + recebimento)
Quantidade do item de material
Lote de Compra (LC) especificada no pedido de compras
2

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CONCEITO DEFINIÇÃO
É a quantidade de um determinado produto
em estoque que, sempre que atingida,
deve provocar um novo pedido de compra.
Esta quantidade garante a continuidade do
Ponto de Pedido processo produtivo até que chegue o Lote
de Compra (durante o Tempo de
(PP) Reposição)
PP = (C X TR) + ES, onde
C = consumo médio do item
TR = tempo de reposição
ES = estoque mínimo ou de segurança
É um estoque “adicional”, capaz de cobrir
Estoque mínimo ou eventuais atrasos no tempo de reposição,
cancelamento do Lote de Compra ou
de segurança (ES)
aumento imprevisto no consumo.
É o máximo de itens em almoxarifado. É
Estoque Máximo igual à soma do estoque de segurança com
(Emáx) o lote de compra.
Emáx = ES + LC

São recorrentes as cobranças, em concursos, sobre os sistemas de


reposição de estoques – em especial o sistema de reposição contínua (ponto
de pedido). Vejamos algumas questões.

1. (CESPE / AGU / 2010) Considerando que certa empresa utilize


o sistema de ponto de pedido para atingir a máxima eficiência
das reposições de seu estoque; que o consumo diário de
determinado item nessa empresa seja de 120 unidades; que o
período de reabastecimento do item seja de 2 dias e que o
estoque de segurança do item corresponda ao consumo de 1
dia, é correto afirmar que o ponto de pedido do item em
questão é de 360 unidades.

Pelos dados do enunciado, temos:

 Consumo = C = 120 unidades/dia


 Tempo de Reposição = TR = 2 dias

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 Estoque mínimo = Estoque de Segurança = ES = número de


unidades consumidas em 1 dia = 120 unidades (lembrando que o
estoque mínimo ou de segurança não é dado em função do
tempo, mas sim de unidades armazenadas!!). Assim ES = 120
unidades

A partir destas informações, podemos achar o Ponto de Pedido (PP):

A assertiva está, portanto, certa.

Com relação ao sistema de reposição contínua (ponto de pedido), é


usual a representação gráfica do nível de estoque através da chamada de
curva dente de serra, ilustrada nas próximas questões..

**o próximo enunciado é válido para as questões 2 e 3**


(CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008)

Com base no esquema acima, que mostra a relação entre o


estoque de segurança, o tempo de ressuprimento, a quantidade de
pedido e o ponto de pedido de determinado item, julgue os seguintes
itens.

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2. O nível C representa o estoque de segurança, que tem como


objetivo proteger a empresa contra a incerteza de quantidade
(variações de demanda) e contra a incerteza do período de
entrega.

Os elementos principais da curva dente de serra apresentada na


questão podem ser assim identificados:

 Nível A = é o Estoque Máximo.


 Nível B = quando o estoque chega neste nível, um novo pedido de
compra é emitido. Assim, a intersecção deste patamar com a curva do
gráfico representa o Ponto de Pedido.
 B1 = é o primeiro ponto de pedido da curva.
Nível C = É um estoque “adicional”, capaz de cobrir eventuais atrasos
no tempo de reposição, cancelamento do Lote de Compra ou aumento
no consumo. Veja que, se tudo correr dentro do esperado, o nível de
estoque jamais cai abaixo de C. Trata-se do Estoque Mínimo ou de
Segurança, uma prevenção contra a ruptura de estoque.
Logo, pelas explicações relativas ao Nível C, vemos que a assertiva está
certa.

3. A-B representa a quantidade a ser pedida na compra do item


em questão.

A quantidade a ser pedida na compra – o LOTE DE COMPRA – deve ser


tal que, quando ocorrer sua efetiva entrega no órgão requisitante, atinge-se
o Estoque Máximo. Assim, há de se levar em conta o consumo durante o
Tempo de Ressuprimento.
Lembre-se que Emáx = LC + ES
Portanto, a representação do Lote de Compra é o segmento A-C, e a
assertiva está errada.

**o próximo enunciado é válido para as questões 4 a 7**

(CESPE / TJ ES / 2011) Considerando que determinada peça seja


consumida no montante de 30 unidades por mês, que seu tempo de
reposição seja de 2 meses e que seu estoque mínimo equivalha a um
mês de consumo, julgue os itens que se seguem.

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4. Para representar os níveis de estoque da referida peça ao longo


do tempo, pode-se utilizar o gráfico dente de serra mostrado a
seguir.

Pelos dados do enunciado, temos:

 Consumo = C = 30 unidades/mês
 Tempo de Reposição = TR = 2 meses
 Estoque mínimo = Estoque de Segurança = ES = número de
unidades consumidas em 1 mês = 30 unidades (lembrando que o
estoque mínimo ou de segurança não é dado em função do
tempo, mas sim de unidades armazenadas!!). Assim ES = 30
unidades

A exemplo da questão anterior, devemos estabelecer alguns elementos


principais para desenhar uma curva dente de serra. São eles:

 Nível A = Estoque Máximo. Não é possível, a partir dos dados do


enunciado, determinar esse valor.
 Nível B = Nível do Ponto de Pedido. Para determiná miná-lo,
devemos definir
o Ponto de Pedido:

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 Nível C = É o nível referente ao estoque mínimo ou de segurança.


Corresponde, como vimos, a 30 unidades.

De posse desses dados, um esboço da curva dente de serra seria assim


representado:

Dessa maneira, a questão está errada.

5. Para seu funcionamento, o sistema de revisões periódicas


depende diretamente do estabelecimento do ponto de pedido
de cada item.

O enunciado refere-se ao sistema de revisões (ou reposições) contínuas.


No sistema de revisões periódicas, basta a determinação do período (T)
após o qual um novo pedido de compra é efetuado.
A questão está, portanto, errada.

6. O estoque mínimo de 30 peças destina-se a absorver as


alterações sazonais de demanda.

O estoque mínimo ou de segurança tem por finalidade manter o


fornecimento de materiais em situação normal nas seguinte situações:

 atrasos no tempo de reposição;


 cancelamento do Lote de Compra, ou
7

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 aumento imprevisto no consumo.

Uma alteração sazonal é uma variação periódica e significativa do


volume de consumo, em geral superior a 30% do valor médio. Mas, sendo
sazonal, é previsível. E, sendo previsível, não tem relação com o estoque
de segurança. Um exemplo seria o consumo de sorvete, no verão, ou o de
chocolates, na Páscoa.
O enunciado está errado.

7. Com base na situação considerada, é correto afirmar que o


ponto de pedido da referida peça é igual a 90 unidades.

Já determinamos o ponto de pedido na questão 11, a fim de esboçarmos


a curva dente de serra.
A questão está correta.

8. (CESPE / ABIN / 2010 – adaptada) A respeito dos sistemas de


reposição de estoque, julgue o item a seguir:

No sistema de duas gavetas, que consiste na existência de dois


recipientes com exatamente a mesma quantidade do mesmo item, o
segundo recipiente só é utilizado quando se exaure o conteúdo do
primeiro recipiente.

O sistema de duas caixas ou de duas gavetas é uma das opções da


organização com a finalidade de operacionalizar o método de reposição
contínua (ou ponto de pedido).
Ao adotarmos a reposição contínua como política de ressuprimento de
estoques de uma organização, fazemos um pedido de compra sempre que o
estoque atingir determinada quantidade. Um modo simples de sabermos o
exato instante de fazermos este pedido é o seguinte:

 A gaveta (ou caixa) 1 possui os itens de material responsáveis para


atender o consumo durante o período (sem que tenha sido feito o
pedido de compra).
 A gaveta (ou caixa) 2 é menor e apresenta uma quantidade de
material suficiente para atender o consumo durante o tempo de
reposição, somado ao estoque mínimo.
8

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Desta forma, sempre que a gaveta (ou caixa) 1 ficar vazia, está na hora
de fazermos um novo pedido de compra.
O funcionamento do sistema de duas gavetas pode ser sintetizado da
seguinte maneira:

as requisições de materiais são atendidas pela gaveta 1;


quando a gaveta 1 ficar vazia, faz-se um novo pedido de compras;
até que chegue o lote de compra, as requisições são atendidas pela
gaveta 2;
com o recebimento do lote de compra, completa-se o que foi
consumido da gaveta 2 e o restante vai para a gaveta 1.

GAVETA 2 Estoque de segurança + consumo no tempo de reposição

GAVETA 1 Atendimento “normal”

Com relação à questão proposta, vemos que comete o erro de afirmar


que as gavetas possuem a mesma quantidade do item. Como vimos, a
Gaveta 1 possui um quantitativo superior.
A assertiva está, portanto, errada.

Na próxima seção falaremos um pouco sobre indicadores gerenciais voltados


aos estoques.

2. A dinâmica de estoques e seus indicadores

Primeiramente, nível de serviço é um conceito diretamente


relacionado aos almoxarifados de uma organização. É um indicador

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responsável por aferir o percentual de requisições dos demais setores da


organização que são atendidas com relação ao total de requisições.

Imagine que trabalhemos em uma empresa, em seu Departamento de


Engenharia, atualmente responsável por uma reforma geral no prédio
principal. Assim, é de se esperar que requisições de material hidráulico (por
exemplo) aos almoxarifados sejam constantes. Caso sejamos atendidos
sempre que fizermos o pedido ao almoxarifado, teremos uma percepção que
o serviço prestado por seu Departamento de Materiais é eficiente. Caso
contrário, o não atendimento (a curto prazo) de nossas demandas implicará
atrasos à reforma, e teremos a certeza de que o serviço dos almoxarifados é
ineficiente. A eventual “inexistência” de um item para entrega em
determinado setor da empresa acarreta o que chamamos de ruptura de
estoque, e cria uma situação na qual incorremos em custos de alta de
material, capaz de trazer fortes impactos negativos à organização.

Desta maneira, eis a relação que define nível de serviço:

çõ
í
ú çõ
ç ú

O referido Departamento de Materiais teria duas estratégias na busca


por um alto nível de serviço:

a. Manter um alto nível de estoque, para que, sempre que uma requisição
fosse efetuada, o material correspondente já estivesse nos
almoxarifados da organização. O problema é que o custo de se manter
estoques pode ser insuportável à organização; ou
b. Minimizar os níveis de estoques, garantindo, ao mesmo tempo, que as
entregas de seus fornecedores externos se dessem com frequências
diferenciadas e com pontualidade. Neste caso, á necessária uma
grande flexibilidade do atendimento do fornecedor externo à
organização. Esta política é conhecida como Just in Time.

Este “dilema” é central na área de gestão de materiais. Há de se procurar


o melhor custo-benefício entre a disponibilidade de capital de giro e o nível
de serviço.

Vejamos algumas questões sobre este conteúdo:

10

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9. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nível de serviço da gestão de


materiais requer altos níveis de estoque, associados à baixa
frequência de entregas ou, ainda, a baixos níveis de estoque
com frequência de entrega capaz de compensar
adequadamente essa política de estocagem.

Essas duas “estratégias” na gestão de estoques, a fim de manter um alto


nível de serviço, foram expostas antecipadamente.

Talvez uma dificuldade da questão seja dada por sua redação: “entregas”,
no enunciado, refere-se às reposições de estoque, pelos fornecedores da
organização.

A questão está certa.

10. (FCC / MPE RS / 2008) Considera-se uma gestão de


materiais bem sucedida aquela que consegue estabelecer um
equilíbrio entre:

a) acesso a crédito e qualidade de serviço.


b) taxa de lucro esperada e nível de estoque.
c) capacidade de endividamento e demanda efetiva.
d) necessidade de financiamento e nível de oferta.
e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

Dentre os fatores listados no enunciado, “acesso a crédito”,


“capacidade de endividamento” e “necessidade de financiamento” são
assuntos relacionados à área de planejamento financeiro da organização.
Não são assuntos sobre os quais a Gestão de Materiais detém
competência específica para tomar medidas administrativas.

A taxa de lucro esperada é uma variável determinada muito em função


do valor do preço final de venda do material. A decisão sobre o preço final
de venda de determinada mercadoria é usualmente de competência da
cúpula estratégica da organização, fugindo, mais uma vez, da abrangência
das atribuições da área de Gestão de Materiais.

Com esse entendimento, as alternativas de “a” a “d” estão erradas.

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Como vimos, o dilema central na Gestão de Materiais pode ser


resumido na procura do melhor custo-benefício entre a disponibilidade de
capital de giro e o nível de serviço.

Resposta: E.

11. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) O departamento de


administração de materiais de uma empresa recebeu 5.000
requisições no ano de 2009, sendo que cada requisição teve
uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram
entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de
atendimento do departamento, em percentual? (use
arredondamento para uma casa decimal).

a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
d) 65,4%
e) 55,5%

Para a resolução da questão, basta aplicarmos a fórmula do nível de


serviço (relacionando os itens efetivamente solicitados):

5.000 1,8 9.000

í ç çõ
çõ 100%

í ç 7.650 85,0%
9.000 100%
Resposta: B

Há, ainda, dois indicadores adicionais essenciais ao gestor de


materiais, que revelam muito da dinâmica de condução de sua política de
estoques. Vejamos o quadro abaixo:

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Conceito / indicador relativo a estoques


Giro de estoque (ou rotatividade de estoque)

É o número de vezes que o estoque de determinado item de material é


renovado, em determinado período.
í
é í

Tomemos o seguinte exemplo: uma determinada loja de bicicletas vende, no


ano, 500 unidades. O estoque médio, no mesmo período, é de 100
unidades. Assim, pela fórmula acima, vemos que o giro de estoque da loja,
durante 1 ano, é igual a 5. Isso significa que o estoque foi renovado 5 vezes
neste período.
Este raciocínio é válido para uma empresa que trabalha apenas com um
produto (no caso, bicicletas). Mas como calcular o giro de estoque em um
supermercado, onde há uma extensa gama de produtos?
Neste caso, a comparação entre consumo (ou venda) e estoque médio em
um mesmo período é feita a partir do custo dos itens:

í
é í

Um alto giro de estoque significa que menos capital encontra-se


imobilizado nos almoxarifados. É uma situação a ser perseguida pelo gestor
de materiais.

Cobertura de estoques (ou taxa de cobertura, ou, ainda, antigiro)

É um indicador responsável por informar o período (geralmente em dias)


que o estoque médio será capaz de atender a demanda média (caso não
haja reposição). A cobertura de estoques é dada pelas seguintes fórmulas:
í

Ou:

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é í

Esses dois conceitos são muito cobrados em concursos:

12. (CESPE / MPU / 2010) A rotatividade de um estoque é


determinada pelo número de vezes que os itens armazenados
são renovados em determinado período de tempo.

O enunciado expõe, de forma apropriada, o conceito de rotatividade de


estoque, também conhecido por giro de estoque.

Veja que o CESPE costuma cobrar não só contas envolvendo estes


conceitos, mas também suas definições.

A assertiva está certa.

13. (CESPE / ABIN / 2010) O índice de rotatividade é


calculado pela razão entre estoque médio e consumo médio no
período correspondente, representando uma estimativa do
número de vezes que o estoque gira nesse período de tempo.

A razão (=divisão) descrita no enunciado está invertida. O índice de


rotatividade (ou giro de estoque) é dado pela seguinte relação:

Giro de Estoque Consumo no período


Estoque médio no período
A questão está errada.

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14. CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O giro mensal dos


estoques é representado pela razão entre o valor consumido
em determinado mês pelo valor do estoque médio no mesmo
período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque se
renovou.

Apenas para reforçar a teoria já exposta. A questão apresenta de modo


correto o conceito de giro de estoques.
A assertiva está certa.

15. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Enquanto o índice de


rotatividade representa o número de vezes em que o estoque
gira no período considerado em relação ao consumo médio do
item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o
estoque se não houvesse reposição.

Nesta questão, o CESPE opta por empregar os sinônimos aos termos


mais usualmente empregados. Para sua resolução, devemos nos atentar ao
fato que:

 índice de rotatividade = giro de estoque


 antigiro = cobertura de estoque

Com esse entendimento, a questão está certa.

16. (CESPE / TRE - MT / 2010) O alto giro de estoque é um


fator positivo e deve ser buscado pelo administrador de
materiais.

É exatamente isso. Um alto giro de estoque significa que menos capital


encontra-se imobilizado nos almoxarifados. Ainda, significa que os itens de
material estão sendo vendidos (em se tratando de uma empresa comercial),
gerando lucro e aumentando ainda mais o capital de giro.

A questão está certa.

15

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17. (CESPE / TJ ES / 2011) Considerando que o consumo médio


de determinado item seja de 4.000 peças por ano e que o
estoque médio, no mesmo período, seja de 6.000 unidades, é
correto concluir que a taxa de cobertura será de 1,5 ano.

Basta aplicarmos a fórmula da cobertura de estoques:

é í

6.000 ç
4.000 ç / ,

Isso significa que o estoque médio é capaz de suportar por 1 ano e meio
a demanda média.
A questão está certa.

3. Avaliação de estoques

Avaliar um estoque significa estimar quanto capital encontra-se


imobilizado em estoque.

Esta informação é das mais importantes à cúpula da organização.


Afinal, deve haver uma preocupação em garantir que o capital imobilizado
em estoques não atinja grandes vultos, mantendo-se de acordo com a
política de gestão de materiais da organização.

Em adição, é obrigatória a declaração dos valores imobilizados em


estoques nos informes de imposto de renda.

Preliminarmente, é importante ressaltarmos que a avaliação é feita a


partir dos preços dos itens de material que temos em estoque.

Um dos modos que temos de avaliar o estoque é através dos


inventários físicos (procedimentos de levantamento físico e contagens dos
itens de material em uma organização, abordados na última aula de nosso
curso). No entanto, iremos nos aprofundar nos modos de avaliação feitos
através de fichas de controle de cada item em estoque.

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Um modo simples de avaliarmos nosso estoque é chamado de custo


de reposição. Trata-se de verificar, no mercado, qual o preço vigente do
item de material que temos em estoque. Dado que os preços, em geral,
variam de acordo com a inflação, um modo simples de avaliarmos nosso
estoque seria aplicar esse índice mensal aos valores de compra dos
materiais.

Há, no entanto, três métodos de avaliação de estoque mais


comumente empregados nas organizações. São eles:

As principais características destes modos de avaliação são


apresentadas no quadro abaixo:

O tópico “Métodos de Avaliação de Estoques” é cobrado em concursos


tanto com relação à parte conceitual, quanto no que concerne aos cálculos
matemáticos. Vejamos algumas questões.

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18. (CESPE / MPU / 2010) O método FIFO (ou PEPS) prioriza a


ordem cronológica da entrada dos itens de estoque, ou seja, o
último item a entrar é o primeiro a ser considerado para efeito
de cálculo de custo.

No método FIFO (ou PEPS), o primeiro item a entrar (mais “antigo”) é o


primeiro considerado para efeito de cálculo de custo.
O enunciado faz alusão ao LIFO (ou UEPS).
A afirmativa está errada.

19. (CESPE / MEC / 2009) Quando adota uma administração de


materiais em estoque que privilegia a saída dos materiais que
deram entrada mais recentemente, o encarregado de material
utiliza o método UEPS.
No método UEPS (“último a entrar, primeiro a sair”), a saída do estoque
é feita a partir dos itens que deram entrada mais recentemente. A questão
está certa.

20. (CESPE / ABIN / 2010) Na avaliação dos estoques pelo custo


de reposição, seus valores são atualizados em razão dos preços
de mercado.

Apesar de ser um método de avaliação de estoque menos usual, o


custo de reposição já foi cobrado pelo CESPE em concursos.
Assim, fique atento! Ao avaliar um estoque a partir de seu custo de
reposição, verificamos quais são os preços atuais de mercado relativos a
seus itens de material.
A questão está certa.

21. (CESPE / ANTAQ / 2009) O custo médio é o método de


avaliação mais indicado para períodos inflacionários.

Em um período inflacionário, podemos considerar que o método UEPS


acaba por obter o menor valor possível para o estoque final, uma vez que os
itens que deixam o estoque são considerados em seu valor mais recente (na
inflação, este “valor mais recente” é maior).

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Em contrapartida, o custo da mercadoria vendida – CMV (a que sai do


estoque) – é o maior possível, acarretando um lucro menor (Lucro = Vendas
Líquidas – CMV).

Teoricamente, já que estaríamos declarando um lucro menor, este


método seria o mais indicado, já que implicaria menor tributação. Com este
raciocínio, é possível afirmar que o enunciado está errado.

Observação: A análise da banca, nesta questão, chegou apenas ao


ponto exposto acima. Assim, para o CESPE, em períodos inflacionários, o
método de avaliação mais indicado para períodos inflacionários é o UEPS,
OK? No entanto, cabe o registro de que o Regulamento do Imposto de Renda
veda esta linha de ação. Desta maneira, o custo médio e o PEPS surgem
como opções alternativas para períodos inflacionários, de acordo com o
citado Regulamento.

22. (CESPE / EBC / 2011) Existem, basicamente, três formas de


avaliação de estoques: PEPS, UEPS e custo médio. Em um
ambiente inflacionário, o custo da mercadoria vendida será
maior caso seja utilizado o método UEPS.

Como vimos na questão anterior, no método UEPS, o custo da


mercadoria vendida – CMV (a que sai do estoque) é o maior possível.
O enunciado está correto.

23. (CESPE / MPU / 2010) No Brasil, a utilização do método


UEPS nas organizações é proibida tendo em vista aspectos de
contabilidade de custos presentes na legislação tributária
brasileira.

Mais especificamente, o artigo 295 do Regulamento de Imposto de


Renda registra apenas as hipóteses de avaliação dos estoques pelos métodos
do custo médio e do PEPS.
Veja que o CESPE cobra este conteúdo de forma recorrente em provas
recentes...
A questão está certa.

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24. (CESPE / AGU / 2010) Considere que uma empresa utilize o


custo médio para a avaliação de seus estoques e que a ficha de
movimentação de determinado item seja equivalente ao
mostrado na tabela a seguir.

Nessa situação, caso haja dispensação de 5 unidades do item, o


valor em estoque desse item será de R$ 1.085,00.

Para a resolução da questão, o primeiro passo é determinarmos o valor


total que temos, inicialmente, em estoque. Para tanto, basta multiplicarmos
a quantidade de cada lançamento por seu respectivo preço unitário,
somando-se os fatores ao final:

Data Quantidade Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)


1/5/10 10 25,00 250,00
2/5/10 20 23,00 460,00
3/5/10 20 25,00 500,00
Valor inicial em estoque = R$ 1.210,00

Já que estamos falando de custo médio, o próximo passo é


determinarmos o preço unitário médio de um item em estoque (em 04/05).
Para tanto, basta dividirmos o valor inicial em estoque (conforme calculado
acima) pelo número total de itens em estoque (10 + 20 + 20 = 50 itens):

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Assim, o valor considerado para um item em estoque é de R$ 24,20.


No entanto, o enunciado nos diz que houve a dispensação de 5 unidades
do item. Para sabermos o valor residual (=restante) desse item em estoque,
após a saída desses 5 itens, basta subtrairmos o valor inicial do valor relativo
aos itens em questão:

Sendo este valor distinto do apresentado no enunciado, a questão está


errada.

**o seguinte enunciado é válido para as questões 25 e 26**

(CESPE / ANTAQ /2004 – adaptada)

Considerando a tabela acima, julgue os itens abaixo:

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25. Pelo método PEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 16,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 2.520,00.

Devemos apenas lembrar que o PEPS é o método de avaliação de


estoque que atribui o valor das primeiras entradas às primeiras saídas.
Assim, teremos:

QUANTIDADE; VALOR

Entrada 200; R$ 15,00 120; R$ 16,00 100; R$ 20,00

Saída 150

Visto que o primeiro a entrar é o primeiro a sair, o valor os 200


primeiros itens que saírem do estoque terão o valor de R$ 15,00. Como só
saíram 150 itens, todos têm o valor de R$ 15,00.

Assim, teremos: X = R$ 15,00 e Y = 150 * R$ 15,00 = R$ 2.250,00.


Para acharmos o valor de W, basta subtrairmos de R$ 4.920,00 o valor
de Y:

W = R$ 4.920,00 – Y = R$ 4.920,00 – R$ 2.250,00 = R$ 2.670,00

Portanto, a assertiva está errada.

26. Pelo método UEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 20,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 3.400,00.

Devemos apenas lembrar que o UEPS é o método de avaliação de estoque


que atribui o valor das últimas entradas às primeiras saídas. Como estamos
levando em consideração a ordem cronológica dos lançamentos, só faz
sentido a consideração de datas iguais ou anteriores ao dia 10. Assim,
teremos:

22

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QUANTIDADE; VALOR

Entrada 200; R$ 15,00 120; R$ 16,00

Saída 150

Na tabela acima, visto que as entradas são lançadas, da esquerda para


a direita, em ordem cronológica, a saída deverá começar no sentido contrário
(da direita para esquerda), já que estamos falando de UEPS.

Conforme é possível visualizarmos mediante a tabela acima, os 150


itens que estão saindo do estoque ultrapassam o quantitativo da última
entrada (a última entrada foi de apenas 120 itens, considerando-se a data
até o dia 10). Portanto, dos 150 itens que saem, 100 deles serão
contabilizados com o valor da última entrada (R$ 16,00) e os 30 restantes,
com a da entrada imediatamente anterior (R$ 15,00).

Assim, logo de cara podemos ver que o valor de X não é igual a R$


20,00.

Portanto, a assertiva está errada.

4. Just in Time (JIT) e Kanban

Este tópico é dos mais simples dentro da Gestão de Estoques, mas,


mesmo assim, é muito cobrado em concursos.

Preliminarmente, pode-se dizer que o Just in Time é uma filosofia de


gestão de estoque que defende a minimização dos níveis estocados como
forma de redução de desperdícios.

A Toyota Motor Company, empresa japonesa do ramo automobilístico,


foi pioneira na defesa da extinção de estoques, ainda nos anos 50. Assim, o
Sistema Toyota de Produção passou a utilizar uma abordagem de trabalho
denominada Just-in-Time (JIT), significando fazer “o que é necessário,
quando é necessário, e na quantidade necessária”. Dentro do JIT
encontramos a ferramenta de controle de estoque chamada de Kanban que,
para Shingo (1996), significa “abastecer a unidade fabril, de acordo com os
itens necessários, nas quantidades necessárias, no momento necessário,

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com a qualidade necessária para suprir a linha de montagem final sem


perdas e geração de estoques”.

Assim, ao passo que o Just in Time é uma abordagem metodológica de


trabalho, o kanban é uma ferramenta de controle de estoque, inserida na
“filosofia” do Just in Time.

O importante é lembrarmos que o Sistema Just--in-Time prima pelo


estoque nulo, considerando-o um verdadeiro desperdício de investimentos.

O Just-in-Time / Kanban trouxe uma quebra de paradigma com relação


ao chamado Sistema Tradicional de Abastecimento.

No Sistema Tradicional de Abastecimento, o que importa é a


produção de itens de material em cada etapa do processo produtivo,
“empurrando-os” para a próxima etapa (= sistema de produção
empurrada). O foco, nesse caso, é a previsão da demanda.

Já no Just in Time / Kanban, o foco é a demanda efetiva, sendo que


esta “puxa a produção” (= sistema de produção puxada). Dependendo da
velocidade da produção, os estoques são repostos com maior ou menor
rapidez.

Os quadros abaixo, baseados em Viana (2000, p. 170), trazem uma


comparação ente o Sistema Tradicional de Abastecimento e a dinâmica do
Just in Time / Kanban, no que diz respeito à abordagem do estoque e ao
relacionamento com fornecedores:

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O mais importante, no que diz respeito ao tópico Just in Time / Kanban, é


termos em mente as seguintes características:

Just in Time / Kanban

· Redução de desperdícios
· Estoque nulo
· Aquisição/entrega/produção de materiais apenas quando
necessários
· Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de
ressuprimento mínimo)
· Ciclos curtos e ágeis de produção

Seguem algumas questões que abordam o Just in Time / Kanban:

27. (CESPE / EBC / 2011) De acordo com a filosofia de produção


just in time, a produção tem início somente após o pedido do
cliente, não havendo necessidade de manutenção de estoque
disponível de mercadorias para venda.
Conforme o quadro acima, no sistema just in time, a aquisição, a
entrega e a produção de itens de material são efetuadas apenas quando
necessários. O grande objetivo é a obtenção do estoque nulo.
O enunciado está condizente com a abordagem do just in time.
A questão está, assim, correta.

25

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28. (CESPE / ABIN / 2010) O sistema denominado kanban tem


por objetivo controlar e balancear a produção, com eliminação
dos desperdícios, e acionar um sistema de reposição de
estoque pela indicação dos seguintes fatores: o que, quando e
quanto fornecer e produzir.

É pertinente relembrarmos o conceito de kanban.


Kanban é uma ferramenta de controle de estoque, inserida na filosofia do
Just in Time, que tem por objetivo:

“abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessários, nas


quantidades necessárias, no momento necessário, com a qualidade
necessária para suprir a linha de montagem final sem perdas e geração
de estoques”.

Ao compararmos a transcrição acima com o enunciado da questão,


podemos notar que apenas a “qualidade necessária” não foi levada em
consideração pela banca.
No entanto, isso não compromete a assertiva, que se encontra, assim,
certa.

29. (CESPE / MPS / 2010) A ferramenta de administração


denominada just in time é um modelo de gestão de estoques
que busca reduzir o desperdício.
Devemos apenas recordar das características inerentes ao Just in Time:
· Redução de desperdícios;
· Estoque nulo;
· Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários;
· Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de
ressuprimento mínimo);
· Ciclos curtos e ágeis de produção.

A questão está certa.

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30. (CESPE / TJDF / 2008) O sistema just-in-time é um método


de gestão de estoques destinado a reduzir a probabilidade de
desabastecimento do setor produtivo em função da
maximização dos volumes em estoque.

Umavez mais, recorremos às principais características inerentes ao just in


time (JIT):

· Redução de desperdícios;
· Estoque nulo;
· Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários;
· Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de
ressuprimento mínimo);
· Ciclos curtos e ágeis de produção.

No JIT, a redução da probabilidade de desabastecimento é dada a partir


de reposições mais ágeis, com a minimização do Tempo de Ressuprimento.
A questão está errada.

31. (CESPE / ANAC / 2009) Sistemas de produção embasados no


método just-in-time são intensivos em utilização de espaço
físico para estocagem de matéria-prima ou de mercadorias a
serem vendidas pela organização.

Uma vez mais, devemos ter em mente que o método just in time
defende a consecução de estoques mínimos (ou, até mesmo, do estoque
nulo). Assim, não há de se falar em utilização intensiva de espaço físico para
a armazenagem de itens de material.
A questão está errada.

32. (CESPE / STF / 2008) Comparando-se os sistemas just-in-time


com o tradicional, aqueles envolvem ciclos curtos de produção
e requerem flexibilidade para promover alterações de produtos;
a indústria tradicional, ao contrário, sempre se beneficiou das
economias de escala garantidas pelos longos ciclos.

Visando à minimização do tempo de ressuprimento, os pedidos n JIT são


frequentes e em menor escala. Isso confere maior celeridade ao processo
produtivo, mas perde-se em economia de escala.
A assertiva está, portanto, certa.
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33. (CESPE / TST / 2008) Ao contrário da abordagem tradicional


dos sistemas de produção, just-in-time caracteriza-se como um
sistema no qual qualquer movimento de produção somente é
liberado na medida da necessidade sinalizada pelo usuário da
peça ou do componente em fabricação.

O enunciado apresenta, de forma apropriada, a noção de sistema de


produção puxada, ou seja, cuja dinâmica é estimulada pela demanda efetiva.
A questão está certa.

Bom, ficaremos por aqui nesta terceira aula. Na próxima semana,


estudaremos a atividade de Compras, inclusive as peculiaridades
inerentes à Administração Pública. Espero uma participação ativa no
fórum.
Forte abraço e bons estudos!
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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA:

1. (CESPE / AGU / 2010) Considerando que certa empresa utilize


o sistema de ponto de pedido para atingir a máxima eficiência
das reposições de seu estoque; que o consumo diário de
determinado item nessa empresa seja de 120 unidades; que o
período de reabastecimento do item seja de 2 dias e que o
estoque de segurança do item corresponda ao consumo de 1
dia, é correto afirmar que o ponto de pedido do item em
questão é de 360 unidades.

**o seguinte enunciado é válido para as questões 2 e 3**

(CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008)

Com base no esquema acima, que mostra a relação entre o


estoque de segurança, o tempo de ressuprimento, a quantidade de
pedido e o ponto de pedido de determinado item, julgue os seguintes
itens.

2. O nível C representa o estoque de segurança, que tem como


objetivo proteger a empresa contra a incerteza de quantidade
(variações de demanda) e contra a incerteza do período de
entrega.

3. A-B representa a quantidade a ser pedida na compra do item


em questão.
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**o próximo enunciado é válido para as questões 4 a 7**

(CESPE / TJ ES / 2011) Considerando que determinada peça seja


consumida no montante de 30 unidades por mês, que seu tempo de
reposição seja de 2 meses e que seu estoque mínimo equivalha a um
mês de consumo, julgue os itens que se seguem.

4. Para representar os níveis de estoque da referida peça ao longo


do tempo, pode-se utilizar o gráfico dente de serra mostrado a
seguir.

5. Para seu funcionamento, o sistema de revisões periódicas


depende diretamente do estabelecimento do ponto de pedido
de cada item.

6. O estoque mínimo de 30 peças destina-se a absorver as


alterações sazonais de demanda.

7. Com base na situação considerada, é correto afirmar que o


ponto de pedido da referida peça é igual a 90 unidades.

8. (CESPE / ABIN / 2010 – adaptada) A respeito dos sistemas de


reposição de estoque, julgue o item a seguir:

No sistema de duas gavetas, que consiste na existência de dois


recipientes com exatamente a mesma quantidade do mesmo item, o
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segundo recipiente só é utilizado quando se exaure o conteúdo do


primeiro recipiente.

9. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nível de serviço da gestão de


materiais requer altos níveis de estoque, associados à baixa
frequência de entregas ou, ainda, a baixos níveis de estoque
com frequência de entrega capaz de compensar
adequadamente essa política de estocagem.

10. (FCC / MPE RS / 2008) Considera-se uma gestão de


materiais bem sucedida aquela que consegue estabelecer um
equilíbrio entre:

a) acesso a crédito e qualidade de serviço.


b) taxa de lucro esperada e nível de estoque.
c) capacidade de endividamento e demanda efetiva.
d) necessidade de financiamento e nível de oferta.
e) Disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

11. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) O departamento de


administração de materiais de uma empresa recebeu 5.000
requisições no ano de 2009, sendo que cada requisição teve
uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram
entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de
atendimento do departamento, em percentual? (use
arredondamento para uma casa decimal).

a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
d) 65,4%
e) 55,5%

12. (CESPE / MPU / 2010) A rotatividade de um estoque é


determinada pelo número de vezes que os itens armazenados
são renovados em determinado período de tempo.

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13. (CESPE / ABIN / 2010) O índice de rotatividade é


calculado pela razão entre estoque médio e consumo médio no
período correspondente, representando uma estimativa do
número de vezes que o estoque gira nesse período de tempo.

14. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O giro mensal dos


estoques é representado pela razão entre o valor consumido
em determinado mês pelo valor do estoque médio no mesmo
período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque se
renovou.

15. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Enquanto o índice de


rotatividade representa o número de vezes em que o estoque
gira no período considerado em relação ao consumo médio do
item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o
estoque se não houvesse reposição.

16. (CESPE / TRE - MT / 2010) O alto giro de estoque é um


fator positivo e deve ser buscado pelo administrador de
materiais.

17. (CESPE / TJ ES / 2011) Considerando que o consumo médio


de determinado item seja de 4.000 peças por ano e que o
estoque médio, no mesmo período, seja de 6.000 unidades, é
correto concluir que a taxa de cobertura será de 1,5 ano.

18. (CESPE / MPU / 2010) O método FIFO (ou PEPS) prioriza a


ordem cronológica da entrada dos itens de estoque, ou seja, o
último item a entrar é o primeiro a ser considerado para efeito
de cálculo de custo.

19. (CESPE / MEC / 2009) Quando adota uma administração de


materiais em estoque que privilegia a saída dos materiais que
deram entrada mais recentemente, o encarregado de material
utiliza o método UEPS.

20. (CESPE / ABIN / 2010) Na avaliação dos estoques pelo custo


de reposição, seus valores são atualizados em razão dos preços
de mercado.

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21. (CESPE / ANTAQ / 2009) O custo médio é o método de


avaliação mais indicado para períodos inflacionários.

22. (CESPE / EBC / 2011) Existem, basicamente, três formas de


avaliação de estoques: PEPS, UEPS e custo médio. Em um
ambiente inflacionário, o custo da mercadoria vendida será
maior caso seja utilizado o método UEPS.

23. (CESPE / MPU / 2010) No Brasil, a utilização do método UEPS


nas organizações é proibida tendo em vista aspectos de
contabilidade de custos presentes na legislação tributária
brasileira.

24. (CESPE / AGU / 2010) Considere que uma empresa utilize o


custo médio para a avaliação de seus estoques e que a ficha de
movimentação de determinado item seja equivalente ao
mostrado na tabela a seguir.

Nessa situação, caso haja dispensação de 5 unidades do item, o


valor em estoque desse item será de R$ 1.085,00.

**o seguinte enunciado é válido para as questões 17 e 18**

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(CESPE / ANTAQ /2004 – adaptada)

Considerando a tabela acima, julgue os itens abaixo:

25. Pelo método PEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 16,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 2.520,00.

26. Pelo método UEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 20,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 3.400,00.

27. (CESPE / EBC / 2011) De acordo com a filosofia de produção


just in time, a produção tem início somente após o pedido do
cliente, não havendo necessidade de manutenção de estoque
disponível de mercadorias para venda.

28. (CESPE / ABIN / 2010) O sistema denominado kanban tem


por objetivo controlar e balancear a produção, com eliminação
dos desperdícios, e acionar um sistema de reposição de
estoque pela indicação dos seguintes fatores: o que, quando e
quanto fornecer e produzir.

29. (CESPE / MPS / 2010) A ferramenta de administração


denominada just in time é um modelo de gestão de estoques
que busca reduzir o desperdício.
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cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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30. (CESPE / TJDF / 2008) O sistema just-in-time é um método


de gestão de estoques destinado a reduzir a probabilidade de
desabastecimento do setor produtivo em função da
maximização dos volumes em estoque.

31. (CESPE / ANAC / 2009) Sistemas de produção embasados no


método just-in-time são intensivos em utilização de espaço
físico para estocagem de matéria-prima ou de mercadorias a
serem vendidas pela organização.

32. (CESPE / STF / 2008) Comparando-se os sistemas just-in-time


com o tradicional, aqueles envolvem ciclos curtos de produção
e requerem flexibilidade para promover alterações de produtos;
a indústria tradicional, ao contrário, sempre se beneficiou das
economias de escala garantidas pelos longos ciclos.

33. (CESPE / TST / 2008) Ao contrário da abordagem tradicional


dos sistemas de produção, just-in-time caracteriza-se como um
sistema no qual qualquer movimento de produção somente é
liberado na medida da necessidade sinalizada pelo usuário da
peça ou do componente em fabricação.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

GABARITO

1- C 2- C
3- E 4- E
5- E 6- E
7- C 8- E
9- C 10- E
11- B 12- C
13- E 14- C
15- C 16- C
17- C 18- E
19- C 20- C
21- E 22- C
23- C 24- E
25- E 26- E
27- C 28- C
29- C 30- E
31- E 32- C
33- C

Sucesso!

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TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

Referências

GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007.

FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:


Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

SHINGO, S. Sistemas de produção com estoque zero: o sistema


Shingo para melhorias contínuas. Rio Grande do Sul: Bookman, 1996.

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São


Paulo: Atlas, 2000.

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