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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

Olá, amigo(a) concursando(a),

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23
Como foi a semana de estudos? Espero que tudo esteja correndo

61
dentro do planejado.

35
Na última aula, concluímos o conteúdo referente à Gestão de Estoques.

05
os
As últimas duas aulas foram densas, com um conteúdo muito importante

nt
para a prova.

sa
Hoje passaremos ao estudo de outra atividade inserida na

s
do
Administração de Recursos Materiais: as Compras.

a
an
Eis o conteúdo que veremos nesta aula.

bi
fa
1
AULA CONTEÚDO

70
3. Compras
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4 61
4. Compras no setor público
35
05
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nt

Um ótimo estudo!!
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de fabiana dos santos05356123701, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


TÉCNICO JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) – TRE/RJ
PROFESSOR RENATO FENILI

1. ATRIBUTOS DAS COMPRAS ORGANIZACIONAIS

1
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Como vimos em nossa primeira aula, a Administração de Recursos

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Materiais, segundo Gonçalves (2007), divide-se em três grandes nichos de

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atividades, representados no esquema abaixo:

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do
a
an

Na última aula, concluímos nosso estudo sobre a Gestão de Estoques.


bi

É por meio dessa atividade que, de forma geral, são gerados os sinais para a
fa
1

área de compras de uma organização, a fim de iniciar um processo de


0
37

aquisição.
12

“Comprar bem”, nas organizações, é condição necessária à eficiência


6
35

da gestão de materiais.
05

Mas, afinal, o que significa “comprar bem”?


s
to

Pensando somente na economia de recursos, poderíamos, inicialmente,


n
sa

remeter o “comprar bem” a adquirir um determinado item de material por


s
do

um preço econômico. No entanto, isso não é suficiente.


a

A obra Licitações & Contratos – Orientações Básicas, de autoria do


an

Tribunal de Contas da União (TCU), traz alguns exemplos de compras que


bi
fa

são feitas rotineiramente pelo menor preço, mas que trazem resultados
insatisfatórios:

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 canetas cuja tinta resseca, vaza ou falha ao ser usada;

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 cola que tem mais água do que componente colante;

23
 borracha que, ao apagar, se desfaz e às vezes não apaga;

61
35
 clips que enferrujam, grampeadores que não grampeiam;

05
 mesas com madeiras que incham em contato com a água,

os
gavetas que não deslizam, parafusos que espanam etc.

nt
sa
s
do
Assim, há de se buscar a conciliação da prática de um preço econômico

a
com a obtenção de um bem de qualidade.

an
bi
A busca pela qualidade no produto adquirido é bem mais complicada

fa
1
quando a compra se dá por licitação, na qual a indicação de marca não é a

70
regra, mas sim restrita a casos específicos.
23
61
Quando uma empresa privada deseja comprar uma impressora, por
35

exemplo, pode-se escolher a marca que mais transparece confiança: Epson,


05
os

Canon, LG etc. Todavia, nos órgãos públicos, é vedada a escolha de marca


nt

com base no que o “senso comum” estabelece como uma boa compra. Desta
sa

maneira, grande parte da qualidade do objeto adquirido é obtida a partir de


s
do

uma especificação bem feita, que atenda perfeitamente às necessidades do


a
an

órgão solicitante e que reduza a possibilidade de se comprar “gato por


bi

lebre”.
fa
1

Ok...agora estamos comprando de forma econômica e obtendo um


0
37

produto de qualidade. Isso é suficiente? Ainda não.


12
6

Outro aspecto que devemos buscar na atividade de compras é a


35
05

celeridade.
s
to

Geralmente não nos damos conta do quanto que certa aquisição pode
n
sa

demorar em uma empresa, especialmente nos órgãos públicos. Para ter uma
s

noção mais próxima da realidade, há órgãos em que a média de aquisição de


do

um bem se aproxima a 150 dias!! Órgãos públicos de referência na área de


a
an

compras governamentais conseguem diminuir este interstício para cerca de


bi
fa

45 dias – é o caso dos Correios, por exemplo.


Uma compra célere (rápida) traz consigo uma série de benefícios:
evita a falta de um material no instante em que ele é necessário, demanda
menos homem-hora para a condução da burocracia necessária à pesquisa de
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mercado e negociação com fornecedores (reduzindo o custo de pedido, por


exemplo) e torna o processo independente de variáveis suscetíveis ao tempo

1
70
(inflação, evolução tecnológica etc.).

23
Dessa maneira, finalmente chegamos aos três atributos essenciais em

61
35
uma Gestão de Compras eficiente: preço econômico, qualidade e

05
celeridade.

os
nt
sa
1. (CESPE / CEHAB PB / 2008 - adaptada) Em um processo de

s
do
compras, a qualificação dos fornecedores não se torna

a
relevante para a análise, visto que o menor preço sempre é o

an
bi
que melhor atenderá os interesses da empresa compradora.

fa
O menor preço, nem sempre, é o que melhor atenderá os interesses da

1
70
empresa compradora.
23
61
Em todas as ocasiões, há de se buscar a melhor combinação entre o
35

preço econômico, a qualidade e a celeridade. A ênfase em apenas um desses


05

quesitos pode acarretar resultados indesejados à organização.


os
nt

No caso do enunciado, uma atenção excessiva à obtenção do menor


sa
s

preço poderá, como vimos, comprometer a qualidade do bem adquirido.


do
a

Dessa maneira, a questão está errada.


an
bi

Mas como obter qualidade nas compras feitas por órgãos públicos, nas
fa

quais, geralmente, a regra é o julgamento pelo menor preço? A resposta é


10
37

dada através da próxima questão.


12
6
35

2. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) As especificações


s 05

funcionais, essenciais para a execução de compras que


to

garantam a qualidade de produtos ou serviços, podem ser


n
sa

descritas, no setor público, por marca, especificação de


s
do

características físicas e químicas, método de produção e


desempenho, por desenhos de engenharia, entre outros.
a
an
bi
fa

As especificações funcionais de um determinado objeto devem ser


capazes de definir, com o máximo nível de precisão possível, a qualidade
necessária ao seu uso efetivo pela organização. Usualmente, uma

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especificação funcional pode ser descrita pelos seguintes modos (ou, ainda,
pela combinação deles):

1
70
 por marca;

23
 por caracterização de aspectos físicos e químicos;

61
35
 por método de produção e/ou desempenho;

05
 por desenho de engenharia;

os
 outros (similaridade com objetos existentes etc).

nt
sa
Contudo, não é usual que a especificação funcional se dê por indicação

s
do
de marca nos órgãos públicos. Veja o conteúdo do §7º do artigo 15 da Lei nº

a
8.666/1993 (Lei de Licitações e Contratos):

an
bi
§ 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:

fa
1
70
I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de

23
marca; 61
35

Contudo, a indicação de marca pode ser admitida, quando


05

tecnicamente justificável. Este é um caso bastante particular. Um


os

exemplo típico é a compra de tinta de parede de determinada fabricante, já


nt
sa

que a pintura com material de outra marca poderá acarretar diferença de


s

tonalidade.
do
a

Assim, visto que o enunciado da questão faz menção genérica à


an
bi

possibilidade de descrição de uma especificação funcional, no setor público,


fa

por marca, ele está errado.


1
0
37
12
6

3. (CESPE / UEPA / 2008) Melhores condições de compra de


35

determinado bem são proporcionadas por situações nas quais


s 05

existem materiais similares com a mesma qualidade do bem a


n to

ser adquirido, vários fornecedores para o mesmo bem e


sa

quantidades a serem adquiridas superiores às quantidades


s
do

habituais.
a
an

Vejamos como os fatores listados no enunciado relacionam-se com os


bi
fa

atributos de uma compra eficiente:

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• Materiais similares com a mesma qualidade → favorecem a obtenção


de preço econômico;

1
70
• Vários fornecedores → maior competitividade → favorecem a obtenção

23
de preço econômico e de qualidade;

61
35
• Maior quantidade a ser adquirida → economia de escala → preço

05
econômico.

os
nt
Dessa forma, a questão está certa.

sa
s
do
a
2. A FUNÇÃO COMPRAS

an
bi
fa
1
As atividades de compras, em uma organização, respondem por

70
parcela considerável da sua busca por uma vantagem competitiva no
23
61
mercado. Assim, sempre que olhamos para as compras organizacionais sob a
35

ótica estratégica – e não simplesmente operacional – estamos falando da


05

função compras.
os
nt

A expressão “função compras” transcende (e engloba) aquilo a que


sa

nos referimos usualmente como “compra” em uma organização. Ao passo


s
do

que esta define o ato operacional de procura de bens e serviços e posterior


a
an

suprimento à empresa, a função compras demanda responsabilidade e


bi

complexidade maiores.
fa
1

A parte operacional de certa aquisição é tão somente o “núcleo duro”


0
37

de um encargo mais complexo – a função compras.


12
6

Segundo Gonçalves (2007), a função compras requer planejamento e


35
05

acompanhamento, processos de
s

decisão, pesquisa e seleção de fontes


n to

supridoras dos diversos materiais,


sa

diligenciamento dos fornecedores (para


s
do

assegurar que o produto será recebido


a
an

sem atrasos, no momento esperado).


bi

Requer, ainda, uma coordenação geral


fa

entre os diversos órgãos da empresa:


almoxarifados, finanças e todos os
diversos setores que são revestidos do

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papel de clientes da compra a ser realizada.


Os objetivos da função compras podem ser sintetizados no quadro

1
70
abaixo:

23
61
35
05
OBJETIVOS DA FUNÇÃO COMPRAS

os
Garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas

nt
sa
quantidades e nos prazos demandados pelos clientes internos;

s
do
Comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico;

a
an
Manter um cadastro de fornecedores que garanta fluxo de materiais

bi
fa
e serviços;

1
70
Planejar as compras (fazendo um calendário de aquisições, por

23
exemplo); 61
35

Manter uma relação próxima com as áreas internas da organização,


05

em especial os clientes internos, almoxarifados e finanças;


os
nt

Manter um bom relacionamento com fornecedores (* cai muito


sa

em concursos!!);
s
do

Criar ferramentas que permitam um efetivo controle do processo de


a
an

compras.
bi
fa
1
0
37

Em concursos, sempre que a questão fizer alusão às atividades de


12

compras em uma organização, é recomendável voltarmos nosso raciocínio


6
35

para a função compras. Geralmente esta expressão não está explícita no


05

enunciado, mas o seu conceito permeia a questão. Vejamos a próxima


s
to

questão:
n
sa
s
do

4. (CESPE / ABIN / 2010) As funções da equipe de compras


a
an

envolvem todo o processo de localização de fornecedores e


bi

fontes de suprimento, cotação, aquisição de materiais,


fa

acompanhamento da ordem de fornecimento junto aos


fornecedores e o recebimento do material comprado, para
controlar e garantir o fornecimento de acordo com a
especificação solicitada.

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As atividades inerentes ao setor de compras de uma organização

1
70
(especialmente de um órgão público) podem ser listadas da seguinte forma:

23
61
35
05
os
ATIVIDADES DO SETOR DE COMPRAS DE UM ÓRGÃO PÚBLICO

nt
 Manutenção do cadastro de fornecedores (cadastramento / atualização

sa
dos dados / exclusão).

s
do
 Gerenciamento dos diversos processos (originados internamente à

a
an
organização) de solicitação de compras.

bi
fa
 Pesquisa de preços no mercado (é cotação ou orçamentação, que

1
70
servirá de base para a aquisição futura).

23
61
 Instrução de processos licitatórios (confecção de editais, de minutas
35

de contrato etc.) = é a fase interna da licitação.


05
os

 Abertura e condução de licitações (é onde, efetivamente, faz-se a


nt

seleção dos fornecedores) = é a fase externa da licitação.


sa
s
do

 Assinatura de contratos ou de atas de registro de preços / entrega de


a

notas de empenho aos fornecedores. Trata-se do estágio da despesa


an

chamado empenho. Neste estágio, é oficializada a obrigação da


bi
fa

Administração Pública de efetuar o pagamento, bem como do


10

particular de fornecer bem.


37
12

 Acompanhamento da entrega do produto, ou seja, preocupação da


6
35

Administração quanto à liquidação da despesa.


s 05
n to

Como vemos, as atividades listadas estão de acordo com o enunciado.


sa

A questão, assim, está certa.


s
do
a

5. (CESPE / SEBRAE / 2008) Entre os objetivos dos procedimentos


an

de compras incluem-se: obter mercadorias e serviços na


bi
fa

quantidade e com a qualidade necessárias, inclusive


obedecendo aos fluxos dos programas de produção; obter
mercadorias e serviços ao menor custo; garantir o melhor
serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor;

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desenvolver e manter as boas relações com os fornecedores e


desenvolver fornecedores potenciais.

1
70
23
61
Os objetivos da função compras diversificam-se em um amplo escopo

35
dentro da organização, o que é retratado no enunciado da questão.

05
Ressalta-se que para a banca, os objetivos das compras em uma

os
organização reúnem a obtenção de quantidade correta, qualidade, preço

nt
sa
econômico, pronta entrega e bom relacionamento com fornecedores.

s
do
A assertiva, portanto, está certa.

a
an
6. (CESPE / COHAB - BAURU / 2004) A função de compras é um

bi
fa
elemento essencial da administração de materiais, pois, por seu

1
70
intermédio, pode-se minimizar custos e aumentar lucro.

23
61
Ao comprar ao preço econômico, com qualidade e celeridade (um dos
35
05

objetivos da função compras), minimizam-se os custos da organização. Com


os

menores custos envolvidos, a majoração do lucro é apenas uma decorrência.


nt

A questão está certa.


sa
s
do

Ok...tendo visto a importância da função compras, bem como seus objetivos,


a
an

na próxima seção iremos ver como as atividades do setor de compras podem


bi

se relacionar.
fa
10
37

2.1. Etapas do Processo: o Ciclo de Compras


12
6
35
05

As atividades diretamente envolvidas na aquisição de um determinado


s
to

item de material podem ser concatenadas de modo a formarem o chamado


n
sa

ciclo de compras.
s
do

É o que discutiremos por meio da próxima questão


a
an
bi
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7. (CESPE / TJ ES / 2011) As etapas do ciclo de compras incluem


o acompanhamento do pedido de compra e o controle do

1
recebimento do material comprado.

70
23
61
O chamado ciclo de compras de uma organização engloba todas as

35
atividades que se estendem desde o recebimento (pela área de aquisições)

05
das requisições de compras (proveniente dos diversos setores internos da

os
organização) até a aprovação da fatura para pagamento ao fornecedor.

nt
sa
O ciclo está representado no esquema abaixo:

s
do
a
an
bi
fa
1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
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6
35
s 05
to

Na realidade, não se trata de um ciclo propriamente dito. Mas sim de


n
sa

um processo de trabalho, que se repete incessantemente. De qualquer


s

forma, a literatura da área usa o termo ciclo de compra, e temos que estar
do

familiarizados com este conceito, ok?


a
an

Das tarefas representadas no esquema acima, apenas o “Recebimento


bi
fa

de Material” é feito por uma área distinta da área de compras: o recebimento


é feito pelos almoxarifados da organização, conforme veremos com mais
detalhe na próxima aula.

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O enunciado da questão faz alusão ao acompanhamento do pedido de


compra e ao controle do recebimento. Esta tarefa (representada no esquema

1
70
acima) diz respeito à uma preocupação com a determinação do local de

23
entrega do material, bem como do cumprimento do fornecedor no que

61
concerne aos prazos de entrega – estando sujeito a multas, caso não os

35
observe.

05
os
A questão, portanto, está correta.

nt
sa
A atividade de acompanhamento de pedidos é também conhecida como

s
do
follow up. Vejamos a próxima questão.

a
an
bi
fa
8. (CESPE / SEBRAE / 2008) O procedimento de acompanhamento

1
70
de pedidos realizado pelo setor de compras, também chamado

23
follow up, pode ser realizado por contatos pessoais ou 61
telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido
35

de compras e, visa localizar problemas antecipadamente e


05

evitar surpresas desagradáveis.


os
nt
sa

O setor de compras, após efetuado um pedido, permanece no aguardo do


s

recebimento do item de material ou da prestação de um determinado


do

serviço.
a
an

No entanto, é cada vez mais cobrada uma postura proativa da área de


bi

compras, antecipando-se à ocorrência de eventuais problemas na entrega do


fa
1

objeto. Assim, há o que chamamos de “follow up”, ou, simplesmente,


0
37

procedimento de acompanhamento / diligenciamento / seguimento de


12

pedidos.
6
35

O follow up visa a obter informações quanto à exequibilidade da


05

obrigação assumida pelo fornecedor. Isso implica, primordialmente, entregar


s
to

o objeto correto, na quantidade correta, no local apropriado e dentro do


n
sa

prazo acordado. Caso sejam detectados problemas, ações corretivas são


s
do

tomadas pela organização, indo desde a procura por outros fornecedores até
a

a substituição do bem solicitado por outro similar.


an

A questão, dessa forma, está certa.


bi
fa

11

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9. (CESPE / TJ DFT / 2008) Análise da requisição de compra,


recebimento e aceitação da mercadoria e aprovação da fatura

1
para pagamento do fornecedor são fases do ciclo de compras.

70
23
61
Como vimos, as fases (ou etapas) do ciclo de compras listadas no

35
enunciado efetivamente fazem parte do ciclo de compras. É um tópico

05
cobrado de forma recorrente pelo CESPE.

os
nt
A questão está certa.

sa
s
do
a
Ok...tendo visto a importância da função compras, bem como seus objetivos,

an
bi
e o modo como se dá o Ciclo de Compras, na próxima seção iremos conhecer

fa
um pouco da estrutura da área de compras em uma organização.

1
70
23
61
2.2. A organização do setor de compras
35
05
os
nt

É usual a departamentalização (= divisão da estrutura administrativa)


sa

da área de compras de acordo com uma estrutura funcional.


s
do

Podemos dizer que a estrutura funcional é um tipo de estrutura


a
an

organizacional em que o critério empregado para a divisão das áreas é a


bi

função desempenhada pelos setores envolvidos. Isso possibilita maior


fa
1

especialização dos envolvidos, bem como uma definição clara de


0
37

responsabilidades.
12
6

No caso da área de compras, é comum a departamentalização de


35

acordo com as seguintes funções:


s 05
n to
sa

 Manutenção do cadastro de fornecedores = trata-se de uma função de


s
do

apoio à atividade de compras. Há critérios específicos para a seleção


a

de fornecedores, como veremos mais adiante nesta aula;


an
bi

 Processamento das Compras (Seção de Aquisições (ou Seção de


fa

Compras, ou, ainda, Central de Compras)= o processamento é


efetuado por unidade administrativa responsável pelo recebimento das
requisições de compras (proveniente dos demais órgãos internos da
organização), bem como por toda a instrução do processo de compras
12

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(pesquisa de preços, negociação com fornecedores etc.). Em empresas


privadas, este setor conclui a negociação com os fornecedores, após

1
70
sua seleção. Já em órgãos públicos, onde a licitação é obrigatória, este

23
setor apenas instrui a fase interna do procedimento licitatório. A fase

61
externa fica por conta da Comissão Permanente de Licitação, que

35
procede à execução de tarefas como (divulgação de editais, abertura e

05
os
condução de procedimentos licitatórios etc.);

nt
 Acompanhamento (ou diligenciamento) de pedidos (Seção de

sa
Liquidação) = geralmente, há uma unidade administrativa responsável

s
do
pelo acompanhamento de pedidos (também conhecido por follow up),

a
an
tendo grande ênfase no cumprimento, por parte do fornecedor, dos

bi
prazos de entrega dos itens de material. Após a entrega, esta unidade

fa
encaminha as faturas (notas fiscais) para pagamento.

1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
10
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a

Fique atento!! Viana (2006) lista duas unidades funcionais adicionais ao


an

esquema acima. Trata-se de “Compras Locais” (execução de compras


bi
fa

efetuadas no Brasil) e “Compras por Importação” (compras em países


estrangeiros). No entanto, na prática, não é usual a segmentação dessas
atividades em unidades administrativas distintas. Mas é bom nos
prevenirmos com relação a uma eventual cobrança da banca, ok?
13

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1
70
Ainda com relação à estrutura do setor de compras, cabe a discussão

23
sobre a centralização ou descentralização das compras, trazendo consigo

61
questões sobre as eventuais vantagens estratégicas provenientes destas

35
opções de estrutura.

05
os
Em uma estrutura centralizada, as compras são concentradas em um

nt
único órgão. Várias são as vantagens decorrentes desta opção: minimiza-se

sa
a chance de haver compras duplicadas (incorrendo em maior custo de pedido

s
do
e perdendo-se em economia de escala1,), possibilita-se melhor controle, etc.

a
an
Em contrapartida, a centralização de compras é usualmente preterida no

bi
caso de organizações que possuem unidades administrativas dispersas

fa
geograficamente. Neste caso, opta-se por uma estrutura descentralizada.

1
70
A principal vantagem deste desenho organizacional é a maior agilidade no
atendimento das demandas dos clientes internos. Os Correios e as 23
61
35

organizações militares, por exemplo, adotam este tipo de estrutura.


05

O quadro abaixo apresenta as principais vantagens dessas duas


os

estruturas:
nt
sa
s
do

VANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE COMPRAS


a

CENTRALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
an
bi
fa

 Obtenção de maior
1

economia de escala;  Resposta mais rápida e ágil


0
37

 Possibilita melhor controle às solicitações de compra;


12

global do processo de  Maior flexibilidade na


6
35

compras e dos estoques; negociação com


05

 Reduz o custo de pedido fornecedores regionais;


s

(menor número de pedidos  Maior autonomia funcional


n to

e redução do quadro de das unidades


sa

pessoal); administrativas regionais.


s
do

 Evita a disparidade de
a

preços de aquisição de um
an

mesmo material por


bi

distintos compradores (o
fa

que poderia suscitar uma

1
Economia de escala é o termo usado para se referir ao preço menor unitário obtido quanto há uma compra em
grandes quantidades.
14

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competição danosa entre


eles).

1
70
23
61
35
10. (CESPE / ANCINE / 2006) Em grandes organizações, um

05
aspecto importante a ser considerado se refere à centralização

os
ou descentralização das compras. A centralização apresenta

nt
como vantagens a oportunidade de serem negociadas grandes

sa
quantidades de materiais por menores preços, a

s
do
homogeneização desses materiais, o menor tempo na sua

a
aquisição e melhor controle dos estoques.

an
bi
fa
É correto afirmarmos que a centralização apresenta como vantagem a

1
oportunidade de serem negociadas grandes quantidades de materiais por

70
23
menores preços (economia de escala), a homogeneização destes materiais
61
(já que são adquiridos de um mesmo fornecedor) e o melhor controle
35

(global) de estoques.
05

No entanto, a centralização exige maior tempo de aquisição, já que se


os
nt

negociam maiores quantidade com fornecedores inseridos no amplo mercado


sa

(e não no local).
s
do

A questão, portanto, está errada.


a
an
bi

11. (CESPE / ANTAQ / 2009) Uma vantagem de se adotar a


fa
1

centralização do processo de compras é a obtenção de maior


0
37

controle de materiais em estoque.


12
6

Como vimos na tabela acima, a centralização das compras possibilita


35
05

melhor controle global do processo de compras e dos estoques.


s

A assertiva está certa.


n to
sa
s
do

2.3. Modalidades de compras


a
an
bi
fa

Didaticamente, há autores que dividem as compras de acordo com seus


tipos, ou modalidades. Não se tratam de modalidades de licitação, mas sim
da “categoria” em que é possível classificar uma determinada requisição de
compras recebida pelo órgão responsável por executá-la.
15

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O quadro a seguir sintetiza as principais modalidades de compras:

1
70
23
MODALIDADES DE COMPRAS

61
De acordo com o item comprado

35
Aquisição de bens patrimoniais (equipamentos,

05
Compra para
instalações etc.), que irão compor o ativo

os
investimento

nt
imobilizado da empresa.

sa
s
Aquisição de matérias primas e produtos

do
Compra para
intermediários (= materiais produtivos) ou materiais

a
consumo

an
auxiliares (= materiais improdutivos).

bi
fa
De acordo com o local de origem do fornecedor

1
70
Compra local O fornecedor é do mesmo país do comprador.

23
61
Compra por Comprador e fornecedor são de países distintos.
35

importação Nesse caso, há maior exigência burocrática.


05
os

De acordo com a formalização das compras


nt

São compras que exigem documentos que


sa

Compras
comprovem a instrução do processo de compra
s

formais
do

(orçamentos, editais, notas fiscais, contratos etc.)


a
an

São compras de pequeno valor, que dispensam


bi
fa

maiores trâmites burocráticos.


1

Compras
0

No setor público, há exigência de menor formalidade


37

informais nas compras por suprimento de fundos, dado seu


12

baixo vulto (valor). No entanto, não há de se falar


6
35

em informalidade em órgãos públicos.


s 05

De acordo com a necessidade de entrega do item


n to

São compras que antecedem a necessidade efetiva


sa

Compras de consumo, cujos itens irão compor o estoque da


s

antecipadas
do

organização. Essas compras carecem de


planejamento prévio do gestor de estoques.
a
an
bi

Compras São compras formalizadas por meio de contratos


fa

parceladas que preveem a entrega dos itens de material


(ou parceladamente, ou em determinada época
contratadas) desejada.

16

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MODALIDADES DE COMPRAS
São compras urgentes, originárias de uma

1
necessidade não prevista com a devida

70
Compras

23
antecedência. São prejudiciais à empresa, dado que
emergenciais

61
o caráter de emergência reduz o poder de

35
negociação com o fornecedor (há menos tempo para

05
fazer a pesquisa de mercado, por exemplo).

os
nt
De acordo com o ineditismo ou a recorrência da compra

sa
São compras inéditas, não realizadas anteriormente

s
pela organização. Quanto maior o custo/risco e

do
Compra nova menor as informações disponíveis no mercado,

a
an
maior o tempo inerente à tomada de decisão da

bi
compra.

fa
1
São compras rotineiras, realizadas usualmente pela

70
Recompra organização, nas quais as variáveis envolvidas são
direta
23
61
conhecidas, e que a avaliação de alternativas é
35

considerada desnecessária.
05

São compras rotineiras, mas que sofrem a


os

alterações nas especificações, nos termos de


nt
sa

Recompra compra, nos potenciais fornecedores ou em qualquer


s

modificada outra variável envolvida, o que exige uma


do

reavaliação da situação, e nova tomada de decisão.


a
an

Pode ser simples (poucas variáveis envolvidas) ou


bi

complexa.
fa
10
37

12. (Inédita) Compras emergenciais podem ser benéficas às


12
6

organizações, já que a urgência, muitas vezes, pode implicar


35

menores custos de pedido.


s 05
n to
sa

Compras emergenciais são sempre danosas às organizações. A


s

urgência, muito mais do que implicar um eventual decréscimo no custo de


do

pedido, geralmente ocasiona uma menor pesquisa de mercado, acarretando


a
an

compras mais onerosas.


bi
fa

A afirmativa está errada.

17

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13. (Inédita) Em órgãos públicos, a regra é a compra formal, seja


ela de bens de consumo ou para investimento, sendo boa

1
70
prática evitar as compras emergenciais.

23
61
O enunciado acima sintetiza muito da realidade dos órgãos públicos no

35
que diz respeito às modalidades de compra.

05
Seu conteúdo está correto.

os
nt
sa
s
do
14. (CESPE / GESTOR AC / 2006) Compras em emergência podem

a
ser lesivas à empresa por dificultarem a concorrência e a

an
escolha adequada do fornecedor.

bi
fa
Comprar rápido pode, realmente, implicar despesas acima da média,

1
70
escolhas incorretas de fornecedor e produtos de menor qualidade.
A questão está certa. 23
61
35
05

15. (CESPE / MPE-PI / 2012 - adaptada) No caso de um item


os
nt

adquirido de forma recorrente por uma organização sofrer


sa

alguma variação que modifique os procedimentos normais de


s
do

suprimentos, a modalidade de compra indicada é a de recompra


a

modificada.
an
bi
fa
10

O enunciado descreve uma situação na qual a demanda de um item


37

sofreu alguma espécie de modificação (seja em sua especificação, ou na


12
6

perda de exclusividade de um fornecedor, por exemplo). Tal variação implica


35

a necessidade de reestudo das decisões envolvidas em sua compra.


s 05
to

Trata-se, realmente, de uma situação de recompra modificada. A


n
sa

questão está certa.


s
do
a
an

2.4. Seleção e cadastro de fornecedores


bi
fa

A manutenção de boas relações com os


fornecedores – um dos objetivos da função
compras – é muito cobrado em concursos.
18

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Imagine um contrato para o fornecimento de material de limpeza,


celebrado entre um órgão público e uma empresa privada. Sendo este

1
70
contrato fruto de um procedimento licitatório (por exemplo, pregão),

23
geralmente são estipulados previamente um preço máximo a ser pago pelo

61
serviço, as obrigações da futura contratada e as sanções para o caso de

35
descumprimento do contrato.

05
os
No caso de condições “muito rígidas” – baixo valor pago pelo órgão

nt
público, obrigações pouco usuais impostas à contratada e sanções pesadas a

sa
serem impostas à empresa privada – alguém poderia dizer que a

s
do
Administração Pública “venceu” (e que a empresa “perdeu”). Talvez isso seja

a
an
verdade a curto prazo.

bi
No entanto, no decorrer do contrato, não raras são as vezes que a

fa
empresa privada não consegue cumprir o contrato, em geral por dificuldades

1
70
financeiras. As multas impostas pelo órgão público somente reforçam os
23
problemas da empresa. Resultado: a empresa quebra, e a Administração
61
35

Pública arca com custos difíceis de mensurar. Ainda, uma possível


05

contratação emergencial que se seguirá tem maior chance de ser feita com
os

preços superiores aos do mercado.


nt
sa

Em síntese: compradores e fornecedores não estão em disputa, mas sim


s

em busca de uma condição em que ambos possam usufruir de vantagens e


do

de estabilidade.
a
an

O CESPE costuma exigir com frequência este entendimento em suas


bi
fa

provas. Vejamos as próximas questões:


1
0
37
12

16. (CESPE / IFB / 2011) Um dos objetivos do setor de compras


6

é desenvolver e manter boas relações com os fornecedores.


35
05

17. (CESPE / ANCINE / 2006) Atualmente, o responsável pelas


s
to

compras deve buscar, nas negociações com fornecedores


n
sa

tradicionais, obter o máximo de vantagens para sua


s

organização, estabelecendo uma disputa na qual ele saia


do

vencedor e a outra parte, perdedora.


a
an
bi

18. (CESPE / EBC / 2011) De modo geral, o processo de aquisição


fa

de materiais deve fundamentar-se em uma relação do tipo


ganha-perde, na qual a empresa ganha descontos e o
fornecedor perde lucratividade.

19

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Com o entendimento exposto acima (de que não há relação de perde-


ganha entre comprador e fornecedor, mas sim uma relação de ganho

1
70
mútuo), vemos que as assertivas anteriores podem ser assim julgadas: 16 –

23
certa; 17 – errada; 18 – errada.

61
35
Ok...agora entendemos que há de se buscar uma relação de ganha-ganha

05
os
com os fornecedores. Mas quais os critérios que devemos levar em

nt
consideração para bem selecioná-los?

sa
Antes de responder essa pergunta, devemos analisar como que está

s
do
caracterizado o mercado de determinado material, no que diz respeito a seus

a
an
fornecedores. Há grande número de concorrentes? Há exclusividade de

bi
fornecimento? Há intenção de a empresa manter um relacionamento

fa
duradouro com um único fornecedor? Estas questões devem ser respondidas

1
70
quando falamos de seleção de fornecedores.
23
Os fornecedores de determinada organização podem ser classificados de
61
35

acordo com a exclusividade que detêm sobre o objeto a ser fornecido, bem
05

como com o tipo de relacionamento mantido com a organização. As


os

categorias são as que seguem:


nt
sa

 Fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de


s
do

longo prazo com a organização. É um fornecedor, selecionado dentre


a

outros possíveis, que adequa-se a fim de melhor atender à empresa


an

contratante;
bi
fa
1

 Fonte única: o fornecedor é exclusivo, seja em razões de patentes, de


0
37

direitos de exclusividade, de especificações técnicas etc. Em órgãos


12

públicos, esta contratação dá-se por inexigibilidade de licitação;


6
35
05

 Fonte múltipla: há vários fornecedores passíveis de entrega do objeto


s

requerido. Neste caso, há competitividade, o que favorece o poder de


to

barganha do comprador.
n
sa
s
do

19. (CESPE / ABIN / 2010) A fonte simples é caracterizada pela


a

existência de apenas um fornecedor disponível no mercado,


an

seja em razão de patentes, especificações técnicas, matéria-


bi
fa

prima, seja em razão de localização.

Pelo exposto anteriormente, vemos que o enunciado refere-se à fonte


única (e não à simples).
20

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A questão está, assim, errada.

1
70
No caso em que não haja exclusividade do fornecedor com relação a

23
determinado material, há de proceder à seleção de fornecedores.

61
O objetivo, nesta etapa da função compras, é selecionar os

35
fornecedores mais vantajosos à organização. O termo “mais vantajosos” não

05
os
pode ser traduzido em um único aspecto. Como vimos, não é somente o

nt
menor preço que constitui a maior vantagem à organização. Infelizmente,

sa
não raras são as vezes nas quais o “barato sai caro”.

s
do
De nada adianta uma proposta de menor preço que apresente um

a
an
prazo de entrega muito além de nossas necessidades. Ainda, uma proposta

bi
de maior valor que admite um pagamento parcelado (em 10 vezes, por

fa
exemplo), pode ser mais vantajosa do que outra de menor preço, mas que

1
70
só dá margem a um pagamento à vista.
Outros quesitos devem ser analisados: capacidade produtiva (o
23
61
35

fornecedor possui a produção necessária para a quantidade que preciso?),


05

relacionamento com a organização, reputação no mercado, postura ética,


os

entre tantos outros.


nt
sa

Podemos listar da seguinte forma os quesitos a serem negociados


s

entre as partes:
do
a
an
bi

Fatores a serem negociados entre a organização e seus


fa

fornecedores
1
0
37

• Preços
12

• Prazos de entrega
6
35

• Condições de Pagamento
05

• Fatores pós-venda
s

• Condições de reajuste dos preços ofertados


n to

• Garantias contratuais e suas extensões


sa

• Critério de inspeção e garantias de qualidade


s
do

• Custos do transporte
a

• Custo das embalagens ou introdução de embalagens especiais


an
bi

• Acréscimos ou reduções de quantidades


fa

Fonte: Adaptado de GONÇALVES, 2007.

Vejamos como o CESPE cobra este conteúdo:


21

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20. (CESPE / HFA / 2004) A seleção de fornecedores é uma das

1
70
grandes responsabilidades do departamento de compras, seja

23
para itens rotineiros, seja para compras esporádicas. Embora a

61
seleção inadequada possa gerar problemas em toda a cadeia de

35
produção da empresa, o departamento de compras não pode

05
abrir mão do critério de menor preço para escolha do

os
fornecedor, pois os altos custos podem inviabilizar o preço do

nt
produto final.

sa
s
do
Como vimos, o departamento de compras não pode balizar-se unicamente

a
an
pelo critério do menor preço.

bi
Uma compra “barata” de um material de péssima qualidade é,

fa
simplesmente, dinheiro “jogado fora”.

1
70
O ideal, para a área de compras, é ponderar os fatores listados na tabela
23
anterior. Às vezes, uma despesa maior na compra pode implicar economia
61
35

em longo prazo.
05

A questão está errada.


os
nt
sa

21. (CESPE / TJBA / 2003) No que se refere à seleção do número


s

de fornecedores em determinado processo de compras, é


do

correto dizer que uma das principais vantagens em situações de


a
an

compra de muitos fornecedores é o maior grau de liberdade de


bi

opção na escolha dos fornecedores.


fa
1
0

Quanto maior o número de fornecedores de determinado item de


37
12

material, maior a liberdade de opção da organização na escolha de


6

fornecedores.
35
05

Pessoalmente, creio que a principal vantagem, mais do que a simples


s

liberdade de escolha com relação aos fornecedores, é o que a organização


n to

pode obter a partir dela. Neste caso, a maior competitividade do mercado


sa

implica, em regra, menores preços. Por fim, há menor poder de negociação


s
do

dos fornecedores, acarretando uma posição mais confortável no mercado


a
an

para a organização.
bi

De qualquer forma, a questão está certa.


fa

22

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Ainda sob o tópico “Seleção e Cadastro de Fornecedores”, cabe discorrer


sobre os procedimentos inerentes a esta atividade que são conduzidos por

1
70
organizações públicas federais. Estamos falando do SICAF.

23
61
22. (CESPE / PREVIC / 2010) Por meio do credenciamento no

35
SICAF, habilitam-se as organizações interessadas a participar

05
de pregão, em sua forma eletrônica, bem como na cotação

os
eletrônica.

nt
sa
s
O SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores é um

do
banco de dados mantido em plataforma web, viabilizando o cadastramento

a
an
de fornecedores de materiais e serviços para os órgãos / entidades da

bi
fa
Administração Pública Federal Direta, autárquica, fundacional, no âmbito do

1
Sistema Integrado de Serviços Gerais – SISG (conforme Decreto nº.

70
23
1.094/94 da Casa Civil da Presidência da República). 61
Em outras palavras, o SICAF é um instrumento básico de apoio aos
35

processos de compras e contratações pelos órgãos públicos. Através dele


05

pessoas físicas e jurídicas que desejam


os
nt

participar de licitações com os órgãos e


sa

entidades integrantes do SISG são


s
do

habilitados parcialmente (bastando apenas a


a

validação posterior da documentação exigida


an
bi

em uma unidade cadastradora).


fa

O SICAF pode ser acessado através do seguinte endereço:


1
0

https://www3.comprasnet.gov.br/SICAFWeb/public/pages/default.jsf.
37
12
6

O cadastramento no SICAF é condição necessária a uma empresa a fim de


35
05

participar de pregão na forma eletrônica e da cotação eletrônica


s

(dispensa de licitação por valor, conduzida com subsídio de recursos de


n to

tecnologia da informação). Frisa-se que, para a participação em pregões


sa
s

presenciais (prática em franco abandono pelos órgãos públicos, mas ainda


do

com previsão legal), não é necessário o cadastramento prévio no SICAF.


a
an

Como vemos, a questão está certa.


bi
fa

Hoje em dia, há cerca de 380 mil cadastrados no SICAF, sendo este


imenso banco de dados uma ferramenta indispensável a fim de prover
publicidade e competitividade nas licitações públicas.

23

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Nas compras públicas, as licitantes devem comprovar que o objeto licitado


é pertinente ao seu ramo de atividade, o que geralmente é feito a partir do

1
70
exame de seu contrato social. Assim, uma empresa de material de limpeza

23
não pode vender um equipamento de laboratório. No instante em que uma

61
pessoa física ou jurídica procede a seu cadastramento junto ao SICAF, é

35
obrigatória a indicação de sua linha de fornecimento, otimizando a

05
os
manipulação futura desse imenso banco de dados de cerca de 380 mil

nt
elementos.

sa
Esta característica do SICAF já foi cobrada pelo CESPE:

s
do
a
an
23. (CESPE / MCT / 2008) Entre os benefícios do cadastramento

bi
fa
no SICAF aponta-se a seleção do fornecedor com base na linha

1
de fornecimento de material ou serviço.

70
23
Como exposto anteriormente, avalia-se que o enunciado está certo.
61
35
05
os

2.5. O Perfil do Comprador


nt
sa

O Comprador é o elemento humano central na função compras.


s
do

É ele quem faz a negociação com fornecedores, visando ao atingimento


a

de um ponto comum em que ambas as partes (organização e fornecedor)


an
bi

saiam ganhadoras.
fa

O atributo indispensável ao comprador é a postura ética. Compradores,


10

tanto de empresas privadas quanto do setor público estão sujeitos aos


37
12

valores morais inerentes ao desempenho de suas funções, usualmente


6

denominados códigos de ética.


35
05

O que difere a atuação de um particular para a de um servidor público,


s
to

no que diz respeito à ética, é a obrigação constitucional explícita de


n
sa

condicionar suas ações ao estritamente previsto em lei (Princípio da


s

Legalidade). Com maior especificidade ainda com relação à conduta ética,


do

não nos esqueçamos do Princípio da Moralidade, também constante do art.


a
an

37 de nossa Constituição.
bi

Desta maneira, apesar de sabermos que a ética incide sobre todos os


fa

indivíduos, talvez as questões de concursos possam ficar mais claras se


pensarmos em servidores públicos, obrigados a cumprir o registrado em lei,

24

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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


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abstendo-se de cometer eventuais desvios de finalidade, abusos de poder ou


de outros eventuais crimes de corrupção.

1
70
De posse desta linha de raciocínio, é possível listar as principais posturas

23
inerentes ao perfil de um comprador em um processo de negociação:

61
35
05
os
PERFIL DO COMPRADOR

nt
Posturas desejadas

sa
s
do
 Priorizar os interesses de sua organização (isso não implica

a
prejudicar o fornecedor);

an
 Atuar de forma transparente nas negociações, jamais

bi
fa
enganando o fornecedor;

1
 Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas

70
negociações;
 23
Tratar os potenciais fornecedores com isonomia (especialmente
61
35

aplicado em órgãos públicos).


05
os
nt
sa

24. (CESPE / ANCINE / 2006) Com relação ao processo de


s
do

compras no setor público, são atitudes éticas priorizar os


a

interesses da organização, atuar de forma transparente nas


an

negociações com fornecedores, denunciar manifestações ou


bi
fa

tentativas de suborno e fatos ilícitos internos relacionados a


1

compras, ter critérios claros e transparentes no recebimento de


0
37

presentes de fornecedores.
612
35

Com a exceção da última atitude listada acima (relativa aos presentes), é


05

certo que estão em conformidade com o que se espera de uma postura ética
s
to

de um setor de compras.
n
sa

Há uma polêmica, no entanto com relação aos presentes.


s

De forma geral, os órgãos públicos seguem o estabelecido no Código de


do

Conduta da Alta Administração Federal, interpretado pela Resolução nº 3 de


a
an

2000 da Presidência da República:


bi
fa

25

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Presentes

1
1. A proibição de que trata o Código de Conduta se refere ao

70
23
recebimento de presentes de qualquer valor, em razão do cargo que ocupa a

61
autoridade, quando o ofertante for pessoa, empresa ou entidade que:

35
05
I – esteja sujeita à jurisdição regulatória do órgão a que pertença a

os
autoridade;

nt
sa
II – tenha interesse pessoal, profissional ou empresarial em decisão

s
do
que possa ser tomada pela autoridade, individualmente ou de caráter

a
coletivo, em razão do cargo;

an
bi
fa
III – mantenha relação comercial com o órgão a que pertença a

1
autoridade; ou

70
23
IV – represente interesse de terceiros, como procurador ou preposto,
61
de pessoas, empresas ou entidades compreendidas nos incisos I, II e III.
35
05
os

2. É permitida a aceitação de presentes:


nt
sa

I – em razão de laços de parentesco ou amizade, desde que o seu


s

custo seja arcado pelo próprio ofertante, e não por pessoa, empresa ou
do

entidade que se enquadre em qualquer das hipóteses previstas no item


a
an

anterior;
bi
fa

II – quando ofertados por autoridades estrangeiras, nos casos


10

protocolares em que houver reciprocidade ou em razão do exercício de


37

funções diplomáticas.
12
6
35

Dessa forma, podemos ver que há norma que baliza a postura ética de
05

como proceder à oferta de presentes.


s
n to

Assim, a banca considerou esta assertiva como certa.


sa
s
do

Vale a menção de que presentes são os bens ofertados com valor


a

superior a R$ 100,00. Quando o valor for menor, trata-se de brindes, e a


an
bi

aceitação é permitida.
fa

26

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25. (CESPE / FUNESA - SE / 2008) Na área de compras, o


problema ético se restringe à conduta dos compradores, que

1
devem evitar receber benefícios, tais como brindes, presentes,

70
gratuidades ou outras formas de compensação, e devem

23
61
garantir o sigilo acerca das informações de propostas, critérios

35
de julgamento e outras informações estratégicas.

05
As condutas éticas específicas de um setor de uma empresa são relativas

os
nt
a todos os indivíduos que fazem parte de desse setor. No caso da área de

sa
compras, não existem apenas compradores: há aqueles que fazem a

s
do
especificação do objeto a ser adquirido, aqueles que definem e justificam o

a
quantitativo da aquisição, outros que elaboram contratos de fornecimento,

an
bi
sem contar os responsáveis pelo controle do recebimento (liquidação).

fa
Desta forma, o “problema ético” alcança todos estes papéis, e não apenas

1
70
o do comprador.

23
A assertiva está errada. 61
35
05

26. (CESPE / TST / 2008 - adaptada) Nos códigos de ética das


os

organizações, no que se refere a compras, devem ser


nt

consideradas as pessoas envolvidas com a especificação e a


sa

definição de quantidades dos bens a serem adquiridos, bem


s
do

como aquelas responsáveis pelos contatos com fornecedores e


a

pelas especificações de contratos de fornecimento.


an
bi

Veja como o código de ética envolve todos aqueles que participam de


fa

determinado processo. No caso de compras, vai desde o que faz a solicitação


10

de compra, passando pelo especificador, comprador, elaborador de eventuais


37

instrumentos convocatórios (editais, cartas convites) e indo até quem recebe


12
6

o bem ao final.
35

A afirmativa está certa.


s 05
n to
sa

3. AS COMPRAS GOVERNAMENTAIS: NOÇÕES GERAIS


s
do

Tomando por base o programa constante do edital, o conteúdo


a
an

atinente às compras governamentais é bem limitado, restringindo-se a


bi
fa

“Objeto de Licitação” e “Edital de Licitação”.


No entanto, não há como falar nesses tópicos sem antes discorrermos
um pouco sobre o conceito que dá base a eles...afinal, o que é licitação?

27

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Licitação, conforme a obra Licitações e Contratos – Orientações


Básicas, de autoria do Tribunal de Contas da União, pode ser assim definida:

1
70
23
Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração

61
Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou

35
convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o

05
oferecimento de bens e serviços.

os
nt
sa
Duas características da Licitação, destacadas acima, merecem maior

s
do
aprofundamento:

a
 Licitação é um procedimento administrativo: trata-se de uma

an
bi
sucessão de atos administrativos, diferentes entre si, mas relacionados

fa
racionalmente, de forma a embasar um ato final almejado pela

1
70
Administração Pública.

23
 O procedimento administrativo é formal: isso se dá pela relevância
61
35

de um procedimento que culmina no dispêndio de recursos públicos.


05
os

Com algumas hipóteses de exceção previstas em lei, a regra da


nt
sa

Administração Pública (direta e indireta) é licitar (conforme inciso XXI do


s

artigo 37 da CF de 1988).
do
a
an

Antes de ingressarmos no estudo das particularidades dos objetos das


bi
fa

licitações, ou dos editais, é essencial conhecermos um pouco de suas


1

modalidades. Vejamos a próxima seção.


0
37
12
6
35

3.1. Modalidades de licitação


s 05
n to
sa

Modalidade de licitação é a maneira específica de conduzir o


s

procedimento licitatório, a partir de critérios definidos em lei (de acordo


do
a

com o Princípio da Legalidade).


an

O artigo 22 da Lei no 8.666/1993 lista as modalidades de licitação


bi
fa

previstas:
“Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;

28

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II - tomada de preços;

1
III - convite;

70
23
IV - concurso;

61
V - leilão.”

35
05
os
nt
No entanto, com a publicação da Lei no 10.520/2002, houve o advento

sa
da modalidade Pregão. Vejam o artigo 1º desta Lei:

s
do
“Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a

a
an
licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.”

bi
fa
Desta maneira, existem hoje 6 (seis) modalidades em vigor em nosso

1
70
ordenamento jurídico, compiladas no quadro abaixo:

23
61
35
05
os
nt

MODALIDADES DE
sa

LICITAÇÃO
s
do

1. Convite
a

2. Tomada de Preços
an
bi

3. Concorrência
fa

4. Leilão
1
0

5. Concurso
37
12

6. Pregão
6
35
05

É bastante importante que saibamos as definições das modalidades


s
to

licitatórias, conforme registrado em lei. Vamos estudar, preliminarmente, a


n
sa

seguinte tabela, referente às modalidades empregadas para a aquisição de


s

um bem ou contratação de um serviço que constam da Lei nº 8.666/93 :


do
a
an
bi
fa

29

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FAIXA DE VALORES
MODALIDADE
DEFINIÇÃO ESTIMADOS

1
70
(Lei nº 8.666/1993) OBRAS E COMPRAS E

23
SERVIÇOS DE OUTROS

61
ENGENHARIA SERVIÇOS

35
05
os
Modalidade realizada entre

nt
interessados do ramo que

sa
trata o objeto da licitação,

s
Até R$ 150 Até R$ 80

do
Convite cadastrados ou não,
mil mil

a
escolhidos e convidados em

an
bi
número mínimo de três pela

fa
Administração.

1
70
23
61
35

Modalidade de licitação
05

entre interessados
os

devidamente cadastrados
nt
sa

ou que atenderem a todas


s

Tomada as condições exigidas para Até R$ 1,5 Até R$ 650


do

de Preços cadastramento até o milhão mil


a
an

terceiro dia anterior à data


bi
fa

do recebimento das
1

propostas, observada a
0
37

necessária qualificação.
12
6
35
05

Modalidade de licitação
s
n to

entre quaisquer
sa

interessados que, na fase


s
do

inicial de habilitação Até valores Até valores


a

Concorrência preliminar, comprovem acima de R$ acima de R$


an
bi

possuir os requisitos 1,5 milhão 650 mil


fa

mínimos de qualificação
exigidos no edital para
execução de seu objeto. (a
concorrência é utilizada
30

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FAIXA DE VALORES
MODALIDADE
DEFINIÇÃO ESTIMADOS

1
70
(Lei nº 8.666/1993) OBRAS E COMPRAS E

23
SERVIÇOS DE OUTROS

61
ENGENHARIA SERVIÇOS

35
tanto na compra ou na

05
os
alienação de bens imóveis).

nt
sa
s
do
A ordem das modalidades na tabela acima (de cima para baixo)

a
an
corresponde à complexidade crescente dos procedimentos licitatórios. Assim,

bi
as exigências legais e burocráticas para se licitar uma obra de R$ 4 milhões

fa
através da modalidade concorrência, por exemplo, são logicamente maiores

1
70
do que para se adquirirem mesas de escritório no valor total de R$ 12 mil,
por convite.
23
61
35

Após o reforço teórico sobre o conceito de modalidade de licitação, bem


05

como as especificidades das modalidades convite, tomada de preços e


os
nt

concorrência há ainda de se possuir um correto entendimento de em quais


sa

situações podemos aplicar cada uma das três modalidades citadas. Vejamos
s
do

o §4º do artigo 23 da Lei de Licitações e Contratos:


a
an

“§ 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar


bi
fa

a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.”


1
0
37

O esquema abaixo ilustra o entendimento do citado parágrafo. Os


12
6

valores, em reais, que servem para balizar a faixa de aplicação das


35

modalidades, são aqueles já apresentados na tabela acima:


s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa

31

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Dessa forma, nos casos em que for cabível a modalidade convite, as

1
70
modalidades tomada de preços e concorrência também são passíveis de

23
serem utilizadas. Em geral, elas não são empregadas pois implicam maiores

61
35
prazos (são menos céleres) e maiores custos (derivados da publicação no

05
Diário Oficial, por exemplo).

os
As três modalidades discutidas acima (convite – tomada de preços –

nt
sa
concorrência) são as que constam da Lei de Licitações e Contratos como

s
opções para a Administração Pública adquirir um bem ou contratar um

do
serviço. (a ressalva é a concorrência, que é empregada também na alienação

a
an
de bens imóveis). Com propósitos distintos, temos as duas outras

bi
fa
modalidades previstas na Lei nº 8.666/1993: o concurso e o leilão.

1
Tanto o leilão quanto o concurso não servem para a aquisição de um

70
23
bem ou para a contratação de um serviço, de forma que não se aplicam no
61
contexto das Compras Governamentais, ok?
35

Por fim, é importante ressaltar que, ao contrário do convite e da tomada


05

de preços, o pregão não possui restrição quanto ao valor de


os

contratação. Podemos comprar, por pregão, desde uma única resma de


nt
sa

papel A4 até licenças de softwares de milhões de reais. Basta que os objetos


s

sejam considerados comuns, o que veremos na próxima seção.


do
a
an
bi
fa
1

3.2. Objeto de Licitação


0
37
12

De forma sucinta, podemos definir objeto de uma licitação como o bem


6
35

ou serviço que a Administração deseja comprar / contratar, e que motiva a


05

condução de um procedimento licitatório.


s
to

São exemplos de objetos:


n
sa
s
do

 aquisição de materiais (compras);


a

 prestação de serviços em geral;


an

 realização de obras;
bi
fa

 locações, e
 alienações (nesse caso, não se trata de uma compra ou
contratação).

32

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Uma vez homologado (=declarada a validade) o procedimento


licitatório, o objeto é considerado adjudicado ao vencedor o objeto da

1
70
licitação.

23
Adjudicação é a garantia que possui o vencedor da licitação que,

61
quando a Administração for celebrar o contrato referente ao objeto licitado,

35
ela o fará com o vencedor. A adjudicação compulsória – um dos princípios

05
os
que rege as licitações – obriga que a Administração dê esta garantia apenas

nt
ao legítimo vencedor do certame, sendo vedada a abertura de nova licitação

sa
enquanto estiver válida a adjudicação anterior.

s
do
É importante dizer que a adjudicação não implica a obrigatoriedade da

a
an
Administração Pública realmente efetuar o contrato – ou adquirir o bem, se

bi
for o caso.

fa
Imagine que você é dono(a) de uma empresa que vende móveis, e que

1
70
tenha vencido uma licitação para fornecimento de mobiliário para
23
determinado órgão público. Na realidade, isso implica que quando este órgão
61
35

for realmente adquirir os referidos móveis, não será aberta nova licitação,
05

mas haverá uma contratação direta de sua empresa. Neste intervalo de


os

tempo entre a adjudicação e o fornecimento propriamente dito, pode haver


nt
sa

anulação do procedimento, bem como outras hipóteses nas quais não haverá
s

a aquisição. Arrisco-me a dizer que a regra geral é a adjudicação acarretar a


do

aquisição, mas, logicamente, há exceções.


a
an
bi
fa
1
0
37

27. (CESPE / TCU – Analista de Controle Externo / 2007) A


12

adjudicação compulsória ao vencedor da licitação corresponde


6
35

à celebração do contrato.
s 05
to

A adjudicação compulsória obriga a Administração a, no instante da


n
sa

celebração do contrato (ou fornecimento do objeto), fazê-lo com o vencedor


s
do

da licitação. Assim, a celebração do contrato, se ocorrer, se dá em momento


a

posterior à adjudicação. A assertiva está errada.


an
bi
fa

Para fins didáticos, podemos identificar três situações distintas,


originadas a partir da combinação entre as características do objeto e do seu
mercado fornecedor:
33

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a) a competição de licitantes para o fornecimento do objeto é


inviável:

1
70
23
Nesse caso, estamos falando de uma inexigibilidade de licitação,

61
tratada no artigo 25 da Lei de Licitações e Contratos:

35
05
os
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de

nt
competição, em especial:

sa
s
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só

do
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante

a
an
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a

bi
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo

fa
órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a

1
70
obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou,

23
ainda, pelas entidades equivalentes; 61
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta
35

Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória


05

especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e


os
nt

divulgação;
sa

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico,


s
do

diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela


a

crítica especializada ou pela opinião pública.”


an
bi
fa
1

Com relação ao inciso II do artigo 25, os serviços técnicos profissionais


0
37

especializados listados no artigo 13 são os que seguem:


12
6
35
05

 estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou


s

executivos;
n to
sa

 pareceres, perícias e avaliações em geral;


s
do

 assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou


a

tributárias;
an
bi

 fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;


fa

 patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;


 treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

34

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 restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

1
70
23
Dois pontos são importantes de serem ressaltados nos aspectos legais

61
sobre a inexigibilidade de licitação:

35
05
os
 o rol de hipóteses descrito do artigo 25 da Lei de Licitações e Contratos

nt
é apenas exemplificativo. Pode haver, assim, outras possibilidades de

sa
inexigibilidade;

s
do
 é vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e

a
an
divulgação.

bi
fa
Já que estamos em uma aula de Administração de Materiais, sugiro ter

1
70
atenção especial ao inciso I do artigo 25 da Lei 8.666/93, transcrito acima.

23
Um exemplo de inexigibilidade na aquisição de material seria a compra de
61
sobressalentes para um tomógrafo da marca Philips. Neste caso, a empresa
35
05

detém uma Carta de Exclusividade, um documento que atesta seu direito de


os

ser a única autorizada a comercializar os itens de material para um


nt
sa

equipamento de sua marca.


s
do
a
an
bi
fa
1

28. (CESPE / ANAC / 2009) Enquanto na dispensa há


0
37

possibilidade de competição que justifique a licitação, nos casos


12

de inexigibilidade, a competição não é possível porque só existe


6
35

um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da


05

administração.
s
n to

A dispensa de licitação difere da licitação pelo motivo sintetizado no


sa

esquema abaixo:
s
do
a
an
bi
fa

35

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1
70
23
61
35
Dispensa

05
Inexigibilidade

os
Competição é

nt
Competição é

sa
viável, mas não é
inviável

s
do
necessária

a
an
bi
fa
1
70
23
61
O exemplo mais comum de dispensa é o normatizado pelos incisos I e
35

II do artigo 24 da Lei de Licitações e Contratos (por exemplo, para a


05

aquisição de bens até R$ 8.000,00, é dispensável a licitação).


os
nt

Veja que o enunciado apresenta de forma correta a distinção entre


sa

dispensa e inexigibilidade, dando ênfase à singularidade do objeto (inciso II


s
do

do art. 25 da Lei de Licitações) ou da pessoa que o fornece (inciso I do art.


a

25 da mesma Lei).
an
bi

A questão está certa.


fa
1
0

b) a competição de licitantes para o fornecimento do objeto é


37
12

viável, e o objeto é um bem ou serviço comum:


6
35
05

Já que a competição é viável (possível), a regra é licitar. Mas estamos


s

falando de bens e serviços comuns, assim definidos pelo Parágrafo Único do


n to

artigo 1º da Lei 10.520/2002 (Lei do Pregão):


sa
s
do

Consideram-se bens e serviços comuns (...) aqueles cujos padrões de


a
an

desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por


bi
fa

meio de especificações usuais no mercado.

36

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de fabiana dos santos05356123701, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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PROFESSOR RENATO FENILI

Em outras palavras, são bens encontrados facilmente no mercado,


sendo facilmente especificados e comparados sem necessitar de uma

1
70
avaliação minuciosa. Seguem alguns exemplos:

23
 bens e serviços comuns: canetas esferográficas, mesas, cadeiras,

61
aparelhos de ar condicionado, pintura de paredes, troca de piso

35
etc. São bens e serviços que não carecem de um alto grau de

05
os
customização (ou seja, de adaptação àquele que está

nt
comprando)

sa
 bens e serviços não comuns: obras (de forma geral),

s
do
fornecimento de medicamentos não padronizados na rede

a
an
pública, etc. São bens e serviços mais “complexos”, por assim

bi
dizer.

fa
O artigo 1º da Lei nº 10.520/2002 nos traz o seguinte conteúdo:

1
70
23
61
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a
35

licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.


05
os

No entanto, o artigo 4º do Decreto nº 5.450/2005 tornou obrigatória


nt

a adoção do pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, o que vem


sa

sido reiterado (=repetido) pela jurisprudência do Tribunal de Contas da


s
do

União:
a
an
bi

Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será


fa

obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua


1
0
37

forma eletrônica.
12
6
35

Em síntese: caso o objeto seja um bem ou serviço comum, a regra é


05

licitar por pregão!


s
n to
sa

29. (CESPE / Ministério da Saúde / 2009) Para aquisição de bens


s

e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na


do

modalidade pregão, ressalvadas as hipóteses de dispensa e


a
an

inexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao


bi

valor da contratação.
fa

O enunciado afirma que, no uso do pregão, há de se observar as


“restrições expressas quanto ao valor de contratação”. Esta afirmativa está
errada e compromete o restante da assertiva. Ao contrário do convite e da
37

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tomada de preços, o pregão não possui restrição quanto ao valor de


contratação. A questão está errada.

1
70
Note que a questão adota, em parte, a redação do artigo 1º da Lei nº

23
10.520 (“poderá ser adotada”).

61
35
30. (CESPE / MCT FINEP / 2009 - adaptada) O pregão destina-se

05
os
à aquisição pela administração de bens e serviços comuns,

nt
assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e

sa
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por

s
do
meio de especificações usuais no mercado.

a
an
O enunciado espelha o artigo 1º da Lei 10.520/2002, estando a

bi
fa
questão, portanto, certa.

1
70
23
61
c) a competição de licitantes para o fornecimento do objeto é
35

viável, e o objeto não é um bem ou serviço comum:


05
os
nt

Nesse caso, similarmente ao anterior, sendo a competição viável


sa

(possível), a regra é licitar. Mas como o bem ou o serviço não são comuns,
s
do

não se adota o pregão, mas sim uma das outras modalidades: convite,
a
an

tomada de preços ou concorrência.


bi
fa
1
0
37

Por fim, há dois aspectos adicionais que merecem atenção quando


12

falamos de objetos da licitação: estamos falando de indicação de marcas e


6
35

previsão expressa de quantitativos, discutidos por meio das próximas


05

questões:
s
n to
sa

31. (CESPE / CORREIOS / 2011) Se a administração pública


s
do

iniciar procedimento licitatório cujo objeto seja bem sem


a

similaridade ou bem de marca, características ou especificações


an

exclusivas, a licitação será inválida, considerando-se que a lei


bi
fa

veda, em caráter absoluto, a inclusão, no objeto da licitação, de


bens e serviços sem similaridade ou de marcas e especificações
exclusivas.

38

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A Lei nº 8.666/93 veda a indicação de marca, se, e somente se, a


indicação for dada sem a devida justificativa (conforme vimos na questão 2

1
70
desta aula).

23
Permite-se, no entanto, a indicação de marca apenas como parâmetro de

61
qualidade. Um exemplo seria uma especificação de uma televisão (objeto

35
licitatório) da qual conste a redação (Marca: “SONY ou equivalente”, ou,

05
os
ainda, “PHILIPS ou similar”).

nt
Um exemplo de licitação com indicação de marca seria a aquisição de

sa
cartuchos em um órgão público que possui apenas impressoras da marca HP,

s
do
por exemplo. Logicamente, há de se indicar a marca, evitando o risco de

a
an
adquirir cartuchos da marca EPSON, que não teriam emprego.

bi
A questão está, assim, errada.

fa
1
70
23
32. (CESPE / TRE MT / 2010 – adaptada) É admitida a inclusão no
61
objeto da licitação de fornecimento de materiais e serviços sem
35
05

previsão de quantidades ou cujos quantitativos não


os

correspondam às previsões reais do projeto básico ou


nt

executivo.
sa
s
do

O objeto da licitação deve sempre apresentar o quantitativo a ser


a

adquirido, cujo valor é determinado com base em métodos estimativos de


an

consumo prováveis.
bi
fa

Tal é o entendimento da Lei de Licitações e Contratos. Afinal, é com base


10

nesse quantitativo que é estabelecida a despesa estimada, e só assim que o


37

órgão público poderá efetuar a reserva de recursos orçamentários.


12
6

A assertiva está errada.


35
s 05
to

3.3. O instrumento convocatório nas licitações


n
sa
s
do
a

O instrumento convocatório de uma licitação é o instrumento formal


an

que a Administração faz uso para comunicar ao mercado sua intenção de


bi
fa

adquirir ou contratar determinado objeto.


Quando a modalidade licitatória é o convite, este instrumento é
denominado carta-convite (ou simplesmente convite). Nos demais casos,
denomina-se edital.
39

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Apenas as cartas-convite não necessitam de publicações em jornais.


Basta, nesse caso, que seja afixado em local apropriado (por exemplo, um

1
70
quadro de avisos do órgão público) uma cópia deste instrumento

23
convocatório.

61
Nas demais modalidades, há de se publicar um aviso contendo um

35
resumo dos editais nos Diários Oficiais da União ou do Estado/DF (a

05
os
depender da esfera do órgão público), e em jornal de grande circulação.

nt
sa
s
do
33. (CESPE / PGM-RR / 2010) O convite é uma modalidade de

a
an
licitação em que a convocação se faz por carta-convite. Ele

bi
dispensa a publicação em edital, mas a lei exige que a unidade

fa
administrativa afixe, em lugar adequado, uma cópia do

1
70
instrumento convocatório.
23
61
35

Como vimos, o enunciado está condizente com a Lei de Licitações e


05

Contratos. A exigência de se afixar a carta convite em local apropriado é


os

dada pelo §3º do artigo 22 desta Lei:


nt
sa
s
do
a

§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo


an

pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em


bi
fa

número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em


1
0

local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos


37
12

demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu


6

interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da


35
05

apresentação das propostas.


s
n to
sa

Um dos princípios a serem observados nas licitações é a vinculação


s
do

ao instrumento licitatório. Isso significa que tanto a Administração quanto


a

o licitante devem observar as normas e condições estabelecidas no


an

instrumento convocatório (edital ou carta-convite). O instrumento


bi
fa

convocatório é a lei da licitação: nada pode ser feito sem previsão expressa
nele.
Sendo o instrumento convocatório a lei da licitação, é essencial que
dele conste todas as informações essenciais à aquisição ou contratação do

40

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objeto. Nesse sentido, o artigo 40 da Lei nº 8.666/93 estabelece o seguinte


conteúdo:

1
70
23
61
Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série

35
anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o

05
regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por

os
esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta,

nt
bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará,

sa
obrigatoriamente, o seguinte:

s
do
a
I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;

an
bi
fa
II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos

1
instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato

70
e para entrega do objeto da licitação;
23
61
III - sanções para o caso de inadimplemento;
35
05
os

IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico;


nt
sa

V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de


s

licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido;


do
a
an

VI - condições para participação na licitação, em conformidade com os


bi

arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das propostas;


fa
1
0

VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros


37

objetivos;
12
6
35

VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de comunicação à


05

distância em que serão fornecidos elementos, informações e esclarecimentos


s
to

relativos à licitação e às condições para atendimento das obrigações


n
sa

necessárias ao cumprimento de seu objeto;


s
do

IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e


a
an

estrangeiras, no caso de licitações internacionais;


bi
fa

41

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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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34. (CESPE / TRE-21ªRegião / 2010) Pelo princípio da vinculação


ao instrumento convocatório, tanto a administração quanto os

1
70
licitantes estão subordinados às regras do edital ou da carta-

23
convite, razão pela qual a lei veda, em caráter absoluto,

61
modificação no instrumento convocatório.

35
05
A primeira parte da questão está correta. Realmente, o princípio da

os
vinculação ao instrumento convocatório subordina a Administração e os

nt
sa
licitantes aos termos do edital ou da carta-convite.

s
do
No entanto, isso não significa que o instrumento convocatório não

a
possa ser alterado. Quando a Administração percebe algum equívoco em

an
bi
um edital, é sua obrigação a retificação. Da mesma forma, um licitante

fa
pode perceber um erro no edital e impugná-lo. Se julgada procedente a

1
70
impugnação, procede-se à correção. Veja o normatizado pelo §4º do
artigo 21 da Lei de Licitações:
23
61
35
05
os

§ 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma


nt

que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente


sa

estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar


s
do

a formulação das propostas.


a
an
bi
fa

O mesmo §4º responde a questão abaixo:


10
37

35. (CESPE / TRE ES / 2011) Qualquer modificação no edital de


12

licitação após a sua publicação deve ser divulgada em pelo


6
35

menos um jornal de circulação nacional.


s 05

Conforme extrato acima, a modificação no edital exige a divulgação


n to

da mesma forma que se deu no texto original, e não em jornal de circulação


sa

nacional.
s
do

A assertiva está errada.


a
an
bi
fa

42

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36. (CESPE / MS / 2010) O edital é o ato pelo qual a


administração divulga as regras a serem aplicadas em

1
70
determinado procedimento de licitação, sendo assegurado

23
apenas aos licitantes o direito de impugná-lo junto a

61
administração caso contenha algum vício, embora os cidadãos

35
tenham a faculdade de representar ao tribunal de contas ou a

05
os
órgãos integrantes de controle interno a ocorrência de

nt
irregularidade, com prazo máximo de quinze dias úteis antes da

sa
abertura dos envelopes.

s
do
a
an
bi
A impugnação de um edital constitui-se em um questionamento – ou

fa
crítica – efetuada por um particular sobre seu conteúdo. Geralmente aborda

1
70
a especificação do objeto, ou critérios exigidos para a habilitação. Editais

23
impugnados são aqueles que, para o entendimento do particular, estão
61
restringindo a competição.
35
05

A questão aborda quem teria a competência para impugnar o


os

instrumento convocatório. Neste sentido, recorremos ao §1º da Lei de


nt

Licitações e Contratos:
sa
s
do

“Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições


a
an

do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.


bi
fa

§ 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação


1

por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5


0
37

(cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de
12

habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em


6
35

até 3 (três) dias úteis [...]”


05

Vejam que não se trata de qualquer particular, mas sim de qualquer


s
to

cidadão – pessoa física, nacional (nata ou naturalizada), no pleno exercício


n
sa

de seus direitos políticos.


s
do

A questão está errada.


a
an
bi
fa

43

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1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
Bom, ficaremos por aqui nesta quarta aula. Na próxima semana,

a
an
estudaremos os tópicos Recebimento e Armazenagem e Distribuição

bi
de materiais. Continuo na espera de uma participação ativa no

fa
1
fórum.

70
Forte abraço e bons estudos!
23
61
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nt
sa
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do
a
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fa
1
0
37
12
6
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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA:

1
70
1. (CESPE / CEHAB PB / 2008 - adaptada) Em um processo de

23
compras, a qualificação dos fornecedores não se torna

61
relevante para a análise, visto que o menor preço sempre é o

35
que melhor atenderá os interesses da empresa compradora.

05
os
2. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) As especificações

nt
sa
funcionais, essenciais para a execução de compras que
garantam a qualidade de produtos ou serviços, podem ser

s
do
descritas, no setor público, por marca, especificação de

a
características físicas e químicas, método de produção e

an
bi
desempenho, por desenhos de engenharia, entre outros.

fa
1
70
3. (CESPE / UEPA / 2008) Melhores condições de compra de

23
determinado bem são proporcionadas por situações nas quais
61
existem materiais similares com a mesma qualidade do bem a
35

ser adquirido, vários fornecedores para o mesmo bem e


05
os

quantidades a serem adquiridas superiores às quantidades


nt

habituais.
sa
s
do

4. (CESPE / ABIN / 2010) As funções da equipe de compras


a

envolvem todo o processo de localização de fornecedores e


an

fontes de suprimento, cotação, aquisição de materiais,


bi
fa

acompanhamento da ordem de fornecimento junto aos


1

fornecedores e o recebimento do material comprado, para


0
37

controlar e garantir o fornecimento de acordo com a


12

especificação solicitada.
6
35
05

5. (CESPE / SEBRAE / 2008) Entre os objetivos dos procedimentos


s

de compras incluem-se: obter mercadorias e serviços na


n to

quantidade e com a qualidade necessárias, inclusive


sa

obedecendo aos fluxos dos programas de produção; obter


s
do

mercadorias e serviços ao menor custo; garantir o melhor


a

serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor;


an

desenvolver e manter as boas relações com os fornecedores e


bi
fa

desenvolver fornecedores potenciais.

45

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6. (CESPE / COHAB - BAURU / 2004) A função de compras é um


elemento essencial da administração de materiais, pois, por seu

1
70
intermédio, pode-se minimizar custos e aumentar lucro.

23
61
7. (CESPE / TJ ES / 2011) As etapas do ciclo de compras incluem

35
o acompanhamento do pedido de compra e o controle do

05
os
recebimento do material comprado.

nt
sa
8. (CESPE / SEBRAE / 2008) O procedimento de acompanhamento

s
do
de pedidos realizado pelo setor de compras, também chamado

a
follow up, pode ser realizado por contatos pessoais ou

an
telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido

bi
fa
de compras e, visa localizar problemas antecipadamente e

1
evitar surpresas desagradáveis.

70
23
61
9. (CESPE / TJ DFT / 2008) Análise da requisição de compra,
35

recebimento e aceitação da mercadoria e aprovação da fatura


05

para pagamento do fornecedor são fases do ciclo de compras.


os
nt

10. (CESPE / ANCINE / 2006) Em grandes organizações, um


sa

aspecto importante a ser considerado se refere à centralização


s
do

ou descentralização das compras. A centralização apresenta


a

como vantagens a oportunidade de serem negociadas grandes


an

quantidades de materiais por menores preços, a


bi
fa

homogeneização desses materiais, o menor tempo na sua


1

aquisição e melhor controle dos estoques.


0
37
12

11. (CESPE / ANTAQ / 2009) Uma vantagem de se adotar a


6
35

centralização do processo de compras é a obtenção de maior


05

controle de materiais em estoque.


s
n to
sa

12. (Inédita) Compras emergenciais podem ser benéficas às


s

organizações, já que a urgência, muitas vezes, pode implicar


do

menores custos de pedido.


a
an
bi
fa

13. (Inédita) Em órgãos públicos, a regra é a compra formal, seja


ela de bens de consumo ou para investimento, sendo boa
prática evitar as compras emergenciais.

46

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14. (CESPE / GESTOR AC / 2006) Compras em emergência podem


ser lesivas à empresa por dificultarem a concorrência e a

1
70
escolha adequada do fornecedor.

23
61
15. (CESPE / MPE-PI / 2012 - adaptada) No caso de um item

35
adquirido de forma recorrente por uma organização sofrer

05
os
alguma variação que modifique os procedimentos normais de

nt
suprimentos, a modalidade de compra indicada é a de recompra

sa
modificada.

s
do
a
16. (CESPE / IFB / 2011) Um dos objetivos do setor de compras é

an
desenvolver e manter boas relações com os fornecedores.

bi
fa
1
17. (CESPE / ANCINE / 2006) Atualmente, o responsável pelas

70
23
compras deve buscar, nas negociações com fornecedores 61
tradicionais, obter o máximo de vantagens para sua
35

organização, estabelecendo uma disputa na qual ele saia


05

vencedor e a outra parte, perdedora.


os
nt

18. (CESPE / EBC / 2011) De modo geral, o processo de aquisição


sa

de materiais deve fundamentar-se em uma relação do tipo


s
do

ganha-perde, na qual a empresa ganha descontos e o


a

fornecedor perde lucratividade.


an
bi
fa

19. (CESPE / ABIN / 2010) A fonte simples é caracterizada pela


1

existência de apenas um fornecedor disponível no mercado,


0
37

seja em razão de patentes, especificações técnicas, matéria-


12

prima, seja em razão de localização.


6
35
05

20. (CESPE / HFA / 2004) A seleção de fornecedores é uma das


s

grandes responsabilidades do departamento de compras, seja


n to

para itens rotineiros, seja para compras esporádicas. Embora a


sa

seleção inadequada possa gerar problemas em toda a cadeia de


s
do

produção da empresa, o departamento de compras não pode


a

abrir mão do critério de menor preço para escolha do


an

fornecedor, pois os altos custos podem inviabilizar o preço do


bi
fa

produto final.

21. (CESPE / TJBA / 2003) No que se refere à seleção do número


de fornecedores em determinado processo de compras, é
correto dizer que uma das principais vantagens em situações de
47

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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


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compra de muitos fornecedores é o maior grau de liberdade de


opção na escolha dos fornecedores.

1
70
22. (CESPE / PREVIC / 2010) Por meio do credenciamento no

23
61
SICAF, habilitam-se as organizações interessadas a participar

35
de pregão, em sua forma eletrônica, bem como na cotação

05
eletrônica.

os
nt
23. (CESPE / MCT / 2008) Entre os benefícios do cadastramento

sa
no SICAF aponta-se a seleção do fornecedor com base na linha

s
do
de fornecimento de material ou serviço.

a
an
24. (CESPE / ANCINE / 2006) Com relação ao processo de

bi
fa
compras no setor público, são atitudes éticas priorizar os

1
interesses da organização, atuar de forma transparente nas

70
negociações com fornecedores, denunciar manifestações ou
23
tentativas de suborno e fatos ilícitos internos relacionados a
61
compras, ter critérios claros e transparentes no recebimento de
35
05

presentes de fornecedores.
os
nt

25. (CESPE / FUNESA - SE / 2008) Na área de compras, o


sa

problema ético se restringe à conduta dos compradores, que


s
do

devem evitar receber benefícios, tais como brindes, presentes,


gratuidades ou outras formas de compensação, e devem
a
an

garantir o sigilo acerca das informações de propostas, critérios


bi

de julgamento e outras informações estratégicas.


fa
10
37

26. (CESPE / TST / 2008 - adaptada) Nos códigos de ética das


12

organizações, no que se refere a compras, devem ser


6

consideradas as pessoas envolvidas com a especificação e a


35

definição de quantidades dos bens a serem adquiridos, bem


05

como aquelas responsáveis pelos contatos com fornecedores e


s
to

pelas especificações de contratos de fornecimento.


n
sa
s

27. (CESPE / TCU – Analista de Controle Externo / 2007) A


do

adjudicação compulsória ao vencedor da licitação corresponde


a
an

à celebração do contrato.
bi
fa

28. (CESPE / ANAC / 2009) Enquanto na dispensa há


possibilidade de competição que justifique a licitação, nos casos
de inexigibilidade, a competição não é possível porque só existe

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um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da


administração.

1
70
29. (CESPE / Ministério da Saúde / 2009) Para aquisição de bens

23
61
e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na

35
modalidade pregão, ressalvadas as hipóteses de dispensa e

05
inexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao

os
valor da contratação.

nt
sa
30. (CESPE / MCT FINEP / 2009 - adaptada) O pregão destina-se

s
do
à aquisição pela administração de bens e serviços comuns,

a
assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e

an
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por

bi
fa
meio de especificações usuais no mercado.

1
70
31. (CESPE / CORREIOS / 2011) Se a administração pública
23
61
iniciar procedimento licitatório cujo objeto seja bem sem
35

similaridade ou bem de marca, características ou especificações


05

exclusivas, a licitação será inválida, considerando-se que a lei


os

veda, em caráter absoluto, a inclusão, no objeto da licitação, de


nt
sa

bens e serviços sem similaridade ou de marcas e especificações


s

exclusivas.
do
a
an

32. (CESPE / TRE MT / 2010 – adaptada) É admitida a inclusão no


bi
fa

objeto da licitação de fornecimento de materiais e serviços sem


10

previsão de quantidades ou cujos quantitativos não


37

correspondam às previsões reais do projeto básico ou


12
6

executivo.
35
s 05

33. (CESPE / PGM-RR / 2010) O convite é uma modalidade de


n to

licitação em que a convocação se faz por carta-convite. Ele


sa

dispensa a publicação em edital, mas a lei exige que a unidade


s
do

administrativa afixe, em lugar adequado, uma cópia do


a
an

instrumento convocatório.
bi
fa

34. (CESPE / TRE-21ªRegião / 2010) Pelo princípio da vinculação


ao instrumento convocatório, tanto a administração quanto os
licitantes estão subordinados às regras do edital ou da carta-

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convite, razão pela qual a lei veda, em caráter absoluto,


modificação no instrumento convocatório.

1
70
23
35. (CESPE / TRE ES / 2011) Qualquer modificação no edital de

61
licitação após a sua publicação deve ser divulgada em pelo

35
menos um jornal de circulação nacional.

05
os
nt
36. (CESPE / MS / 2010) O edital é o ato pelo qual a

sa
administração divulga as regras a serem aplicadas em

s
do
determinado procedimento de licitação, sendo assegurado

a
an
apenas aos licitantes o direito de impugná-lo junto a

bi
administração caso contenha algum vício, embora os cidadãos

fa
tenham a faculdade de representar ao tribunal de contas ou a

1
70
órgãos integrantes de controle interno a ocorrência de
23
irregularidade, com prazo máximo de quinze dias úteis antes da
61
35

abertura dos envelopes.


05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
10
37
12
6
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s 05
n to
sa
s
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a
an
bi
fa

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GABARITO

1
70
23
1- E 2- E

61
3- C 4- C

35
05
5- C 6- C

os
7- C 8- C

nt
sa
9- C 10- E

s
11- C 12- E

do
13- C 14- C

a
an
15- C 16- C

bi
fa
17- E 18- E

1
70
19- E 20- E

23
21- C 22- C
61
23- C 24- C
35
05

25- E 26- C
os

27- E 28- C
nt
sa

29- E 30- C
s

31- E 32- E
do

33- C 34- E
a
an

35- E 36- E
bi
fa
10
37

Sucesso!
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Referências

1
70
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:

23
Elsevier, 2007.

61
35
FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:

05
Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

os
nt
sa
SEBRAE. Como elaborar pedidos de compras. Disponível em:

s
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/D4C1A48FF6352E9F03256F

do
9E004CF7F0/$File/NT000A38C2.pdf.

a
an
bi
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Licitações & Contratos: Orientações

fa
1
Básicas. 3ª. Edição, Revista, Atualizada e Amplicada Disponível em:

70
23
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_con
61
tratos/LICITACOES_CONTRATOS_3AED.pdf
35
05
os

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São


nt
sa

Paulo: Atlas, 2002.


s
do
a
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bi
fa
1
0
37
12
6
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sa
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