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Como foi a semana de estudos? Espero que tudo esteja correndo
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dentro do planejado.
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Na última aula, concluímos o conteúdo referente à Gestão de Estoques.
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os
As últimas duas aulas foram densas, com um conteúdo muito importante
nt
para a prova.
sa
Hoje passaremos ao estudo de outra atividade inserida na
s
do
Administração de Recursos Materiais: as Compras.
a
an
Eis o conteúdo que veremos nesta aula.
bi
fa
1
AULA CONTEÚDO
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3. Compras
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4 61
4. Compras no setor público
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nt
Um ótimo estudo!!
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de fabiana dos santos05356123701, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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Como vimos em nossa primeira aula, a Administração de Recursos
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Materiais, segundo Gonçalves (2007), divide-se em três grandes nichos de
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atividades, representados no esquema abaixo:
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É por meio dessa atividade que, de forma geral, são gerados os sinais para a
fa
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aquisição.
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da gestão de materiais.
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são feitas rotineiramente pelo menor preço, mas que trazem resultados
insatisfatórios:
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cola que tem mais água do que componente colante;
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borracha que, ao apagar, se desfaz e às vezes não apaga;
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clips que enferrujam, grampeadores que não grampeiam;
05
mesas com madeiras que incham em contato com a água,
os
gavetas que não deslizam, parafusos que espanam etc.
nt
sa
s
do
Assim, há de se buscar a conciliação da prática de um preço econômico
a
com a obtenção de um bem de qualidade.
an
bi
A busca pela qualidade no produto adquirido é bem mais complicada
fa
1
quando a compra se dá por licitação, na qual a indicação de marca não é a
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regra, mas sim restrita a casos específicos.
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Quando uma empresa privada deseja comprar uma impressora, por
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com base no que o “senso comum” estabelece como uma boa compra. Desta
sa
lebre”.
fa
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celeridade.
s
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Geralmente não nos damos conta do quanto que certa aquisição pode
n
sa
demorar em uma empresa, especialmente nos órgãos públicos. Para ter uma
s
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(inflação, evolução tecnológica etc.).
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Dessa maneira, finalmente chegamos aos três atributos essenciais em
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uma Gestão de Compras eficiente: preço econômico, qualidade e
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celeridade.
os
nt
sa
1. (CESPE / CEHAB PB / 2008 - adaptada) Em um processo de
s
do
compras, a qualificação dos fornecedores não se torna
a
relevante para a análise, visto que o menor preço sempre é o
an
bi
que melhor atenderá os interesses da empresa compradora.
fa
O menor preço, nem sempre, é o que melhor atenderá os interesses da
1
70
empresa compradora.
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Em todas as ocasiões, há de se buscar a melhor combinação entre o
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Mas como obter qualidade nas compras feitas por órgãos públicos, nas
fa
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especificação funcional pode ser descrita pelos seguintes modos (ou, ainda,
pela combinação deles):
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por marca;
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por caracterização de aspectos físicos e químicos;
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por método de produção e/ou desempenho;
05
por desenho de engenharia;
os
outros (similaridade com objetos existentes etc).
nt
sa
Contudo, não é usual que a especificação funcional se dê por indicação
s
do
de marca nos órgãos públicos. Veja o conteúdo do §7º do artigo 15 da Lei nº
a
8.666/1993 (Lei de Licitações e Contratos):
an
bi
§ 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:
fa
1
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I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de
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marca; 61
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tonalidade.
do
a
habituais.
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• Vários fornecedores → maior competitividade → favorecem a obtenção
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de preço econômico e de qualidade;
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• Maior quantidade a ser adquirida → economia de escala → preço
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econômico.
os
nt
Dessa forma, a questão está certa.
sa
s
do
a
2. A FUNÇÃO COMPRAS
an
bi
fa
1
As atividades de compras, em uma organização, respondem por
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parcela considerável da sua busca por uma vantagem competitiva no
23
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mercado. Assim, sempre que olhamos para as compras organizacionais sob a
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função compras.
os
nt
complexidade maiores.
fa
1
acompanhamento, processos de
s
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abaixo:
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OBJETIVOS DA FUNÇÃO COMPRAS
os
Garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas
nt
sa
quantidades e nos prazos demandados pelos clientes internos;
s
do
Comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico;
a
an
Manter um cadastro de fornecedores que garanta fluxo de materiais
bi
fa
e serviços;
1
70
Planejar as compras (fazendo um calendário de aquisições, por
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exemplo); 61
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em concursos!!);
s
do
compras.
bi
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questão:
n
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(especialmente de um órgão público) podem ser listadas da seguinte forma:
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os
ATIVIDADES DO SETOR DE COMPRAS DE UM ÓRGÃO PÚBLICO
nt
Manutenção do cadastro de fornecedores (cadastramento / atualização
sa
dos dados / exclusão).
s
do
Gerenciamento dos diversos processos (originados internamente à
a
an
organização) de solicitação de compras.
bi
fa
Pesquisa de preços no mercado (é cotação ou orçamentação, que
1
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servirá de base para a aquisição futura).
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Instrução de processos licitatórios (confecção de editais, de minutas
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Os objetivos da função compras diversificam-se em um amplo escopo
35
dentro da organização, o que é retratado no enunciado da questão.
05
Ressalta-se que para a banca, os objetivos das compras em uma
os
organização reúnem a obtenção de quantidade correta, qualidade, preço
nt
sa
econômico, pronta entrega e bom relacionamento com fornecedores.
s
do
A assertiva, portanto, está certa.
a
an
6. (CESPE / COHAB - BAURU / 2004) A função de compras é um
bi
fa
elemento essencial da administração de materiais, pois, por seu
1
70
intermédio, pode-se minimizar custos e aumentar lucro.
23
61
Ao comprar ao preço econômico, com qualidade e celeridade (um dos
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se relacionar.
fa
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ciclo de compras.
s
do
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recebimento do material comprado.
70
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61
O chamado ciclo de compras de uma organização engloba todas as
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atividades que se estendem desde o recebimento (pela área de aquisições)
05
das requisições de compras (proveniente dos diversos setores internos da
os
organização) até a aprovação da fatura para pagamento ao fornecedor.
nt
sa
O ciclo está representado no esquema abaixo:
s
do
a
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forma, a literatura da área usa o termo ciclo de compra, e temos que estar
do
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acima) diz respeito à uma preocupação com a determinação do local de
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entrega do material, bem como do cumprimento do fornecedor no que
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concerne aos prazos de entrega – estando sujeito a multas, caso não os
35
observe.
05
os
A questão, portanto, está correta.
nt
sa
A atividade de acompanhamento de pedidos é também conhecida como
s
do
follow up. Vejamos a próxima questão.
a
an
bi
fa
8. (CESPE / SEBRAE / 2008) O procedimento de acompanhamento
1
70
de pedidos realizado pelo setor de compras, também chamado
23
follow up, pode ser realizado por contatos pessoais ou 61
telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido
35
serviço.
a
an
pedidos.
6
35
tomadas pela organização, indo desde a procura por outros fornecedores até
a
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para pagamento do fornecedor são fases do ciclo de compras.
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23
61
Como vimos, as fases (ou etapas) do ciclo de compras listadas no
35
enunciado efetivamente fazem parte do ciclo de compras. É um tópico
05
cobrado de forma recorrente pelo CESPE.
os
nt
A questão está certa.
sa
s
do
a
Ok...tendo visto a importância da função compras, bem como seus objetivos,
an
bi
e o modo como se dá o Ciclo de Compras, na próxima seção iremos conhecer
fa
um pouco da estrutura da área de compras em uma organização.
1
70
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2.2. A organização do setor de compras
35
05
os
nt
responsabilidades.
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sua seleção. Já em órgãos públicos, onde a licitação é obrigatória, este
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setor apenas instrui a fase interna do procedimento licitatório. A fase
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externa fica por conta da Comissão Permanente de Licitação, que
35
procede à execução de tarefas como (divulgação de editais, abertura e
05
os
condução de procedimentos licitatórios etc.);
nt
Acompanhamento (ou diligenciamento) de pedidos (Seção de
sa
Liquidação) = geralmente, há uma unidade administrativa responsável
s
do
pelo acompanhamento de pedidos (também conhecido por follow up),
a
an
tendo grande ênfase no cumprimento, por parte do fornecedor, dos
bi
prazos de entrega dos itens de material. Após a entrega, esta unidade
fa
encaminha as faturas (notas fiscais) para pagamento.
1
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os
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n to
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Ainda com relação à estrutura do setor de compras, cabe a discussão
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sobre a centralização ou descentralização das compras, trazendo consigo
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questões sobre as eventuais vantagens estratégicas provenientes destas
35
opções de estrutura.
05
os
Em uma estrutura centralizada, as compras são concentradas em um
nt
único órgão. Várias são as vantagens decorrentes desta opção: minimiza-se
sa
a chance de haver compras duplicadas (incorrendo em maior custo de pedido
s
do
e perdendo-se em economia de escala1,), possibilita-se melhor controle, etc.
a
an
Em contrapartida, a centralização de compras é usualmente preterida no
bi
caso de organizações que possuem unidades administrativas dispersas
fa
geograficamente. Neste caso, opta-se por uma estrutura descentralizada.
1
70
A principal vantagem deste desenho organizacional é a maior agilidade no
atendimento das demandas dos clientes internos. Os Correios e as 23
61
35
estruturas:
nt
sa
s
do
CENTRALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
an
bi
fa
Obtenção de maior
1
Evita a disparidade de
a
preços de aquisição de um
an
distintos compradores (o
fa
1
Economia de escala é o termo usado para se referir ao preço menor unitário obtido quanto há uma compra em
grandes quantidades.
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10. (CESPE / ANCINE / 2006) Em grandes organizações, um
05
aspecto importante a ser considerado se refere à centralização
os
ou descentralização das compras. A centralização apresenta
nt
como vantagens a oportunidade de serem negociadas grandes
sa
quantidades de materiais por menores preços, a
s
do
homogeneização desses materiais, o menor tempo na sua
a
aquisição e melhor controle dos estoques.
an
bi
fa
É correto afirmarmos que a centralização apresenta como vantagem a
1
oportunidade de serem negociadas grandes quantidades de materiais por
70
23
menores preços (economia de escala), a homogeneização destes materiais
61
(já que são adquiridos de um mesmo fornecedor) e o melhor controle
35
(global) de estoques.
05
(e não no local).
s
do
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MODALIDADES DE COMPRAS
61
De acordo com o item comprado
35
Aquisição de bens patrimoniais (equipamentos,
05
Compra para
instalações etc.), que irão compor o ativo
os
investimento
nt
imobilizado da empresa.
sa
s
Aquisição de matérias primas e produtos
do
Compra para
intermediários (= materiais produtivos) ou materiais
a
consumo
an
auxiliares (= materiais improdutivos).
bi
fa
De acordo com o local de origem do fornecedor
1
70
Compra local O fornecedor é do mesmo país do comprador.
23
61
Compra por Comprador e fornecedor são de países distintos.
35
Compras
comprovem a instrução do processo de compra
s
formais
do
Compras
0
antecipadas
do
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MODALIDADES DE COMPRAS
São compras urgentes, originárias de uma
1
necessidade não prevista com a devida
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Compras
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antecedência. São prejudiciais à empresa, dado que
emergenciais
61
o caráter de emergência reduz o poder de
35
negociação com o fornecedor (há menos tempo para
05
fazer a pesquisa de mercado, por exemplo).
os
nt
De acordo com o ineditismo ou a recorrência da compra
sa
São compras inéditas, não realizadas anteriormente
s
pela organização. Quanto maior o custo/risco e
do
Compra nova menor as informações disponíveis no mercado,
a
an
maior o tempo inerente à tomada de decisão da
bi
compra.
fa
1
São compras rotineiras, realizadas usualmente pela
70
Recompra organização, nas quais as variáveis envolvidas são
direta
23
61
conhecidas, e que a avaliação de alternativas é
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considerada desnecessária.
05
complexa.
fa
10
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1
70
prática evitar as compras emergenciais.
23
61
O enunciado acima sintetiza muito da realidade dos órgãos públicos no
35
que diz respeito às modalidades de compra.
05
Seu conteúdo está correto.
os
nt
sa
s
do
14. (CESPE / GESTOR AC / 2006) Compras em emergência podem
a
ser lesivas à empresa por dificultarem a concorrência e a
an
escolha adequada do fornecedor.
bi
fa
Comprar rápido pode, realmente, implicar despesas acima da média,
1
70
escolhas incorretas de fornecedor e produtos de menor qualidade.
A questão está certa. 23
61
35
05
modificada.
an
bi
fa
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contrato fruto de um procedimento licitatório (por exemplo, pregão),
23
geralmente são estipulados previamente um preço máximo a ser pago pelo
61
serviço, as obrigações da futura contratada e as sanções para o caso de
35
descumprimento do contrato.
05
os
No caso de condições “muito rígidas” – baixo valor pago pelo órgão
nt
público, obrigações pouco usuais impostas à contratada e sanções pesadas a
sa
serem impostas à empresa privada – alguém poderia dizer que a
s
do
Administração Pública “venceu” (e que a empresa “perdeu”). Talvez isso seja
a
an
verdade a curto prazo.
bi
No entanto, no decorrer do contrato, não raras são as vezes que a
fa
empresa privada não consegue cumprir o contrato, em geral por dificuldades
1
70
financeiras. As multas impostas pelo órgão público somente reforçam os
23
problemas da empresa. Resultado: a empresa quebra, e a Administração
61
35
contratação emergencial que se seguirá tem maior chance de ser feita com
os
de estabilidade.
a
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mútuo), vemos que as assertivas anteriores podem ser assim julgadas: 16 –
23
certa; 17 – errada; 18 – errada.
61
35
Ok...agora entendemos que há de se buscar uma relação de ganha-ganha
05
os
com os fornecedores. Mas quais os critérios que devemos levar em
nt
consideração para bem selecioná-los?
sa
Antes de responder essa pergunta, devemos analisar como que está
s
do
caracterizado o mercado de determinado material, no que diz respeito a seus
a
an
fornecedores. Há grande número de concorrentes? Há exclusividade de
bi
fornecimento? Há intenção de a empresa manter um relacionamento
fa
duradouro com um único fornecedor? Estas questões devem ser respondidas
1
70
quando falamos de seleção de fornecedores.
23
Os fornecedores de determinada organização podem ser classificados de
61
35
acordo com a exclusividade que detêm sobre o objeto a ser fornecido, bem
05
contratante;
bi
fa
1
barganha do comprador.
n
sa
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No caso em que não haja exclusividade do fornecedor com relação a
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determinado material, há de proceder à seleção de fornecedores.
61
O objetivo, nesta etapa da função compras, é selecionar os
35
fornecedores mais vantajosos à organização. O termo “mais vantajosos” não
05
os
pode ser traduzido em um único aspecto. Como vimos, não é somente o
nt
menor preço que constitui a maior vantagem à organização. Infelizmente,
sa
não raras são as vezes nas quais o “barato sai caro”.
s
do
De nada adianta uma proposta de menor preço que apresente um
a
an
prazo de entrega muito além de nossas necessidades. Ainda, uma proposta
bi
de maior valor que admite um pagamento parcelado (em 10 vezes, por
fa
exemplo), pode ser mais vantajosa do que outra de menor preço, mas que
1
70
só dá margem a um pagamento à vista.
Outros quesitos devem ser analisados: capacidade produtiva (o
23
61
35
entre as partes:
do
a
an
bi
fornecedores
1
0
37
• Preços
12
• Prazos de entrega
6
35
• Condições de Pagamento
05
• Fatores pós-venda
s
• Custos do transporte
a
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grandes responsabilidades do departamento de compras, seja
23
para itens rotineiros, seja para compras esporádicas. Embora a
61
seleção inadequada possa gerar problemas em toda a cadeia de
35
produção da empresa, o departamento de compras não pode
05
abrir mão do critério de menor preço para escolha do
os
fornecedor, pois os altos custos podem inviabilizar o preço do
nt
produto final.
sa
s
do
Como vimos, o departamento de compras não pode balizar-se unicamente
a
an
pelo critério do menor preço.
bi
Uma compra “barata” de um material de péssima qualidade é,
fa
simplesmente, dinheiro “jogado fora”.
1
70
O ideal, para a área de compras, é ponderar os fatores listados na tabela
23
anterior. Às vezes, uma despesa maior na compra pode implicar economia
61
35
em longo prazo.
05
fornecedores.
35
05
para a organização.
bi
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organizações públicas federais. Estamos falando do SICAF.
23
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22. (CESPE / PREVIC / 2010) Por meio do credenciamento no
35
SICAF, habilitam-se as organizações interessadas a participar
05
de pregão, em sua forma eletrônica, bem como na cotação
os
eletrônica.
nt
sa
s
O SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores é um
do
banco de dados mantido em plataforma web, viabilizando o cadastramento
a
an
de fornecedores de materiais e serviços para os órgãos / entidades da
bi
fa
Administração Pública Federal Direta, autárquica, fundacional, no âmbito do
1
Sistema Integrado de Serviços Gerais – SISG (conforme Decreto nº.
70
23
1.094/94 da Casa Civil da Presidência da República). 61
Em outras palavras, o SICAF é um instrumento básico de apoio aos
35
https://www3.comprasnet.gov.br/SICAFWeb/public/pages/default.jsf.
37
12
6
23
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
fabiana dos santos05356123701
1
70
exame de seu contrato social. Assim, uma empresa de material de limpeza
23
não pode vender um equipamento de laboratório. No instante em que uma
61
pessoa física ou jurídica procede a seu cadastramento junto ao SICAF, é
35
obrigatória a indicação de sua linha de fornecimento, otimizando a
05
os
manipulação futura desse imenso banco de dados de cerca de 380 mil
nt
elementos.
sa
Esta característica do SICAF já foi cobrada pelo CESPE:
s
do
a
an
23. (CESPE / MCT / 2008) Entre os benefícios do cadastramento
bi
fa
no SICAF aponta-se a seleção do fornecedor com base na linha
1
de fornecimento de material ou serviço.
70
23
Como exposto anteriormente, avalia-se que o enunciado está certo.
61
35
05
os
saiam ganhadoras.
fa
37 de nossa Constituição.
bi
24
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1
70
De posse desta linha de raciocínio, é possível listar as principais posturas
23
inerentes ao perfil de um comprador em um processo de negociação:
61
35
05
os
PERFIL DO COMPRADOR
nt
Posturas desejadas
sa
s
do
Priorizar os interesses de sua organização (isso não implica
a
prejudicar o fornecedor);
an
Atuar de forma transparente nas negociações, jamais
bi
fa
enganando o fornecedor;
1
Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas
70
negociações;
23
Tratar os potenciais fornecedores com isonomia (especialmente
61
35
presentes de fornecedores.
612
35
certo que estão em conformidade com o que se espera de uma postura ética
s
to
de um setor de compras.
n
sa
25
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Presentes
1
1. A proibição de que trata o Código de Conduta se refere ao
70
23
recebimento de presentes de qualquer valor, em razão do cargo que ocupa a
61
autoridade, quando o ofertante for pessoa, empresa ou entidade que:
35
05
I – esteja sujeita à jurisdição regulatória do órgão a que pertença a
os
autoridade;
nt
sa
II – tenha interesse pessoal, profissional ou empresarial em decisão
s
do
que possa ser tomada pela autoridade, individualmente ou de caráter
a
coletivo, em razão do cargo;
an
bi
fa
III – mantenha relação comercial com o órgão a que pertença a
1
autoridade; ou
70
23
IV – represente interesse de terceiros, como procurador ou preposto,
61
de pessoas, empresas ou entidades compreendidas nos incisos I, II e III.
35
05
os
custo seja arcado pelo próprio ofertante, e não por pessoa, empresa ou
do
anterior;
bi
fa
funções diplomáticas.
12
6
35
Dessa forma, podemos ver que há norma que baliza a postura ética de
05
aceitação é permitida.
fa
26
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1
devem evitar receber benefícios, tais como brindes, presentes,
70
gratuidades ou outras formas de compensação, e devem
23
61
garantir o sigilo acerca das informações de propostas, critérios
35
de julgamento e outras informações estratégicas.
05
As condutas éticas específicas de um setor de uma empresa são relativas
os
nt
a todos os indivíduos que fazem parte de desse setor. No caso da área de
sa
compras, não existem apenas compradores: há aqueles que fazem a
s
do
especificação do objeto a ser adquirido, aqueles que definem e justificam o
a
quantitativo da aquisição, outros que elaboram contratos de fornecimento,
an
bi
sem contar os responsáveis pelo controle do recebimento (liquidação).
fa
Desta forma, o “problema ético” alcança todos estes papéis, e não apenas
1
70
o do comprador.
23
A assertiva está errada. 61
35
05
o bem ao final.
35
27
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1
70
23
Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração
61
Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou
35
convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o
05
oferecimento de bens e serviços.
os
nt
sa
Duas características da Licitação, destacadas acima, merecem maior
s
do
aprofundamento:
a
Licitação é um procedimento administrativo: trata-se de uma
an
bi
sucessão de atos administrativos, diferentes entre si, mas relacionados
fa
racionalmente, de forma a embasar um ato final almejado pela
1
70
Administração Pública.
23
O procedimento administrativo é formal: isso se dá pela relevância
61
35
artigo 37 da CF de 1988).
do
a
an
previstas:
“Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
28
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II - tomada de preços;
1
III - convite;
70
23
IV - concurso;
61
V - leilão.”
35
05
os
nt
No entanto, com a publicação da Lei no 10.520/2002, houve o advento
sa
da modalidade Pregão. Vejam o artigo 1º desta Lei:
s
do
“Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a
a
an
licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.”
bi
fa
Desta maneira, existem hoje 6 (seis) modalidades em vigor em nosso
1
70
ordenamento jurídico, compiladas no quadro abaixo:
23
61
35
05
os
nt
MODALIDADES DE
sa
LICITAÇÃO
s
do
1. Convite
a
2. Tomada de Preços
an
bi
3. Concorrência
fa
4. Leilão
1
0
5. Concurso
37
12
6. Pregão
6
35
05
29
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FAIXA DE VALORES
MODALIDADE
DEFINIÇÃO ESTIMADOS
1
70
(Lei nº 8.666/1993) OBRAS E COMPRAS E
23
SERVIÇOS DE OUTROS
61
ENGENHARIA SERVIÇOS
35
05
os
Modalidade realizada entre
nt
interessados do ramo que
sa
trata o objeto da licitação,
s
Até R$ 150 Até R$ 80
do
Convite cadastrados ou não,
mil mil
a
escolhidos e convidados em
an
bi
número mínimo de três pela
fa
Administração.
1
70
23
61
35
Modalidade de licitação
05
entre interessados
os
devidamente cadastrados
nt
sa
do recebimento das
1
propostas, observada a
0
37
necessária qualificação.
12
6
35
05
Modalidade de licitação
s
n to
entre quaisquer
sa
mínimos de qualificação
exigidos no edital para
execução de seu objeto. (a
concorrência é utilizada
30
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FAIXA DE VALORES
MODALIDADE
DEFINIÇÃO ESTIMADOS
1
70
(Lei nº 8.666/1993) OBRAS E COMPRAS E
23
SERVIÇOS DE OUTROS
61
ENGENHARIA SERVIÇOS
35
tanto na compra ou na
05
os
alienação de bens imóveis).
nt
sa
s
do
A ordem das modalidades na tabela acima (de cima para baixo)
a
an
corresponde à complexidade crescente dos procedimentos licitatórios. Assim,
bi
as exigências legais e burocráticas para se licitar uma obra de R$ 4 milhões
fa
através da modalidade concorrência, por exemplo, são logicamente maiores
1
70
do que para se adquirirem mesas de escritório no valor total de R$ 12 mil,
por convite.
23
61
35
situações podemos aplicar cada uma das três modalidades citadas. Vejamos
s
do
31
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1
70
modalidades tomada de preços e concorrência também são passíveis de
23
serem utilizadas. Em geral, elas não são empregadas pois implicam maiores
61
35
prazos (são menos céleres) e maiores custos (derivados da publicação no
05
Diário Oficial, por exemplo).
os
As três modalidades discutidas acima (convite – tomada de preços –
nt
sa
concorrência) são as que constam da Lei de Licitações e Contratos como
s
opções para a Administração Pública adquirir um bem ou contratar um
do
serviço. (a ressalva é a concorrência, que é empregada também na alienação
a
an
de bens imóveis). Com propósitos distintos, temos as duas outras
bi
fa
modalidades previstas na Lei nº 8.666/1993: o concurso e o leilão.
1
Tanto o leilão quanto o concurso não servem para a aquisição de um
70
23
bem ou para a contratação de um serviço, de forma que não se aplicam no
61
contexto das Compras Governamentais, ok?
35
realização de obras;
bi
fa
locações, e
alienações (nesse caso, não se trata de uma compra ou
contratação).
32
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1
70
licitação.
23
Adjudicação é a garantia que possui o vencedor da licitação que,
61
quando a Administração for celebrar o contrato referente ao objeto licitado,
35
ela o fará com o vencedor. A adjudicação compulsória – um dos princípios
05
os
que rege as licitações – obriga que a Administração dê esta garantia apenas
nt
ao legítimo vencedor do certame, sendo vedada a abertura de nova licitação
sa
enquanto estiver válida a adjudicação anterior.
s
do
É importante dizer que a adjudicação não implica a obrigatoriedade da
a
an
Administração Pública realmente efetuar o contrato – ou adquirir o bem, se
bi
for o caso.
fa
Imagine que você é dono(a) de uma empresa que vende móveis, e que
1
70
tenha vencido uma licitação para fornecimento de mobiliário para
23
determinado órgão público. Na realidade, isso implica que quando este órgão
61
35
for realmente adquirir os referidos móveis, não será aberta nova licitação,
05
anulação do procedimento, bem como outras hipóteses nas quais não haverá
s
à celebração do contrato.
s 05
to
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1
70
23
Nesse caso, estamos falando de uma inexigibilidade de licitação,
61
tratada no artigo 25 da Lei de Licitações e Contratos:
35
05
os
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
nt
competição, em especial:
sa
s
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
do
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
a
an
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a
bi
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo
fa
órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a
1
70
obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou,
23
ainda, pelas entidades equivalentes; 61
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta
35
divulgação;
sa
executivos;
n to
sa
tributárias;
an
bi
34
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1
70
23
Dois pontos são importantes de serem ressaltados nos aspectos legais
61
sobre a inexigibilidade de licitação:
35
05
os
o rol de hipóteses descrito do artigo 25 da Lei de Licitações e Contratos
nt
é apenas exemplificativo. Pode haver, assim, outras possibilidades de
sa
inexigibilidade;
s
do
é vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e
a
an
divulgação.
bi
fa
Já que estamos em uma aula de Administração de Materiais, sugiro ter
1
70
atenção especial ao inciso I do artigo 25 da Lei 8.666/93, transcrito acima.
23
Um exemplo de inexigibilidade na aquisição de material seria a compra de
61
sobressalentes para um tomógrafo da marca Philips. Neste caso, a empresa
35
05
administração.
s
n to
esquema abaixo:
s
do
a
an
bi
fa
35
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1
70
23
61
35
Dispensa
05
Inexigibilidade
os
Competição é
nt
Competição é
sa
viável, mas não é
inviável
s
do
necessária
a
an
bi
fa
1
70
23
61
O exemplo mais comum de dispensa é o normatizado pelos incisos I e
35
25 da mesma Lei).
an
bi
36
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1
70
avaliação minuciosa. Seguem alguns exemplos:
23
bens e serviços comuns: canetas esferográficas, mesas, cadeiras,
61
aparelhos de ar condicionado, pintura de paredes, troca de piso
35
etc. São bens e serviços que não carecem de um alto grau de
05
os
customização (ou seja, de adaptação àquele que está
nt
comprando)
sa
bens e serviços não comuns: obras (de forma geral),
s
do
fornecimento de medicamentos não padronizados na rede
a
an
pública, etc. São bens e serviços mais “complexos”, por assim
bi
dizer.
fa
O artigo 1º da Lei nº 10.520/2002 nos traz o seguinte conteúdo:
1
70
23
61
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a
35
União:
a
an
bi
forma eletrônica.
12
6
35
valor da contratação.
fa
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1
70
Note que a questão adota, em parte, a redação do artigo 1º da Lei nº
23
10.520 (“poderá ser adotada”).
61
35
30. (CESPE / MCT FINEP / 2009 - adaptada) O pregão destina-se
05
os
à aquisição pela administração de bens e serviços comuns,
nt
assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e
sa
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por
s
do
meio de especificações usuais no mercado.
a
an
O enunciado espelha o artigo 1º da Lei 10.520/2002, estando a
bi
fa
questão, portanto, certa.
1
70
23
61
c) a competição de licitantes para o fornecimento do objeto é
35
(possível), a regra é licitar. Mas como o bem ou o serviço não são comuns,
s
do
não se adota o pregão, mas sim uma das outras modalidades: convite,
a
an
questões:
s
n to
sa
38
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1
70
desta aula).
23
Permite-se, no entanto, a indicação de marca apenas como parâmetro de
61
qualidade. Um exemplo seria uma especificação de uma televisão (objeto
35
licitatório) da qual conste a redação (Marca: “SONY ou equivalente”, ou,
05
os
ainda, “PHILIPS ou similar”).
nt
Um exemplo de licitação com indicação de marca seria a aquisição de
sa
cartuchos em um órgão público que possui apenas impressoras da marca HP,
s
do
por exemplo. Logicamente, há de se indicar a marca, evitando o risco de
a
an
adquirir cartuchos da marca EPSON, que não teriam emprego.
bi
A questão está, assim, errada.
fa
1
70
23
32. (CESPE / TRE MT / 2010 – adaptada) É admitida a inclusão no
61
objeto da licitação de fornecimento de materiais e serviços sem
35
05
executivo.
sa
s
do
consumo prováveis.
bi
fa
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1
70
quadro de avisos do órgão público) uma cópia deste instrumento
23
convocatório.
61
Nas demais modalidades, há de se publicar um aviso contendo um
35
resumo dos editais nos Diários Oficiais da União ou do Estado/DF (a
05
os
depender da esfera do órgão público), e em jornal de grande circulação.
nt
sa
s
do
33. (CESPE / PGM-RR / 2010) O convite é uma modalidade de
a
an
licitação em que a convocação se faz por carta-convite. Ele
bi
dispensa a publicação em edital, mas a lei exige que a unidade
fa
administrativa afixe, em lugar adequado, uma cópia do
1
70
instrumento convocatório.
23
61
35
convocatório é a lei da licitação: nada pode ser feito sem previsão expressa
nele.
Sendo o instrumento convocatório a lei da licitação, é essencial que
dele conste todas as informações essenciais à aquisição ou contratação do
40
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1
70
23
61
Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série
35
anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o
05
regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por
os
esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta,
nt
bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará,
sa
obrigatoriamente, o seguinte:
s
do
a
I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;
an
bi
fa
II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos
1
instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato
70
e para entrega do objeto da licitação;
23
61
III - sanções para o caso de inadimplemento;
35
05
os
objetivos;
12
6
35
41
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1
70
licitantes estão subordinados às regras do edital ou da carta-
23
convite, razão pela qual a lei veda, em caráter absoluto,
61
modificação no instrumento convocatório.
35
05
A primeira parte da questão está correta. Realmente, o princípio da
os
vinculação ao instrumento convocatório subordina a Administração e os
nt
sa
licitantes aos termos do edital ou da carta-convite.
s
do
No entanto, isso não significa que o instrumento convocatório não
a
possa ser alterado. Quando a Administração percebe algum equívoco em
an
bi
um edital, é sua obrigação a retificação. Da mesma forma, um licitante
fa
pode perceber um erro no edital e impugná-lo. Se julgada procedente a
1
70
impugnação, procede-se à correção. Veja o normatizado pelo §4º do
artigo 21 da Lei de Licitações:
23
61
35
05
os
nacional.
s
do
42
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1
70
determinado procedimento de licitação, sendo assegurado
23
apenas aos licitantes o direito de impugná-lo junto a
61
administração caso contenha algum vício, embora os cidadãos
35
tenham a faculdade de representar ao tribunal de contas ou a
05
os
órgãos integrantes de controle interno a ocorrência de
nt
irregularidade, com prazo máximo de quinze dias úteis antes da
sa
abertura dos envelopes.
s
do
a
an
bi
A impugnação de um edital constitui-se em um questionamento – ou
fa
crítica – efetuada por um particular sobre seu conteúdo. Geralmente aborda
1
70
a especificação do objeto, ou critérios exigidos para a habilitação. Editais
23
impugnados são aqueles que, para o entendimento do particular, estão
61
restringindo a competição.
35
05
Licitações e Contratos:
sa
s
do
(cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de
12
43
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1
70
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
Bom, ficaremos por aqui nesta quarta aula. Na próxima semana,
a
an
estudaremos os tópicos Recebimento e Armazenagem e Distribuição
bi
de materiais. Continuo na espera de uma participação ativa no
fa
1
fórum.
70
Forte abraço e bons estudos!
23
61
35
05
os
nt
sa
s
do
a
an
bi
fa
1
0
37
12
6
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
bi
fa
44
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1
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1. (CESPE / CEHAB PB / 2008 - adaptada) Em um processo de
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compras, a qualificação dos fornecedores não se torna
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relevante para a análise, visto que o menor preço sempre é o
35
que melhor atenderá os interesses da empresa compradora.
05
os
2. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) As especificações
nt
sa
funcionais, essenciais para a execução de compras que
garantam a qualidade de produtos ou serviços, podem ser
s
do
descritas, no setor público, por marca, especificação de
a
características físicas e químicas, método de produção e
an
bi
desempenho, por desenhos de engenharia, entre outros.
fa
1
70
3. (CESPE / UEPA / 2008) Melhores condições de compra de
23
determinado bem são proporcionadas por situações nas quais
61
existem materiais similares com a mesma qualidade do bem a
35
habituais.
sa
s
do
especificação solicitada.
6
35
05
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intermédio, pode-se minimizar custos e aumentar lucro.
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7. (CESPE / TJ ES / 2011) As etapas do ciclo de compras incluem
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o acompanhamento do pedido de compra e o controle do
05
os
recebimento do material comprado.
nt
sa
8. (CESPE / SEBRAE / 2008) O procedimento de acompanhamento
s
do
de pedidos realizado pelo setor de compras, também chamado
a
follow up, pode ser realizado por contatos pessoais ou
an
telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido
bi
fa
de compras e, visa localizar problemas antecipadamente e
1
evitar surpresas desagradáveis.
70
23
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9. (CESPE / TJ DFT / 2008) Análise da requisição de compra,
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escolha adequada do fornecedor.
23
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15. (CESPE / MPE-PI / 2012 - adaptada) No caso de um item
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adquirido de forma recorrente por uma organização sofrer
05
os
alguma variação que modifique os procedimentos normais de
nt
suprimentos, a modalidade de compra indicada é a de recompra
sa
modificada.
s
do
a
16. (CESPE / IFB / 2011) Um dos objetivos do setor de compras é
an
desenvolver e manter boas relações com os fornecedores.
bi
fa
1
17. (CESPE / ANCINE / 2006) Atualmente, o responsável pelas
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compras deve buscar, nas negociações com fornecedores 61
tradicionais, obter o máximo de vantagens para sua
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produto final.
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22. (CESPE / PREVIC / 2010) Por meio do credenciamento no
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61
SICAF, habilitam-se as organizações interessadas a participar
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de pregão, em sua forma eletrônica, bem como na cotação
05
eletrônica.
os
nt
23. (CESPE / MCT / 2008) Entre os benefícios do cadastramento
sa
no SICAF aponta-se a seleção do fornecedor com base na linha
s
do
de fornecimento de material ou serviço.
a
an
24. (CESPE / ANCINE / 2006) Com relação ao processo de
bi
fa
compras no setor público, são atitudes éticas priorizar os
1
interesses da organização, atuar de forma transparente nas
70
negociações com fornecedores, denunciar manifestações ou
23
tentativas de suborno e fatos ilícitos internos relacionados a
61
compras, ter critérios claros e transparentes no recebimento de
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presentes de fornecedores.
os
nt
à celebração do contrato.
bi
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29. (CESPE / Ministério da Saúde / 2009) Para aquisição de bens
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e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na
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modalidade pregão, ressalvadas as hipóteses de dispensa e
05
inexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao
os
valor da contratação.
nt
sa
30. (CESPE / MCT FINEP / 2009 - adaptada) O pregão destina-se
s
do
à aquisição pela administração de bens e serviços comuns,
a
assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e
an
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por
bi
fa
meio de especificações usuais no mercado.
1
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31. (CESPE / CORREIOS / 2011) Se a administração pública
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61
iniciar procedimento licitatório cujo objeto seja bem sem
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exclusivas.
do
a
an
executivo.
35
s 05
instrumento convocatório.
bi
fa
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35. (CESPE / TRE ES / 2011) Qualquer modificação no edital de
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licitação após a sua publicação deve ser divulgada em pelo
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menos um jornal de circulação nacional.
05
os
nt
36. (CESPE / MS / 2010) O edital é o ato pelo qual a
sa
administração divulga as regras a serem aplicadas em
s
do
determinado procedimento de licitação, sendo assegurado
a
an
apenas aos licitantes o direito de impugná-lo junto a
bi
administração caso contenha algum vício, embora os cidadãos
fa
tenham a faculdade de representar ao tribunal de contas ou a
1
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órgãos integrantes de controle interno a ocorrência de
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irregularidade, com prazo máximo de quinze dias úteis antes da
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GABARITO
1
70
23
1- E 2- E
61
3- C 4- C
35
05
5- C 6- C
os
7- C 8- C
nt
sa
9- C 10- E
s
11- C 12- E
do
13- C 14- C
a
an
15- C 16- C
bi
fa
17- E 18- E
1
70
19- E 20- E
23
21- C 22- C
61
23- C 24- C
35
05
25- E 26- C
os
27- E 28- C
nt
sa
29- E 30- C
s
31- E 32- E
do
33- C 34- E
a
an
35- E 36- E
bi
fa
10
37
Sucesso!
612
35
s 05
n to
sa
s
do
a
an
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Referências
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70
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:
23
Elsevier, 2007.
61
35
FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:
05
Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.
os
nt
sa
SEBRAE. Como elaborar pedidos de compras. Disponível em:
s
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/D4C1A48FF6352E9F03256F
do
9E004CF7F0/$File/NT000A38C2.pdf.
a
an
bi
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Licitações & Contratos: Orientações
fa
1
Básicas. 3ª. Edição, Revista, Atualizada e Amplicada Disponível em:
70
23
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_con
61
tratos/LICITACOES_CONTRATOS_3AED.pdf
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