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FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS

TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL


PROFESSOR RENATO FENILI

Caro(a) amigo(a) concursando (a),

Espero que este período de estudos tenha sido bastante proveitoso.


Eis a programação que veremos nesta aula:

AULA CONTEÚDO
Função Armazenagem: armazenagem de materiais:
técnicas de estocagem e movimentação de materiais;
5
recebimento e localização dos materiais; embalagens de
proteção;

O conteúdo relacionado à “Seleção e classificação de materiais:


especificação, classificação e codificação; classificação ABC”, originalmente
relacionado para esta aula, já foi estudado na aula 01, ok?

Tudo pronto? Então vamos ao trabalho!!

Professor Renato Fenili


FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS
TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
PROFESSOR RENATO FENILI

I. A GESTÃO DE ALMOXARIFADOS

Retomando o esquema já apresentado no decorrer de nosso curso,


podemos subdividir a Administração de Recursos Materiais em três grandes
nichos de atividades, assim agrupadas por Gonçalves (2007)

Nas últimas três aulas, pudemos nos familiarizar com a Gestão de


Estoques e a Gestão de Compras. O próximo assunto é a Gestão dos Centros
de Distribuição (mais usualmente conhecida como Gestão de Almoxarifados),
que será abordado parcialmente nessa aula por meio das atividades de
recebimento, armazenagem e distribuição (movimentação) de materiais.
Almoxarifados são locais destinados à guarda e à conservação dos
itens de material em estoque de uma determinada organização. É essencial
que a gestão dos almoxarifados seja eficiente, visando a minimizar os custos
de armazenamento de estoques, bem como maximizando a qualidade de
atendimento aos seus clientes internos à empresa.
Nesse sentido, o quadro a seguir sintetiza os objetivos da gestão de
almoxarifados, bem como as atividades necessárias para tanto:

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OBJETIVOS DA GESTÃO DE ALMOXARIFADOS


OBJETIVO AÇÕES NECESSÁRIAS
 Maximizar o uso do espaço físico
disponível;
 Evitar perdas / roubos / furtos;
 Evitar obsolescência;
Minimizar os custos de  Buscar a eficiência na
armazenamento movimentação dos materiais,
diminuindo as distâncias internas
percorridas;
 Prover treinamento aos
colaboradores envolvidos.
Assegurar a provisão do item de material
Maximizar a qualidade
certo, na quantidade e no local corretos,
de atendimento aos
no menor tempo possível, sempre que
consumidores
for necessário.

A gestão de almoxarifados, em uma visão macro, engloba as seguintes


atividades básicas, passíveis de concatenação de modo que formem um
processo:

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1. (UFAL / COPEVE – UFAL / 2011) Almoxarifado é o local


destinado a guardar e conservar materiais, em recinto
adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços
onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu
uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna
acondicionados à política geral de estoques da organização.
Espera-se que o almoxarifado seja capaz de:

a) servir como depósito genérico de itens aleatórios.


b) assegurar que o material necessário seja adquirido assim
que seu estoque chegue ao nível zero.
c) preservar a qualidade e as quantidades exatas.
d) promover divergências de inventário.
e) possuir instalações adequadas sem a necessidade de
recursos de movimentação.

Vejamos a análise das alternativas:

a) o almoxarifado não é um “depositório genérico de itens aleatórios”.


Os itens são definidos em função das necessidades da organização e de sua
política de estoque. A alternativa está errada.
b) não se espera que o estoque de um material chegue ao nível zero
para só então providenciar sua reposição. Incorreríamos em ruptura de
estoque. A alternativa está errada.
c) é essencial que um almoxarifado preserve a qualidade de seus itens
de material, bem como promova ações para o controle de quantidade
(inventários). A alternativa está correta.
d) um almoxarifado deve promover a acurácia dos controles, e não
divergências de inventário. Aliás, uma eventual divergência de inventário
pode gerar até a apuração de responsabilidades. A alternativa está errada.
e) a movimentação é uma das atividades básicas na gestão de
almoxarifados. A alternativa está errada.
Resposta: C.

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Nesta aula, tomando por base a programação constante do edital,


iremos nos ater às atividades de recebimento, armazenagem e distribuição,
sendo que movimentação será abordada como um subtópico da
armazenagem, ok?
Iniciaremos pela atividade de recebimento.

1. O RECEBIMENTO DE MATERIAIS

O recebimento do item de material é a etapa intermediária entre a


compra e o pagamento ao fornecedor. Somente após o recebimento (etapa
que, nos órgãos públicos, refere-se à etapa de liquidação da despesa), é que
o pagamento é autorizado.
Desta forma, a atividade de recebimento mantém estreito relacionamento
com as áreas contábeis e de compras da organização, além de contar, por
vezes, com a necessidade do suporte provido pelo setor de transportes.
O recebimento é usualmente dividido nas seguintes etapas:

ETAPAS DO RECEBIMENTO DE MATERIAIS


ETAPA DESCRIÇÃO
Entrada de materiais: recepção dos
veículos transportadores; verificação de
dados básicos da entrega (informações
da nota fiscal, existência de autorização
Recebimento da entrega pela empresa etc.);
Provisório encaminhamento para a área de
descarga. Nesta etapa, o “recebedor”
assina no documento fiscal que
acompanha o material, apenas para fins
de comprovação da data de entrega.
 Conferência Quantitativa: verificação
se a quantidade declarada pelo
fornecedor na nota fiscal corresponde
Etapas intermediárias àquela efetivamente entregue.
 Conferência Qualitativa: verificação se
as especificações técnicas do objeto
entregue estão de acordo com as
solicitadas pelo setor de compras

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ETAPAS DO RECEBIMENTO DE MATERIAIS


ETAPA DESCRIÇÃO
(dimensões, marcas, modelos etc.).
 Regularização: é o resultado lógico
decorrente das fases anteriores. Pode
ser originada uma das seguintes
situações:
 entrada do material no estoque e
liberação do pagamento ao
fornecedor. Neste caso, houve
Regularização aceitação do material, ou o
recebimento definitivo;
 devolução parcial ou total do
material ao fornecedor. Neste caso,
a aceitação foi parcial ou,
simplesmente, o material não foi
aceito;
 reclamação junto ao fornecedor,
por falta de material.

2. (CESPE / SESA ES / 2011) No recebimento de materiais, a


conferência consiste no batimento entre a nota fiscal e o pedido
de compra.

O “batimento” entre a nota fiscal e o pedido de compra não pode nem


ser chamado de conferência. É apenas um procedimento muito inicial,
conduzido ainda durante a entrada de materiais, no recebimento
provisório.
A conferência – seja ela quantitativa ou qualitativa – é um
procedimento que envolve, necessariamente, a análise do material
entregue, e não apenas de documentos.
Nesta fase, o foco deve ser o item de material que será efetivamente
empregado na organização, e não eventuais regularidades entre espécies
documentais.
A questão, assim, está errada.

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3. (CESPE / CNPQ / 2011) O controle do recebimento do objeto


contratado é realizado durante o recebimento provisório,
produzindo o efeito de liberar o vendedor do ônus da prova de
qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser verificada
na coisa comprada.

A Lei de Licitações e Contratos, em seu artigo 73, apresenta da


seguinte forma os conceitos de recebimento provisório e definitivo:

Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

(...)

II - em se tratando de compras (...):

a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade


do material com a especificação;

b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do


material e conseqüente aceitação.

No entanto, nem o recebimento provisório e nem o definitivo liberam


o vendedor do ônus da prova de qualquer defeito ou impropriedade que
venha a ser verificada na coisa comprada. É um entendimento que deriva do
normatizado pelo §2º do mesmo artigo da Lei nº 8.666/93, apesar de não
haver menção expressa a itens de material comprados:

§ 2o O recebimento provisório ou definitivo não exclui a


responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem
ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites
estabelecidos pela lei ou pelo contrato.

Ônus da prova pode ser definido como a responsabilidade de uma


das partes, em uma disputa judicial, de oferecer provas que sustentem uma
determinada afirmação.
Normalmente, o ônus da prova cabe ao autor da afirmação. Esse é o
entendimento do artigo 333 do Código de Processo Civil:

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Art. 333. O ônus da prova incumbe:

I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;

II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo


do direito do autor.

No entanto, no âmbito do Direito do Consumidor, ramo que trata das


relações que se estabelecem entre fornecedores e consumidores, poderá
ocorrer a chamada inversão do ônus da prova, normatizado pelo inciso VIII
do artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

(...)

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do


ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

Não iremos adentrar muito nas disciplinas de Direito Civil ou do


Consumidor, evitando assim o risco de desviarmos de nosso foco principal.
Em síntese, o que devemos saber é que o recebimento (provisório ou
definitivo) não libera o fornecedor da responsabilidade de provar a
inexistência ou a inveracidade de quaisquer alegações por parte do
consumidor.
A questão está, portanto, errada.

4. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A conferência por


acusação, também conhecida por contagem cega, não
possibilita a verificação, preconizada na conferência
quantitativa, da correspondência entre a quantidade de objetos
declarada pelo fornecedor na nota fiscal e a efetivamente
recebida.

Contagem cega = o conferente apenas aponta a quantidade


recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor.

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Uma vez que se desconhece a quantidade registrada na nota fiscal, a


conferência quantitativa não é completa.
A questão está, portanto, certa.

2. ARMAZENAGEM DE MATERIAIS

A armazenagem de materiais pode ser entendida como a atividade


de planejamento e organização das operações destinadas a manter e a
abrigar adequadamente os itens de material, mantendo-os em condições de
uso até o momento de sua demanda efetiva pela organização.
Uma armazenagem racional tem por objetivo principal a minimização
dos custos a ela inerentes. De forma não exaustiva, podemos relacionar da
seguinte forma os objetivos da armazenagem:
 Maximizar a utilização dos espaços, ou, conforme Viana (2000), utilizar
o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível;
 Prover acesso facilitado a todos os itens de material;
 Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação
não incorra em danos;
 Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a
integridade dos itens estocados;
 Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de
obra e de equipamentos.

2.1. Critérios e Técnicas de Armazenagem

Segundo Viana (2000), a armazenagem pode ser categorizada em


dois grupos, a saber: simples e complexa.
A armazenagem simples envolve materiais que, por suas
características físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais do
gestor de almoxarifados.
Em contrapartida, a armazenagem complexa é inerente a materiais
que carecem de medidas especiais em sua guarda. Os aspectos físicos ou
químicos dos materiais que justificam uma armazenagem complexa podem
ser assim listados:

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MATERIAIS DE ARMAZENAGEM COMPLEXA


ASPECTOS FÍSICOS ASPECTOS QUÍMICOS
 Inflamabilidade ou Combustibilidade (=
capacidade de entrar em combustão. Ex:
óleo diesel);
 Explosividade (= capacidade de o material
tornar-se explosivo ou inflamável. Ex:
acetileno, fogos de artifício);
 Fragilidade
 Volatilização (= tendência a passar para o
 Volume
estado gasoso. Ex: benzeno);
 Peso
 Oxidação (= tendência de reação com o
 Forma
oxigênio. Em metais, provoca a ferrugem);
 Potencial de intoxicação;
 Radiação;
 Perecibilidade (por exemplo, gêneros
alimentícios).

Os materiais de armazenagem complexa exigem uma infraestrutura


de guarda especial, assim exemplificada:
 Equipamentos de prevenção de incêndio (sprinklers etc.);
 Ambientes climatizados (câmaras frigoríficas etc.);
 Ambientes com controle de temperatura e umidade (paióis de munição
etc.);
 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos funcionários
que lidam diretamente com esses materiais.

De posse da informação do tipo de armazenagem que é demandada


pelo material (simples ou complexa), cabe ao gestor de almoxarifado
adotar um critério de guarda dos materiais. Os mais usuais, ainda
segundo Viana (2000), são:

MATERIAIS DE ARMAZENAGEM COMPLEXA


CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
Armazenagem por Materiais associados são alocados próximos
Agrupamento (ou uns dos outros. É o caso de se armazenarem

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MATERIAIS DE ARMAZENAGEM COMPLEXA


CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
compatibilidade) sobressalentes variados de um motor de
automóvel, por exemplo, em uma mesma
estante. Esse critério facilita as tarefas de
arrumação e busca, mas nem sempre
permite o melhor aproveitamento do
espaço.
Materiais de características físicas
Armazenagem por semelhantes são armazenados mais
tamanho, peso ou próximos. Esse critério possibilita um
forma maior aproveitamento do espaço físico, e
(acomodabilidade) demanda maior necessidade de controle
por parte do gestor de almoxarifado.
Os materiais com maior frequência de
Armazenagem por entrada e saída do almoxarifado são
frequência armazenados próximos à sua entrada/saída;

É a típica armazenagem complexa, destinada


a materiais inflamáveis, perecíveis, explosivos
etc. Note que este critério de armazenagem
pode ser “acumulado” com um dos anteriores
Armazenagem (por exemplo: carnes são armazenadas em
especial câmaras frigoríficas – armazenagem especial,
e pode ser empregado em conjunto o critério
de armazenagem por frequência).
Importante: produtos perecíveis devem ser
armazenados segundo o método FIFO.
Este critério é aplicável a materiais que
podem ser armazenados em áreas externas
Armazenagem em (por exemplo, automóveis acabados,
área externa armazenados em pátios), reduzindo custos e
ampliando o espaço interno do almoxarifado
para materiais que necessitam de maior
proteção.
Coberturas Trata-se de soluções para a obtenção de uma
alternativas área coberta, sem incorrer em custos de

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MATERIAIS DE ARMAZENAGEM COMPLEXA


CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
construção atinente à expansão do
almoxarifado. Em geral, a cobertura é de de
PVC.

5. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A armazenagem por


frequência é o critério mais indicado para se obter o
aproveitamento mais eficiente do espaço.

O critério de armazenamento que possibilita o melhor aproveitamento do


espaço físico do almoxarifado é a armazenagem por tamanho (peso / forma).
A questão está errada.

Finalmente, no que diz respeito às técnicas de armazenagem


propriamente ditas, é essencial nos familiarizarmos com os dispositivos mais
usuais empregados nessa atividade.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM


Prateleiras Podem ser de aço ou madeira. As de aço,
apesar de mais caras, possuem maior
durabilidade, e não são atacadas por
insetos.
De forma geral, as prateleiras têm a
propriedade de alocarem materiais de
dimensões variadas.

Contenedores Caixas metálicas retangulares,


(containers) hermeticamente fechadas e seladas,
destinadas ao transporte intermodal de
mercadorias (ferroviário, rodoviário,
marítimo ou aéreo).

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM

Pallets (paletes) Paletes são estrados que possibilitam o


empilhamento das cargas, maximizando a
utilização do espaço cúbico do
almoxarifado. Podem ser de madeira,
metal, papelão ou plástico.
A paletização (possibilidade de
empilhamento dos paletes e de
manipulação de uma carga unitizada)
possibilita o aproveitamento eficiente do
espaço vertical dos armazéns.
Engradados

São destinados à guarda e transporte de


materiais frágeis ou irregulares, que não
admitem o uso de simples estrados,
carecendo de uma estrutura que ofereça
proteção lateral.

Caixas ou gavetas

São ideais para a armazenagem de


materiais de pequenas dimensões, como
pregos, porcas, parafusos e
sobressalentes pequenos em geral.

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6. (FCC / METRÔ SP / 2008) As unidades de estocagem são


utilizadas para o acondicionamento dos materiais no depósito.
Os dispositivos que funcionam como equipamentos de
armazenagem nos almoxarifados são:

a) baldes, sacolas, engradados, big-bags


b) caixas plásticas, caçambas, esteiras transportadoras,
gavetas
c) caixotes, armários, sacos plásticos, estiradores metálicos
d) pastas arquivo, armário de aço, bandejas, banquetas
e) armações, estrados do tipo pallets, engradados,
contenedores

Baldes e sacolas não são dispositivos apropriados. Esteiras


transportadoras são equipamentos de transporte (movimentação).
Banquetas são, simplesmente, bancos pequenos.
Resposta: E.

7. (CESPE / ABIN / 2010) A paletização impede a utilização do


espaço aéreo do almoxarifado.

Conforme exposto no quadro anterior, a paletização é uma


ferramenta que age em prol de um melhor aproveitamento do espaço
vertical (ou aéreo, conforme o enunciado) do almoxarifado.
O enunciado está, portanto, errado.

8. (CESPE / MPU / 2010) No que se refere à armazenagem de


recursos materiais, o uso de prateleiras é adequado à
estocagem de materiais de dimensões variadas.

O uso de prateleiras consiste em uma técnica voltada a materiais de


dimensões variadas.
Neste caso, os materiais podem ser dispostos diretamente sobre as
prateleiras ou, ainda, alocados em caixas ou gavetas que, por sua vez, são
depositadas nessas prateleiras.
A questão está certa.

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9. (CESPE / INCA / 2010) Se o gestor de material de determinado


órgão identificar a entrada de uma carga unitizada composta
por resma de papel de formato A4, é correto afirmar que esse
órgão recebeu apenas uma unidade de resma de papel A4.

Podemos definir carga unitizada ou unitária como um conjunto de


objetos que são mantidos, fisicamente, como uma unidade de carga durante
o trânsito entre uma origem e um destino. Assim, diversos volumes distintos
são acondicionados de maneira a constituírem unidades físicas maiores, com
formatos padronizados, possibilitando o transporte e o acondicionamento
mediante equipamentos usuais nos almoxarifados (como os paletes,
prateleiras, etc.).
Através da adoção da carga unitizada, reduzem-se os custos de
manipulação da carga fracionada, bem como se aumenta a celeridade da
movimentação de materiais.
Quando o enunciado da questão refere-se à entrada de uma carga
unitizada composta por resma de papel no formato A4, deve-se compreender
que não se trata de apenas uma unidade, mas sim de uma quantidade
padrão, capaz de ser movimentada e armazenada em um palete, por
exemplo.
A assertiva está errada.

10. (CESPE / IFB / 2011) A carga unitária é a embalagem que


contém diretamente o produto.

Nada melhor do que responder essa


questão através de um exemplo.
A figura ao lado poderia representar uma
carga unitária (ou unitizada) de café (por
exemplo). Note que, na carga unitária, um
conjunto de embalagens de café (mantidas no
interior das caixas), são agregadas fisicamente,
comportando-se como uma única unidade de carga
durante o trânsito entre uma origem e um destino.
Já a embalagem que contém diretamente o
produto está contida na carga unitizada. São,
por exemplo, as embalagens de café que
compramos nos supermercados.
A questão está errada.

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11. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Considere um


determinado material que deve ser estocado em paletes.
Considere ainda que cada palete pode conter, no máximo, 50
caixas desse material, que o estoque máximo é de 5.000 caixas
e que o empilhamento máximo é de 3 paletes. Nessa situação,
serão necessárias, no mínimo, 34 posições de paletes para o
armazenamento do material em apreço.

Este é um tipo de questão sobre armazenagem, cobrado de forma


recorrente em certames, que envolve cálculos matemáticos (simples).
Posição de palete é o espaço físico da superfície de um almoxarifado
que é ocupado por uma unidade de palete. Imagine que o almoxarifado é
uma espécie de estacionamento: cada vaga é uma posição de palete (mas
com a vantagem de ser possível empilhar a carga).
A primeira informação a ser determinada é a quantidade de paletes
que são necessárias para o armazenamento do estoque máximo:

O enunciado nos informa que o empilhamento máximo é de 3 paletes.


Assim, basta sabermos quantas posições de paletes são necessárias para o
armazenamento do material:

Note que o número de posições deve ser um número inteiro, já que a


fração de posição de palete não tem significado. Assim, o número obtido
(33,33...) foi arredondado para cima (34). Caso tivéssemos arredondado
para baixo, haveríamos chegado ao número de 33 posições, o que seria
suficiente para apenas 99 (33 posições x 3 paletes empilhados) paletes.

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O esquema abaixo ilustra a situação abordada nesta questão.

A questão, portanto, está certa

2.2. Embalagens de proteção

Ao longo das atividades de movimentação e armazenagem de


materiais, as embalagens detêm papel fundamental na conservação e
proteção do produto. Em termos da função exercida por uma embalagem, há
três categorias passíveis de classificação:

 Embalagem primária: é aquela que possui contato direto com o


material. Por exemplo, a caixa de Tetrapak1 que reveste um litro de
leite é um exemplo de embalagem primária;
 Embalagem secundária: atua como proteção e acondicionamento
racional das embalagens primárias. Uma caixa de papelão que
contenha oito litros de leite é uma embalagem secundária;
 Embalagem terciária: empregada para facilitar os processos de
movimentação e embalagem de materiais. Um palete com 10 caixas de
1
Tetrapak é um tipo de embalagem cartonada, confeccionada pela empresa de mesmo nome.

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papelão (cada uma com 8 litros de leite) é um exemplo de embalagem


terciária.

Spejorim2 faz a seguinte exposição acerca dos objetivos de uma


embalagem:

OBJETIVOS DAS EMBALAGENS


OBJETIVO CARACTERÍSTICAS
Uma embalagem deve efetivamente conter o
produto, evitando vazamentos e garantindo a
CONTENÇÃO devida segurança às pessoas encarregadas
do manuseio (especialmente quando falamos
de materiais perigosos).
Uma embalagem deve ser capaz de prover a
proteção ao produto durante as atividades de
armazenagem e movimentação. A proteção
PROTEÇÃO deve-se aos riscos atinentes a vibrações,
ações climáticas gerais (variações abruptas
de temperatura, umidade etc.),
empilhamento e choques.
Uma embalagem deve conter informações
essenciais, a serem consideradas durante as
operações logísticas. Conteúdo, indicação de
empilhamento máximo, modo correto de
movimentação, fragilidade do material são
COMUNICAÇÃO
exemplos de dados a
serem comunicados
por intermédio de uma
embalagem.

Refere-se à facilidade conferida por uma


UTILIDADE embalagem ao processo de movimentação.
Uma caixa de madeira que já possua os

2
Embalagens Logísticas: proteção do produto na movimentação e armazenagem. SPEJORIM, W. Disponível em:
http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/20610.pdf

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OBJETIVOS DAS EMBALAGENS


OBJETIVO CARACTERÍSTICAS
encaixes para empilhadeiras é um exemplo
de embalagem que apresenta o atributo de
utilidade.

Ainda atinente às embalagens, é pertinente a menção às principais


matérias-primas empregadas em sua confecção. Neste escopo, traz-se à
baila o seguinte quadro, elaborado por Spejorin:

2.3. Definição do layout na armazenagem

Com o desenvolvimento geral do sistema produtivo, observado na


última década, a disposição física das áreas de armazenagem foi merecedora
de maior atenção.
Nesse sentido, a definição do layout (ou leiaute) deixou de ser
meramente intuitiva, e passou a ser estabelecida a partir de técnicas de
visualização da dinâmica de movimentação dos materiais no armazém.
Dessa forma, hoje é considerado como layout de um almoxarifado o arranjo

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de homens, máquinas e materiais, dispostos de modo que sua dinâmica


possa se dar dentro do padrão máximo de economia (VIANA, 2000).
Para Muther (1978) a chave para uma definição satisfatória do
layout inicia com a definição de características referentes aos itens de
material. Esse “diagnóstico” inicial denomina-se chave PQRST, e pode ser
bem ilustrado pelo esquema abaixo, desenvolvido por aquele autor.

Com base nessa abordagem, podemos listar os seguintes elementos


principais que devem ser considerados quando da definição do layout na
armazenagem:

ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DO


LAYOUT NA ARMAZENAGEM
 Definição dos materiais a serem armazenados;
 Volume de material;
 Tempo durante o qual será feita a armazenagem;
 Equipamentos e instrumentos que serão empregados na
movimentação dos materiais;
 Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento;
 Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais
armazenados (há de se considerar a facilidade de acesso);
 Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão
da área de armazenagem.

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12. (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) Na determinação do


layout interno de armazéns e para determinar a melhor
localização dos produtos, são usados diversos métodos e
critérios. A respeito dos objetivos do planejamento da
localização dos estoques e seus métodos e critérios, afirma-se
que:

a) o objetivo do planejamento da localização dos estoques é


maximizar as distâncias percorridas dentro do armazém.
b) o critério de compatibilidade restringe a localização de
produtos de acordo com o tamanho que possuam.
c) o critério de complementaridade restringe a localização de
produtos com base na frequência de solicitação conjunta.
d) a aplicação de um critério isolado é suficiente para minimizar
o custo total de manuseio.
e) um dos objetivos da armazenagem é aumentar o tempo
unitário de manuseio, reduzindo o custo total de armazenagem.

Passemos à análise das alternativas:

a) Um dos objetivos no planejamento da localização dos estoques e do


layout na armazenagem é a minimização das distâncias percorridas
(isso torna a operacionalização do almoxarifado mais rápida e,
consequentemente, menos onerosa). A alternativa está errada.
b) Não existe um critério de compatibilidade para a armazenagem de
materiais. A alternativa está errada.
c) Como vimos, o atendimento ao critério da complementaridade (ou
semelhança / agrupamento) implica a alocação próxima de materiais
associados (é o caso de sobressalentes de um mesmo automóvel).
Nesse caso, há uma frequência de solicitação conjunta dos materiais
bem próxima. A alternativa está certa.
d) Muitas vezes, a aplicação de um único critério não é suficiente para
a obtenção do custo mínimo de manuseio. Nesse caso, deve-se
associar mais de um critério, de acordo com as características do
almoxarifado. A alternativa está errada.
e) Deve-se procurar a minimização do tempo unitário de manuseio,
tornando as operações mais céleres (= rápidas). A alternativa está
errada.
Resposta: C.

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13. (CESPE / MPU / 2010) Os equipamentos e instrumentos


utilizados na movimentação de materiais em estoques
independem da estrutura física e do leiaute da unidade.

Como vimos no quadro acima, há de se considerar os equipamentos


e instrumentos empregados na movimentação de materiais estocados na
definição do layout dos almoxarifados ou armazéns.
Nesse sentido, a questão está errada.

A relação entre o layout de um almoxarifado e os equipamentos nele


utilizados é mais bem ilustrada na próxima questão:

14. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Considere que a


largura dos corredores de um almoxarifado é determinada pelo
equipamento utilizado para manuseio e que os corredores
realmente permitem a fácil movimentação dos itens, por meio
de empilhadeiras. Nessa situação, é correto afirmar que os
corredores principais e os utilizados para embarque permitem o
trânsito de duas empilhadeiras ao mesmo tempo.

Esta questão exemplifica o impacto de um equipamento de movimentação


no projeto da área física de um almoxarifado.
Uma maior acessibilidade é atingida quando é possível
manipular, ao mesmo tempo, os itens de material contidos
em ambos os lados de um mesmo corredor. Assim, a
situação ideal é que o o almoxarifado seja projetado de
modo que duas empilhadeiras possam ser empregadas
simultaneamente, em um mesmo corredor.
Logicamente, a ampliação da largura dos corredores
acarreta uma menor disponibilidade de área para a
armazenagem da carga, o que deve ser avaliado
cuidadosamente por ocasião da confecção do projeto.
A questão está certa.

A acessibilidade aos materiais armazenados, conforme vimos


anteriormente, é fator a ser considerado na definição do layout de um
almoxarifado.

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Nesse aspecto, a acessibilidade é baseada em duas funcionalidades


principais: a existência de um sistema de localização bem estruturado,
permitindo saber as coordenadas de cada um dos itens de material em
estoque; e um planejamento racional da área física do almoxarifado,
possibilitando, por exemplo, o amplo trânsito dos equipamentos de
movimentação.
No que diz respeito ao sistema de localização dos itens de material, dois
são os critérios passíveis de serem empregados:

CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DE MATERIAL


CRITÉRIO DESCRIÇÃO

Há a pré-determinação de áreas de
estocagem específicas de acordo com o
tipo de material. Se, por um lado, este
sistema facilita o controle, por outro
suscita o desperdício de áreas de
Sistema de estocagem
armazenagem, já que a falta de um tipo
fixo
de material acarreta áreas “vazias”, ao
passo que outro tipo de material em
excesso, em outra área, ficaria “no
corredor”.

Não existem locais pré-determinados para


a estocagem (a não ser para materiais de
demandam estocagem especial). Neste
Sistema de estocagem sistema, os materiais vão ocupando ao
livre espaços vazios no almoxarifado, o que
exige um elevado controle , sob o risco de
incorrer na existência de material perdido
em estoque.

15. (CESPE / TJ ES / 2011) O endereçamento é imprescindível


tanto ao sistema de estocagem fixa quanto ao sistema de
estocagem livre.

Independente do critério de localização utilizado (fixo ou livre), faz-


se necessário uma codificação (usualmente alfanumérica) que indique

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precisamente o posicionamento do material estocado. Sem essa informação,


seria praticamente impossível a gestão de estoques com os devidos controle
e celeridade.
A questão está certa.

16. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) No sistema de


estocagem livre, não existe local fixo de armazenagem, com
exceção de materiais que requerem estocagem especial. Nesse
sistema, os materiais vão ocupar os espaços vazios dentro do
depósito.

O enunciado da questão descreve o critério de localização de material


denominado sistema de estocagem livre, em total conformidade exposto
anteriormente.
A assertiva está certa.

17. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) A utilização cúbica e a


acessibilidade a cada um dos itens são fatores que devem ser
considerados no planejamento da área física do estoque.

Esta questão apenas sintetiza o discutido nesta seção. Somando-se à


utilização cúbica e à acessibilidade, temos que os equipamentos a serem
empregados na movimentação de materiais e os tipos de embalagens, entre
outros aspectos, devem ser configurados na definição do layout de um
almoxarifado.
A afirmativa está certa.

3. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS

Distribuição de materiais é a atividade derradeira da gestão de


almoxarifados, cuja finalidade é fazer chegar o material em perfeitas
condições ao usuário.

Há autores que fazem a seguinte divisão:

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 Distribuição interna = diz respeito à distribuição de materiais


internamente à organização, para a continuidade de seu processo
de trabalho.
 Distribuição externa = trata da entrega dos produtos acabados a
seus clientes, o que pode envolver mais de um meio de
transporte.

No âmbito dos órgãos públicos brasileiros, a distribuição interna pode


se dar por dois processos de fornecimento: por pressão ou por requisição.

Segue extrato da Instrução Normativa nº 205/1988, da Secretaria de


Administração Pública da Presidência da República (SEDAP), atinente à
distribuição interna para unidades administrativas integrantes das
organizações públicas.

5. As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e


entidades serão supridas exclusivamente pelo seu almoxarifado.

5.1. Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em


perfeitas condições ao usuário.

5.1.1. São dois os processos de fornecimento:

a) por Pressão;

b) por Requisição.

5.1.2. O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual


se entrega material ao usuário mediante tabelas de provisão previamente
estabelecidas pelo setor competente, e nas épocas fixadas,
independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas
tabelas são preparadas normalmente, para:

a) material de limpeza e conservação;

b) material de expediente de uso rotineiro;

c) gêneros alimentícios.

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5.1.3. O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se


entrega o material ao usuário mediante apresentação de uma requisição
(pedido de material) de uso interno no órgão ou entidade.

Usualmente, as unidades administrativas adotam uma rotina para o


fornecimento por requisição. Dessa maneira, é prática recorrente a
determinação de um dia específico da semana para que as requisições de
material sejam entregues aos almoxarifados (toda quinta-feira, por
exemplo).

18. (CESPE / INCA / 2010) Os fornecimentos por pressão e o


por requisição são os dois tipos de processos de fornecimento
de material para suprir a demanda das unidades de um órgão
ou entidade da administração pública brasileira. O fornecimento
por pressão refere-se ao processo de entrega de material para
o usuário com base nas tabelas de provisão previamente
estabelecidas pelo setor competente, enquanto o fornecimento
por requisição refere-se ao processo de entrega do material
formalmente requisitado ao usuário.

Note que o enunciado da questão mostra-se integralmente baseado


no extrato da IN nº 205/1988 (SEDAP), transcrito na acima.
A assertiva está correta.

19. (CESPE / STM / 2011) No processo de fornecimento por


pressão, a entrega de material ao usuário ocorre mediante
tabelas de provisão, previamente estabelecidas pelo setor
competente, nas épocas fixadas, independentemente de
qualquer solicitação posterior do usuário.

Mais uma vez, faz-se uma abordagem quase literal da IN nº 205/1988


(SEDAP), vista acima.
Em se tratando do tópico “Distribuição de Materiais”, mostra-se
essencial estarmos familiarizados com os conceitos de fornecimento por
pressão e por requisição.
A afirmativa está certa.

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A distribuição de materiais, por envolver o deslocamento físico dos


bens (dos almoxarifados até o seu consumidor), está intimamente
relacionada ao tópico movimentação e transporte de materiais.

Para Gonçalves (2007), há uma estreita relação entre os equipamentos de


movimentação e os de armazenagem dos materiais. Segundo este autor, os
“equipamentos de movimentação devem ser escolhidos dentro de um
planejamento global que envolve as características dos materiais, suas
formas de acondicionamento e embalagens e o fluxo geral dos materiais” no
almoxarifado. Conseguir harmonizar estas variáveis implica a redução de
custos operacionais e o aumento da produtividade.
Com relação à movimentação de materiais, devem-se perseguir os
seguintes objetivos:
 obter um fluxo eficiente de materiais nos almoxarifados;
 utilizar critérios ergonômicos, visando a evitar fadiga e lesões dos
colaboradores.

A eficiência do sistema de movimentação de materiais é condicionada à


observância de algumas regras básicas, denominadas leis da movimentação
de materiais, listadas a seguir.

LEIS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

LEI DESCRIÇÃO

Flexibilidade Empregar equipamentos que possam ser


utilizados na movimentação de vários tipos de
cargas.

Manipulação Evitar a manipulação dos materiais ao longo do


mínima ciclo de processamento e utilizar o transporte
mecânico ou automatizado sempre que
possível.

Máxima utilização Maximizar o aproveitamento do espaço cúbico


do espaço disponível.
disponível

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LEIS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

LEI DESCRIÇÃO

Máxima utilização Maximizar a utilização dos equipamentos,


dos diversificando seu emprego.
equipamentos

Máxima utilização Aproveitar da gravidade, sempre que possível,


da gravidade para a movimentação dos materiais (menores
custos).

Menor custo total Selecionar equipamentos ponderando custos


totais e tempo de vida útil.

Mínima distância Reduzir as distâncias na movimentação,


eliminando trajetos em ziguezague.

Obediência do Adotar as trajetórias de movimentação de


fluxo das materiais de modo a facilitar o fluxo produtivo.
operações

Padronização Utilizar equipamentos padronizados (facilitando


a manutenção e o intercâmbio de
sobressalentes)

Segurança e Promover a segurança dos colaboradores e


satisfação reduzir sua fadiga.
Fonte: GONÇALVES, 2007.

A escolha dos equipamentos que constituirão o sistema de movimentação


interno de materiais deve se dar com base no critério custo versus benefício.
Vejamos alguns dos principais dispositivos empregados neste sistema:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE


MATERIAIS
Empilhadeira Equipamento cujo emprego principal é o
transporte de mercadorias em paletes,
otimizando, assim, o uso do espaço
vertical em almoxarifados. Há vários tipos
(elétricas, manuais, a combustão etc.) e
modelos (frontais, laterais, trilaterais
etc.). Necessita de operador especializado.
Talha
Equipamento baseado no uso de polias em
série, é indicado para o deslocamento de
cargas pesadas (motores, por exemplo).
Pode ser manual, elétrica ou pneumática.

Ponte / Pórtico Rolante Constitui-se de uma ou mais vigas que


correm sobre trilhos, sendo capaz de
transportar cargas com pesos muito
significativos. Dentre as vantagens deste
equipamento, destaca-se a não-
interferência com o trabalho a nível do
solo, visto que sua ocupação física não
concorre com outros equipamentos ou
com trabalhadores que situam-se no piso.
Desta forma, similarmente aos guindastes,
é indicado para uso em áreas com
restrição de espaço.

Elevador São empregados na movimentação de


cargas entre níveis (andares) distintos.
Ocupam menos espaço do que outros
equipamentos, mas carecem, geralmente,
de rígida manutenção preventiva e de
cuidados na operação.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE


MATERIAIS

Carrinho de carga De uso extremamente comum em


almoxarifados, é utilizado para
movimentação de cargas a curtas
distâncias, inclusive na formação de lotes
para a distribuição aos clientes internos. É
prático, de baixo custo e não carece de
mão de obra especializada. Há carrinhos
que transportam de 50 até 600 kg.

20. (CESPE / IFB / 2011) Pontes rolantes e guindastes são


equipamentos de manuseio para áreas restritas.

Justamente por não concorrerem diretamente com o espaço ocupado


por equipamentos ou por trabalhadores que se localizam no nível do piso,
os equipamentos relacionados no enunciado realmente têm sua utilização
indicada para áreas restritas.
A assertiva, portanto, está certa.

Em termos da distribuição / movimentação física (ou externa), Viana


(2000) enumera as principais modalidades de transporte das cargas,
conforme sintetizado no quadro a seguir:

PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE


MODALIDADE APLICAÇÃO
Destinado a cargas que demandam tempo
relativamente rápido de entrega. No
Rodoviário
Brasil, esta modalidade é, de longe, a
mais empregada.

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PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE


MODALIDADE APLICAÇÃO
É destinado a pequenas e médias
distâncias, apresentando boa relação
custo X benefício.
A estrutura para a distribuição rodoviária é
composta pela malha de rodovias e pela
disponibilidade de veículos.
Sua característica principal é o
atendimento a longas distâncias,
comportando cargas de grande volume.
Apresenta um índice menor de acidentes,
furtos e roubos, se comparado com o
Ferroviário rodoviário.
A estrutura de distribuição ferroviária
compõe-se da malha ferroviária, de
vagões e locomotivas.

Muito voltado a transporte de cargas entre


continentes, sendo que o tempo de
entrega não é um fator preponderante.
É o modal mais utilizado no comércio
internacional, mediante o emprego de
Hidroviário / marítimo
navios mercantes (cargueiros).
A estrutura de distribuição, neste caso, é
formada por navios de carga e pela
estrutura portuária das localidades
envolvidas.
Voltado ao transporte de carga no qual o
tempo de entrega é um fator primordial.
Aeroviário É ideal para pequenos volumes, com alto
valor agregado e com urgência de
entrega.

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PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE


MODALIDADE APLICAÇÃO
A desvantagem fica por conta do maior
custo e da menor capacidade de carga.
A estrutura aeroviária é formada por
aeronaves de transporte de carga, bem
como por aeroportos.
É um dos meios mais econômicos de
transporte de cargas, muito voltado a
grandes volumes de óleos, gás natural e
derivados. Ex: oleodutos, gasodutos etc.
Dutoviário
A estrutura dutoviária é composta por
canos / tubos cilíndricos ocos
desenvolvidos conforme normas
internacionais de segurança.

O transporte intermodal (ou multimodal, segundo a Associação


Nacional de Transportes Terrestres – ANTT) é aquele que utiliza mais de uma
modalidade de transporte. A exportação de produtos em contêineres, por
exemplo, é usualmente feito pelas modalidades marítima e rodoviária. Na
realidade, o transporte intermodal não é propriamente uma nova modalidade
de transporte, mas sim uma combinação das anteriores.

21. (CESPE / IFB / 2011) São cinco os modais de transporte de


carga: aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário e intermodal.

Primeiramente, conforme nos esclarece a ANTT3, os termos modo,


modal e modalidade de transporte possuem o mesmo significado, ok?
A questão apresente uma pegadinha. Como vimos, o transporte
intermodal não é uma “nova” modalidade de transporte de carga, mas sim
uma combinação das demais.
Além disso, a questão peca por não listar o transporte dutoviário, um
dos cinco modais hoje considerados pela ANTT.
3
Endereço: http://www.antt.gov.br/faq/multimodal.asp

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A questão está errada.

Bom, ficaremos por aqui nesta quinta aula. Na próxima semana,


estudaremos a Gestão de Recursos Patrimoniais.
Forte abraço e bons estudos!

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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1. (UFAL / COPEVE – UFAL / 2011) Almoxarifado é o local


destinado a guardar e conservar materiais, em recinto
adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços
onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu
uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna
acondicionados à política geral de estoques da organização.
Espera-se que o almoxarifado seja capaz de:

a) servir como depósito genérico de itens aleatórios.


b) assegurar que o material necessário seja adquirido assim
que seu estoque chegue ao nível zero.
c) preservar a qualidade e as quantidades exatas.
d) promover divergências de inventário.
e) possuir instalações adequadas sem a necessidade de
recursos de movimentação.

2. (CESPE / SESA ES / 2011) No recebimento de materiais, a


conferência consiste no batimento entre a nota fiscal e o pedido
de compra.

3. (CESPE / CNPQ / 2011) O controle do recebimento do objeto


contratado é realizado durante o recebimento provisório,
produzindo o efeito de liberar o vendedor do ônus da prova de
qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser verificada
na coisa comprada.

4. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A conferência por


acusação, também conhecida por contagem cega, não
possibilita a verificação, preconizada na conferência
quantitativa, da correspondência entre a quantidade de objetos
declarada pelo fornecedor na nota fiscal e a efetivamente
recebida.

5. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A armazenagem por


frequência é o critério mais indicado para se obter o
aproveitamento mais eficiente do espaço.

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6. (FCC / METRÔ SP / 2008) As unidades de estocagem são


utilizadas para o acondicionamento dos materiais no depósito.
Os dispositivos que funcionam como equipamentos de
armazenagem nos almoxarifados são:

a) baldes, sacolas, engradados, big-bags


b) caixas plásticas, caçambas, esteiras transportadoras,
gavetas
c) caixotes, armários, sacos plásticos, estiradores metálicos
d) pastas arquivo, armário de aço, bandejas, banquetas
e) armações, estrados do tipo pallets, engradados,
contenedores

7. (CESPE / ABIN / 2010) A paletização impede a utilização do


espaço aéreo do almoxarifado.

8. (CESPE / MPU / 2010) No que se refere à armazenagem de


recursos materiais, o uso de prateleiras é adequado à
estocagem de materiais de dimensões variadas.

9. (CESPE / INCA / 2010) Se o gestor de material de determinado


órgão identificar a entrada de uma carga unitizada composta
por resma de papel de formato A4, é correto afirmar que esse
órgão recebeu apenas uma unidade de resma de papel A4.

10. (CESPE / IFB / 2011) A carga unitária é a embalagem que


contém diretamente o produto.

11. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Considere um


determinado material que deve ser estocado em paletes.
Considere ainda que cada palete pode conter, no máximo, 50
caixas desse material, que o estoque máximo é de 5.000 caixas
e que o empilhamento máximo é de 3 paletes. Nessa situação,
serão necessárias, no mínimo, 34 posições de paletes para o
armazenamento do material em apreço.

12. (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) Na determinação do


layout interno de armazéns e para determinar a melhor
localização dos produtos, são usados diversos métodos e
critérios. A respeito dos objetivos do planejamento da
localização dos estoques e seus métodos e critérios, afirma-se
que:

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a) o objetivo do planejamento da localização dos estoques é


maximizar as distâncias percorridas dentro do armazém.
b) o critério de compatibilidade restringe a localização de
produtos de acordo com o tamanho que possuam.
c) o critério de complementaridade restringe a localização de
produtos com base na frequência de solicitação conjunta.
d) a aplicação de um critério isolado é suficiente para minimizar
o custo total de manuseio.
e) um dos objetivos da armazenagem é aumentar o tempo
unitário de manuseio, reduzindo o custo total de armazenagem.

13. (CESPE / MPU / 2010) Os equipamentos e instrumentos


utilizados na movimentação de materiais em estoques
independem da estrutura física e do leiaute da unidade.

14. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Considere que a


largura dos corredores de um almoxarifado é determinada pelo
equipamento utilizado para manuseio e que os corredores
realmente permitem a fácil movimentação dos itens, por meio
de empilhadeiras. Nessa situação, é correto afirmar que os
corredores principais e os utilizados para embarque permitem o
trânsito de duas empilhadeiras ao mesmo tempo.

15. (CESPE / TJ ES / 2011) O endereçamento é imprescindível


tanto ao sistema de estocagem fixa quanto ao sistema de
estocagem livre.

16. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) No sistema de


estocagem livre, não existe local fixo de armazenagem, com
exceção de materiais que requerem estocagem especial. Nesse
sistema, os materiais vão ocupar os espaços vazios dentro do
depósito.

17. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) A utilização cúbica e a


acessibilidade a cada um dos itens são fatores que devem ser
considerados no planejamento da área física do estoque.

18. (CESPE / INCA / 2010) Os fornecimentos por pressão e o


por requisição são os dois tipos de processos de fornecimento
de material para suprir a demanda das unidades de um órgão
ou entidade da administração pública brasileira. O fornecimento
por pressão refere-se ao processo de entrega de material para

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o usuário com base nas tabelas de provisão previamente


estabelecidas pelo setor competente, enquanto o fornecimento
por requisição refere-se ao processo de entrega do material
formalmente requisitado ao usuário.

19. (CESPE / STM / 2011) No processo de fornecimento por


pressão, a entrega de material ao usuário ocorre mediante
tabelas de provisão, previamente estabelecidas pelo setor
competente, nas épocas fixadas, independentemente de
qualquer solicitação posterior do usuário.

20. (CESPE / IFB / 2011) Pontes rolantes e guindastes são


equipamentos de manuseio para áreas restritas.

21. (CESPE / IFB / 2011) São cinco os modais de transporte de


carga: aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário e intermodal.

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GABARITO

1- C 2- E
3- E 4- C
5- E 6- E
7- E 8- C
9- E 10- E
11- C 12- C
13- E 14- C
15- C 16- C
17- C 18- C
19- C 20- C
21- E

Sucesso!

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Referências

GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007.

FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:


Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São


Paulo: Atlas, 2002.

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Referências

GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007.

FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:


Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

SEBRAE. Como elaborar pedidos de compras. Disponível em:


http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/D4C1A48FF6352E9F03256F
9E004CF7F0/$File/NT000A38C2.pdf.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Licitações & Contratos: Orientações


Básicas. 3ª. Edição, Revista, Atualizada e Amplicada Disponível em:
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_con
tratos/LICITACOES_CONTRATOS_3AED.pdf

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São


Paulo: Atlas, 2002.

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