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CADEIA DE SUPRIMENTOS

O conceito de cadeia de suprimentos pode ser definido como a junção de


uma série de processos que fazem parte do ciclo de vida de um determinado
bem, seu surgimento foi na década de 80.
A cada dia que passa o cliente esta mais exigente, precisamos estar antenados
e nos desenvolvendo a todo o momento.

O consumidor de hoje, já não é mais como o de anos atrás eles continuam


mudando constantemente.

Na hora de efetivar uma compra os consumidores estão considerando outros


aspectos além do preço do produto, tornando-os mais seletivos e críticos com
relação às marcas e empresas.

Na logística podemos contar com uma ferramenta conhecida aqui no Brasil:


Supply Chain.

Existi muito conteúdo sobre esse assunto, porem empresários e colaboradores


ainda desconhecem o conceito da cadeia de suprimentos e acabam perdendo
uma ferramenta poderosa e aliada para o andamento da logística.

A Cadeia de Suprimentos é uma forma de conectar o negócio, e toda a


operação da empresa, as pessoas, as informações, as atividades, os recursos
utilizados para o transporte de mercadorias, os serviços entre fornecedores e
clientes.

Havendo sintonia em todo o processo a demanda torna-se eficiente e é


possível ter um excelente planejamento.

Quem planeja tem maior chance de prever os imprevistos, quando identificado


no inicio fica fácil encontrar a solução e os acertos são encontrados mais
rápidos.

Essa é a função da cadeia de suprimentos: gerir tudo isso da melhor


maneira possível.

Independente do tamanho do negócio, dos pequenos aos grandes, todos


precisam utilizar Supply Chain.

E importante buscar métodos logísticos que possibilitem bons resultados e


aprimoramento dos processos, sem aumentar os custos da empresa.
Os benefícios da cadeia de suprimentos .
 Reduz os custos operacionais.
 Aprimora o processo de logística da empresa na totalidade;
 Agilidade, qualidade e assertividade na entrega de produtos aos seus
clientes;
 Produções otimizadas;
 Melhorias no atendimento;
 Diferencial competitivo no mercado;
 Visualização detalhada de todas as fases do processo de produção.

Um mundo sem cadeias de suprimentos eficientes,


simplesmente deixa de funcionar.

FONTE DE PESQUISA:

https://www.haasmadeiras.com.br

RECEBIMENTO DE MERCADORIAS.

O recebimento é o procedimento que busca a garantia de que os produtos ou


materiais, que chegam até o estoque (armazém), estejam de acordo com o
previsto e desejado, ou seja, que possuam integridade física.

o recebimento também deve garantir quantidades, volumes, pesos, prazos de


validade e outros requisitos mais específicos, de acordo com cada material que
compõe a carga.

As atividades de recebimento vão desde a chegada do material, na entrega


pelo fornecedor, até a entrada nos estoques.

Fases do recebimento de equipamentos, materiais e produtos: entrada,


conferência qualitativa, quantitativa e regularização

Entrada de materiais e produtos (descarga)

Na descarga e entrada de materiais é importante que estejamos atentos para


algumas etapas, tais como:

A recepção dos veículos transportadores, todos autorizados de forma prévia.


Interação com as pessoas responsáveis pelo descarregamento das
mercadorias.

Conferir a compra na Nota Fiscal ou Nota Fiscal Eletrônica - NFe (DANFE-


Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) - ou documento correspondente
previamente autorizado.

Conferir se a compra autorizada está no prazo de entrega acordado entre as


partes.

Conferir se o número do pedido de compra consta na Nota Fiscal.

As compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de entrega


não devem ser aceitas, e os motivos do não recebimento devem ser apontados
no verso da NF.

As divergências e irregularidades constatadas em relação às condições


conferidas devem motivar a recusa do recebimento.

A recusa da mercadoria pode ocorrer de duas formas: o destinatário emite uma


nota fiscal de devolução de compras ou o destinatário recusa a mercadoria no
verso da própria NF, destacando os motivos que o levaram a isso.

Na segunda hipótese, o emitente da NF irá disponibilizar uma NF de entrada


para receber a mercadoria devolvida.

Obs. Importante

Como houve a circulação da mercadoria, a NF original não


poderá ser cancelada.

Caso a nota fiscal de devolução, emitida pelo comprador, seja


eletrônica, ela deverá, como todas as NF-e, ser previamente
autorizada pelo Fisco e enviada para o destinatário da NF-e que
deu origem a NF-e de devolução.

Conferência quantitativa

A primeira conferência, também conhecida como "contagem cega", é aquela na


qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade
faturada pelo fornecedor. a pessoa que confere e faz a contagem dos produtos
e materiais no descarregamento, ainda não observou a quantidade que consta
na nota fiscal. Sendo assim, somente após a contagem será feita a
confrontação com os itens faturados na Nota Fiscal, finalizando, assim, a
conferência quantitativa.
Conferência qualitativa
A conferência qualitativa é uma fase posterior em que se aprofunda e garante
que as adequações dos materiais e produtos estão de acordo com o esperado,
ou seja, que além das quantidades, os produtos estejam de acordo com as
especificações qualitativas, quanto a sua integridade e características.

Exemplo: em se tratando de peças de vestuário, deve-se verificar se, além das


quantidades corretas, as peças estão nas cores e tamanhos especificados na
NF.

O profissional de estoque, responsável pelo recebimento, deve conferir com


atenção a Nota Fiscal que acompanha a mercadoria.

Ao receber o produto, é importante que o profissional responsável observe os


seguintes itens na NF:

Data de emissão e de saída.

Natureza da operação.

Dados do remetente e do destinatário, como: CNPJ ou CPF, razão social e


endereço.

Valor do produto.

Quantidade do produto.

Campo da NF em que consta a descrição, o nome, a marca do produto e o lote.

Campo da NF em que consta a quantidade e volumes transportados (caixas,


paletes, sacos, bags etc.), na quantidade devemos verificar se está de acordo
com o valor e o peso especificado.

Campo fiscais: não é de competência do recebedor da mercadoria, quem


verifica é o setor contábil, e este é o setor responsável por corrigir incoerências.

"Frete por conta": é importante verificar se está conforme o acordado, pois


impacta em quem fará o pagamento do frete, se o remetente ou destinatário.

Regularização

É o controle do processo de recebimento, pela confirmação das conferências


qualitativa e quantitativa.

Após o processo de descarga e das conferências quantitativa e qualitativa, por


meio das minuciosas avaliações técnicas, anteriormente descritas, e a
simultânea confrontação entre o físico e a nota fiscal, daremos origem a uma
das seguintes situações:

Autorização de pagamento ao fornecedor: quando estiver tudo de acordo, após


as conferências, a NF é encaminhada ao setor responsável pela entrada e, em
seguida, é repassada para o financeiro, este que é o setor responsável por
programar o pagamento.

Devolução do produto ao fornecedor: quando houver divergências após as


conferências deverão ser providenciadas as devoluções.

Exemplo prático de devolução:

Lojas de vestuários recebem caixas de mercadorias (roupas) e descarregam


em seu estoque a quantidade de caixas, conforme especificado nas Notas
fiscais, porém, após a abertura dos volumes, observa-se que as especificações
das roupas não estão de acordo, pois algumas apresentam cores repetidas e
outras com cores faltando, portanto, a devolução se torna necessária para não
comprometer as vendas da coleção daquela estação.

Fonte de pesquisa:

https://www.senacrs.com.br/cursos_rede/
operacoes_logisticas_procedimentos_de_conferencia_de_equipamentos_materiais_e_produt
os

Armazenagem
Na  armazenagem temos ações que contemplam planejamento, verificação da
área e análise dos produtos que ficaram paradas por um determinado período,
até o desenvolvimento das operações cujo objetivo é receber e manter
mercadorias estocadas adequadamente, e realizando a expedição conforme
demanda.

A armazenagem e diferente da estocagem, atividade responsável pela guarda


ordenada de todos os itens no armazém, seguindo uma ordem de prioridade de
uso ou saída.

à movimentação de produtos, na armazenagem ela pode ser manual,


mecanizada ou automatizada. A forma manual utiliza a força humana e, em
algumas situações, conta com o auxílio de máquinas.
Os principais objetivos da armazenagem são:

 abrigar mercadorias adequadamente, respeitando suas peculiaridades;


 otimizar o uso do espaço com as estruturas e técnicas apropriadas;
 maximizar o giro do estoque e o acesso às mercadorias;
 otimizar a mão de obra, facilitando as condições de trabalho com
atividades integradas e o uso de tecnologia e de equipamentos;
 maximizar o controle de perdas e avarias dos itens;
 reduzir custos com transporte, produção e estocagem;
 coordenar a movimentação de suprimentos e a demanda, facilitando o
fluxo de itens;
 disponibilizar produtos para entrega rápida, gerando melhoria nas
vendas;
 manter os produtos em localização estratégica, próxima de rodovias e
modais de transporte;
 controlar e gerenciar o material guardado, facilitando o inventário.

Fonte de pesquisa: https://sancagalpoes.com.br/quais-os-principais-objetivos-


armazenagem

A diferença entre armazenagem e estocagem

Esses conceitos, muitas vezes, são confundidos por empreendedores


experientes. Para entender a diferença entre armazenagem e estocagem você
precisa compreender alguns conceitos.

Primeiramente, o armazém representa a estrutura de um depósito. Já o


estoque se trata dos itens guardados dentro desse prédio, em seu conceito
mais básico, trata-se da guarda de matérias primas e produtos semiacabados
ou já prontos para distribuição e consumo..

Basta lembra que o estoque é o conjunto dos itens que serão guardados no
depósito.

Técnicas de estocagem

Na logística, produtos que ficam parados por muito tempo representam dinheiro
parado, o que pode ser prejudicial para o negócio, existem diversos métodos
de valoração que podem ser empregues para agilizar o processo de estocagem
que são:
First In, First Out (FIFO)

Essa estratégia dá preferência aos produtos que entram em estoque primeiro,


ou seja, os primeiros a entrar devem ser os primeiros a serem despachados e
liberados para a venda. É a segunda regra mais comum no gerenciamento de
estoques, pois evita que produtos sejam perdidos ou até mesmo ultrapassem o
prazo de validade.

Last In, First Out (LIFO)

Nesse método, traduzido como “último que entra, primeiro que sai”, a lógica é
inversa ao FIFO. Desta forma, as mercadorias que entrarem por último em
estoque serão as primeiras a deixar o mesmo. Essa estratégia é mais
interessante para estoques de curta permanência, ou seja, com alto giro de
mercadorias, já que para ciclos maiores existe a maior probabilidade de que os
produtos ultrapassem o prazo de validade ou até mesmo estraguem.

Fonte de pesquisa: https://vuxx.com.br/diferenca-entre-


armazenagem-e-estocagem

O papel do centro de distribuição na cadeia logística

Nos últimos anos, a logística tem desempenhado um papel cada vez mais
estratégico dentro das organizações. A integração de todos os processos
envolvidos no setor logístico é essencial para otimizar as operações e
proporcionar maior eficácia às atividades da empresa. Nesse cenário, o centro
de distribuição atua como um importante aliado para garantir o sucesso da
cadeia logística.

Mais do que apenas armazenar insumos e produtos fabricados, o centro de


distribuição permite maior agilidade e eficiência na cadeia logística desde o
recebimento de matéria-prima até a entrega da mercadoria ao consumidor final.

O principal objetivo de um centro de distribuição é proporcionar maior agilidade


na coleta e despacho de mercadorias. Mas esse objetivo só é atingido quando
o CD, possui uma localização estratégica que garante fácil acesso e
escoamento da mercadoria.
Com uma gestão de qualidade pode-se otimizar todas as operações de
estoque, permitindo atuar no modelo just in time sem que haja excesso ou falta
de matéria-prima.

Quando bem localizado e administrado, o centro de distribuição pode tornar a


entrega de mercadorias muito mais ágil, permitindo que o produto seja
entregue com mais rapidez ao consumidor.

A escolha assertiva do centro de distribuição permite um equilíbrio saudável


nos processos de armazenamento, gestão de estoque, transporte e
distribuição.

 Fonte de pesquisa: https://sindinvest.com.br

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