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cliente
Segundo Christopher (2007, p. 84), o valor é gerado no momento em que "as percepções
dos benefícios em uma transação superam os custos totais de propriedade". De modo
genérico, a partir do momento em que o consumidor está disposto a pagar por algo a mais
do que o bem que ele adquiriu, o cliente percebe o valor agregado ao produto/serviço, e
com isso aumenta o diferencial estratégico da organização.
Para Novaes (2001, p. 185), é possível definir que “o valor de um produto é composto pela
margem e pelas atividades de valor”. De modo geral, estas atividades estão relacionadas
aos processos operacionais utilizados para desenvolver/produzir um produto, e de que
maneira este valor será percebido pelo mercado. A margem representa a relação entre o
valor do produto e os custos para executar tais atividades. Com isso, o conjunto de
processos que adicionam valor aos produtos e serviços de uma organização é denominado
cadeia de valor (Value Chain).
Cadeia de valor genérica
Dentro deste contexto, a logística tem por finalidade gerar agregação de valor
ao processo operacional de uma organização como um todo, otimizando desde o
transporte de matéria-prima até à expedição do produto final ao cliente, buscando garantir
um bom nível de serviço durante o processo de comercialização de um produto/serviço.
Nesse sentido, a gestão eficiente das atividades da cadeia de valor garante o nível de
serviço e um processo eficiente, fato este que gera maior percepção de valor pelo cliente.
Assim, na medida em que é possível garantir ou superar as expectativas dos
clientes, garante-se também a satisfação deles, ampliando assim a vantagem
competitiva de uma organização.
Para se ter uma ideia da importância da visão de valor do cliente para o desenvolvimento de
atividades logísticas, Levitt (2000), considerado um dos maiores
especialistas em marketing moderno, afirmou que “as pessoas não compram produtos,
compram benefícios”. Essa frase é a mola propulsora para o que é preciso fazer
para agregar valor e quais os passos necessários para conquistar a preferência
desse cliente.
• Entrega sem danos ao produto – índice de defeitos dos produtos e danos ocorridos durante
as operações logísticas (armazenagem, movimentação, transporte ,etc.).
• Flexibilidade no serviço prestado – capacidade de adequação às necessidades do
cliente, quanto a pedidos especiais, de urgência, capacidade de transportar cargas
especiais ou perigosas, tamanho do lote de entrega e flexibilidade nos horários de
coleta e entrega.
De acordo com Bowersox, Closs e Cooper (2006), a logística é uma das competências que
podem contribuir no processo de agregação de valor para o cliente. Quando as operações
estão integradas e são consideradas como competência-chave do negócio, podem servir
como base para obtenção de vantagem estratégica. Fica evidente a importância da
logística às organizações, em que três grandes aspectos podem resumir sua importância
empresarial: I) obtenção de vantagem competitiva; II) redução de custos; III) agregação
de valor.