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FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS

TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL


PROFESSOR RENATO FENILI

Caro(a) amigo(a) concursando (a),

Como foi a semana de estudos? Espero que tudo esteja correndo de


acordo com o planejado para seus estudos.
Quando da apresentação inicial do cronograma do curso, a
programação desta aula foi assim discriminada:

AULA CONTEÚDO
5. Função Armazenagem: Seleção e classificação de
materiais: especificação, classificação e codificação;
classificação ABC; armazenagem de materiais: técnicas de
4 estocagem e movimentação de materiais; recebimento e
localização dos materiais; embalagens de proteção;
inventário físico e acurácia dos estoques; avaliação
financeira dos estoques; e custos na função armazenagem.

Após uma análise mais acurada, julgo por bem desmembrar este
conteúdo em duas aulas. Há, nos itens acima, dois tópicos mais “densos” e
que merecem atenção especial. São eles: avaliação financeira dos estoques e
custos na função armazenagem.
Assim, as aulas 4 e 5 versarão sobre os seguintes

AULA CONTEÚDO
Custos na função armazenagem; avaliação financeira dos
4
estoques;

AULA CONTEÚDO
Função Armazenagem: Seleção e classificação de
materiais: especificação, classificação e codificação;
5 classificação ABC; armazenagem de materiais: técnicas de
estocagem e movimentação de materiais; recebimento e
localização dos materiais; embalagens de proteção;

Professor Renato Fenili


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Por fim, o tópico “inventário físico e acurácia dos estoques” será


abordado em nossa aula sobre Gestão Patrimonial.
Tenho por certo de que essa reestruturação de nosso cronograma irá
possibilidar uma aprendizagem mais cadenciada e sólida.
Tudo pronto? Então vamos ao trabalho!!

Professor Renato Fenili


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PROFESSOR RENATO FENILI

I. CUSTOS NA FUNÇÃO ARMAZENAGEM

Além do próprio custo dos itens de material que compõem o estoque


(gasto da compra ou na produção dos bens), há outros custos relacionados
aos estoques, que podem ser didaticamente divididos em três categorias:

 Custos diretamente proporcionais


 Custos inversamente proporcionais
 Custos independentes.

Vamos nos aprofundar um pouco sobre cada uma delas.

 Custos diretamente proporcionais


Estes custos crescem com o aumento da quantidade média em estoque
(por isso são ditos diretamente proporcionais). São também chamados de
custos de carregamento, pois são decorrentes da necessidade de se
manter ou carregar estoques. Seguem alguns exemplos:

...maior necessidade de área para armazenagem =


custo de espaço físico
...maior probabilidade de perdas = custo de
perdas
...maior probabilidade de furtos e roubos = custo
de furtos e roubos
Quanto mais ...maior probabilidade dos itens em estoque
estoque... tornarem-se obsoletos = custo de obsolescência
...maior gasto com seguros dos itens em estoque
= custo com seguro para o estoque
...maior o valor perdido com a desvalorização dos
bens permanentes em estoque = custos de
depreciação
...

Professor Renato Fenili


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Os custos inerentes às potenciais perdas, furtos, roubos, avarias e


obsolescência podem ser agrupados sob a denominação custos de riscos de
estoques, OK?
Os exemplos da tabela acima formam o que se chama de custo de
armazenagem, um dos tipos dos custos de carregamento.
Ainda fazendo parte dos custos de carregamento, temos o custo de
capital. Podemos definir como custo de capital os juros (geralmente anuais)
que incidem sobre o valor de compra ou de produção item estocado. É o
valor que se “perde” pela opção de imobilizarmos um capital que poderia ser
investido de forma distinta.
Eis a síntese dos custos diretamente proporcionais:

CC  CA  CK
Onde:
CC = custo de carregamento
CA = custo de armazenagem
CK = custo de capital
Ainda, podemos equacionar o custo de capital da seguinte forma:
CK  j * P

Onde:
j = taxa de juros, por determinado período (geralmente anual)
P = custo estimado para a produção do item de estoque
Numa situação hipotética na qual o custo de armazenagem anual
para um item de estoque é R$ 10,00, com preço estimado de produção de
R$ 7,00 e taxa de juros anual de 11%, podemos calcular os custos de
carregamento da seguinte forma:
CC  10,00  0,11* 7,00  10,77

Assim, os custos de carregamento são R$ 10,77/item.ano.

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Atenção!! Apesar de os custos de armazenagem serem categorizados como


diretamente proporcionais, caso o nível de estoque seja nulo, estes custos
não serão eliminados. Há uma parcela dos custos de armazenagem que será
perpetuada, como, por exemplo, um eventual aluguel de um armazém.
Independente da quantidade de estoque nele, a organização paga a mesma
quantia todo o mês. Trata-se de um custo independente, que veremos
posteriormente.

1. (CESPE / CAPES / 2012) Custo de armazenagem representa


todo o capital envolvido nos materiais estocados, acrescido dos
custos para manter e controlar o estoque.

O enunciado lista dois tipos de custos: o de capital e o de


armazenagem (ou de manutenção de estoques). Quando conjugados
(somados), temos o chamado custo de carregamento.
Assim, a questão está errada.

 Custos inversamente proporcionais

Os custos decrescem com o aumento da quantidade média em


estoque (eis o motivo da denominação “inversamente proporcionais”). São
também conhecidos como custos de pedido, caso os itens sejam adquiridos
nos mercados, ou custos de produção, caso sejam produzidos internamente.
Assume-se, neste caso, que o preço por emissão de pedido de
compras (no caso dos custos de obtenção) seja fixo, independente da
quantidade pedida. Esse custo de pedido abrange mão de obra, telefone, luz,
material de escritório e quaisquer outros recursos necessários para que se
efetue o pedido.
Veja o exemplo abaixo, admitindo-se um custo por pedido de
compras equivalente a R$ 100,00, para um item cuja demanda anual seja de
20 mil unidades:

Professor Renato Fenili


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Número de Estoque
Tamanho do Custo de
Empresa pedidos por médio
pedido pedido anual
ano (=pedido/2)

X 1 20.000 itens 10.000 itens R$ 100,00


Y 4 5.000 itens 2.500 itens R$ 400,00
Z 10 2.000 itens 1.000 itens R$ 1.000,00

Podemos ver que, quanto menor o estoque médio, maior o custo de


pedido, computado ao longo de um ano.

 Custos independentes

Trata-se de um valor fixo, que independe da quantidade de itens em


estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de manutenção dos depósitos e
pátios de montadoras de automóveis. Independente da quantidade de peças
e automóveis estocados, as despesas de manutenção permanecem
constantes.
Outro exemplo seria o custo com a mão de obra para a
administração de almoxarifados. Mesmo que o estoque seja zerado, o salário
de seguranças, almoxarifes, carregadores e demais auxiliares deverá ser
pago.
Estes custos (independentes) somam-se aos custos de
armazenagem. Como dito anteriormente, caso o nível de estoque seja
zerado, a organização ainda incorrerá em custos de armazenagem que são
independentes de estoque.

Poderíamos, ainda, fazer menção a uma categoria adicional às três já


citadas: os custos por falta de estoque. Na tentativa de minimizarem seus
estoques, as empresas aumentam os riscos do não cumprimento de prazos,
podendo incorrer em multas, ou, até mesmo, na perda de cliente, sendo este
um custo difícil de mensurar.

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Após toda essa exposição teórica, vejamos algumas questões de


concursos:

2. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque é composto por


vários custos: do item, de manutenção, de capital, de
armazenamento, de riscos e de pedidos.

Esta é uma ótima questão para nos familiarizarmos com o modo como
este assunto é cobrado em concursos.
Como vimos, além do próprio custo do item, os custos de estoque podem
ser assim categorizados:
 custos diretamente proporcionais = custos de armazenagem (ou de
armazenamento) e de capital. Os custos de riscos estão inseridos nos
custos de armazenagem, mas não é propriamente uma incorreção do
enunciado fazer a menção expressa deste tipo de custo.
 custos inversamente proporcionais = custos de pedido
 custos independentes = são os custos de manutenção, citados no
enunciado.
Assim, como vemos, a questão está correta.

3. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurança deve


ser calculado usando-se os juros correspondentes à
imobilização do capital necessário para mantê-lo, sendo,
nesse caso, desnecessário considerar custos de
armazenagem, seguro, depreciação.

O estoque de segurança (ou estoque mínimo) é uma quantidade


“adicional” de itens de material, mantidas pela organização com a finalidade
de preveni-la de problemas logísticos que fogem de sua competência (o
atraso na entrega de um item por um fornecedor, por exemplo).
Os custos que incorrem sobre o estoque de segurança são
simplesmente os mesmos que incorrem sobre o restante do estoque. Há
custos de carregamento (de armazenagem e capital), independentes e de
pedido. Não há lógica em considerar apenas os custos de capital, conforme
colocado no enunciado.
A questão, portanto, está errada.

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4. (CESPE / DFTRANS / 2008) Capital investido, equipamentos,


danos, obsolescência e deterioração são itens de custos
relacionados à estocagem de materiais.

Todos os custos listados podem ser classificados como custos de


armazenagem.
A questão está certa.

5. (CESPE / ANATEL / 2009) Há relação diretamente


proporcional entre o custo de armazenagem e a quantidade
de produtos existente em estoque. No entanto, quando o
estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de
custo de armazenagem.

Este é um aspecto dos custos de estoque que é MUITO cobrado pelas


diversas bancas em concursos.
Como vimos, zerar o nível de estoque não implica eliminar os seus
custos. Haverá, sempre, custos independentes, que se somam aos custos de
armazenagem.
A questão está certa.

6. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrência de custos de


armazenagem depende da existência de materiais em
estoque e do tempo de permanência desses materiais no
estoque.

7. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item


armazenado é uma das estratégias para eliminar os custos
de armazenamento.

Estas duas questões espelham o mesmo entendimento da questão 09.


Lembre-se:

Estoque nulo NÃO IMPLICA eliminação de custos de estoque!

Ambas as assertivas (6 e 7) estão erradas.

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8. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos


custos de armazenagem de materiais, a direção de
determinada organização solicitou ao administrador de
materiais que apresentasse uma proposta para zerar esses
custos em seis meses. Nessa situação, uma das alternativas
para se solucionar o problema seria manter em zero as
quantidades dos itens armazenados.

De novo...

Estoque nulo NÃO IMPLICA eliminação de custos de estoque!

A questão está errada.

9. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organização,


serão estocadas, por um ano, 60.000 unidades de
determinado item. Considere, ainda, que o preço de cada
item seja igual a R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem
de cada item seja equivalente a 15% do seu preço. Nessa
situação, o custo de armazenagem anual de todos esses itens
será igual a R$ 30.000,00.

Mesmo já sabendo que o custo de armazenagem (ou de


armazenamento) é composto por uma série de elementos (custos de
obsolescência, de espaço físico, de seguros etc.), devemos ter em mente que
o enunciado já nos oferece uma “taxa anual de armazenagem”, ou seja, um
percentual que responde por todos esses fatores.
O primeiro passo é calcularmos qual o custo de armazenagem anual,
por item. Para isso, basta incidirmos o percentual de 15% sobre o valor
unitário do item:

Por fim, devemos multiplicar esse custo pela quantidade total de


itens em estoque:

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Como vemos, o custo de armazenagem é menor do que o afirmado


no enunciado.
A questão está errada.

10. (CESPE / PGE – PA / 2006) A ocorrência de custos de


armazenagem independe da quantidade de materiais e do
tempo de permanência destes em estoque.

O intuito da apresentação desta questão é salientarmos que os


custos de armazenagem, na realidade, podem situar-se em duas categorias
distintas:

Assim, dado que existem custos de


armazenagem que são independentes (o caso do aluguel de um galpão
vazio), mesmo que o estoque seja zerado, incorrer-se-á neste tipo de custo.
A questão está certa.

11. (CESGRANRIO / BNDES / 2009) Um administrador do


departamento de Gestão de Materiais está realizando um
estudo simplificado para fazer uma estimativa sobre quanto
pedir de um produto químico utilizado no processo da
empresa. Os dados de consumo e os custos são apresentados
na Tabela 1, e os cenários que estão sendo avaliados, na
Tabela 2.

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Dos cenários avaliados, apresenta(m) o menor custo APENAS o:

a) C1.
b) C2.
c) C3.
d) C1 e o C2.
e) C1 e o C3.

Primeiramente, devemos analisar o custo total referente a cada


cenário. Iniciaremos pelo cálculo do custo de pedido:

Cenário Qtde. por Consumo Número de Custo de um Custo de pedido


pedido (a) anual (b) pedidos ao ano pedido (d) (= c*d)
(c = b/a)
C1 250 t 10000 t 40 R$ 100,00 R$ 4.000,00
C2 400 t 10000 t 25 R$ 100,00 R$ 2.500,00
C3 1000 t 10000 t 10 R$ 100,00 R$ 1.000,00

Já o custo de armazenagem deve ser calculado sobre o estoque


médio. Uma vez que o enunciado afirma ser este um “estudo simplificado”,
podemos considerar que o Estoque Mínimo é igual a zero. Assim, teremos:

Mas sabemos que:

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Dessa forma, concluímos que, para o exercício proposto:

Qtde. por
Custo de Custo de
pedido (a) Estoque Médio
Cenário estocagem / t estocagem
(= Lote de (b = a/2)
(c) (= b*c)
Compra)
C1 250 t 125 t R$ 20,00 R$ 2.500,00
C2 400 t 200 t R$ 20,00 R$ 4.000,00
C3 1000 t 500 t R$ 20,00 R$ 10.000,00

Finalmente podemos compilar os custos totais para cada cenário:

Cenário Custo de pedido Custo de Custo total


estocagem
C1 R$ 4.000,00 R$ 2.500,00 R$ 6.500,00
C2 R$ 2.500,00 R$ 4.000,00 R$ 6.500,00
C3 R$ 1.000,00 R$ 10.000,00 R$ 11.000,00

Dessa maneira, vemos que C1 e C2 apresentam os menores custos


totais (R$ 6.500,00).
Resposta: D.

12. (CESPE / PREVIC / 2011) No procedimento de reposição


de estoques, o princípio da eficiência deve ser observado,
visto que se apresenta como princípio norteador dos
processos administrativos de gestão; nesse sentido, deve-se
buscar estabelecer o balanceamento entre custos relativos à
manutenção e à solicitação de estoque.

O enunciado espelha, de forma apropriada, o que vimos na questão


anterior. Deve-se buscar a melhor combinação entre os custos de
manutenção (ou de armazenagem) e de solicitação de estoque (ou de

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pedido). Isso atende não só ao princípio da eficiência, mas também ao da


economicidade.
A questão está correta.

II. AVALIAÇÃO FINANCEIRA DOS ESTOQUES

Avaliar um estoque significa estimar quanto capital encontra-se


imobilizado em estoque.
Esta informação é das mais importantes à cúpula da organização.
Afinal, deve haver uma preocupação em garantir que o capital imobilizado
em estoques não atinja grandes vultos, mantendo-se de acordo com a
política de gestão de materiais da organização.
Em adição, é obrigatória a declaração dos valores imobilizados em
estoques nos informes de imposto de renda.
Preliminarmente, é importante ressaltarmos que a avaliação é feita a
partir dos preços dos itens de material que temos em estoque.
Um dos modos que temos de avaliar o estoque é através dos
inventários físicos (procedimentos de levantamento físico e contagens dos
itens de material em uma organização, abordados na aula 06 de nosso
curso). No entanto, iremos nos aprofundar nos modos de avaliação feitos
através de fichas de controle de cada item em estoque.
Um modo simples – e menos usual – de avaliarmos nosso estoque é
chamado de custo de reposição. Trata-se de verificar, no mercado, qual o
preço vigente do item de material que temos em estoque. Dado que os
preços, em geral, variam de acordo com a inflação, um modo simples de
avaliarmos nosso estoque seria aplicar esse índice mensal aos valores de
compra dos materiais.
Há, no entanto, três métodos de avaliação de estoque mais
comumente empregados nas organizações. São eles:

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As principais características destes modos de avaliação são


apresentadas no quadro abaixo:

O tópico “Avaliação Financeira dos Estoques” é cobrado em concursos


tanto com relação à parte conceitual, quanto no que concerne aos cálculos
matemáticos. Vejamos algumas questões.

13. (CESPE / MPU / 2010) O método FIFO (ou PEPS) prioriza a


ordem cronológica da entrada dos itens de estoque, ou seja,
o último item a entrar é o primeiro a ser considerado para
efeito de cálculo de custo.

No método FIFO (ou PEPS), o primeiro item a entrar (mais “antigo”) é o


primeiro considerado para efeito de cálculo de custo.
O enunciado faz alusão ao LIFO (ou UEPS).
A afirmativa está errada.

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14. (CESPE / MEC / 2009) Quando adota uma administração


de materiais em estoque que privilegia a saída dos materiais
que deram entrada mais recentemente, o encarregado de
material utiliza o método UEPS.
No método UEPS (“último a entrar, primeiro a sair”), a saída do estoque
é feita a partir dos itens que deram entrada mais recentemente. A questão
está certa.

15. (CESPE / MPS / 2010) Um gestor da área de recursos


materiais de uma central de distribuição de remédios para
uma rede de hospitais deve adotar a técnica UEPS para
entrada e saída de mercadoria.

Em geral, remédios possuem prazos de validade.


Para itens de estoque que são sujeitos à perecibilidade, recomenda-
se a adoção do método PEPS. Eis o que nos ensina, por exemplo, o Manual
de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados:

“3.2.2.1. Os principais cuidados na guarda de materiais [...]deverão


[...]:

II – fornecer, em primeiro lugar, aqueles estocados há mais tempo,


no critério PEPS [...], com a finalidade de evitar o envelhecimento do
estoque, observada a data de validade, quando houver;”

Assim, a afirmativa está errada.

16. (CESPE / ABIN / 2010) Na avaliação dos estoques pelo


custo de reposição, seus valores são atualizados em razão
dos preços de mercado.

Apesar de ser um método de avaliação de estoque menos usual, o


custo de reposição já foi cobrado em concursos.
Assim, fique atento! Ao avaliar um estoque a partir de seu custo de
reposição, verificamos quais são os preços atuais de mercado relativos a
seus itens de material.
A questão está certa.

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17. (CESPE / ANTAQ / 2009) O custo médio é o método de


avaliação mais indicado para períodos inflacionários.

Em um período inflacionário, podemos considerar que o método UEPS


acaba por obter o menor valor possível para o estoque final, uma vez que os
itens que deixam o estoque são considerados em seu valor mais recente (na
inflação, este “valor mais recente” é maior).
Em contrapartida, o custo da mercadoria vendida – CMV (a que sai do
estoque) – é o maior possível, acarretando um lucro menor (Lucro = Vendas
Líquidas – CMV).
Teoricamente, já que estaríamos declarando um lucro menor, este
método seria o mais indicado, já que implicaria menor tributação. Com este
raciocínio, é possível afirmar que o enunciado está errado.
Observação: A análise da banca, nesta questão, chegou apenas ao
ponto exposto acima. Assim, em períodos inflacionários, o método de
avaliação mais indicado para períodos inflacionários é o UEPS, OK? No
entanto, cabe o registro de que o Regulamento do Imposto de Renda veda
esta linha de ação. Desta maneira, o custo médio e o PEPS surgem como
opções alternativas para períodos inflacionários, de acordo com o citado
Regulamento.

18. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) Em períodos


inflacionários elevados e duradouros, o método de avaliação
de estoques mais indicado é o PEPS (FIFO).

Como vimos, em períodos inflacionários, o método de avaliação de


estoques mais indicado é o UEPS (LIFO).
A assertiva está errada.

19. (CESPE / EBC / 2011) Existem, basicamente, três formas


de avaliação de estoques: PEPS, UEPS e custo médio. Em um
ambiente inflacionário, o custo da mercadoria vendida será
maior caso seja utilizado o método UEPS.

Como vimos na questão anterior, no método UEPS, o custo da


mercadoria vendida – CMV (a que sai do estoque) é o maior possível.

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O enunciado está correto.

20. (CESPE / MPU / 2010) No Brasil, a utilização do método


UEPS nas organizações é proibida tendo em vista aspectos de
contabilidade de custos presentes na legislação tributária
brasileira.

Mais especificamente, o artigo 295 do Regulamento de Imposto de


Renda registra apenas as hipóteses de avaliação dos estoques pelos métodos
do custo médio e do PEPS.
A questão está certa.

21. (CESPE / AGU / 2010) Considere que uma empresa utilize


o custo médio para a avaliação de seus estoques e que a
ficha de movimentação de determinado item seja equivalente
ao mostrado na tabela a seguir.

Nessa situação, caso haja dispensação de 5 unidades do item, o


valor em estoque desse item será de R$ 1.085,00.

Para a resolução da questão, o primeiro passo é determinarmos o valor


total que temos, inicialmente, em estoque. Para tanto, basta multiplicarmos
a quantidade de cada lançamento por seu respectivo preço unitário,
somando-se os fatores ao final:

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Data Quantidade Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)
1/5/10 10 25,00 250,00
2/5/10 20 23,00 460,00
3/5/10 20 25,00 500,00
Valor inicial em estoque = R$ 1.210,00

Já que estamos falando de custo médio, o próximo passo é


determinarmos o preço unitário médio de um item em estoque (em 04/05).
Para tanto, basta dividirmos o valor inicial em estoque (conforme calculado
acima) pelo número total de itens em estoque (10 + 20 + 20 = 50 itens):

Assim, o valor considerado para um item em estoque é de R$ 24,20.


No entanto, o enunciado nos diz que houve a dispensação de 5 unidades
do item. Para sabermos o valor residual (=restante) desse item em estoque,
após a saída desses 5 itens, basta subtrairmos o valor inicial do valor relativo
aos itens em questão:

Sendo este valor distinto do apresentado no enunciado, a questão está


errada.

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**o seguinte enunciado é válido para as questões 22 e 23**

(CESPE / ANTAQ /2004 – adaptada)

Considerando a tabela acima, julgue os itens abaixo:

22. Pelo método PEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 16,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 2.520,00.

Devemos apenas lembrar que o PEPS é o método de avaliação de


estoque que atribui o valor das primeiras entradas às primeiras saídas.
Assim, teremos:

QUANTIDADE; VALOR
Entrada 200; R$ 15,00 120; R$ 16,00 100; R$ 20,00
Saída 150

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Visto que o primeiro a entrar é o primeiro a sair, o valor os 200


primeiros itens que saírem do estoque terão o valor de R$ 15,00. Como só
saíram 150 itens, todos têm o valor de R$ 15,00.

Assim, teremos: X = R$ 15,00 e Y = 150 * R$ 15,00 = R$ 2.250,00.


Para acharmos o valor de W, basta subtrairmos de R$ 4.920,00 o valor
de Y:
W = R$ 4.920,00 – Y = R$ 4.920,00 – R$ 2.250,00 = R$ 2.670,00

Portanto, a assertiva está errada.

23. Pelo método UEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 20,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 3.400,00.

Devemos apenas lembrar que o UEPS é o método de avaliação de estoque


que atribui o valor das últimas entradas às primeiras saídas. Como estamos
levando em consideração a ordem cronológica dos lançamentos, só faz
sentido a consideração de datas iguais ou anteriores ao dia 10. Assim,
teremos:

QUANTIDADE; VALOR
Entrada 200; R$ 15,00 120; R$ 16,00
Saída 150

Na tabela acima, visto que as entradas são lançadas, da esquerda para


a direita, em ordem cronológica, a saída deverá começar no sentido contrário
(da direita para esquerda), já que estamos falando de UEPS.
Conforme é possível visualizarmos mediante a tabela acima, os 150
itens que estão saindo do estoque ultrapassam o quantitativo da última
entrada (a última entrada foi de apenas 120 itens, considerando-se a data
até o dia 10). Portanto, dos 150 itens que saem, 120 deles serão
contabilizados com o valor da última entrada (R$ 16,00) e os 30 restantes,
com a da entrada imediatamente anterior (R$ 15,00).

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Assim, logo de cara podemos ver que o valor de X não é igual a R$


20,00.
Portanto, a assertiva está errada.

24. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) Os registros dos sistemas


de estoques têm, entre outras funções, a de informar o
volume físico, o valor financeiro e contábil dos materiais. Do
ponto vista contábil, existem vários critérios para determinar
o valor de um material, dentre eles o critério "primeiro a
entrar, primeiro a sair" (PEPS) e o "último a entrar, primeiro
a sair" (UEPS). Esses critérios têm consequências diferentes
para as informações financeiras providas pelo sistema de
estoques como, por exemplo, no:

a) PEPS, o custo real do material é um valor aproximado dos


preços atuais praticados no mercado.
b) PEPS, o saldo em estoque é calculado por um valor mais
atualizado com relação aos preços praticados no mercado.
c) PEPS, os centros de custo requisitantes de materiais incorrem
em custos maiores que os preços praticados no mercado.
d) UEPS, o custo médio do saldo em estoque é menor que o valor
atual do material praticado no mercado.
e) UEPS, os centros de custo requisitantes incorrem em custos
mais defasados em relação aos preços praticados no mercado.

Vejamos os comentários às alternativas:

a) o custo do material que sai do estoque é contabilizado como um valor


mais aproximado aos atualmente praticados no mercado no método
UEPS. A alternativa está errada.
b) No PEPS, o material que sai do estoque é contabilizado como um valor
menos atualizado. Assim, o saldo do material que permanece no
estoque acaba por ser aferido por valores mais atualizados. A
alternativa está correta.
c e d) No PEPS, o material que sai do estoque só será contabilizado por
custos maiores se estivermos em um período deflacionário. Já no
UEPS, apenas se estivermos em um período inflacionário. Como a

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questão não informa acerca da variação temporal dos preços no


mercado (inflação / deflação), não podemos afirmar nada a respeito.
As alternativas estão erradas.
e) No UEPS, o custo do material que sai do estoque é o mais atualizado.
A alternativa está errada.
Resposta: B

Bom, ficaremos por aqui nesta quarta aula. Na próxima semana,


estudaremos a Função Armazenagem em si: aspectos de
acondicionamento e movimentação de materiais, codificação,
recebimento etc.
Forte abraço e bons estudos!

Professor Renato Fenili


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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1. (CESPE / CAPES / 2012) Custo de armazenagem representa


todo o capital envolvido nos materiais estocados, acrescido
dos custos para manter e controlar o estoque.

2. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque é composto por


vários custos: do item, de manutenção, de capital, de
armazenamento, de riscos e de pedidos.

3. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurança deve


ser calculado usando-se os juros correspondentes à
imobilização do capital necessário para mantê-lo, sendo, nesse
caso, desnecessário considerar custos de armazenagem,
seguro, depreciação.

4. (CESPE / DFTRANS / 2008) Capital investido, equipamentos,


danos, obsolescência e deterioração são itens de custos
relacionados à estocagem de materiais.

5. (CESPE / ANATEL / 2009) Há relação diretamente proporcional


entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos
existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver
zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de
armazenagem.

6. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrência de custos de armazenagem


depende da existência de materiais em estoque e do tempo de
permanência desses materiais no estoque.

7. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item


armazenado é uma das estratégias para eliminar os custos de
armazenamento.

8. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos custos


de armazenagem de materiais, a direção de determinada
organização solicitou ao administrador de materiais que
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis

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meses. Nessa situação, uma das alternativas para se


solucionar o problema seria manter em zero as quantidades
dos itens armazenados.

9. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organização,


serão estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado
item. Considere, ainda, que o preço de cada item seja igual a
R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja
equivalente a 15% do seu preço. Nessa situação, o custo de
armazenagem anual de todos esses itens será igual a R$
30.000,00.

10. (CESPE / PGE – PA / 2006) A ocorrência de custos de


armazenagem independe da quantidade de materiais e do
tempo de permanência destes em estoque.

11. (CESGRANRIO / BNDES / 2009) Um administrador do


departamento de Gestão de Materiais está realizando um
estudo simplificado para fazer uma estimativa sobre quanto
pedir de um produto químico utilizado no processo da
empresa. Os dados de consumo e os custos são apresentados
na Tabela 1, e os cenários que estão sendo avaliados, na
Tabela 2.

Dos cenários avaliados, apresenta(m) o menor custo APENAS o:

a) C1.
b) C2.

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c) C3.
d) C1 e o C2.
e) C1 e o C3.

12. (CESPE / PREVIC / 2011) No procedimento de reposição de


estoques, o princípio da eficiência deve ser observado, visto
que se apresenta como princípio norteador dos processos
administrativos de gestão; nesse sentido, deve-se buscar
estabelecer o balanceamento entre custos relativos à
manutenção e à solicitação de estoque.

13. (CESPE / MPU / 2010) O método FIFO (ou PEPS) prioriza a


ordem cronológica da entrada dos itens de estoque, ou seja, o
último item a entrar é o primeiro a ser considerado para efeito
de cálculo de custo.

14. (CESPE / MEC / 2009) Quando adota uma administração de


materiais em estoque que privilegia a saída dos materiais que
deram entrada mais recentemente, o encarregado de material
utiliza o método UEPS.

15. (CESPE / MPS / 2010) Um gestor da área de recursos


materiais de uma central de distribuição de remédios para uma
rede de hospitais deve adotar a técnica UEPS para entrada e
saída de mercadoria.

16. (CESPE / ABIN / 2010) Na avaliação dos estoques pelo custo


de reposição, seus valores são atualizados em razão dos
preços de mercado.

17. (CESPE / ANTAQ / 2009) O custo médio é o método de


avaliação mais indicado para períodos inflacionários.

18. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) Em períodos


inflacionários elevados e duradouros, o método de avaliação
de estoques mais indicado é o PEPS (FIFO).

19. (CESPE / EBC / 2011) Existem, basicamente, três formas de


avaliação de estoques: PEPS, UEPS e custo médio. Em um

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ambiente inflacionário, o custo da mercadoria vendida será


maior caso seja utilizado o método UEPS.

20. (CESPE / MPU / 2010) No Brasil, a utilização do método UEPS


nas organizações é proibida tendo em vista aspectos de
contabilidade de custos presentes na legislação tributária
brasileira.

21. (CESPE / AGU / 2010) Considere que uma empresa utilize o


custo médio para a avaliação de seus estoques e que a ficha de
movimentação de determinado item seja equivalente ao
mostrado na tabela a seguir.

Nessa situação, caso haja dispensação de 5 unidades do item, o


valor em estoque desse item será de R$ 1.085,00.

**o seguinte enunciado é válido para as questões 22 e 23**

(CESPE / ANTAQ /2004 – adaptada)

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Considerando a tabela acima, julgue os itens abaixo:

22. Pelo método PEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 16,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 2.520,00.

23. Pelo método UEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 20,00,


enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 3.400,00.

24. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) Os registros dos sistemas de


estoques têm, entre outras funções, a de informar o volume
físico, o valor financeiro e contábil dos materiais. Do ponto
vista contábil, existem vários critérios para determinar o valor
de um material, dentre eles o critério "primeiro a entrar,
primeiro a sair" (PEPS) e o "último a entrar, primeiro a sair"
(UEPS). Esses critérios têm consequências diferentes para as
informações financeiras providas pelo sistema de estoques
como, por exemplo, no:

a) PEPS, o custo real do material é um valor aproximado dos


preços atuais praticados no mercado.

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b) PEPS, o saldo em estoque é calculado por um valor mais


atualizado com relação aos preços praticados no mercado.
c) PEPS, os centros de custo requisitantes de materiais incorrem
em custos maiores que os preços praticados no mercado.
d) UEPS, o custo médio do saldo em estoque é menor que o valor
atual do material praticado no mercado.
e) UEPS, os centros de custo requisitantes incorrem em custos
mais defasados em relação aos preços praticados no mercado.

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GABARITO

1- E 2- C
3- E 4- C
5- C 6- E
7- E 8- E
9- E 10- C
11- D 12- C
13- E 14- C
15- E 16- C
17- E 18- E
19- C 20- C
21- E 22- E
23- E 24- B

Sucesso!

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Referências

GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007.

FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:


Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

SEBRAE. Como elaborar pedidos de compras. Disponível em:


http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/D4C1A48FF6352E9F03256F
9E004CF7F0/$File/NT000A38C2.pdf.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Licitações & Contratos: Orientações


Básicas. 3ª. Edição, Revista, Atualizada e Amplicada Disponível em:
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_con
tratos/LICITACOES_CONTRATOS_3AED.pdf

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São


Paulo: Atlas, 2002.

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Referências

GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007.

FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:


Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.

SEBRAE. Como elaborar pedidos de compras. Disponível em:


http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/D4C1A48FF6352E9F03256F
9E004CF7F0/$File/NT000A38C2.pdf.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Licitações & Contratos: Orientações


Básicas. 3ª. Edição, Revista, Atualizada e Amplicada Disponível em:
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_con
tratos/LICITACOES_CONTRATOS_3AED.pdf

VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São


Paulo: Atlas, 2002.

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