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GESTÃO DE ESTOQUES
Dentro de uma fábrica podemos nomear uma máquina comprada como CAPEX
e os custos que ela gera como OPEX.
CAPEX
Bens Tangíveis
Os bens tangíveis são os recursos físicos da empresa, que é possível mensurar o
valor. Podem ser imóveis, veículos, maquinário, investimentos em equipamen-
tos, linhas, instalações, ferramentas, entre outros.
Bens Intangíveis
Já os bens intangíveis, não possuem uma forma física e em alguns casos não
possuem valor econômico. Alguns exemplos são: marcas, treinamentos e ativos
de informação, patentes, investimentos em processos gerenciais.
OPEX
No OPEX esse custo pode ser considerável como custo variável direto, afinal de
contas, está diretamente relacionado às tarefas desempenhadas pela manuten-
ção, entretanto, varia de acordo com o volume de serviços realizados. Quanto
maior for a carteira de serviços da manutenção, maior será o custo com aquisi-
ção de materiais, e consequentemente, com a sua estocagem.
Custo Direto
Como o próprio nome já diz, é tudo que está ligado diretamente às atividades
de manutenção.
Custo Fixo
Custo Variável
Quando a empresa tem o custo direto fechado, fica mais fácil saber quais custos
sofrem flutuação.
Exemplo: a empresa tem uma linha de produção que gera lucro de R$ 1.000,00
em uma hora de funcionamento. Ao longo do dia ela me produz: R$ 24.000,00.
Então, se eu deixar essa linha parada por 24h, eu deixo de ganhar R$ 24.000,00,
o lucro cessante é de R$ 24.000,00.
Depreciação
Custos provocados por uma consequência gerada de manutenção, mas que não
necessariamente é um lucro cessante.
1 - Inventário.
O inventário é essencial para que o gestor de estoque saiba tudo que está sob
sua responsabilidade e o montante total que está empregado em forma de ma-
teriais. É com esse balanço que você pode decidir o que fazer com aquelas mer-
cadorias que estão encalhadas ou danificadas e também perceber se falta algo.
2 - Priorização.
A priorização é feita com base em duas ferramentas: A curva ABC e a curva XYZ.
A Categoria “A” representa o volume de 20% dos itens que estão no estoque e
tem o valor de 80% do valor total.
A categoria X detém os itens de alta criticidade, aqueles itens que não possuem
similar para reposição.
A categoria Y detém os itens que são necessários mas podem ser substituídos
por similares.
4. Giro de estoque.
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O último passo é a gestão física, que irá garantir a segurança do estoque tanto
patrimonial, quanto ocupacional, a ergonomia dos colaboradores, como a locali-
zação dos itens e também a produtividade dos colaboradores, facilidade e agili-
dade no andamento das atividades.
2. FIFO (first In, First Out - primeiro que entra, primeiro que sai): Alguns itens
devem ser retirados por ordem de chegada, como por exemplo, produtos com
data de validade, para que não se perca, o primeiro a entrar no estoque deve ser
sempre o primeiro a sair.
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Supply Chain em tradução livre seria: corrente de suprimentos. Isso significa que
para que eu tenhamos um determinado item, várias pessoas contribuíram para
que ele chegasse até nós. Essa cadeia vai desde a matéria prima até a entrega
ao cliente.
Ter uma cadeia extensa pode ser bom ou ruim, depende da complexidade do
que deve ser entregue.
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- Custo;
- Tempo; e
- Segurança Técnica.
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- On-Supplier (Estoque no fornecedor: pagamos pelo item, mas ele fica com o
fornecedor, pois esse fornecedor assume o custo de inventário, de manutenção,
manuseio);
- On-Customer (Estoque no cliente: quando o fornecedor monta o estoque den-
tro da empresa.
● Reduzir Lead-Time
O lead-time é o tempo de entrega do item. Se você conseguir movimentar os
elos dentro da cadeia, você consegue diminuir o tempo de entrega e quanto
menor o tempo de espera, menor o volume de reposição.
Essa aula trará métodos para que você realize uma gestão de estoque de forma
correta através da entrada e saída de itens do estoque.
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● Recebimento do material;
● Conferência (quantitativa: quantidade solicitada e recebida; e qualitativa: qua-
lidade dos itens recebidos);
● Entrada no sistema: adicionar os dados e quantidade dos itens no sistema
para controle.
Saída do estoque
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Para construir a planilha precisaremos inserir duas abas principais: uma para
conferência dos saldos e outra para fazer o controle das entradas e saídas.
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3 – Definir custo médio unitário de cada item - média de todos os custos unitá-
rios.
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A priorização é feita com base em duas ferramentas: A curva ABC e a curva XYZ.
Trazendo esse tema para dentro da manutenção, uma vedação que iremos uti-
lizar em uma preventiva daqui a 3 meses, não é tão importante como um item
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A Categoria “A” representa o volume de 20% dos itens que estão no estoque e
tem o valor de 80% do valor total.
Essa classificação será feita em uma nova planilha no Excel. Daremos o nome
de: Classificações e iremos adicionar os dados da planilha: Controle de Estoque
na mesma.
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A categoria X detém os itens de alta criticidade, aqueles itens que não possuem
similar para reposição.
A categoria Y detém os itens que são necessários mas podem ser substituídos
por similares.
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Iremos criar uma nova aba com o nome: Configuração. Nessa aba iremos adicio-
nar os critérios X, Y e Z para utilizar na classificação que será feita na planilha.
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Na aba: Classificações, iremos adicionar duas colunas: N ABC e N XYZ, que fica-
rão disponíveis para adicionarmos as notas referente a cada priorização.
O estoque mínimo gera segurança para a empresa até a chegada do novo lote
e o estoque máximo garante que a empresa não terá prejuízos com perda ou
gasto excessivo com o estoque.
Com o passar do tempo, os itens são utilizados e o estoque sofre uma queda
gradativa.
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Mas para que isso funcione de forma correta, não basta ter o estoque mínimo
e máximo, temos que definir um limite e precisamos saber dentro desse limite,
onde fazer o pedido e a quantidade de itens a serem compradas, pois temos
que pedir antes de atingir o estoque mínimo e não podemos deixar muitos itens
em estoque porque sobe o custo de armazenagem e gera prejuízos para a em-
presa.
Para que não falte material, precisamos traçar o ponto de reposição, a hora de
fazer a compra e quantas peças precisam ser compradas.
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Agora que já falamos sobre a gestão dos saldos do estoque, vamos falar sobre
características físicas de um estoque. Como fazer um gerenciamento do esto-
que de forma correta.
Endereçamento
Consiste no método utilizado para identificar cada parte do estoque com um
“endereço” (local onde o item está estocado).
Extremamente útil para auxiliar os “estoquistas” a encontrar os itens que preci-
sam ser separados.
O endereçamento pode ser feito, através de “ruas” que são as posições demar-
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Itens leves em cima, itens pesados embaixo, itens rotineiros ao alcance das
mãos, itens semelhantes no mesmo local. Esse importante método garante
principalmente a produtividade e agilidade dentro do estoque.
Custo de estocagem
Muita gente negligencia esse custo. Itens obsoletos além de deteriorar, geram
custos de estocagem desnecessários.
Todo item tem um custo para ser armazenado. Conhecer esse custo é funda-
mental para verificar o custo x benefício em manter um item no estoque.
CUSTO ARMAZENAMENTO
A - Aluguel Mensal Planta
B - Custo de Manutenção do Prédio
C - Custo com Iluminação
D - Área da Planta
E - Área Ocupada pelo Item
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CUSTO GESTÃO
H-Custo Mensal com Sistema
I- Custo Mensal M.O Estoque
J-Custo Mensal com Transporte Interno (Combustível e Manutenção)
K-Número de itens diferentes em estoque
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1 - A gestão a vista não precisa ser utilizada para todos os materiais. Utilize ape-
nas para os materiais que têm maior rotatividade e precisam ser controlados
“em tempo real”.
2- Não existe regra para controlar os cartões nem para movimentá-los, o impor-
tante é que seja funcional e que auxilie na visualização dos níveis dos estoque
(geralmente 3).
3- A ideia dos cartões pode ser “migrada” para outros tipos de gestão visual,
como áreas marcadas com cores.
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Através dos cartões, é possível saber quando será necessário fazer pedido do
material, que será quando começar a chegar cartões amarelos.
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Os 7 desperdícios do Lean
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- Estoque
- Movimentação
- Esperas
- Processos desnecessários
- Retrabalho
- Excesso de produção
- Transportes
Estoque
O estoque de uma indústria representa, em média, 25% do valor dos seus ativos
físicos.
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Retrabalho
O retrabalho é um dos desperdícios mais graves que podem existir dentro da
manutenção. Na maioria das vezes o retrabalho ocorre por problemas na quali-
dade do serviço.
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Excesso de Produção
O excesso de produção dentro da manutenção pode causar aumentos nos cus-
tos da empresa. Esse excesso é relacionado a atividades realizadas sem necessi-
dade. Um exemplo é a troca de peças sem necessidade.
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