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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA MATEMÁTICA

UNIDADE I
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Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD

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Karla.

Estágio Supervisionado I - Formação Pedagógica Matemática: Unidade 1 - Recife: Grupo Ser


Educacional, 2023.

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Grupo Ser Educacional


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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - FORMAÇÃO PEDAGÓGICA MATEMÁTICA
UNIDADE I

PARA INÍCIO DE CONVERSA

Olá, aluno (a)! Tudo bem?

É com muito carinho que lhe acolho nesta disciplina de Estágio Supervisionado I
que corresponde ao estágio em Matemática nas turmas dos anos finais do Ensino
Fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano.

Como você já deve saber, o Ensino Fundamental na atualidade tem 9 anos. Ele foi
instituído pela Lei Federal nº. 11.114/05, que estabeleceu o início da obrigatoriedade
do Ensino Fundamental aos 6 anos de idade e a Lei nº 11.274/06 que ampliou a duração
do Ensino Fundamental para nove anos, mantendo o início do Ensino Fundamental aos
6 anos.

A aprovação da Lei nº 11.274/06 garantiu uma maior inclusão das crianças das classes
populares no nosso sistema educacional, pois as crianças oriundas das classes médias
e altas já estavam inseridas nos sistemas de ensino.

Nesse contexto, o Ensino Fundamental, organizado em 9 anos, foi uma importante


decisão para assegurar o direito à educação às crianças de famílias de baixa renda.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Basesda Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96,
a Educação Básica engloba a Educação Infantil, composta porcreches e pré-escolas, o
Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano, e o Ensino Médio, organizado em três anos.

Nesse contexto, o Ensino Fundamental ficou estruturado em anos iniciais e anos finais,
sendo nas turmasdos anos finais, do 6º ao 9º ano, que você realizará suas atividades do
Estágio Supervisionado I.

Observe na tabela apresentada abaixo a organização do Ensino Fundamental:

Tabela 1- ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL


Anos Iniciais Anos Finais
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Fonte: elaboração da autora

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A partir dessa configuração, essa disciplina tem como objetivo destacar as concepções que circulam
sobre o Estágio Supervisionado, norteá-lo (a) sobre as leis que amparam o estágio, destacar a articulação
entre a teoria e a prática no Estágio Supervisionado e orientá-lo (a) na sua inserção na escola-campo.
Dessa maneira, nesse material trataremos dos documentos iniciais para a sua inserção na escola.

Vale registrar ainda que o Estágio Supervisionado I, estágio nos anos finais do Ensino Fundamental, na
disciplina de Matemática deverá ser realizado individualmente, em um estabelecimento legalizado pelos
órgãos competentes, podendo ser realizado tanto em escolas públicas, quanto privadas.

O detalhamento dessas informações são elementos muito significativos para o desenvolvimento dessa
disciplina que tem a carga horária de 120h/a, assim distribuídas:

Tabela 2 – Organização da Disciplina

Leitura dos guias, postagem no ambiente dos relatórios e


Aulas no ambiente virtual 10 horas documentos solicitados e participação no
fórum permanente de dúvidas.

A observação da escola refere-se aos momentos em que


você, o (a) estagiário (a), familiariza-se com a estruturafísica e
pedagógica da escola e sua forma de funcionamento. Você deve
estar atento (a) a forma como a escola estabelece vínculos com a
comunidade interna e externa e faz registros dessas impressões.
Observação da escola 35 horas A observação das aulas caracteriza-se pela sua observação
das aulas do professor de Matemática que testemunha a
organização didática e pedagógica do professor regente,
recorrendo a um caderno de registros para detalhar as suas
anotações. O cumprimento dessa carga horária será registrado
na ficha de frequência individual de estágio supervisionado.

A participação nas aulas está pensada a partir da sua


atuação junto ao professor, apoiando a ação docente nas
variadas atividades propostas por ele, como: orientação dos
trabalhos em grupo, correção de atividades,
Participação suporte aos estudantes em seus diferentes ritmos de
em Aulas/ 35 horas aprendizagens, proposição de jogos e/ou outras atividades.
Regência de Entende-se por regência as aulas ministradas por você,
classe estagiário (a), e observadas pelo (a) professor (a) regenteda
turma. O cumprimento dessa carga horária será registrado na
ficha de frequência individual de estágio supervisionado

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Esse item se refere às atividades que darão suporte
para a realização das atividades na sala de aula e a composição
dos seus relatórios. Assim, são con- sideradas atividades
extraclasses: leitura e análise do Projeto Político Pedagógico,
Atividades
10 horas dos planos de ensinoou propostas pedagógicas e dos planos
extraclasses
de aula da escola; leitura e análise dos livros didáticos e de
literatura propostos para os anos finais do Ensino fundamental;
planejamento das aulas.

Durante o desenvolvimento da disciplina você produzirá


dois relatórios reflexivos: um parcial e um final, de acordo com
os roteiros propostos. Eles corresponderão à descrição, bem
Relatório 30 horas como, análise das atividades desenvolvidas pelo (a) professor (a)
regente e pelo (a) estagiário (a) na escola-campo. Esses relatórios
compõem as suas notas da disciplina.

Total 120 horas -

Fonte: elaboração do autor (2022)

PARA REFLETIR

Tenho certeza que, após olhar a tabela acima, você deve estar se indagando: como irei
fazer esse estágio? Mesmo que você já tenha experiência, deve está se questionando
sobre a organização de tudo isso. Para responder aos seus questionamnetos, peço
primeiramente, calma! Iremos lhe orientar durante toda a disciplina. Mas, para isso, é
muito importante realizar a leitura de todos os Guias de Estudos e seguir atentamente
as orientações. Vamos em frente!

GUARDE ESSA IDEIA!

A primeira coisa importante para você saber é que o estágio curricular supervisionado
não é opcional. Ele é obrigatório. Logo, mesmo você que já está na sala de
aula, lecionando como estagiário (a) numa turma dos anos finais, a disciplina de
Matemática, terá que fazê-lo numa turma diferente da sua com um (a) professor (a)
supervisor (a), ou seja, com outro profissional lhe acompanhando.

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ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA

Agora, que já está destacado que todos os estudantes estarão envolvidos com as atividades do
EstágioSupervisionado durante este semestre, vamos explicar como esse guia está organizado:

I. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO – elucidamos alguns


pressupostos legais que legitimam o Estágio Supervisionado, ajudando você a compreender a
importância dessa vivência para a sua formação de licenciado (a) em Matemática.
II.
III. A MATEMÁTICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – destacamos algumas
formas de abordagens que devem ser priorizadas nos anos finais do Ensino Fundamentalem Matemática.

IV. ESTAGIÁRIO (A) E A ESCOLA: COMPORTAMENTOS, ATITUDES E CONHECIMENTOS


NECESSÁRIOS À INSERÇÃO NA ESCOLA – orientamos a sua inserção na escola-campo, evidenciando
alguns comportamentos e procedimentos necessários.

Assim, desejo que você, prezado (a) estudante, obtenha sucesso e que o Estágio Supervisionado I seja
umelemento motivador para o exercício da sua docência. Vamos em frente!

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Prezado (a) aluno (a),


Vamos começar a conversar e entender a questão dos estágios supervisionados? Iniciamos destacando
que os cursos ofertados pelo Ensino Superior, e o seu de Matemática é um deles, pretendem formar
sujeitos críticos que possam atuar no bojo da sociedade, bem como, almejam à preparação para o mercado
de trabalho.

FIQUE ATENTO!

Nesse contexto, o Estágio Supervisionado favorece a sua convivência com o cotidiano


da profissão escolhida. No seu caso, como professor (a) de Matemática.

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Caro (a) aluno (a), especificamente na licenciatura em Matemática, podemos afirmar que a observação,
o planejamento e a vivência da prática docente, através do Estágio Supervisionado, é uma excelente
oportunidade para que a complexidade vivida no interior da escola possa ser observada e aprimorada por
você.

Nesse contexto, guiado (a) pelas variadas teorias apresentadas e discutidas ao longo do seu curso de
Licenciatura em Matemática, a experiência no Estágio Curricular lhe ajudará a traçar os caminhos
necessáriospara implementar mudanças no contexto educacional.

Assim, desde a sua formação inicial, você estará comprometido (a) com a construção de práticas inovadoras
e condizentes com as necessidades do estudante da atualidade e construindo, assim, a sua identidade
profissional a partir do perfil de educador (a) do século XXI.

Digo isto porque precisamos organizar nossas práticas no sentido de acompanhar as mudanças do
contexto educacional, abandonando as tradicionais aulas meramente expositivas, centradas no professor,
sem diálogo com as culturas dos estudantes, nem tampouco mediadas pelo uso das novas tecnologias da
informação.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Licenciatura em Matemática (2001) destacam que o
curso tem como principal objetivo formar profissionais para sua inserção como educador (a) da educação
básica, desenvolvendo habilidades e competências, como raciocínio lógico, postura crítica e a capacidade
de resolver problemas, e como profissional capaz de ocupar posições no mercado de trabalho, fora do
âmbiente acadêmico, em áreas em que o raciocínio abstrato é uma ferramenta indispensável.

??? VOCÊ SABIA?

As referidas Diretrizes (2001) elucidam ainda que o profissional em Matemática deve


ter capacidade de expressar-se de forma escrita e oralmente com clareza e precisão,
bem como de compreender e criticar, além de utilizar novas ideias e tecnologias para a
resolução de problemas.

Esse destaque é pertinente para você começar a refletir sobre o seu papel como licenciado (a) em
Matemática e a sua atuação na escola. Precisa, ainda, o (a) licenciado (a) em Matemática contemplar
o trabalho em equipes multidisciplinares e conceber o seu processo de formação como um processo
contínuo, sempre em construção.

Agora, dando continuidade ao seu aprendizado, vamos começar a conversar sobre a legalidade do
estágio supervisionado. Vamos lá!

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De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei nº 9.394/96, no inciso III,
do parágrafo único do Art. 64,, a formação dos profissionais da educação necessita da associação entre
as teorias e as práticas, através dos estágios supervisionados e da formação em serviço. Nesse contexto,
podemos afirmar que a LDBEN (1996) reconhece a importância dos estágios para a formação inicial e
continuada dos professores.

De acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, conhecida como a Lei de Estágio, o estágio se
constitui num momento privilegiado de aprendizagem “in loco” do fazer profissional ou, ainda, como o ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o
trabalho produtivo de educandos, podendo ser obrigatório (requisito para aprovação e obtenção dodiploma,
como é o caso da nossa disciplina) e não obrigatório (desenvolvido como atividade opcional, conhecido
também como estágio remunerado). Em ambos os casos, ele deverá ter como principal premissacontribuir
com a sua formação profissional, preparando você para o mercado de trabalho.

LEITURA COMPLEMENTAR

Para saber mais sobre a Lei de Estágio, sugiro que você acesse:
http://sereduc.com/4xm7lW

PARA RESUMIR

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior,
Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, os cursos de formação inicial de professores para a educação
básica em nível superior, em cursos de licenciatura, devem ter 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao
estágio supervisionado na área de formação e atuação na educação básica, contemplando também
outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição.

É muito comum a organização dos estágios supervisionados a partir de concepções, crenças e práticas
embasadas em modelos aplicacionistas ou, ainda, em modelos que organizam o estágio a partir da ideia
de um treinamento para o estudante no seu futuro campo profissional, uma simulação.

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Assim, temos concepções do estágio supervisionado que considera a prática como mera imitação de
modelos, sendo esta uma concepção onde o ensino e a realidade apresentam-se de forma estática,
imutávele o (a) estagiário (a) valoriza os instrumentos consagrados. Neste cenário, o estágio supervisionado
se torna um simples ato, o que muitos autores denominam de prática artesanal.

Em outro modelo muito comum, o estágio supervisionado se organiza a partir da instrumentalização


técnica, organizando-se inteiramente desvinculado da teoria. Nesse contexto, o estágio supervisionado
fica restrito a “hora da prática” e é vivenciado por meio de treinamento de situações e de experiências,
provocando uma lacuna entre a vida e o chão da escola, pois as disciplinas e os componentes curriculares
que compõem os cursos de formação inicial não estabelecem os vínculos entre os conteúdos que propõem
essa realidade nas quais o ensino ocorre.

DICA

Nesse sentido, vamos lhe propor a organização de seu estágio curricular supervisionado organizado a
partir da ação-reflexão-ação, ou seja, pautada na observação, intervençãoe reflexão através da pesquisa-
ação, uma vez que essa se organiza a partir de uma ação circular que aproximará você da realidade de
forma reflexiva e crítica, possibilitando que você estabeleça múltiplas conexões entre a teoria e a prática,
analisando o contexto da escola em que você irá se inserir e o seu entorno, bem como, proporcionando
reflexões sobre o trabalho docente.

Essa perspectiva buscará superar os modelos tradicionais de estágio, as abordagens tecnicistas, de


correções de fichas ou, simplesmente, de relatos que apenas buscam a denúncia da realidade do espaço
escolarsem a devida fundamentação teórica e metodológica que nos ajudam a refletir sobre os elementos
que subjazem as práticas opções de cada contexto.

Dessa maneira, a sua imersão no campo profissional será também um importante momento de contato
com a pesquisa juntamente com as possibilidades de organização dos procedimentos científicos, momento
de aprendizagem crítica e reflexiva, oportunidade de formação profissional e humana.

Assim, antes da sua inserção na escola-campo reflita sobre a sua postura frente às novas demandas
sociais. Lembre-se que o papel do educador não é o de apontar verdades, mas o de apresentar múltiplos
caminhos. Nesse sentido, atente para a congruência entre o seu discurso e a sua forma de atuar na sala
de aula.Exercite o desvelamento dos seus preconceitos e, assim, permita-se conhecer os estudantes, sua
cultura e a comunidade.

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GUARDE ESSA IDEIA!

O exercício da docência e a construção da nossa identidade profissional são formadas,


não apenas por aquilo que nós sabemos, nossos conhecimentos as teorias que
dominamos, mas por aquilo que essencialmente somos, a nossa concepção de mundo,
de sujeito e de humanidade que orientam e guiam as nossas práticas.

Deste modo, após o nosso diálogo sobre as concepções e as formas de organização do estágio
supervisionado que circulam socialmente, reafirmo que a concepção que orientará você nessa disciplina
está pensada a partir da tríade ação-reflexão-ação. Logo, a nossa intenção é que você tenha contato e
construa aprendizagens.

O (a) estudante dos anos finais do Ensino Fundamental envolve-se com maior afinco nos variados
momentos de comunicação, dialogando cada vez mais com um maior número de interlocutores fora e,
também, dentrodo ambiente escolar, pois é, em geral, a partir dos anos finais que o estudante começa a
lidar com um número maior de professores.

A MATEMÁTICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Prezado (a) estudante,

Inicialmente, você precisa estar atento (a) ao fato de que, especificamente no componente curricular
de Matemática, os estudantes começam a articular os diversos campos, como: aritmética, geometria,
álgebra, estatística e probabilidade, ou seja, começam a desenvolver habilidades e competências que
os possibilitem desenvolver a capacidade de identificar oportunidades de utilização da matemática para
resolver problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resultadoss para obter soluções e interpretá-las
segundo os contextos das situações. Podem ser estimulados ao longo do Ensino Fundamental, sobretudo
nos anos finais.

Logo, as questões referentes ao desenvolvimento de competências e habilidades, no sentido de


raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, possibilitam a compreenção de que o
conhecimento matemático é essencial para o desenvolvimento das relações entre os conceitos empíricos,
para a análise de situações do cotidiano, de outras áreas do conhecimento e da própra matemática.

Assim, o que se espera de você, estagiário (a), é que observe e desenvolva práticas que possibilitem ao
estudante dos anos finais a vivência de momentos que oportunizem a construção dessas competências
expostas. Para tal, é importante que você busque proposições didáticas que correspondam a essas
expectativas. Sucesso!

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O ESTAGIÁRIO E A ESCOLA: COMPORTAMENTOS, ATITUDES E CONHECIMENTOS
NECESSÁRIOS À INSERÇÃO NA ESCOLA

Espera-se que, ao desenvolver as atividades do Estágio Supervisionado, você, caro (a) aluno (a),
apresente uma postura proativa no ambiente escolar. Assim, almeja-se que você:

• Estabeleça uma relação colaborativa com os professores regentes e com os estudantes da turma
observada;
• Atenda às solicitações do (a) professor (a) regente que estejam associadas às atividades es
colares;
• Atenda às solicitações dos educandos, em conformidade com as orientações definidas pelo (a)
professor (a) regente;
• Cumpra as datas e horários acordados com a escola-campo.

Dito isso, é hora de começar! Vamos lhe orientar no passo a passo para que você possa iniciar seu
Estágio Supervisionado I nos anos finais do Ensino Fundamental em Matemática.

1º Escolha da instituição onde o estágio será realizado

A primeira atitude que você deverá fazer é a escolha da escola-campo para o desenvolvimento do estágio.
O estágio poderá ser vivenciado em escolas da rede pública ou privada, individualmente nas turmas do 6º
ao 9º do Ensino Fundamental.

Entretanto, fique atento (a), pois a escola privada precisa ser devidamente regularizada pelos órgãos
competentes. Não basta que ela tenha apenas CNPJ, ela tem que ter portaria de autorização de
funcionamento. Esse é o carimbo que deverá constar em todas as suas fichas do estágio.

Caso a escola não a tenha, ela não está habilitada para ser um campo de estágio. Destaco que todas as
escolas da rede pública já tem essa autorização. Assim, basta o carimbo da direção nas suas fichas de
acompanhamento do estágio.

Atente também para o fato de que o (a) professor (a) regente da turma que você realizará o
estágio curricular supervisionado deve ser um (a) professor (a) já habilitado (a), ou seja, um (a)
professor (a) formado (a) em Matemática. Não pode ser, de jeito nenhum, um (a) professor (a)
estagiário (a).

2º Documentos e Encaminhamentos para realização do estágio

Depois que você escolher a escola-campo, seu segundo passo será o preenchimento dos documentos
obrigatórios para realização do estágio a Ficha de Identificação e Aceite, o Termo de compromisso de
Estágio Curricular Obrigatório. Para ter acesso aos documentos entre em contato com o tutor da disciplina
utilizando o canal fale com o tutor o mesmo repassará todas as orientações de como você deverá proceder.

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3º Ficha de Identificação e Aceite eTermo de Compromisso de Estágio Curricular Obrigatório

Lembre-se que o TCE é um documento obrigatório que celebra as condições do estágio entre o (a) estudante,
a parte concedente do estágio (a escola em que você fará o estágio) e a instituição de ensino.

O documento apresenta, entre outras questões, o local de lotação do (a) estagiário (a), as atividades
que serão desenvolvidas, a jornada do estágio, o plano de atividades e o número da apólice do seguro
contratado pela parte concedente, ou seja, pela instituição de ensino.

PARA RESUMIR

Prezado (a) estudante,

Para concluir este primeiro Guia de Estudos da disciplina de Estágio Supervisionado


I – Formação Pedagógica Matemática, anos finais do Ensino Fundamental, destaco
algumas questões importantes que foram propostas ao longo do guia:

 O estágio deverá ser realizado nas turmas dos anos finais do Ensino Fundamental (6º
ao 9º ano);
 A escola escolhida como escola-campo poderá ser pública ou privada. Mas, as
privadas devemter portaria que autorize o seu funcionamento;
 Todos os documentos para realização do estágio precisam apresentar o carimbo e a
assinatura da equipe gestora. No caso, das instituições privadas além desse carimbo,
deverá constar o carimbo da portaria de autorização de funcionamento;
 Os documentos sem carimbo tornam o estágio inválido;

ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL

Não se esqueça de acessar no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e enviar todas


as suas dúvidas no canal Fale com o tutor a tutoria está sempre aguardando as suas
mensagens.

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PALAVRAS FINAIS

Prezado (a) aluno (a),

Chegamos ao termino da nossa primeira unidade,foram muitas informações, mas


fique tranquilo(a), você vai receber todas as orientações de como proceder para obter
um excelente desempenho no seu estágio. Agora pode escolher a escola e seguir as
orientações iniciais. Ótimo! Depois de tudo isso organizado, vamos começar a composição
do seu relatório.

No próximo guia você receberá as orientações referente a elaboração do seu relatório


parcial que corresponderá a sua nota da AV1. O template (modelo) com as devidas
orientações com os tópicos que corresponderá ao relatório parcial ficará disponível na
sala no AVA.

Sucesso e boas práticas! Vamos começar?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: Diário Oficial da


República Federativa doBrasil, 23 dez. 1996.
. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP 1, de 15 de
maio de 2006. Brasília, DF: SEED, 2006.
. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n° 1.302/2001
Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em
Matemática.
. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de set. 2008.
. LEI Nº 11.114, DE 16 DE MAIO DE 2005. Altera os arts. 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino
fundamental aos seis anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, 17 de maio de
2005.
. Lei N°11.274, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e
87da Lei no9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, dispondosobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental,
com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União,
Brasília, 07 fevereiro 2006.

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