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Contabilidade Financeira I
Capítulo 2
Operações do ciclo de exploração
Contabilidade Financeira I
Âmbito:
• Aplica-se a todos os inventários que não sejam:
– Produção em curso proveniente de contratos de construção (NCRF 19);
– Instrumentos financeiros; e
– Ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e produto agrícola no ponto da colheita
(NCRF 17).
Regra geral:
• Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo
– Gastos variáveis: são os custos indiretos de produção que variam diretamente, ou quase diretamente,
com o volume de produção, tais como materiais indiretos
• imputados a cada unidade de produção na base do uso real das instalações de produção
Ativos biológicos:
Mensuração:
• Justo valor menos os custos de alienação (NCRF 17 – Agricultura)
• Justo valor:
– É a quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista relacionamento entre elas
Relevação contabilística:
• Na conta 37 – Ativos biológicos:
– 371 – Consumíveis
– 372 – De produção
• Método de retalho:
– Usado no setor do retalho para mensurar inventários de grande quantidade de itens
– Quando não é praticável usar outros métodos de custeio
– O custo é determinado pelo preço de venda deduzido da margem bruta praticada
Fórmulas de custeio:
• Custo específico:
– Quando há identificação específica dos seus custos individuais
– Existe uma perfeita identificação entre os custos suportados e os bens a que respeitam
Fórmulas de custeio:
• Fórmula FIFO:
– Primeira Entrada, Primeira Saída (First In, First Out)
– Os itens comprados ou produzidos em primeiro lugar sejam vendidos em primeiro lugar
– Os itens que permanecem em inventário no fim do período, são os itens mais recentemente
comprados ou produzidos
Custo Médio
FIFO
Ponderado
Custo das Vendas 388,02 379,60
Ajustamentos de inventários:
• Se à data de fecho das contas, o custo for superior ao valor realizável líquido, a diferença deve ser
reconhecida como gasto, na conta 652 – Perdas por imparidade em inventários
• As contrapartidas são as respetivas contas de “Perdas por imparidade acumuladas” (329, 339, 349 e
359)
Relevação contabilística:
652 – Perdas por imparidade em inventários
a 3x9 – Perdas por imparidade acumuladas
Ajustamentos de inventários:
• Se à data de fecho das contas, existirem em inventário, bens sobre os quais foram feitos
ajustamentos para o valor realizável líquido (VRL) no fim de períodos anteriores:
– (1) Se VRL se mantiver, não há que fazer qualquer ajustamento
– (2) Se VRL do fim deste período for inferior ao VRL do fim do período anterior, reforça-se o
ajustamento (débito 652, crédito 3x9)
– (3) Se VRL do fim deste período for superior ao VRL do fim do período anterior:
(3.1) Mas continuar inferior ao custo: procede-se à respetiva reversão, pela diferença entre o VRL do fim
deste período e o VRL do fim do período anterior (débito 3x9, crédito 7622 ???) (ver § 34 da NCRF 18)
(3.2) Mas se ficar superior ao custo: procede-se à respetiva reversão, pela diferença entre o VRL do fim do
período anterior e o custo do bem (débito 3x9, crédito 7622 ???) (ver § 34 da NCRF 18)
Relevação contabilística:
652 – Perdas por imparidade em inventários
a 329 – Mercadorias - Perdas por imparidade acumuladas € 2.250
• Não há que fazer nada. O inventário desta mercadoria está mensurada ao VRL de € 8,00.
Relevação contabilística:
652 – Perdas por imparidade em inventários
a 329 – Mercadorias - Perdas por imparidade acumuladas € 1.000
Relevação contabilística:
329 – Mercadorias - Perdas por imparidade acumuladas
a 7622 – Reversões – De perdas de imparidade – em inventários € 1.500
Relevação contabilística:
329 – Mercadorias - Perdas por imparidade acumuladas
a 7622 – Reversões – De perdas de imparidade – em inventários € 2.250
• Saídas de armazém:
– Vendas ou consumos
– Devoluções a fornecedores
– Regularizações (quebras, sinistros e ofertas)
– Afetação aos ativos fixos tangíveis