Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A) Inventários/Existências
1
9/23/23
2
9/23/23
31 Compras
32 Mercadorias
* 33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
* 34 Produtos acabados e intermédios
* 35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
* 36 Produtos e trabalhos em curso
38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos
biológicos
39 Adiantamentos por conta de compras
3
9/23/23
• Classe 3
• 61 CMV e MC
• 65 Perdas de Imparidade
• 71 Vendas
• 73 Variações da produção
Definição de Inventários
4
9/23/23
Mensuração:
• os inventários devem ser mensurados pelo custo (**) ou valor realizável
líquido (*), dos dois o mais baixo. (§9)
10
5
9/23/23
• Custo de compra: incluem o preço de compra, direitos de importação e outros impostos (que
não sejam os subsequentemente recuperáveis das entidades fiscais pela entidade) e custos de
transporte, manuseamento e outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens
acabados, de materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes deduzem-se na determinação dos custos de compra.
• Custos de conversão: incluem os custos diretamente relacionados com a atividade de
produção, tais como mão de obra direta. Também incluem uma imputação sistemática de
gastos gerais de produção fixos e variáveis que sejam incorridos ao converter matérias em bens
acabados.
11
12
6
9/23/23
• Inclui-se mão-de-obra direta e gastos gerais de produção fixos e variáveis que sejam
incorridos no processo produtivo.
• A reconhecer como gastos do período em que sejam incorridos e portanto valores que
não podem ser capitalizados em ativo enquanto inventários, temos como exemplos
quantias anormais de materiais ou outros desperdiçados na produção, custos de
armazenamento, gastos gerais administrativos e custos de vender.
• Em determinadas circunstâncias, os custos de empréstimos obtidos são incluídos no
custo dos inventários, conforme previsto na NCRF 10 - Custos de Empréstimos Obtidos.
13
14
7
9/23/23
Sistemas de Inventário
Segundo o artigo 12º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (republicado no artigo
do 14º do DL n.º 98/2015, de 2 de junho):
• (i) As entidades a que seja aplicável o SNC ou as normas internacionais de
contabilidade adotadas pela UE ficam obrigadas a adotar o sistema de inventário
permanente na contabilização dos inventários, nos seguintes termos:
– a) Proceder às contagens físicas dos inventários com referência ao final do exercício, ou, ao longo do
exercício, de forma rotativa, de modo a que cada bem seja contado, pelo menos, uma vez em cada
exercício;
– b) Identificar os bens quanto à sua natureza, quantidade e custos unitários e globais, por forma a
permitir a verificação, a todo o momento, da correspondência entre as contagens físicas e os
respetivos registos contabilísticos.
15
Sistemas de Inventário
• (ii) A obrigação prevista no número anterior não se aplica às entidades nele referidas
que não ultrapassem, durante dois exercícios consecutivos, dois dos três limites
indicados no n.º 2 do artigo 262.º do Código das Sociedades Comerciais, deixando essa
dispensa de produzir efeitos no exercício seguinte ao termo daquele período.
• Desde janeiro de 2016: volume de negócios superior a 700 000€; n-º médio de
trabalhadores superior a 10 e Balanço superior a 350 000€ (Anterior a janeiro de 2016:
volume de negócios superior a 3 000 000€; n-º médio de trabalhadores superior a 50 e
Balanço superior a 1 500 000€).
• (iii) Ficam também dispensadas algumas entidades relativamente a alguns tipos de
atividades referidas no artigo 12º.
16
8
9/23/23
17
9
9/23/23
19
20
10
9/23/23
11
9/23/23
• 3. LIFO **: os custos das saídas de armazém são os mais recentes - os mais
próximos dos preços de mercado - enquanto que as existências finais
ficam valorizadas aos preços mais antigos;
• 4. NIFO **: os custos das saídas de armazém são os que seriam se no
momento da saída se efetuasse a compra/produção – neste caso, como se
procede a uma reavaliação dos inventários, as existências finais ficam
valorizadas aos preços da reavaliação.
12
9/23/23
25
13
9/23/23
27
• Os valores obtidos pelos vários métodos serão, tanto mais diferentes, quanto forem as
variações dos preços de aquisição, ou de produção, ou seja, quanto maior for a
instabilidade dos preços.
a) O método FIFO implica um afastamento sensível do custo atual das entradas, do
custo das saídas, as quais só tardiamente se refletem na evolução dos preços.
b) O método LIFO implica uma aproximação sensível do custo atual das entradas do
custo das saídas, as quais refletem de forma exagerada a evolução dos preços.
c) O método do custo médio situa-se numa posição intermédia: o custo das saídas não
se afasta tanto do custo atual das entradas como o FIFO, nem se aproxima tanto como
o LIFO.
28
14
9/23/23
Em Períodos de Inflação:
NECESSIDADE DE CORRECÇÃO !
Causas Possíveis:
1. Causas Físicas: o desaparecimento do material, o aumento de peso, o
armazenamento inadequado, a caducidade, a deterioração, a obsolescência, etc;
2. Causas Económicas: quando, devido a alterações de engenharia, os materiais
perdem a sua aptidão produtiva, deteriorando-se;
30
15
9/23/23
Determinação do Custo
Deterioração Normal (Quebras Normais)
Diferenças de
Inventário
Deterioração Anormal (Quebras Anormais).
negativas
31
16
9/23/23
b) Matérias Subsidiárias
Bens consumíveis que possibilitam ou auxiliam a transformação das matérias primas, podendo não integrar
fisicamente os produtos finais. Não são objeto de transformação.
Exemplo: Combustíveis, lubrificantes, pregos, vernizes, linhas, etc.
c) Materiais Diversos
Outros bens consumíveis, que não embalagens, utilizados nos centros de custos, aprovisionamento, transformação,
distribuição ou administração.
Exemplo: Materiais de conservação e reparação, materiais de publicidade e propaganda, materiais de escritório, etc.
d) Embalagens de Consumo
Objetos envolventes ou recipientes das mercadorias ou produtos, não retornáveis, que são faturados ou consignados
juntamente com os produtos.
e) Semiprodutos
Todos aqueles bens que funcionam simultaneamente como produto acabado (suscetível de ser vendido) ou como
matéria prima para uma fase seguinte.
35
17
9/23/23
Matérias Subsidiárias
Materiais diversos Gastos Gerais de
Embalagens de consumo (?) Fabrico
a) Matérias diretas
• Materiais que geralmente determinam a qualidade, quantidade ou
apresentação do produto no mercado, razão pela qual os seus custos são
diretamente imputados a cada produto em concreto através do registo das
quantidades individualmente aplicadas a cada produto (recurso a folhas de
requisição de materiais)
b) Matérias Indiretas
• Materiais com respeito aos quais não é possível registar nas folhas de
requisição que produtos concretos provocaram o consumo dos mesmos:
• porque não existe uma relação de causalidade
• porque não é pertinente o registo (dada a escassa importância económica para o cálculo do
custo do produto)
37
18
9/23/23
1 - Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg; 20/Out 2500kg
38
1- Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg; 20/Out 2500kg
Determine o valor dos consumos e das Existências Finais utilizando:
• O custo médio diário 2500kg*16,67 + 2500kg*23,81
. = 41.675 + 59.525=101.200
(Ef = 3500kg*28,23 = 98.800)
• O custo médio mensal 5000kg * 23,53=117.650
(Ef = 3500kg*23,53 = 82.350)
39
19
9/23/23
2- Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
40
2- Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg; 20/Out 2500kg
41
20
9/23/23
3- Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
42
3- Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
43
21
9/23/23
4 - Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg (750kg do lote das existências iniciais e 1750kg do lote
comprado a 10 de Out.); 20/Out 2500kg (do lote comprado a 15 de Out.)
44
4 - Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg (750kg do lote das existências iniciais e 1750kg do lote
comprado a 10 de Out.); 20/Out 2500kg (do lote comprado a 15 de Out.)
• Determine o valor dos consumos utilizando o Custo específico
750kg*10 + 1750kg*20 + 2500kg * 25 = 105.000€
(EF = 250kg*10 + 250*20 + 500kg*25 + 2500*30=95.000€)
45
22
9/23/23
5 - Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg; 20/Out 2500kg
46
5 - Exemplo de Aplicação
Matéria-prima XPTO
Existências iniciais 1000Kg a 10€/Kg
10/Out – Compras 2000kg a 20€/kg
15/Out – Compras de 3000kg a 25€/kg
25/Out – Compras de 2500kg a 30€/kg
Sabe-se que foram efetuadas as seguintes requisições ao armazém:
12/Out – 2500kg; 20/Out 2500kg
• Determine o valor dos consumos utilizado o NIFO, considere que cada kg vale atualmente 50 €:
47
23
9/23/23
6 - Exemplo de Aplicação
Venderam-se 250 unidades desta mercadoria. O funcionário do armazém diz-nos que saíram 50
unidades do lote 1; 50 unidades do lote 2 e 150 unidades do lote 3.
48
6 - Exemplo de Aplicação
Existência Final = 15 + 11 + 6 = 32
24
9/23/23
6 - Exemplo de Aplicação
Custo específico mensal (em euros)
Data Designação Quantidades Custo Valores
Entradas Saídas Existências médio Débitos Créditos Saldo
? Venda 50 500
50 450
150 300
7 - Exemplo de Aplicação
Registe os acontecimentos na ficha de armazém, utilizando o critério do custo médio e FIFO diário e
mensal.
25
9/23/23
7 - Exemplo de Aplicação
EF= 28.125 €
CMV= 5+5.25+5.25+16.875 = 32.375 €
7 - Exemplo de Aplicação
Método do Custo Médio - Mensal
Data Designação Quantidades Custo Valores
Entradas Saídas Existências médio Débitos Créditos Saldo
3 Venda 50 150
13 Venda 50 250
15 Venda 50 200
26
9/23/23
7 - Exemplo de Aplicação
Método do FIFO - Diário
Data Designação Entradas Saídas Existências
Qt Preço Valor Qt Preço Valor Qt Preço Valor
7 - Exemplo de Aplicação
Método do FIFO - Mensal
Data Designação Quantidades Valores
Entradas Saídas Existências Débitos Créditos Saldo
3 Venda 50 150
13 Venda 50 250
15 Venda 50 200
27
9/23/23
Caso Prático
A empresa EME, Lda. comercializa a mercadoria M sujeita a IVA à taxa de 23%. É praticada uma margem
de 20% sobre o preço de venda processando-se o movimento contabilístico em sistema de inventário
permanente. Durante o mês de Setembro, recolheram-se os seguintes dados:
Data Descrição Entradas Saídas
Qt. Valor Qt. Valor
3 Compra a F12 420 4 200 € ___ ___
12 Venda a C14 ___ ___ 650 6 270 €
19 Venda a C16 ___ ___ 150 1 350 €
22 Devolução de C14 20 180 € ___ ___
27 Quebra acidental ___ ___ 140 1 260 €
Sabendo que em 1/9 existia em armazém um lote de 500 unidades de M a que correspondia um custo de
4 500€, pretende-se:
a) Identifique o critério de valorimetria utilizado pela empresa
b) Determine o valor das vendas líquidas, CMVMC e o resultado Bruto das vendas
c) Refira quais as implicações, quer nos resultados, quer no Balanço, que resultariam da utilização dum
critério de valorimetria diferente do adotado.
56
B) Gastos/Custos da Mão-de-obra
28
9/23/23
Variáveis (?)
• Remunerações por horas extraordinárias
• Comissões sobre vendas
• Subsídios pela prestação de trabalho em turnos
• Prémios de produtividade
58
• Obrigatórios ou Facultativos
Encargos com creches, refeitórios, pensões de reforma e de invalidez, formação profissional, etc
60
29
9/23/23
61
Custos Anuais
(não periódicos)
Custo
Encargos Total
Sociais Despesa Mensal
Mensal de Mão de Obra
Salário Líquido Salários Brutos
Deduções
62
30
9/23/23
Contabilização
• Poder-se-á determinar, em termos previsionais, uma taxa de Encargos Sociais já que à data não se
dispõe ainda dos dados reais
• Sugestão de contabilização:
Encargos a Repartir Produção
Exemplo (cont.)
• A taxa de encargos sociais teórica será então calculada da seguinte fórmula,
admitindo-se uma remuneração ilíquida mensal de 1.500€:
B. Encargos Sociais:
Mês de Férias 1.500€
Subsídio de Férias 1.500€
Subsídio de Natal 1.500€
Segurança Social 4.987,50€ (1.500 x 14 x 0,2375)
Seguro de A. T e outros encargos 412,50€
31
9/23/23
Exemplo (cont.)
• Conforme referido anteriormente, a adoção de uma taxa teórica tem por objetivo
repartir todos os encargos regularmente ao longo dos vários meses em que há laboração,
de modo a que todos os gastos com o pessoal sejam mensualizados independentemente
do período em que ocorre o seu pagamento.
• O custo horário a considerar no cálculo da MOD vai ser acrescido de 60% para encargos
sociais, pelo que o valor desta componente resultará de:
66
Exercícios
32
9/23/23
Pedidos: Com base nos dados anteriores, calcule o valor dos encargos mensais a
imputar, a respetiva taxa teórica e o custo horário.
71
Pedidos:
• Calcule o valor dos encargos mensais a imputar, a respetiva taxa teórica e o custo horário para o mês
de Janeiro
• Estimativa do valor das DI para o mês de Janeiro
• Qual o custos da MOD de um produto que consumiu 5.000horas?
73
33
9/23/23
– Encargos anuais:
– Taxa social única ____________________= _________
– Senhas de refeição = _________
– Seguro de acidentes no trabalho=
– ____________________________= _______
- Diversos (formação profissional)= _______
– Outros ________
_______
34
9/23/23
diretos
GGF
C) Quanto à variabilidade:
FIXOS
GGF SEMI-VARIÁVEIS
VARIÁVEIS
83
35
9/23/23
GGF
CONTROLÁVEIS
GGF
85
36
9/23/23
Esquematicamente:
CUSTOS INDIRETOS TOTAIS DO EXERCÍCIO
INVENTÁRIOS
VENDA DE PRODUTOS
RESULTADOS
86
86
Custos do mês:
Matérias Primas
Mão-de-obra direta
Gastos Gerais de fabrico
87
37
9/23/23
89
Armazém de Materiais Custos Industriais Armazém de Produtos
Acabados Resultados
Gastos Financeiros
C. Financeiro
Custo Custo
Mensal Mensal
Armazém de PVF
Custos do
EIPVF Período
EIPVF
EFPVF
EFPVF
38