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Bibliografia
• Impostos (T)
T = T + tY
Receitas de impostos do Estado em % do PIB em Portugal
Transferências Governamentais
Tr = Tr − zY
Gastos Públicos
G = G + d (YP − Y )
D Y=D
E’
45º
Y
Quando existe Estado o valor do rendimento de equilíbrio é
superior
• Forma reduzida em relação ao rendimento
C + I + G − cT + cTr D
Y= ou Y =
1− c 1− c
C + I + G − cT + cTr D
Y= ou Y =
1 − c + ct 1 − c + ct
YD = C + S F ⇔ Y − T + Tr = C + S F
Y = T − Tr + C + S F D = C + I +G
Y =D
⇔ T − Tr + C + S F = C + I + G
⇔ T − Tr + C/ + S F = C/ + I + G
⇔ (T − Tr − G ) + S F = I
⇔ SO + S F = I c.q.d.
I =S
⇔ I = S F + SO
⇔ I = −C + (1 − c)Yd + T + tY − G − Tr
⇔ I = −C + (1 − c)(Y − T − tY + Tr ) + T + tY − G − Tr
...
C − cT + cTr + I + G
Y=
1 - c + ct
Novos multiplicadores
em relação ao rendimento
• Multiplicador do Consumo autónomo
∆Y ∂Y
K Y ,C = ou K Y ,C =
∆C ∂C
1
que neste modelo é igual a
1 − c + ct
• Se o consumo autónomo aumentar 1 u.m., ceteris paribus,
o rendimento aumenta no valor do multiplicador.
• O multiplicador do consumo autónomo é igual aos
multiplicadores do investimento autónomo, gastos
autónomos e despesa autónoma.
• Estes multiplicadores são tanto maiores quanto:
• maior for a propensão marginal a consumir;
• menor for a taxa marginal de imposto.
Multiplicadores em relação
ao rendimento
∆Y = K Y ,C ∆C
Novos multiplicadores
em relação ao rendimento
• 3 novas variáveis influenciam o rendimento
a) Gastos autónomos
∂Y 1
K Y ,G = =
∂G 1 − c + ct
b) Transferências autónomas
∂Y c
K Y ,Tr = =
∂Tr 1 − c + ct
menor influência do que os G porque o aumento das Tr resulta num
aumento do rendimento disponível que em parte se destina à
poupança das famílias (portanto sai do modelo).
Multiplicadores do rendimento
∂Y c
K Y ,T = =−
∂T 1 − c + ct
Influenciam negativamente o rendimento:
↑ T →↓ YD →↓ C →↓ D →↓ Y → ...
Estabilizador Automático
∂Y 1 1
K Y ,C = = <
∂C 1 − c + ct 1 − c
Estabilizador Automático
SO>0 – superavit
SO<0 – défice
SO=0 – equilibrado
(representar graficamente)
Diferentes tipos de saldo
orçamental
• Saldo Orçamental efetivo – é o mais utilizado e
corresponde à diferença entre receitas e despesas
efetivas.
∂SO 1
K SO ,C = =t
∂C 1 − c + ct
Corresponde ao multiplicador do investimento autónomo em
relação ao saldo orçamental ou seja dizes nós de que forma
vai variar o saldo orçamental (quanto) e quando o
investimento autónomo aumenta uma unidade monetária.
Multiplicadores em relação ao
saldo orçamental
• Multiplicador dos gastos autónomos em relação ao SO
∂SO 1
K SO ,G = = −1 + t
∂G 1 − c + ct
Um aumento dos gastos provoca uma diminuição do saldo
orçamental mas em menor valor:
→↓ SO
↑G
→↑ D →↑ Y →↑ T →↑ SO
Multiplicadores em relação ao
saldo orçamental
Multiplicador das transferências autónomas em relação ao SO
∂SO c
K SO ,Tr = = −1 + t
∂Tr 1 − c + ct
Uma vez que os gastos têm maior impacto sobre o rendimento
(e logo produzem uma maior variação nos impostos) são
menos penalizadores do saldo orçamental do que as
transferências.
∆SO = K SO ,G ∆G
Expansionista ↑ Transferências ↑ ↓
↓ Impostos
↓ Gastos
Restritiva ↓ Transferências ↓ ↑
↑ Impostos
O Teorema de Haavelmo
• Através da manipulação simultânea de vários
instrumentos orçamentais, é possível ao Estado
influenciar positivamente o rendimento, sem
alterar o saldo orçamental, fazendo variar
gastos e transferências na seguinte relação:
∆G ∆Y = ∆ G
⇒
∆Tr = (t − 1)∆G ∆SO = 0
O Teorema de Haavelmo
• Demonstração:
∆Y = K Y ,G ∆G + K Y ,Tr ∆Tr =
1 c
= ∆G + (t − 1)∆G =
1 − c + ct 1 − c + ct
∆G + c(t − 1)∆G 1 + ct − c
= = ∆G = ∆G c.q.d
1 − c + ct 1 − c + ct
O Teorema de Haavelmo
• Demonstração:
SO = T + tY − G − Tr
∆SO = ∆T + t∆Y − ∆G − ∆Tr
∆SO = 0 + t∆G − ∆G − (t − 1) ∆G
∆SO = (t − 1 − t + 1)∆G = 0 c.q.d.