A aluna relata sua experiência no ensino superior ao dar aulas de produção textual para alunos de exatas. No início, as aulas ocorreram online, gerando desafios de gerenciamento e relacionamento. Quando presenciais, o maior desafio foi alinhar o conteúdo à formação dos alunos. Também foi difícil se inserir na rede de colegas de outras áreas. A colaboração da coordenação e proximidade com os alunos ajudaram a lidar com os desafios.
A aluna relata sua experiência no ensino superior ao dar aulas de produção textual para alunos de exatas. No início, as aulas ocorreram online, gerando desafios de gerenciamento e relacionamento. Quando presenciais, o maior desafio foi alinhar o conteúdo à formação dos alunos. Também foi difícil se inserir na rede de colegas de outras áreas. A colaboração da coordenação e proximidade com os alunos ajudaram a lidar com os desafios.
A aluna relata sua experiência no ensino superior ao dar aulas de produção textual para alunos de exatas. No início, as aulas ocorreram online, gerando desafios de gerenciamento e relacionamento. Quando presenciais, o maior desafio foi alinhar o conteúdo à formação dos alunos. Também foi difícil se inserir na rede de colegas de outras áreas. A colaboração da coordenação e proximidade com os alunos ajudaram a lidar com os desafios.
Curso: Especialização em Línguas Estrangeiras Modernas
Disciplina: Didática do Ensino Superior
Professora: Lucyana Sobral de Souza Aluna: Aurielle Gomes dos Santos
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Minha experiência no âmbito docente a princípio esteve atrelada ao contexto
acadêmico, uma vez que sempre tive uma participação ativa em projetos como monitoria, PIBIC e grupos de conversação em inglês na universidade. Concomitantemente à licenciatura, tive algumas experiências breves no ensino de inglês na educação básica. Depois da minha graduação, acabei enveredando pelo campo da pesquisa. No mestrado, tive a oportunidade de participar no estágio docência, que foi minha primeira vivência na esfera do ensino superior. Meu maior desafio nesse período foi compreender e aprender a ocupar uma espécie de entre-lugar, uma vez que não era professora nem aluna, mas precisava desempenhar funções equivalentes ao docente. Tratava-se de um trabalho de identificar as linhas fronteiriças entre o que podia e não podia fazer. Minha prática efetiva no ensino superior iniciou-se no ano passado, quando comecei a dar aula de produção textual para alunos de um campus de exatas da UEPB. No começo, as aulas ocorreram no formato online, o que me gerou uma série de questionamentos relacionados ao gerenciamento do tempo, ao relacionamento interpessoal com os alunos, à utilização de recursos tecnológicos, etc. Mas à medida que conhecia a dinâmica de funcionamento desse campo, pude gerenciar esses desafios com maior segurança. Quando as aulas voltaram ao formato presencial, o maior ponto de tensão foi alinhar minha formação acadêmica aos interesses de alunos com uma formação completamente diferente da minha. Pude perceber que lecionar uma cadeira cujo conteúdo não estava diretamente ligado à área da graduação dos discentes, afetou sua motivação. Por isso, tive que dedicar mais tempo à pesquisa de materiais relacionados à formação dos graduandos. Ao mesmo tempo, havia também a questão de me inserir em uma rede de relacionamentos com colegas de trabalho de outras áreas de atuação. Portanto, foi difícil me incorporar a uma dinâmica de trabalho coletivo. Nesse sentido, a colaboração da coordenadora do curso e a crescente proximidade com os alunos foram pontos fundamentais para lidar com tais desafios.