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esses crimes internacionais genocídio, crimes àqueles que, tendo um bom comportamento
de guerra e crimes contra a humanidade. prisional, revelem inequivocamente a
intenção de continuar de viver em sociedade,
4. O fenómeno da Pirataria marítima tem sem cometer crimes.
vindo a merecer a atenção crescente da Assim se concede a revisão no sentido de
comunidade internacional e o seu suprimir a possibilidade da liberdade
recrudescimento em algumas zonas do globo, condicional obrigatória aos cinco sextos da
designadamente, no Golfo da Guiné não deixa pena, além estabelecer prazos mais largos
ninguém indiferente. para procedimento de liberdade condicional
Assim, dada a nossa posição geográfica, nos casos em que punição foi mais severa.
entendeu-se necessário introduzir normas
incriminatórias que sancionem 7. Os crimes sexuais têm uma
adequadamente a pirataria marítima. Importa, regulamentação que se mostra adequada, em
neste particular, sublinhar que, para além da termos gerais. Mas pugna-se por uma
punição da pirataria stricto sensu, torna-se agravação das penas quando as vítimas são
mister prever e punir outras condutas ilegais menores, devendo-se, ainda, incriminar os
graves que possam ocorrer nas águas actos que facilitem, promovam a prostituição
territoriais de Cabo Verde e que, em rigor, de menores em benefício de certos agentes.
não se enquadram no crime de pirataria. Do mesmo passo, pune-se aqueles que sendo
Assim, se tipificam os roubos e outros ilícitos maior de idade, recorrem à prostituição de
no mar territorial, para além do tipo de menores, pagando os seus serviços sexuais
pirataria propriamente dito. para a satisfação da sua lascívia.
5. Se é certo que não é a severidade das penas 8. O código já prevê a responsabilização
que afasta delinquentes de um percurso criminal das pessoas colectivas e isso
criminoso mas sim a certeza da condenação, a constituiu uma mudança de fundo no nosso
verdade é que a par de uma aposta no reforço direito, onde vigorou durante muito tempo o
dos mecanismos processuais pelos quais se principio de que societas delinquere non
efectiva o sancionamento real dos potest.
delinquentes, o que aliás faz-se em
simultâneo, com a revisão do código de Procede-se à clarificação da responsabilidade
processo penal, procede-se à agravação das da pessoa colectiva relativamente a um
penas em alguns crimes dolosos, a saber nos conjunto de crimes, mediante a enumeração
casos de hominídios agravados e nos crimes de crimes que podem ser cometidos por
sexuais, e bem assim a aperfeiçoamento no pessoas colectivas e equiparadas.
regime da prescrição do procedimento
criminal que reforcem o sentido da censura e Pela natureza das coisas, às pessoas colectivas
ajudam a afastar o espectro da impunidade ao não podem aplicar-se penas de prisão. Porque
mesmo tempo que contribuem para maior em regra os prazos de prescrição do
responsabilização criminal dos delinquentes. procedimento criminal são estabelecidos em
função das sanções aplicáveis, constrói-se um
6. Por outro lado, é difusa a percepção de que regime segundo o qual a prescrição de
os condenados a penas de prisão voltam procedimento criminal relativamente às
depressa demais ao convívio em sociedade. E pessoas colectivas corre em função do crime
muitos profissionais de direito, praticado e não da sanção principal aplicável
nomeadamente advogados e magistrados, às pessoas colectivas.
duma forma reiterada propuseram que seja Ainda com relação à responsabilidade
revisto o regime de concessão da liberdade criminal das pessoas colectivas, entendeu-se
condicional, a qual só pode ser concedida que a pena de multa constante do código
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poderia ser agravada por forma a permitir a situações em que se permite a suspensão da
aplicação de penas dissuasoras às corporações pena e se revê o regime do trabalho a favor da
já que os actuais parâmetros de determinação comunidade.
da multa podem levar a montantes Quanto à suspensão da pena, ela passa a ser
perfeitamente irrisórios, mormente em se possível em casos de condenação com prisão
tratando de empresas e sociedades comerciais. até 5 (cinco) anos, o que claramente alarga o
perímetro dos beneficiários.
9. A parte do Código que trata das causas de
justificação e de desculpa foi revista de modo Relativamente ao trabalho a favor da
a ter maior densidade normativa e por isso comunidade, o Tribunal passa a poder
acrescentou-se, relativamente às causas de decretá-lo, sem necessidade de prévio
justificação, a matéria do consentimento. consentimento do condenado, em casos de
condenação até 3 (três) anos de prisão, o que,
Quanto às causas de desculpa, entendeu-se
de igual modo alarga as situações em que ele
estabelecer simetria na regulamentação com
pode ser utilizado, com ganhos para o regime
as causas de justificação.
de ressocialização do condenado e a sua
10. Assume-se na plenitude a aplicação da lei integração social
mais favorável ao arguido, estabelecendo,
claramente, que ainda que se esteja perante No tocante às penas acessórias chegou-se à
uma sentença transitada em julgado a lei mais conclusão de que o tempo previsto para o
favorável terá que ser aplicada, devendo-se, cancelamento de licenças e alvarás e o
nessas eventualidade reabrir-se a audiência encerramento de estabelecimentos é
para o efeito. demasiado reduzido – até 2 (dois) anos - e por
isso se fixa o seu alargamento até os 5 (cinco)
11. A aplicação da lei penal a factos anos, criando um maior margem de
cometidos fora do território nacional é revista adequação dessa pena acessória consoante as
para facultar uma razoável e adequada especificidades do caso concreto.
aplicação do princípio aut dëdere aut
judicare. Altera-se o artigo 4.º do Código com 14. Revê-se o regime do direito à queixa
o intuito de evitar que estrangeiros que através da enumeração de pessoas que têm o
cometam crimes fora do território nacional direito de apresentar queixa e accionar o
fiquem ao abrigo da perseguição criminal do procedimento criminal, e se estabeçece a
Estado cabo-verdiano. faculdade do Ministério Público promover o
procedimento criminal em situações em que o
12. Na parte relativa às penas de substituição interesse superior do menor esteja em causa,
estabelece-se um regime de permanência na designadamente por causa do envolvimento
habitação, também conhecida por prisão do seu representante legal no cometimento do
domiciliária, mediante vigilância electrónica. crime que tenha por ofendido o menor.
Trata-se duma pena que se justifica não só do
ponto de vista de redução de custos mas 15. A interrupção do prazo de prescrição do
também porque permite ao condenado manter, procedimento criminal mostrou-se demasiado
tanto quanto possível o convívio familiar e restritiva, e procede-se ao alargamento das
bem assim outras relações sociais, o que pode situações em que deve ocorrer tal interrupção,
ter efeitos bem positivos na ressocialização, a saber a constituição do arguido e a
dada a importância que a família pode ter em notificação da acusação
todo esse processo.
16. Esbatelece.se ainda um regime de
13. Ainda na parte relativa às penas de imprescritibilidade para os crimes dolosos
substituição estabelecem-se o alargamento das contra a vida, que põem em causa o bem
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julgado, cessam a execução e os seus efeitos previstos nos artigos 133.º, 142.º a 146.º,
penais logo que a parte da pena que se 148.º a 150.º, 161.º, 187.º a 190.º, 193.º, 210.º
encontrar cumprida atinja o limite máximo da a 216.º, 232.º a 236.º, 241.º, 242.º a 248.º,
pena prevista na lei posterior. 251.º a 262.º, 271.º, 271.º-A, 291.º, 294.º,
296.º a 300.º, 301.º-A, 301-B, 301.º-C, 305.º,
2. […] 315.º, 316.º, 336.º, 340.º, 346.º, 356.º, 364.º e
365.º do presente Código.
Artigo 4.º 3. [Anterior n.º 2]
[…]
1. Salvo convenção internacional em
contrário, a lei penal cabo-verdiana é ainda Artigo 31.º
aplicável a factos praticados fora do território […]
de Cabo Verde nos seguintes casos:
1. Sem prejuízo das regras relativas à punição
a) […] das pessoas colectivas, em caso de concurso
de crimes, o agente é condenado numa única
b) […]
pena, tendo como limite mínimo a mais
c) […] elevada pena concretamente aplicada a cada
um dos crimes, e como limite máximo a soma
d) Quando forem cometidos por das penas concretamente aplicadas a cada um
cabo-verdiano ou estrangeiro, dos crimes cometidos, não podendo porém,
desde que o agente seja ultrapassar nunca o limite de trinta e cinco
encontrado em Cabo Verde, os anos de prisão ou de 1000 dias de multa.
factos sejam igualmente puníveis
pela legislação do lugar em que 2. […]
tiverem sido praticados e
3. […]
constituírem crime que
legalmente admita extradição ou
entrega e esta não possa, em Artigo 35.º
concreto, ser concedida; […]
e) […] Não é ilícito o facto praticado,
nomeadamente:
2. […]
a) […]
3. […]
b) Em estado de necessidade;
4. O disposto neste artigo não prejudica o
regime constante da lei da cooperação c) [Anterior alínea b]
judiciária internacional.
d) [Anterior alínea c]
e) Com o consentimento do ofendido.
Artigo 9.º
[…]
Artigo 51.º
1. […] […]
2. As pessoas referidas no número anterior A pena de prisão tem a duração mínima de
respondem, designadamente, pelos crimes três meses e máxima de trinta e cinco anos.
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4. […] 1. […]
2. Os limites mínimo e máximo previstos nos
números 1 e 2 do artigo 67.º serão elevados
Artigo 58.º para o quádruplo e o quíntuplo, sempre que a
[…] multa se deva aplicar às entidades referidas no
número anterior.
1. […]
2. […] Artigo 81.º
[…]
3. Tratando-se de condenação à pena de
prisão igual ou superior a vinte e cinco anos a Em caso de condenação por crime punível
liberdade condicional só é concedida se o com pena de prisão cujo limite máximo seja
agente tiver cumprido pelo menos cinco superior a três anos, poderá o tribunal decretar
sextos da pena. acessoriamente à pena de multa uma ou mais
das seguintes sanções, se tais medidas se
4. […] revelarem necessárias para prevenir a prática
de futuros crimes:
5. A aplicação da liberdade condicional
depende sempre do consentimento do a) Encerramento de estabelecimento ou
condenado e é sempre precedida de audição instalações ou cancelamento de
das autoridades penitenciárias. licenças e alvarás por um período
entre um e 5 cinco anos;
b) […]
Artigo 71.º
[…] c) […]
1. Sempre que o agente tenha sido condenado
em pena de prisão até três anos ou em pena de Artigo 108.º
multa até 200 dias, a sentença respectiva pode Prescrição
substituir essas penas por pena de prestação
de serviços a favor da comunidade, quando o 1. São imprescritíveis o genocídio, os crimes
tribunal concluir que desse modo se possa de guerra, os crimes contra a humanidade e os
crimes dolosos contra a vida.
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b) […]
a) 15 anos, quando se tratar de infração
punível com pena de prisão cujo limite c) […]
máximo seja superior a 10 dez anos;
d) […]
b) 10 anos, quando se tratar de infracção
punível com pena de prisão cujo limite e) Por ódio racial, religioso ou político
máximo seja superior a 1 ano, mas que ou ocasionado pela orientação sexual e
não exceda 10 anos; identidade do género da vítima.
c) 5 anos, nos restantes casos.
Artigo 170.º
Artigo 148.º
[…]
[…]
Sem prejuízo do que estiver legalmente
1. Quem fomentar, favorecer ou facilitar o
estabelecido sobre a exclusão da ilicitude, não
exercício de prostituição ou a prática de actos
são considerados crime de injúria:
sexuais de menores de 16 anos ou de pessoas
sofrendo de incapacidade psíquica, será a) Os factos ou juízos imputados, entre si
punido com pena de prisão 4 a 10 anos. pelos litigantes ou seus mandatários, nas
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Artigo 180.º
Introdução em casa alheia ou perturbação Artigo 363.º
da vida privada […]
1. […] 1. […]
Artigo 183.º
[…]
Artigo 364.º
Quem, sem consentimento ou causa […]
justificativa e com intenção de devassar ou
divulgar factos ou circunstâncias da 1. […]
intimidade da vida pessoal, familiar ou sexual
de outra pessoa, interceptar, escutar, utilizar, 2. Na mesma pena incorre quem,
captar, gravar, transmitir ou divulgar directamente ou por interposta pessoa,
conversa, comunicação telefónica, mensagem oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer
de correio electrónico, facturação detalhada outra dádiva a um funcionário público
ou registar ou transmitir, por qualquer meio estrangeiro ou funcionário de uma
ou forma, imagem de outra pessoa que se organização internacional pública, para
encontre em local privado ou divulgar factos praticar ou abster-se de praticar um acto no
relativos à vida privada ou doença grave de exercício das suas funções, com vista a obter
outra pessoa, será punido com pena de prisão ou conservar um negócio ou outra vantagem
até 2 anos ou com pena de multa de 60 a 150 indevida.
dias. 3. [Anterior n.º 2]
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Artigo 40.º-B
Artigo 367.º Consentimento presumido
Peculato de uso ou de oneração
1. Ao consentimento efectivo é equiparado o
1. [Anterior artigo 367.º] consentimento presumido.
Artigo 40.º-C
Causas de desculpa
Artigo 3.º
Aditamentos Age sem culpa quem pratica o facto,
nomeadamente:
São aditados os artigos 40.º-A, 40.º-B, 40.º-C,
52.º-A, 84-A, 104.º-A, 145.º-A, 147.º-A, a) Em excesso de defesa não censurável;
152.º-A, 156.º-A, 206.º-A, 206.º-B, 268.º-A,
268.º-B, 268.º-C, 268.º-D, 268.º-E, 268.º-F, b) Estado de necessidade desculpante;
268.º-G, 268.º-H, 268.º-I, 268.º-J, 271.º-A,
c) Em situação de obediência indevida não
301.º-A, 301.º-B, 301.º-C e 372.º-A ao
censurável;
Código Penal, com a seguinte redacção:
d) Em erro sobre a ilicitude não
“Artigo 40.º-A censurável;
Consentimento
e) Em situação de inexigibilidade.
1. Além dos casos especialmente previstos na
lei, o consentimento exclui a ilicitude do facto
quando se referir a interesses jurídicos
livremente disponíveis e o facto não ofender
os bons costumes.
2. O consentimento pode ser expresso por
Artigo 52.º-A
qualquer meio que traduza uma vontade séria,
Permanência na habitação
livre e esclarecida do titular do interesse
juridicamente protegido, e pode ser 1. Se o condenado consentir, podem se
livremente revogado até à execução do acto. executados em regime de permanência na
habitação, com fiscalização por meios
3. O consentimento só é eficaz por quem tiver técnicos de controlo à distância, sempre que o
mais de 16 anos e possuir o discernimento
tribunal concluir que esta forma de
necessário para avaliar o sentido e alcance no
cumprimento realiza de forma adequada e
momento em que o presta.
suficiente as finalidades da punição:
4. Se o consentimento não for conhecido do
a) A pena de prisão aplicada em medida
agente, este é punível com a pena aplicável à não superior a um ano;
tentativa.
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b) O remanescente não superior a um ano metade nos seus limites mínimo e máximos
da pena de prisão efectiva que exceder o ou ainda ser isento ou dispensado de pena.
tempo de privação de liberdade a que o
arguido esteve sujeito em regime de 2. Considera-se colaboração relevante a
detenção, prisão preventiva ou obrigação prestação de colaboração de que resulte
de permanência na habitação.
a) Identificação de co-autores ou outros
2. O limite máximo previsto no número agentes de crimes;
anterior pode se elevado para dois anos
b) Descoberta de vítima ou vítimas de
quando se verifiquem, á data da condenação,
crimes com vida;
circunstâncias de natureza pessoal ou familiar
do condenado que desaconselham a privação c) Identificação e descoberta de produtos
da liberdade em estabelecimento prisional, do crime.
nomeadamente:
a) Gravidez;
Artigo 104.º-A
b) Idade inferior a 21 anos ou superior a
Titulares do direito de queixa
65 anos;
1. Quando o procedimento criminal depender
c) Doença ou deficiência graves;
de queixa, tem legitimidade para apresentá-la,
d) Existência de menor a seu cargo; salvo disposição em contrário, o ofendido,
considerando-se como tal, o titular dos
e) Existência de familiar exclusivamente interesses que a lei especialmente quis com a
ao seu cuidado. incriminação.
3. O tribunal revoga o regime de 2. Se o ofendido morrer sem ter apresentado
permanência na habitação se o condenado: queixa nem ter renunciado a ela, o direito de
queixa caberá às pessoas a seguir indicadas,
a) Infringir grosseira ou repetidamente os salvo se alguma delas houver comparticipado
deveres decorrentes da pena; ou no crime:
b) Cometer crime pelo qual venha a ser a) Ao cônjuge sobrevivo não separado
punido e revelar que as finalidades do judicialmente de pessoas e bens ou à
regime de permanência na habitação não pessoa que com o ofendido vivesse em
puderam por meio dele ser alcançadas. condições análogas às dos cônjuges, aos
descendentes e aos adoptados e aos
4. A revogação determina o cumprimento da
ascendentes e aos adoptantes; e na sua
pena de prisão fixada na sentença,
falta
descontando-se por inteiro a pena já cumprida
em regime de permanência na habitação. b) Aos irmãos e seus descendentes.
3. Qualquer das pessoas pertencentes a uma
das classes referidas nas alíneas do número
Artigo 84.º-A anterior pode apresentar queixa
Colaboração relevante independentemente das restantes.
1. Quem colaborar com as autoridades 4. Se o ofendido for menor de dezasseis anos
judiciárias de forma relevante pode beneficiar ou não possuir discernimento para entender o
de redução da moldura penal abstracta para alcance e o significado do exercício do direito
de queixa, este caberá ao representante legal
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Artigo 206.º-B
Artigo 147.º-A Meios de pesca proibidos
Atentado ao pudor
Quem usar armas de fogo, explosivos,
Quem praticar actos sexuais explícitos em substâncias tóxicas ou outros instrumentos ou
espaço público é punido com pena de prisão artes similares de eficácia destrutiva para a
até um ano ou multa até 150 dias. fauna marítima, para captura de recursos
piscícolas, em águas terrestres ou marítimas
nacionais, é punido com pena de prisão até
cinco anos ou com multa.
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Artigo 4.º
O Presidente da República,
Revogações
Artigo 5.º
Republicação
O texto integral do Código Penal será
republicado com à reorganização interna e
rearrumação pela inserção dos títulos,
capítulos, secções e epígrafes dos artigos
conforme as disposições das normas
alteradas, aditadas e revogadas.
Artigo 6.º
Entrada em vigor