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CULTURA, LÍNGUA E
EFA NS Comunicação e Média
COMUNICAÇÃO
Formadora: Olga Duarte
CLC5 – Cultura Manual
CULTURA, LÍNGUA E
EFA NS Comunicação e Média
COMUNICAÇÃO
Formadora: Olga Duarte
Modalidade de
EFA - NS
Formação
Área de Educação e
Formação
UFCD CLC5
ESTRUTURA DO MANUAL
OBJETIVOS GERAIS
Cultura
Há décadas que temos telemóveis, mas durante muito tempo pouco mais
faziam do que chamadas.
A mulher com quem partilho a minha existência sobre este planeta chamou-me a
atenção para um detalhe: a nossa incapacidade – e a minha em particular – para estar
como se estava antigamente. Ou seja, estando. Passo a explicar: boa parte da
Humanidade deixou de estar em sítios sem fazer mais nada – por exemplo, quando se
está à espera de alguém. Deixámos de saber olhar para o ar, para as pessoas que
passam, para os pássaros ou os ramos das árvores balançando com doçura ao vento
(ou com força, em dias de vendaval); deixámos de pensar na vida ou, simplesmente,
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de praticar a nobre arte perdida de esvaziar a nossa mente e não pensar em nada.
Porquê? Porque temos telemóveis.
Na verdade, há décadas que temos telemóveis, mas durante muito tempo eles
pouco mais faziam do que chamadas. Ou seja, por muito que admirássemos a
modernidade do objeto, não tinha grande coisa para nos encantar que não a
fascinante possibilidade de telefonarmos para quem quiséssemos do lugar que
quiséssemos. De repente, devagarinho, a alienação começou. As SMS, sim senhor;
mas culpo também os criadores de “Snake” de terem aberto a porta: foi com o
lendário jogo da cobra retangular comilona que começámos a baixar a cabeça nos
tempos livres e a deixar de encarar o nada nos olhos. Nós pura e simplesmente
tínhamos que alimentar aquele estupor daquela cobra!
Aos poucos, um telemóvel deixou de ser só um telemóvel – e hoje carregamos
orgulhosamente na algibeira centros de entretenimento mais poderosos que um
multiplex de 10 salas, com ligação ao divertimento mais infinito de todos: a Internet.
Resultado? Se temos o telemóvel na algibeira e se está carregado, temos de lá estar a
fazer alguma coisa. Acontece que eu nunca tinha racionalizado isto, o que é
inquietante: sacar do telemóvel enquanto espero, por exemplo, que a pessoa amada
saia de uma loja de roupa tornou-se tão natural e inquestionável como respirar –
simplesmente, fazemo-lo. Faz parte desse momento – como alçar a perna quando
passamos por uma poça.
É claro que – como manda a tradição -, quando a pessoa amada nos diz uma
verdade, é nosso dever contestar e provar-lhe que tal se trata de um exagero. Mesmo
que, no fundo da nossa mente – ou talvez nem sequer tão fundo -, uma voz nos
garanta: “Raios, ela tem razão.” Por isso, decidi mostrar-lhe que poderia, de forma
natural e sem esforço, deixar o telemóvel em casa e, num eventual tempo de espera
que ocorresse, durante uma visita dela a uma sapataria, por exemplo, praticar o nada
com o mesmo talento que me tornou famoso a praticar o nada na minha juventude e
que levava pais e professores a considerarem-me “distraído” e “sempre na lua”. Não
era isso; estava de forma exímia e com grande talento, a estar.
E foi horrível. Foi horrível porque assim que a minha mulher entrou na loja, a
minha mão, como que movida por vontade própria, deslizou, rápida e eficaz, pelo
bolso das calças adentro – constatando, em choque, que nenhum telemóvel lá estava.
Seguiu-se profundo desconforto: tremuras, suores – e nova incursão por todas as
algibeiras das calças. Já sabia que não estava lá qualquer telemóvel, mas tinha de lá
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estar alguma coisa. Alguma coisa que me “vestisse”, que fizesse desaparecer esta
terrível sensação de que estava nu em público, de que tinha de olhar para coisas e
pessoas ou de abraçar a relaxante pacatez do não fazer nada.
E estava.
Caramba, já repararam como uma bolinha de cotão do bolso das calças pode
conter cores e cambiantes tão fascinantes? Ah, se o cotão tivesse wi-fi…
MARKL, Nuno (2011). Ide Nós. Revista Única, 10/06/2011
Língua
SMS para cá e para lá nas aulas. O tema: um MMS da Ana Sandra que mostrava
um homem todo nu com uma grande cabeça de abóbora. Mas Nê já estava noutra.
Achou os colegas todos “lúgubres”. E, no interv das dez e meia, espantou a Ana
Margarida ao dizer que a comida do refeitório era “sórdida”, que o Paulo andava
“sorumbático” e “extravagante”, mas sorriu ao nome da namorada dele, quando lho
disseram : Mirtília Túlia. Não era de troça, era um nome q era um nome verdadeiro. E a
frase favorita : “ O Paulo é cá um lapa”. E o filme de murros no centro comercial?
“Inane”, comentou. Procurou (sem realmente procurar) os sítios onde seria mais
provável ouvir o que não percebera da primeira vez. A casita onde morava com o meio
tio e a mulher, Leila, passou a ser uma “choça” e o carro deles um “chaço”. Olhou
Silvestre, o misterioso vizinho que estudava matérias misteriosas, com nova
motivação. Espiava-o do seu pátio em frente à garagem e achava tudo feio – fora a
cameleira, “deslumbrante”. E pequenos musgos no muro, “pitoresco”. Não falava
muito. Ficava a apreciar o pouco que tinha, procurando as palavras mais apropriadas
com gula. Não era, por exemplo, paixão o que sentia por Silvestre, mas
“encantamento”, e em outros momentos, “delírio”. De vez em quando escrevia uma
palavra no muro, de líquen a líquen. Silvestre, entretanto conquistado pelo prolongado
silêncio dela, convidou-a para tomar um café. Acompanhou-a à vitrina.
- É um pastelzinho, por favor – pediu Ana Lúcia - aquele ali.
E apontou, discreta. Era o mais humilde, mas foi dito por extenso, com um belo
sorriso de amor, com as letras todas.
Comunicação
1
SMS - do inglês “Short Message Service”
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1.1. Diga quais utiliza, com maior frequência, no seu dia a dia.
2. Apesar das inúmeras vantagens que a invenção de Martin Cooper trouxe para o
mundo das comunicações, o uso do telemóvel trouxe algumas desvantagens,
sobretudo na gestão da interação com os outros.
2.1. Em trabalho de pares, aponte algumas vantagens e desvantagens do uso
do telemóvel.
TELEMÓVEL
Vantagens Desvantagens
Língua
A – A coerência
Dizemos que um texto é coerente quando aquilo que ele transmite está de
acordo com o conhecimento que cada locutor tem do mundo. Para que haja coerência
textual é ainda necessário que o texto apresente progressão temática e continuidade
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Leia o texto:
Literatura e violência
“A literatura e a violência” é, dependendo da perspetiva que se pretenda adotar,
matéria extremamente vasta para estudo. Esconde-se violência no espinho de uma
rosa.
Os analistas, os estudiosos das literaturas mais difundidas no mundo, encontram
textos de todas as épocas em que literatura e violência se apresentam, quer como
expressão literária de autores sobre esse tema, quer como produção de ensaios e
teses sobre o mesmo. Não pretendendo fazer história, peço-vos que recordem, desde
a antiguidade aos tempos modernos, os numerosos escritores que sobre a violência
produziram literatura e encontraremos, sem falar dos remotos gregos e árabes, dos
clássicos russos aos alemães, muitos dos quais se exilaram e adotaram uma nova
realidade, aos grandes escritores americanos dos ciclos do tabaco e do algodão, aos
brasileiros sobre a colónia, a escravatura, o cacau e açúcar, o coronelismo. E fiquemos
por aqui, para não termos possibilidades de não acabar nunca mais.
ANDRADE, Costa(2007). Opiniões, critérios. Ensaios, palestras, conferencias sobre tudo e coisa nenhuma. Angola:
Editorial Kilombelombe.
B. Coesão
As unidades constitutivas de um texto estão ligadas entre si, isto é,
estabelecem entre elas determinadas relações através de uma série de mecanismos,
fundamentalmente linguísticos, a que se dá o nome de coesão.
A coesão pode ser interfrásica, temporal, lexical. Por agora, vamos deter-
nos apenas na coesão interfrásica.
1. Coesão interfrásica
A coesão interfrásica consiste na articulação relevante e adequada de frases ou
de sequências de frases (segmentos textuais).
A conexão interfrásica é, sobretudo, assegurada pelos marcadores discursivos
ou articuladores do discurso.
… articular ideias de mas, porém, todavia, contudo, no entanto, apesar de, ainda
contraste, oposição, que, embora, mesmo que, por mais que, se bem que…
restrição
… adicionar e agrupar e, além disso, e ainda, não só… mas também/como ainda,
elementos e ideias bem como, por um lado… por outro lado, nem… nem
(negativa), do mesmo modo, igualmente…
… introduzir uma pois, portanto, por conseguinte, assim, logo, enfim,
conclusão a partir da concluindo, em conclusão…
ideia principal
… resumir, reafirmar por outras palavras, ou seja, em resumo, em suma…
… exemplificar por exemplo, isto é, ou seja, é o caso de, nomeadamente, em
particular, a saber, entre outros…
… comparar como, conforme, também, tanto… quanto, tal como, assim
como, pela mesma razão…
… indicar uma por tudo isto, de modo que, de tal forma que, daí, tanto… que,
consequência é por isso que…
… dar uma opinião na minha opinião, a meu ver, em meu entender, parece-me,
penso que…
… exprimir dúvida talvez, provavelmente, é provável que, possivelmente,
porventura…
… insistir nas ideias com efeito, efetivamente, na verdade, de facto…
expostas
… esclarecer, explicar quer isto dizer, isto (não) significa que, por outras palavras,
uma ideia isto é, ou antes, dizendo melhor, ou melhor…
… organizar ideias por em primeiro lugar, num primeiro momento, antes de, em
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ordem sequencial (no segundo lugar, em seguida, seguidamente, depois de, após,
tempo ou espaço) até que, simultaneamente, enquanto, quando, por fim,
finalmente, ao lado, à direita, à esquerda, em cima, no meio,
naquele lugar…
… introduzir com o intuito de, para (que), a fim de, com o objetivo de, de
raciocínios que forma a…
apresentam a
intenção, o objetivo
com que se produz o
que é descrito
anteriormente
… anunciar uma ideia pois, pois que, visto que, já que, porque, dado que, uma vez
de causa que, por causa de…
…indicar uma hipótese se, caso, a menos que, salvo se, exceto se, a não ser que,
ou condição desde que, supondo que…
… exprimir um facto com certeza, naturalmente, é evidente que, certamente, sem
dado como certo dúvida que…
… evidenciar ideias fosse…fosse, ou (…ou), ora…ora, quer…quer…
alternativas
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1.1. Para cada um dos itens que se seguem, escolha a alínea que corresponde à
opção correta, de acordo com o sentido do texto.
1.2. Através do recurso à repetição da conjugação subordinativa “quando”, nas
linhas 3 a 6, o autor pretende:
a. conferir ao seu texto um tom mais literário;
b. salientar exemplos que ilustrem a afirmação que fez anteriormente;
c. evidenciar a importância do papel no nosso dia a dia.
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3.2. Na frase “O caso do papel é um dos mais curiosos.” (l.11), o adjetivo refere-
se:
a. ao facto de o papel ser um objeto raro e interessante;
b. à curiosidade que o papel suscita nos seus utilizadores;
c. à estranheza que o autor revela pelo facto de o fim anunciado do papel
não se ter concretizado.
ESTRUTURA
A. Introdução
Parágrafo inicial no qual se apresenta a tese (ponto de vista), que tem de ser
clara, sem referir ainda quaisquer razões ou provas.
B. Desenvolvimento
C. Conclusão
Revisão – no final, releia o seu texto e faça uma revisão cuidado do que escreveu,
reformulando-o, apagando, acrescentando, substituindo ou reconfigurando as ideias
expostas.
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EFA NS
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EXEMPLO
A televisão tem uma grande influência na formação pessoal e social das crianças e dos jovens.
Funciona como um estímulo que condiciona os comportamentos, positiva ou negativamente.
Todavia, a televisão exerce também uma influência negativa, ao exibir modelos, cujas
características são inatingíveis pelas crianças e jovens em geral. As suas qualidades físicas são
amplificadas, os defeitos esbatidos, criando-se a imagem do herói / heroína perfeitos. Esta construção
produz sentimentos de insatisfação do eu consigo mesmo e de menosprezo pelo outro. A violência é
outro aspeto negativo da televisão, em geral. As crianças/jovens tendem a imitar os comportamentos
violentos dos heróis, o que pode colocarem risco a vida dos mesmos. O mesmo acontece com o
visionamento de cenas de sexo. As crianças formam uma imagem destorcida da sua sexualidade,
potenciando a prática precoce de sexo e suscitando distúrbios afetivos.
http://pt.scribd.com/doc/31355681/exemplo-texto-agumentativo (2013/04/30)
COMUNICAÇÃO
Num texto coerente e coeso, reflita acerca das vantagens e desvantagens do uso das
Tecnologias da Informação e da Comunicação no âmbito laboral.
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PRECISA-SE
Técnico de Logística
- 12º ano, preferencialmente em
curso de dupla certificação
- Conhecimentos de inglês
- Conhecimentos de informática
na ótica do utilizador
- Capacidade para gerir equipas
OFERECE-SE: Remuneração
acima da média, de acordo com o
perfil do candidato e
concretização de objetivos,
ajudas de custo, possibilidades
reais de progressão na carreira.
Redija o seu curriculum vitae, bem como a sua carta de apresentação, para responder ao
anúncio apresentado.
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Formadora: Olga Duarte
NÃO SE ESQUEÇA QUE ESTES DOIS DOCUMENTOS SÃO A CHAVE DO SEU SUCESSO
E A PORTA DE ENTRADA PARA ESTE NOVO EMPREGO!
Curriculum Vitae
Definição
O curriculum vitæ (do latim trajetória de vida), também abreviado para CV ou
apenas currículo (por vezes utiliza-se o termo curricula, como forma no plural do termo) é
um documento de tipo histórico, que relata a trajetória educacional e/ou académica e as
experiências profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas habilidades e
competências. De um modo geral o curriculum vitae tem como objetivo fornecer o perfil
da pessoa para um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio
em situações académicas.
O curriculum vitae é uma síntese de qualificações e aptidões, na qual o candidato a
alguma vaga de emprego descreve as experiências profissionais, formação académica, e
dados pessoais para contacto. Ainda é a forma que muitas empresas usam para preencher
vagas de emprego.
A entrega do currículo é apenas a primeira fase da admissão em uma instituição, as
fases posteriores compreendem a entrevista e prova de conhecimentos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Curriculum_vit%C3%A6 (2013/03/26)
Carta de apresentação
Exemplo
João da Silva
Rua da Bélgica, n.º xx
4200-436 Vila Nova de Gaia
Telef.: xx xxx xx xx
Venho, por este meio, responder ao anúncio publicado pela empresa de V. Exa. no
Jornal de Notícias, do passado dia 11 de Julho, para a função de técnico de vendas, no
caso de reunir as condições que considerem necessárias para a integração na V/ empresa.
A minha experiência profissional é diversificada dentro da área comercial, tendo
trabalhado durante 12 anos na mesma firma, que, por deslocação do pólo de produção
para o continente africano, resolveu encerrar as portas.
Assim, e como penso que a minha experiência poderá ser enriquecedora e uma
mais-valia para a empresa de V.Exa., e que esta será, sem dúvida, uma boa oportunidade
de desenvolver as minhas competências pessoais e profissionais, coloco-me, desde já, à V/
inteira disposição para um posterior contacto, onde poderei fornecer informações mais
pormenorizadas acerca da minha experiência profissional.
João da Silva
Anexo: CV
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Formadora: Olga Duarte
José Maria Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 1845 - Paris, 1900) - Formou-se em Direito
na Universidade de Coimbra. Participou nas Conferências do Casino e teve um
importante papel na Geração de 70. Foi nomeado cônsul em Havana (1872), tendo
viajado muito. Algumas obras: "O Crime do Padre Amaro" (1875-1876), "O Primo Basílio"
(1878), "A Relíquia" (1887), "Os Maias" (1888), "Contos" (1902) e "Prosas Bárbaras"
(1903). É considerado um dos maiores romancistas portugueses do século XIX.
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Formadora: Olga Duarte
2.1. Selecione as três que lhe parecem mais significativas, justificando a sua escolha.
6. Num texto de cerca de cento e cinquenta palavras, apresente a sua opinião acerca
do jornalismo que se pratica atualmente nos meios de comunicação social portugueses.
seus contextos nacionais têm sofrido merecem reflexão e debate público, pois dizem
respeito a todos. Este ensaio pretende contribuir para esse debate. (…)
TORRES, Eduardo Cintra (2011). A televisão e o Serviço público. FFMS e Relógio D’Água Editores
2. Responda às questões.
2.1. Desde há anos, estudiosos dos media repetem que a “televisão morreu”.
2.2. Explique o sentido da expressão sublinhada.
2.3. Transcreva do texto uma expressão com um sentido equivalente ao do
sublinhado na frase anterior.
2.4. Indique a posição assumida pelo autor deste ensaio relativamente à afirmação
transcrita.
2.5. Aponte os argumentos usados pelo autor para defender a sua tese.
2.6. “Este ensaio pretende contribuir para esse debate”.
2.6.1. Indique o assunto do debate proposto pelo autor.
2.6.2. Justifique a razão de ser desse debate.
2.6.3. Reflita sobre este tema e apresente a sua opinião.
3. Utilizando os meios de informação ao seu dispor, informe-se sobre os primórdios da
televisão em Portugal e registe as suas impressões sobre as diferenças deste meio
de comunicação social, entre essa altura e a atualidade.
4. Reflita sobre as vantagens da televisão no acesso a programas educativos e
culturais, na formação de públicos e criação de estilos de vida.
Língua
Estreia de um africano
Esta é a primeira vez que um autor oriundo de um país africano de língua oficial
portuguesa recebe o prémio depois da APE e a autarquia famalicense decidirem alargar o
concurso em 2005.
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Formadora: Olga Duarte
Comunicação
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Formadora: Olga Duarte
Comunicação
Cultura
1. A partir da mancha gráfica que compõe o texto que se segue, identifique o tipo de texto
que vai ler.
2. Leia o texto.
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Formadora: Olga Duarte
Juergen Scriba
Rafaela Bredow *
Em 1972, Clifford Stoll criou o sistema Arpanet, precursor da atual Internet. Ficou
mundialmente conhecido por, em 1987, ter desmantelado um grupo de sabotagem que na
Alemanha vendia informações secretas à KGB. Entretanto, passou a ser inimigo declarado
do culto da Internet.
Esse seu argumento tanto dá para defender a Internet como um bom professor.
Um mau professor de biologia não cativa tanto os alunos como o célebre
documentário de Edward Wilson sobre a vida das formigas e que você pode ir
buscar à Internet.
Mas isso é pura televisão. Transmite a sensação de termos aprendido algo sem, na
realidade, termos aumentado a nossa cultura. Os problemas da floresta amazónica
transmitidos na Internet geram a ilusão de termos experimentado as chuvas tropicais. A
Internet transforma as nossas crianças em pessoas que pensam que o acesso à informação
faz delas, automaticamente, conhecedoras da realidade.
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COMUNICAÇÃO
Formadora: Olga Duarte
Há cerca de cem anos, um jornalista escreveu no "New York Times" que a nova
técnica de introduzir o quadro preto nas salas de aula era "uma moda
passageira". Não acha que também você se pode enganar?
E os outros que têm interesses nos novos computadores também não se podem enganar?
Todas as pessoas que inventam coisas novas dizem logo que esse produto vai revolucionar
o ensino. Thomas Edison acreditava em 1922, quando inventou o filme sonoro, que
passados cinco anos deixariam de existir compêndios escolares. Também houve pessoas
que pretenderam instalar a rádio nas escolas para substituir os professores. E depois,
evidentemente, a televisão nas escolas. Fracassou tudo. E o pior é que ninguém aprendeu
a lição. O mesmo se está agora a passar com a Internet.
Não podemos admitir essa sua tese segundo a qual qualquer técnica nova será
necessariamente um fracasso.
Eu não digo isso. Afirmo, apenas, que todo o progresso técnico tem um preço e que é
preciso pagá-lo. Pense nas redes de autoestradas. Todos diziam que elas seriam uma
bênção para as populações. E veja o que aconteceu: as pessoas fugiram das cidades e
criaram em redor de todas as grandes cidades "dormitórios" horrorosos sem características
próprias.
V F
As pessoas veneram de tal forma a internet, que apenas quem a utiliza é visto
como bem sucedido.
COMUNICAÇÃO
Tendo em conta o título da entrevista lida “INTERNET É RECEITA PARA DEIXAR DE PENSAR”,
debata com os seus colegas as vantagens e desvantagens da internet.
Preparação do Debate
Cultura
Elabore um inquérito sobre os dos hábitos de ocupação dos tempos livres, tendo em conta
a forma como usa os diferentes meios de comunicação (televisão, rádio, internet, …). O
inquérito deverá ser aplicado no grupo de formação e na sua esfera familiar.
Língua
Definição: texto em que se expõe por escrito e analisa uma actividade ou situação.
Consoante a sua finalidade, pode assumir diversas formas: relatório de contas, relatório
médico, relatório de aulas práticas, relatório de visita de estudo, etc.
A principal finalidade deste tipo de texto é informar, dar conta da actividade realizada. No
entanto, um relatório deve também analisar criticamente os dados a fim de reflectir sobre
os resultados para se chegar a conclusões.
Estrutura
O relatório deverá contemplar todos os elementos que se seguem:
Capa – contém a identificação da instituição, o título, a identificação do autor, o nome do
destinatário, o nome da área de formação e a data;
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EFA NS
COMUNICAÇÃO
Formadora: Olga Duarte
Caraterísticas da Linguagem
O tipo de linguagem a usar num relatório deve respeitar os seguinte parâmetros:
registo de língua cuidado;
predominância de tempos do pretérito (pretéritos perfeito, imperfeito e mais-que-
perfeito);
uso da 1ª ou 3ª pessoas. Deve, no entanto, manter o uso da pessoa verbal com que
iniciou o texto, de modo a que a sua coerência e clareza não sejam afetadas;
uso de verbos como: “notar”, “constatar”, “observar”, “confirmar”,“sublinhar”…
uso de frases curtas;
modos expositivo, descritivo e/ ou narrativo na apresentação dos factos;
utilização da exposição e da argumentação para refletir sobre os dados e os
resultados.
ATENÇÃO:
A APRESENTAÇÃO DEVE SER IMPECÁVEL:
numere as páginas;
use letra legível, ou, em computador, utilize uma letra de tamanho médio;
destaque os cabeçalhos, títulos e subtítulos.