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CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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Resultados da Aprendizagem
 Compreende as diferentes utilizações da língua nas comunicações rádio, adequando-as às necessidades da
organização do seu quotidiano.
 Identifica as mais valias da sistematização da informação disponibilizada por via eletrónica em contextos
socioprofissionais.
 Reconhece os impactos dos mass media na constituição do poder mediático e sua influência na regulação
institucional.
 Desenvolve uma atitude crítica face aos conteúdos disponibilizados através da internet e dos meios de
comunicação social no geral.

Conteúdos

 Novas formas e expressões de Cultura: evolução e impacto social das tecnologias de informação e comunicação.

Conceitos-chave: Tecnologias de Informação e Comunicação; memória coletiva; arte digital; museu virtual;
arte interativa; lazer; otimização e rentabilização do trabalho; macro eletrónica; micro eletrónica; ergonomia do
trabalho.

o As tecnologias de informação e comunicação (TIC) ao serviço da memória coletiva;


o A difusão da arte e da cultura pelas tecnologias de informação e comunicação quanto à acessibilidade e
celeridade no acesso à informação/formação; consequências no conceito de cultura;
o A Reinvenção da Arte através do ciberespaço: a Arte Digital e os Museus Virtuais;
o Alteração do conceito de propriedade autoral: Arte Interativa;
o Reflexos da alteração das coordenadas espaço/tempo do ciberespaço na construção e apropriação de elementos
culturais;
o Gestão das diversas dimensões do quotidiano com recurso às TIC: gestão dos recursos domésticos, novas formas
de lazer e novas noções de qualidade de vida;
o Vantagens trazidas pela evolução das tecnologias de informação e comunicação no coletivo profissional:
 Novos métodos de otimização e rentabilização do trabalho e de gestão da comunicação;
 Micro e macro eletrónica ao serviço da ergonomia do trabalho;

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 Armazenamento e recuperação de dados.

 Construção linguística da intervenção cultural e comunicacional com recurso às tecnologias de informação e


comunicação.

Conceitos-chave: pesquisa, seleção e tratamento de informação; iconografia; comunicação em suporte


eletrónico; intencionalidade comunicativa; discurso oral; texto argumentativo; crónica; base de dados;
hipertexto; anúncio; curriculum vitae; resumo; síntese; texto informativo.

o Técnicas de pesquisa, seleção e tratamento de informação, com objetivos pessoais e profissionais, através do
recurso a ferramentas disponibilizadas pelas tecnologias de informação e comunicação (processador de texto e
folha de cálculo);
o Adequação a situações de comunicação em suporte eletrónico:
 Perceção das intencionalidades comunicativas implícitas e explícitas na comunicação em linha;
 Produção de discurso oral em presença e a distância: consciencialização dos mecanismos linguísticos
supressores da ausência do interlocutor;
 Construção de uma ou mais identidades eletrónicas e mobilização de recursos linguísticos adequados à
participação em comunidades cibernéticas (Netiquette);
 Interpretação de textos argumentativos, crónicas e discursos políticos para intervenção sustentada em
comunidades de opinião em linha;
o Mecanismos de Língua para sistematização da informação, em contexto socioprofissional;
 Adequação linguística e caracterização comunicacional das diversas ferramentas das tecnologias de
informação e comunicação: mensagens eletrónicas, fax, texto processado, folhas de cálculo, ASCII, Visual
Basic, HTML;
 Resposta a anúncios e construção de Curriculum Vitae em modelos diversos;
 O hipertexto como recurso comunicativo linguístico verbal e não verbal ao serviço da capacidade de
intervenção na ação das instituições: páginas pessoais, blogs, entre outros;
o Formas de intervenção crítica sobre a informação mediatizada: resumo e síntese de textos informativos e
construção de folhetos informativos para apropriação e esclarecimento das mensagens veiculadas pelos média;

 Os média e a alteração dos processos de comunicação, intervenção e participação pública

Conceitos-chave: Comunidade; comunicação global; identidade local; identidade eletrónica; opinião publica;
pensamento crítico à escala global;

o Reformulação do conceito de comunidade por efeito das potencialidades comunicativas das tecnologias de
informação e comunicação;
 - Alteração do perfil das inter-relações humanas; noção de Identidade eletrónica;
 - Comunicação global vs identidade local;
 - O poder dos média: importância da imagem e de novas formas de linguagem e de comunicação na
formulação e preservação de uma opinião pública;

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o A importância da segurança dos sistemas de informação em contextos profissionais e institucionais:


enquadramento legal e exploração dos instrumentos disponíveis para uma comunicação organizacional com
vista à minimização de riscos;
o Perceção da iconografia como linguagem preferencial dos diversos suportes tecnológicos e seu relacionamento
pertinente com os tipos de texto e de comunicação inerentes;
o A universalização dos grandes debates da Humanidade: a intervenção comunitária e a formulação de
pensamento crítico numa conjuntura de globalização;

 Áreas do Saber: Língua Portuguesa; Língua Estrangeira; História; Marketing; Tecnologias de Informação e
Comunicação.

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FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

TELECOMANDA-TE

Eu fui o primeiro telecomando da minha casa. Um comando com pernas, braços e agilidade nos dedos, que
nem precisava de pilhas. Como era o mais novo, os meus irmãos ordenavam: "Muda para o 2". E eu levantava-me e
carregava no botão. Os televisores chegavam a ter 12 botões, mas só dois serviam para alguma coisa. Um dia, em
casa do meu avô, usei a minha condição de telecomando para fazer zapping (embora na altura a palavra ainda não
existisse, aliás usavam-se menos palavras inglesas, apesar de se dizer offside em vez de fora-de-jogo). O que eu fiz foi,
com alguma genica na ponta dos dedos, alternar rapidamente entre o primeiro e o segundo canal. O meu avô zangou-
se comigo, com razão, dizendo que aquilo estragava o televisor. Mas ainda assim eu não resisti e carreguei nos dois
botões ao mesmo tempo só para ver o que acontecia. O ecrã não ficou dividido como no Dallas, fixou apenas a RTP1.
Quando as televisões passaram a ter telecomando com pilhas e tudo, o número de canais já tinha aumentado.
A posse do comando tornou-se uma demonstração de poder, ostentada, normalmente, pelo chefe de família. O
zapping, um frenesim, como se as pessoas ficassem permanentemente em stress por, ao optarem por ver um
programa, perderem todos os outros. A filosofia do zapping compulsivo era: "Não é possível ver todos os canais ao
mesmo tempo, mas há que tentar". E com o treino, alguns zappers mais empenhados, conseguiam fixar o essencial de
vários, aproveitando a previsibilidade da própria televisão: pouco ou nada se perde em ver a telenovela e o concurso
aos soluços.
O zapping tornou ver televisão um ato mais individualista, porque é impossível ver o que quer que seja ao lado
de alguém que tenha esse tique nervoso no dedo. E talvez seja essa questão do poder, a disputa pelo telecomando que
tenha levado, ou pelo menos ajudado, à proliferação de televisores pela casa na média e alta burguesia: uma televisão
na sala, outra na cozinha, outra no quarto do miúdo. Deu-se um progressivo isolamento de uma atividade que, na sua
origem, era tendencialmente coletiva.
Com aparecimento de 99 novos canais, o zapping perdeu fulgor. E a maioria das pessoas anda sempre à volta
dos mesmos cinco. Os miúdos é que já não estão ali na sala. A televisão interessa-lhes pouco. Estão a navegar na
internet, a palrar no facebook, a ver vídeos do youtube e a fazer downloads ilegais.
Manuel Halpern, Jornal de Letras, de 19 de outubro a 1 de novembro de 2011

1.Manuel Halpern é um jornalista e crítico de música e cinema.

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1. Ao longo do texto, o autor tece comentários acerca dos avanços tecnológicos e da consequente alteração da
forma como se vê televisão.
1.1 Sintetize as ideias centrais de cada parágrafo, considerando estes dois aspetos.

2. Os comentários de Manuel Halpern não são imparciais – pelo contrário, através deles o autor analisa
criticamente as situações apresentadas.
2.1 Explique como se evidencia essa crítica nas expressões seguintes:
a. “Eu fui o primeiro telecomando da minha casa. Um comando com pernas, braços e agilidade nos dedos,
que nem precisava de pilhas.”
b. “[…] fazer zapping (embora na altura a palavra ainda não existisse, aliás usavam-se menos palavras
inglesa, apesar de se dizer offside em vez de fora-de-jogo).”
c. “Estão a navegar na internet, a palrar no facebook, a ver vídeos do youtube e a fazer downloads ilegais.”
d. Eu não entendo a razão porque a posse do comando se tornou uma demonstração de poder.

3. Que relação se estabelece entre os avanços tecnológicos associados ao consumo de televisão e a união
familiar?” Justifique a sua resposta.

4. Tendo em conta a temática abordada, justifique o título deste artigo de opinião.

5. Todas as frases que se seguem contêm, pelo menos, um erro. Reescreva-as, corretamente.
a) Houveram televisores com 12 botões.
b) Acerca de 100 canais na televisão, mas ve-mos sempre os mesmos.
c) Esta situação tem haver com a disputa do comando.
d) Tu há-des concordar com o texto.
e) O autor vem de encontro à minha opinião: concordo com ele.
f) Navegasse muito na Internet atualmente.
g) À trinta anos a palavra zapping não existia.
h) Nas casas, assistesse à proliferação de televisores.
i) Derrepente, o zapping tornou ver televisão uma atividade stressante.
j) Ao ver televisão, os irmãos interviam para que o autor muda-se de canal.
k) As televisões mais antigas eram mais pesadas, pesavam muitas gramas mais.

6. Baseando-se no texto de Manuel Halpern, reflita sobre a presença da televisão ao longo do seu percurso de
vida, descrevendo episódios em que foi “telecomandado”.
Exs.: - Acontecimentos marcantes da história da sociedade e do mundo que acompanhou pela televisão;
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- Programas e anúncios que ficaram na sua memória;


- Presença da televisão nas suas rotinas e momentos em família;
- Conhecimentos que lhe foram e são proporcionados pela televisão;
- Papel que atualmente a televisão desempenha, a par das novas tecnologias de informação e
comunicação;
- …

Tema Comunicação Rádio


1 Contexto Privado - Cultura
Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-as às
Competência necessidades da organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam
e suscitam diferentes utilizações da língua.

ORALIDADE

Critério de evidência: Atuar perante as novas tecnologias de comunicação reconhecendo as suas


múltiplas funcionalidades e compreendendo as suas aplicações na organização do quotidiano. (Cultura)

1. Observe o cartoon:

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1.1. Diga em que reside o humor da situação apresentada.


1.2. Na sua opinião, o uso do telemóvel tem mais vantagens ou desvantagens?
1.3. Considera que o uso do telemóvel é um recurso adequado para a transmissão da
mensagem? Porquê?
1.4. Enumere as diversas situações em que usa o telemóvel.

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LEITURA

Texto 1

Telemóvel
O conceito mais básico de telemóvel (telefone celular) teve o seu início em 1947, quando alguns
pesquisadores se aperceberam que, recorrendo a pequenas células, poderiam aumentar a capacidade de
tráfego dos telefones móveis. No entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda não existia a
técnica nem a possibilidade de alargar o tráfego de conversação, já que a quantidade de chamadas
possíveis de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida.
Foi necessário chegar a 1968, para que se compreendesse que era fundamental incrementar as
comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de comunicações
móveis avançada.
Ainda em 1973, Martin Cooper, que era diretor de projeto na Motorola, criou um local em Nova Iorque,
onde se trabalhou pela primeira vez um protótipo de um telemóvel. Na altura a sua ideia de criar um telefone
que poderia ser transportado para todo o lado parecia um pouco inconcebível e pouco rentável, mas o
tempo veio a dar-lhe razão. Foi precisamente em 1973 que a Motorola lançou as bases da primeira geração
de telemóveis ao anunciar o DynaTACTM Cellular Phone, que pesava 1089 gr. Entretanto, em 1975, é
registada a patente do sistema de radiotelefone de Martin Cooper para a empresa Motorola, que, desta
forma, é amplamente considerado o pai do telemóvel.
Anos depois, em 1979, no Japão, foi instalada a primeira rede para telemóveis. Na Europa, o serviço
celular foi introduzido em 1981, nos países nórdicos. Em 1984, a Motorola também anunciou um dos
telemóveis que terá sempre um lugar na história das comunicações móveis, o DynaTACTM 8000XTM, que
pesava 850 gr.
Os primeiros telemóveis estavam muito confinados aos seus próprios países e caracterizavam-se
pela existência de comunicações analógicas, que não tinham grande qualidade.
Na segunda geração de telemóveis, o sistema GSM (Global System for Mobile) passou a
desempenhar um papel muito importante, permitindo a melhoria das comunicações móveis. Começou a
haver mais qualidade nas comunicações assim como surgiu a hipótese de utilizar o roaming internacional
(possibilidade de a partir de um telemóvel realizar e receber chamadas num país estrangeiro). Em 1998, a
popularidade do GSM continuou a acentuar-se, com a existência de 100 milhões de subscritores, cinco
milhões de novos utilizadores/mês, 120 países envolvidos, com 300 operadores e com uma percentagem de
60% de telemóveis digitais com GSM.
Por todo o mundo proliferam as marcas e os modelos de telemóveis. Com o passar dos anos, o
simples ato de usar telemóvel deixou de ser um fator decisivo em termos de importância social, já que entre
cada modelo as diferenças são muito grandes. Assim, sendo, as características, o formato, o tamanho e o
peso é que são fatores determinantes para associar os utilizadores a determinados estilos de vida.
Marcas como a Motorola, a Ericsson, a Nokia ou mesmo a Philips e a Siemens têm tentado ganhar
pontos nos diferentes mercados. O telemóvel deixou de ser usado apenas para conversas telefónicas
tradicionais, possibilitando, a partir de determinada altura, receber e enviar e-mails ou faxs, tirar fotografias e
aceder à Internet a partir de um simples aparelho, entre outras funções. Assim, os telemóveis são cada vez
mais associados aos computadores, contribuindo todas estas características para a natural convergência
das telecomunicações. A TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais foi a primeira operadora de
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telemóveis a trabalhar em Portugal, tendo sido constituída em 22 de março de 1991. Seguiram-se a também
a Telecel e, mais tarde, a Optimus. O serviço digital foi lançado em Portugal a 8 de outubro de 1992, sendo
a TMN a primeira a fazê-lo e também uma das pioneiras a nível europeu. Esta operadora também foi a
responsável pela introdução, a nível mundial, do conceito de telemóvel pré-pago, ao lançar o cartão Mimo.

Telemóvel. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-04].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$telemovel>.

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Texto 2

SMS
O SMS (Short Message Service ou Serviço de Mensagens Curtas) é uma
função que permite aos utilizadores de telefones móveis a escrita, envio e receção
de pequenas mensagens de texto - até 160 caracteres por mensagem - que podem
conter letras, números, símbolos ou uma combinação destes.
Esta funcionalidade, presente nos telemóveis de tecnologia digital, como é o
caso do GSM (Global System for Mobile Communications), surgiu em 1992 quando
as redes móveis e a Internet começavam a dar os seus primeiros passos. A primeira mensagem escrita foi
enviada em dezembro de 1992 de um computador pessoal para um telefone celular da rede Vodafone GSM,
no Reino Unido.As operadoras móveis nacionais, bem como a maioria das internacionais, disponibilizam
este serviço conjuntamente com outros serviços básicos das redes móveis, sem qualquer custo adicional ao
do envio de cada mensagem.
As mensagens escritas, às quais a generalidade dos utilizadores dão o nome do próprio serviço,
SMS, são muito utilizadas para enviar pequenos recados a outros utilizadores de telefones celulares, mas
não só. É também através deste sistema que as operadoras móveis notificam os seus utilizadores quando
eles têm uma mensagem de voz no seu gravador de mensagens (voice mail). Este serviço conta com
milhares de adeptos e uma enorme popularidade.
As mensagens são rápidas e fáceis de escrever e a sua chegada ao destinatário é bastante célere.
Como este é um serviço de mensagens curtas, é muito comum utilizarem-se abreviaturas (por exemplo, k
em vez de que!) - estas, além de pouparem caracteres, tornam a escrita das mensagens ainda mais rápida.
Também é comum os utilizadores deste serviço utilizarem os símbolos de pontuação para representarem
emoções - tristeza :( (dois pontos e parêntesis esquerdo), alegria :) (dois pontos e parêntesis direito) ou
mesmo uma gargalhada :-D (dois pontos, travessão e a letra maiúscula D), à semelhança do que acontece
nos chats da Internet ou nos emails.
Para enviar uma mensagem escrita através do SMS é necessário verificar, primeiro que tudo, se o
telemóvel suporta ou não essa função (existem aparelhos mais antigos que não funcionam com a tecnologia
digital e por isso não permitem a utilização deste serviço). Depois, é necessário programar o número do
centro de mensagens do operador móvel que estamos a utilizar, pois cada operadora tem o seu centro de
mensagens. No final destas operações, o telemóvel estará apto para enviar mensagens escritas. Após o
envio de uma mensagem do telemóvel, esta não chega diretamente ao destinatário, segue para o centro de
mensagens que a armazena e envia posteriormente. É também este centro que faz a cobrança do seu
envio. Logo que o telemóvel do destinatário esteja ligado e com rede disponível, o centro de mensagens
reencaminha a mensagem e o remetente pode ser notificado da sua receção.
O Short Message Service tornou-se uma das funções dos telemóveis mais utilizadas - permite enviar
a outros utilizadores da rede móvel pequenas mensagens, as operadoras móveis utilizam-no para notificar
os seus clientes de que têm mensagens de voz, informá-los dos seus consumos ou da existência de novos
serviços na rede e descobrem-se cada vez mais funcionalidades para este serviço, desde publicidade até
ao envio de anedotas.
Do simples envio de uma mensagem escrita, o SMS torna-se cada vez mais abrangente, havendo
mesmo modelos de telefones móveis que permitem enviar imagens, logótipos e melodias, dando lugar a um
novo conceito, o EMS (Enhanced Messaging Service).
FORMADORA: Dra. Paula Carvalho
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A terceira geração móvel anuncia um parente afastado do SMS, o MMS (Multimedia Messaging
Service), que permitirá o envio de mensagens com elevado nível de personalização, texto formatado,
imagens de grande qualidade e animações de áudio e vídeo.

SMS. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-04].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$sms>.

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Texto 3

MMS
O Multimedia Messaging Service (MMS) é, como o próprio nome sugere, a capacidade de enviar e
receber mensagens multimédia. Assim, este serviço permite aos utilizadores
de terminais equipados com MMS o envio de uma combinação de imagem,
texto, áudio e vídeo numa única mensagem, que pode ser totalmente
personalizada. O MMS é o novo padrão estabelecido pelo 3GPP (Third
Generation Partnership Project), que reúne todas as entidades mundiais
participantes no desenvolvimento da 3.a geração móvel e assume-se como
uma forma inteiramente nova de comunicar.
Apesar do MMS ser um padrão do 3GPP, os seus serviços podem ser
disponibilizados em qualquer interface aéreo baseado no protocolo IP (Internet Protocol), tal como nas
redes GPRS (General Packet Radio Services) e EDGE (Enhanced Data rates for Global Evolution). Com o
MMS, o utilizador vai poder enviar mensagens muito completas, não só de texto mas com cor, som,
animação, imagens em tempo real, etc. O serviço suporta formatos como o GIF, o JPEG, o MPEG4, o MP3
e o WAV.
Apesar do Multimedia Messaging Service estar destinado a reinar nos equipamentos de 3G e na rede
UMTS, a sua utilização é possível tecnicamente utilizando a tecnologia GPRS com velocidades que rondam
os 42 kbps.
Tecnicamente, o MMS exigirá às operadoras móveis modificações substanciais. Enquanto o SMS
necessitava apenas de um centro de mensagens que procedia ao armazenamento e envio das mensagens
escritas, o MMS necessita de várias plataformas de suporte, além das já existentes. As novas plataformas
são o MMS Relay, o MMS Message Store e o MMS User Database e incluem-se no MMSE (Multimedia
Messaging Service Environment). O conceito de perfil de utilizador é uma novidade dos padrões MMS. Um
perfil de utilizador é gravado no operador da rede móvel, sendo definido e gerido pelo próprio utilizador
através da Internet. Entre outras funcionalidades, este perfil determinará que mensagens podem ser
descarregadas de imediato e quais as que ficam no servidor para uma recolha mais tardia, se o utilizador
receberá notificações sobre mensagens enviadas/recebidas ou sobre o tipo destas. Este perfil pode também
ser útil para criar filtros que, entre outras coisas, poderão impedir a receção de mensagens não solicitadas
ou indesejáveis.
Concluindo, o MMS incorpora as melhores funcionalidades do SMS melhorando-as e para além disso
introduz novas possibilidades. O SMS e o MMS são muito diferentes no que respeita à forma como estão
estruturados, sendo o último bastante mais complexo. As aplicações usadas bem como os dispositivos
inerentes a cada um dos serviços são também muito diferentes, todavia o MMS mantém a compatibilidade
com o SMS. Finalmente, a interação do utilizador final com o MMS é também distinta, sendo mais atrativa.

MMS. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-04].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$mms>.

COMPREENSÃO

1. Tendo em conta o que leu, identifique as diversas funcionalidades dos telemóveis.


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2. Relacione o uso do telemóvel com as atividades de lazer (jogos, sms, etc), tendo em conta

idade, sexo e profissão.

3. Descreva as alterações no seu modo de vida que resultaram do uso do telemóvel.

4. Considera que está realmente mais próximo dos outros ao usar o telemóvel? Justifique

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5. LEITURA

Texto 4
A Mulher e o Telemóvel
Este pequeno aparelho transformou-se no maior aliado das mulheres. À distância de um toque, cuidam
dos filhos, trabalham, organizam a casa e mantêm amizades.

Manhã de sexta-feira, 9 horas. Depois de deixar o filho mais velho na escola, Isabel liga para o
trabalho para avisar que se vai atrasar porque, antes de deixar a filha na creche, terá de a levar às vacinas.
Tem telemóvel há dois anos e já não consegue imaginar como seria a sua vida sem ele. Directora de
marketing de uma empresa, mãe de Eduardo e Leonor, de 10 e dois anos, respectivamente, Isabel tem no
seu aparelho a ferramenta fundamental para gerir as diversas funções que desempenha - mãe, dona-de-
casa, profissional. "O telemóvel permite que rapidamente se troque de papéis ao longo do dia sem que,
para isso, seja preciso deslocar-se de um lado para o outro (...), as mulheres podem ocupar-se em ser
‘mães à distância’ quando estão a trabalhar, e 'trabalhar à distância' quando estão em casa a tratar das
tarefas domésticas e da família", explica o sociólogo suíço Hans Geser, da Universidade de Zurique, no seu
trabalho Towards a Sociological Theory of the Mobile Phone (Rumo a uma Teoria Sociológica dos
Telemóveis). No entanto, "o telemóvel poderá facilitar a perpetuação (...) da tradicional divisão de tarefas
entre os sexos, porque os maridos das bem sucedidas 'mães à distância' sentem-se mais à-vontade para
fugir dos seus deveres familiares", remata o especialista.
11.45h. A caminho de uma reunião, Isabel é contactada por um cliente. Para além de permitir resolver
assuntos domésticos, o telemóvel é também, para as mulheres, um meio para uma maior eficácia
profissional.
1.55h. A irmã mais nova envia-lhe uma mensagem escrita com uma piada. Grande parte das mulheres
acima dos 25 anos ainda faz pouco uso das opções disponíveis nos seus telemóveis, como os serviços de
envio de mensagens (SMS). De acordo com o Departamento de Comunicação e Imagem da Vodafone, o
correio de voz, a consulta de saldo e o serviço de despertar estão entre os mais usados pelas mulheres. "O
aspecto prático dos telemóveis tende a ser mais importante para as mulheres do que as suas qualidades
técnicas e tecnológicas. É provável que muitas nem se dêem ao trabalho de explorar as capacidades dos
aparelhos que utilizam", observa Margarida Cunha, directora de marketing da TMN. Mas elas gostam de
aparelhos de aspecto moderno. "Muitas, porém, preferem que não sejam demasiado pequenos, para serem
facilmente encontrados na carteira", completa.
13.00h. À hora do almoço, ao volante, Isabel aproveita para tratar de assuntos domésticos e para pôr a
conversa em dia. Sempre com o auscultador que deixa as mãos livres. Liga para a creche, a saber se a filha
teve alguma reacção à vacina. Fala para a costureira e pergunta se já pode levantar as roupas que deixou a
arranjar. Conversa com algumas amigas e com o irmão. Em contraste com o uso "orientado para funções
específicas", feito pelos homens, as mulheres, de acordo com E. Maria Lohan, do Departamento de
Sociologia do Trinity College, de Dublin, usam os telemóveis de uma forma mais "orientada para os
assuntos pessoais". Muitas admitem que "ligam às pessoas simplesmente por ligar". Isto significa que o
fazem, em geral, "só para saber como estão as pessoas". Os especialistas vêem esta atitude como "um
contributo significativo para o bem-estar da comunidade".

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Esta diferença no objectivo das chamadas talvez explique uma ligeira diferença na opção de tarifários
feita entre homens e mulheres. De acordo com o Departamento de Comunicação e Imagem da Vodafone,
os homens tendem mais a ter assinaturas e as mulheres a usar diferentes tipos de "carregamento"
(vitaminas).
13.30h. Enquanto almoça, Isabel recebe uma chamada do marido. De acordo com a filósofa britânica
Sadie Plant, no estudo On the Mobile - New Behavior Study (Ao Telemóvel - Estudo sobre um Novo
Comportamento), "as evidências sugerem que os homens se tornaram mais conversadores e comunicativos
desde que usam o telefone móvel".
15.50h. O filho envia-lhe uma mensagem a perguntar se pode ir a casa de um amigo depois da escola.
Por volta dos 10, 11 anos, não são raros os jovens que pedem um telemóvel aos pais. Com o argumento de
que ficam mais acessíveis, acabam quase sempre por convencê-los. "Na realidade, facilita as nossas vidas.
Posso avisá-lo de que me vou atrasar quando o vou buscar ou de que estou a chegar, para que venha à
porta, evitando estacionar o carro", diz Isabel.
20.30h. À noite, raramente usa o telemóvel. Em geral, só o faz quando tem algum evento programado.
Nesta sexta-feira, Isabel e o marido vão sair com uns amigos. Assim, telefona à mãe, que vai ficar com as
crianças, e utiliza o telemóvel para localizar os amigos no teatro.
21.05h. Isabel consegue finalmente chegar ao teatro e sentar-se um minuto antes de apagarem as
luzes. Respira fundo e tira o som do telemóvel, deixando-o apenas no toque vibratório, para o caso de
acontecer alguma emergência com as crianças. Recosta-se na poltrona e descontrai-se.
in Revista Máxima

ESCRITA

1. Com base na passagem que acabou de ler, elabore um texto onde expresse de forma
fundamentada a sua opinião sobre:
 as vantagens e desvantagens dos telemóveis em termos de sociabilização;
 os efeitos da exposição prolongada a este tipo de aparelhos.

INFORMAÇÃO

Para produzir um texto de opinião:


 Indique o assunto que vai abordar e a opinião que vai defender;
 Justifique a sua opinião através de exemplos;
 Termine o texto insistindo no seu ponto de vista e na justificação que considera mais forte;
 Utilize linguagem apelativa e expressiva;
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 Atribua um título ao texto.

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Tema Comunicação Rádio


1 Contexto Privado - Língua
Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-as às
Competênci
necessidades da organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam
a
e suscitam diferentes utilizações da língua.

ORALIDADE

Critério de evidência: Atuar no contexto privado compreendendo e distinguindo as diferentes formas de


utilização da língua e respetivos símbolos e códigos face às tecnologias de informação e comunicação
emergentes. (Língua)

1. Observe as imagens.

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1.1. Identifique as imagens.


1.2. Diga em que circunstâncias podem ser utilizadas.
1.3. No seu quotidiano faz uso delas? Em que contexto?
1.4. Identifique o tipo de linguagem.
1.5. Refira outros tipos de linguagem que conheça.
1.6. Faça a legenda para cada uma das figuras.

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LEITURA

Texto A
A Era Digital
Cada época tem tido uma forma própria de comunicar-se: os sons de tambor, o
fogo, os sinais com panos ou bandeiras, o bilhetinho, o telefone, o telégrafo, e agora o
telefone fixo-móvel, a Internet e os telemóveis. O século XXI não foge à regra de
qualquer outra época. As necessidades de comunicação têm sido muitas, o ritmo de
vida é muito rápido, e o Homem continua a inventar sempre o material que faz avançar
os seus sonhos e sempre aperfeiçoando e indo mais além, de descoberta em
descoberta. E assim o homo sapiens está a converter- -se em homo digitalis com a
introdução, na vida diária, dos computadores, da Internet e dos telemóveis (TLMs).
Estamos na Era da Comunicação e da Informação. Hoje comunica-se mais em menos tempo e por
um preço cada vez mais reduzido. Por isso estes meios se democratizaram... até pudemos ver, há tempos,
num anúncio a uma marca de telemóveis, um pastor a atender o telemóvel – ”tô xim...”
Pela Internet comunica-se sem barreiras de tempo ou espaço, por e-mail, ou em programas de
conversação em tempo real, para trabalho ou para distração. Nos TLMs a função das mensagens escritas
foi um grande avanço e de possibilidades ilimitadas.
Tem vantagens: não se perde tempo a falar, manda-se do lugar e à hora que dá mais jeito. Na vida
citadina é necessário avisar a família, ou no local de trabalho, que se está atrasado ou que é impossível
comparecer, ou qualquer outra mensagem.
E que dizer das mensagens (msgs) para os amigos(as) e namorados(as)?! Nesse campo a
criatividade animou-se de sentimentos, romantismo e esperanças e é ver as combinações que se fizeram e
podem fazer utilizando todos os sinais do teclado. O êxito das msgs entre os jovens tem sido tão grande
que já chamam a esta geração a geração das teclas, ou “a geração do polegar”.
Cada vez as mensagens são mais curtas e ilustradas com mais carinhas (smiles & emotions) para
serem tão expressivas quanto o sentimento e o desejo que as anima.

http://www.centroatl.pt/titulos/bolso/imagens/dicionario-net-sms-excerto-ca.pdf
(acedido em 5-06-2013)

Texto B

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:- )%( :- beijo no rosto


:- ) sorriso, olá
:-# beijo
(^_^)/ allo, está lá?
:) ~~ ( : beijo
“) sorriso
:-* beijo
: ]]] sorriso
:-*-: beijo
[‘.’] sorriso
}xx beijos
[‘_’] sorriso
:-X beijo beijo
( : ) >~~ sorriso
:-x beijinho
(‘v’) sorriso
:*** três beijos
\ `v’/ sorriso
:****** mil beijos

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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Texto C
PQ, PK→ Por que / Porque / Porquê.
HAHA, HEHE, KKK,SHUASHUAHSUAS,
VC, VS, VX → Você
RSRSRSRS, OPOAKSPAOSKP, LOL, LMAO, ROFL,
XAU, XAL → Tchau
OASIAOSIAOSIAOSIA → Risadas
KBÇA → Cabeça
Ñ,NAUM → Não
FMZ → Firmeza
BJ, BJS, BJOS, BJOK, BJKS, BJÇ → Beijo,
AGR → Agora
Beijinhos, Beijos, Beijocas
JG → Jogo
BLZ, BLS → Beleza
HJ → Hoje
AKI → Aqui
FLA → fala
Q → Que
S → Sim
EH → É
P/ → Para
AXO → Acho
T+ → Até mais
VLW - Valeu
9DA10, NOVIS, 9DADES → Novidades
ABÇ - Abraço
FLW, FLOWS - Falou
ABS - Abraços
TD - Tudo

COMPREENSÃO ESCRITA
Grupo I

1. Atente no texto A:
1.1. Identifique o tipo de linguagem usada para a transmissão da informação.
1.2. Enumere outros tipos de linguagem abordados no texto.
1.3. Explique a seguinte expressão: «o homo sapiens está a converter-se em homo digitalis».
1.4. O texto refere o e-mail como forma de comunicação. Diga qual o tipo de linguagem usada neste
recurso.
1.5. O uso do telemóvel tem muitas vantagens. Justifique com elementos do texto.

2. Atente no texto B:

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2.1. Identifique o tipo de linguagem.


2.2. Em que circunstâncias é que utilizaria esta linguagem.
2.3. Enumere as vantagens do uso desta linguagem.

3. Atente no texto C:
3.1. Identifique o tipo de linguagem.
3.2. Em que circunstâncias é que utilizaria esta linguagem.
3.3. Enumere as vantagens do uso desta linguagem.
3.4. Distinga abreviaturas de acrónimos.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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Grupo II

1. O uso de abreviaturas e smiles é muito comum entre os jovens. Procure decifrar as seguintes
abreviaturas/símbolos e smiles.

ABREVIATURAS / SIGNIFICADO ABREVIATURAS / SIGNIFICADO


SÍMBOLOS SÍMBOLOS
- td
+ tb
+/- mt
@t p
+trd k
= cd
= mente x (às x)
1mnt pq
1mmt c
2 qd

SMILES SIGNIFICADO SMILES SIGNIFICADO


:- ) []
8-) :-(
: ]]] ; -)
:- )%( :- : -|
:-* :'-(
} xx :-/
: -X :-D
: -x :-X
: *** :->
: ****** :-O

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ESCRITA

1. Tendo em conta os tipos de linguagem que estudou, escreva:


a) uma sms a um amigo a combinar um jantar.
b) um diálogo com um amigo no facebook a contar a sua primeira aula de CLC 5.
c) um e-mail à mediadora do seu curso a informar que vai ter de se ausentar porque foi
convocado(a) para uma entrevista de emprego.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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INFORMAÇÃO

Tipos de Linguagem

Uma linguagem é um sistema de sinais, signos ou símbolos escritos ou gestuais convencionalmente


utilizados por uma comunidade para comunicar.
Existem três tipos de linguagem:

Linguagem Verbal
Transmitida pela palavra. Pode ser oral (através do telefone, por exemplo) ou escrita (através de livros,
jornais, etc.)
Linguagem Mista
Simultaneamente verbal e não-verbal. São exemplos as anedotas ilustradas, a banda desenhada (BD)
ou o cartaz publicitário.
Linguagem não-verbal
Concretizada por outros meios que não a palavra. Esta pode ser sonora (sirene, campainha).
Simbólica (ex. coração que representa o amor). Icónica (ícones, placas, sinais, etc.) e gestual.

Abreviaturas
São representações de uma palavra ou expressão com menos letras do que a sua grafia normal.

Acrónimos
São as siglas formadas pelas letras iniciais de vários vocábulos, pronunciados de forma contínua,
como uma palavra normal e não soletrada. Exemplo: Fao, Unesco por oposição a CGTP OU UGT, siglas
que se soletram.

Outros smiles que poderá utilizar:


SMILES SIGNIFICADO SMILES SIGNIFICADO
:-P com a língua de fora :-E um vampiro com os dentes de fora

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O:-) um anjo ou um santo (com auréola) -:-) um cantor rock estilo punk
;-? um fumador de cachimbo :~) uma pessoa constipada
*<:-) o Pai Natal @:-) um árabe de turbante
\:-) um penteado com gel $-) sempre a pensar em dinheiro
<:-) uma pessoa burra +:-) um padre
:*) um bêbado [:] um robot
[:-) ouve música, num walkman :8) um porco

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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Tema Comunicação Rádio


1 Contexto Privado - Comunicação
Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-as às
Competênci
necessidades da organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam
a
e suscitam diferentes utilizações da língua.

ORALIDADE/ESCRITA

Critério de evidência: Atuar comunicando através dos meios tecnológicos disponíveis em contexto
privado, compreendendo os diferentes símbolos e suportes de comunicação utilizados. (Comunicação)

1. Observe as imagens

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1.1. Imagine que necessitaria de adquirir um telemóvel para usar em domínio privado. Escolha
um dos modelos acima apresentados e num texto argumentativo enumere as razões da
sua escolha.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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INFORMAÇÃO

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Conectores/articuladores de discurso

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Tema Micro e Macro Eletrónica (ME)


2 Contexto Profissional - Cultura
Lidar com a micro e macro eletrónica em contextos socioprofissionais identificando as
Competênci
suas mais valias na sistematização da informação, decorrentes também da
a
especificidade de linguagens de programação empregues.

ORALIDADE/ESCRITA

1. Observe as imagens

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1.1. Elabore um pequeno comentário às figuras, procurando relacioná-las.

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LEITURA

Computador
Dispositivo eletrónico com capacidade para armazenar, receber e processar dados programados por
instruções memorizadas. A parte física que compõe o computador é designada por hardware. Os programas
que fornecem as instruções ao computador são designados por software.
O computador é composto por diversos componentes, nomeadamente a Unidade Central de
Processamento (CPU - Central Processing Unit), placa-mãe (motherboard), barramento (bus), Memória
(RAM - Random Access Memory), portas de I/O (Input/Output), slots de expansão, placas de expansão,
disco rígido, leitor de CD-ROM, unidades de disquetes e fonte de alimentação.
O início da era do computador eletrónico remonta aos anos 40 com a utilização de ampolas de vácuo
como primeiros componentes eletrónicos, que passam a funcionar como interruptores on/off para
representação de código binário.
Em 1946, surgiu o computador ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer) de enormes
proporções, uma característica dos computadores de ampolas de vácuo.
Um avanço importante para o computador foi a substituição das ampolas de vácuo por transístores.
Assim, em 1951, surgiu o TX-O, o primeiro computador a utilizar transístores. Esta inovação tornou os
computadores mais pequenos, mais potentes e mais baratos.
No final dos anos 50 surgiu o circuito integrado que consistia na possibilidade de embutir vários
transístores num pedaço de silício ou germânio.
O aparecimento, em 1971, do microprocessador (circuito integrado que controla o computador)
revolucionou o computador. O primeiro microprocessador fabricado pela Intel - 4004 - processava dados a 4
bits. No entanto, a Intel rapidamente redesenhou o seu chip para trabalhar a 8 bits - o "microprocessador"
8080.
Nos anos seguintes surgiram diversos modelos de computador:
1975 - surge o MITS Altair 8800 baseado no processador 8080 da Intel;
1976 - a Apple Computer lançou o Apple I, uma placa de circuito e um teclado opcional;
1977 - surgiu o Apple II, um equipamento pessoal num processador Rockwell 6502 de 8 bits e 48 Kb
de RAM, totalmente montado com teclado, som, ecrã a cores e a opção de unidade de disquetes.
No início dos anos 80, surgiu o sistema operativo - CP/M (Control Program for Microprocessors), que
não corria nos Apple II, que possuíam um sistema operativo próprio. O CP/M não trabalhava com gráficos,
ao contrário do sistema operativo da Apple.
A 12 de agosto de 1981, foi lançado o computador pessoal da IBM (PC), baseado num processador
da Intel, o 8088 a 4,7 MHz, ou seja, um processador mais rápido, uma unidade de disquetes de 160 kb de
capacidade, sem capacidade gráfica de série, cinco ranhuras de expansão e um conector para cassete.
Este modelo foi alterado, tendo o conector de cassetes desaparecido para dar lugar à unidade de disquete

38
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de 320 kb (substituindo os 160 kb). Como opção oferecia um controlador CGA que dotava o equipamento
de capacidades gráficas (600 * 200 píxeis ).
A impossibilidade de utilizar o CP/M neste novo processador da Intel possibilitou o aparecimento de
um novo sistema operativo, o MS-DOS (Microsoft Disk Operating System).
A Apple lançou vários modelos, sendo de destacar o primeiro Apple Macintosh (1984) dotado de um
processador Motorola 68 000 (mais eficiente que o 8088 da Intel). O primeiro Mac dispunha de uma unidade
de disquetes de 3,5" e 400 KB e um disco rígido de 5 MB.
Em 1984, a IBM apresentou o PC Advanced Technology (AT), com um processador da Intel 80 286, e
dispunha de uma arquitetura interna de 32 bits e um barramento de dados de 16 bits. Na primeira versão,
dispunha de uma unidade de disquetes de 5,25", com uma capacidade de 1,2 MB e um disco rígido de 20
MB.
Em meados dos anos 80, a Intel apresentou o primeiro equipamento dotado de um processador 80
386. Começaram então a surgir os primeiros componentes multimédia como as placas de som e os CD-
ROM.
No entanto, só em 1990, com o sistema operativo Windows 3.0 da Microsoft, o grande
desenvolvimento de programas multimédia se torna significativo. Os PCs utilizavam processadores 80*86
(80 386, 80 486), da Intel, e os Mac, a série 68000, da Motorola.
Em 1993, a Intel substituiu o processador 80486 pelo Pentium (capacidade de endereçamento de 32
bits, barramento de dados de 64 bits e velocidade a partir de 60 MHz) que foi sofrendo diversas melhorias,
nomeadamente a introdução da tecnologia MMX (tecnologia otimizada para correr aplicações multimédia).
Em 1994, surge o primeiro computador baseado na arquitetura PowerPC (arquitetura de
microprocessador desenvolvida pela Apple, pela IBM e pela Motorola, processa dados a 32 bits, um
barramento de dados interno de 64 bits e com velocidade superior a 50 MHz).
Em 1997 é lançada a gama PowerPC G3, especialmente otimizada para o sistema operativo
Macintosh. Utilizado pela Apple para portáteis, computadores de secretária e servidores.
Ainda em 1997, a Intel lançou uma nova arquitetura - o Pentium II (com velocidades superiores a 233
MHz). Em 1998, a Apple lançou o iMac, um computador pessoal de alta performance com processador
PowerPC G3, a 266 MHz, caracterizado pela sua forma compacta e pelas suas cinco cores. Em 1999 surge
o Pentium III, com velocidades superiores a 450 MHz, criado a pensar na Internet. Em 2002 generaliza-se o
uso do DVD, e ao nível do processamento, os P4 (Pentium 4) atingem velocidades de 3.06 GHz.
A 23 de setembro de 2003 a AMD anuncia o lançamento do AMD Athlon 64, um microprocessador a
64 bits capaz de desempenhos superiores a 3500 MHz (3.5 GHz).
Forçada a procurar novas formas de melhorar o rendimento dos seus Pentium, no dia 1 de fevereiro
de 2004, a Intel lançou o "Prescott", um modelo de Pentium 4 que conseguia atingir velocidades na ordem
dos 3.8 GHz, com uma arquitetura que permitia o overclocking. No entanto, quando em funcionamento o
Prescott gerava até 60% mais calor que o seu predecessor, o que se tornou um problema de difícil
resolução para a Intel.
Apesar de ter introduzido modificações, como novos dissipadores e ventoinhas que mantinham o
processador a temperaturas aceitáveis, a Intel acabou por abandonar o projeto de alcançar os 4 GHz com o
"Prescott" e descontinuou o modelo ao concluir que este necessitaria de atingir os 5.2 GHz para alcançar as
prestações do Athlon 64 FX-55, da concorrente AMD.
Com a guerra de processadores novamente instalada, a Intel responde introduzindo novas versões
do "Prescott" e do "Xeon", modificadas para suportar a tecnologia de 64 bits.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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Já em 2005, atinge os 3.73 GHz com os P4 Série 600 e Extreme Edition, e a AMD prevê o lançamento
durante o mesmo ano de uma versão do Athlon 64 que ultrapassa os 4.5 GHz.
ver definição de computador...
computador. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-11].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$computador>.

COMPREENSÃO

Critério de evidência: Atuar perante as TIC tendo em conta as suas virtualidades nos processos de
comunicação, sistematização e tratamento da informação e sendo capaz de relacionar a micro e a macro
eletrónica com novas tendências na organização do trabalho. (Cultura)

1. Identifique e explique as potencialidades do uso do computador no contexto profissional


(exemplo: gestão eletrónica dos arquivos).

2. Refira o trabalho que executa (ou executou) com o computador no desempenho da sua
atividade profissional e explique de que forma este constitui uma mais valia na organização
do seu trabalho.

Tema Micro e Macro Eletrónica (ME)


2 Contexto Profissional - Língua
Lidar com a micro e macro eletrónica em contextos socioprofissionais identificando as
Competênci
suas mais valias na sistematização da informação, decorrentes também da
a
especificidade de linguagens de programação empregues.

ORALIDADE/ESCRITA

1. Observe o Cartoon.

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In:http://omundodaprogramacao.com/wp-content/uploads/2011/02/2007-11-081.gif
(acedido em 11-06-2013)

1.1. Diga em que reside o humor da situação apresentada.


1.2. Descreva as imagens expostas.
1.3. No seu entender, para que serve a programação?
1.4. Que recursos são utilizados para proceder à programação?
1.5. Exponha o que é possível fazer com uma linguagem de programação.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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LEITURA

Texto 1
Programação
Conceção e escrita de um programa de computador. O
programador analisa o que o programa tem de fazer e escreve o código
necessário utilizando linguagens de programação que posteriormente
são traduzidas pelo computador para linguagem máquina de forma a
interpretar e executar o programa do seu microprocessador.

programação. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-11].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$programacao>.

Texto 2
Basic
Linguagem de programação criada por John Kemeny e Thomas Kurtz na Universidade de Dartmouth,
em meados dos anos 60.
BASIC é umas das primeiras linguagens de programação de alto nível. Durante os anos 70 foi a
principal linguagem de programação ensinada aos estudantes. Apesar da sua simplicidade, BASIC é
utilizada por uma grande variedade de aplicações profissionais. Existe um standard ANSI para a linguagem
BASIC, no entanto, a maior parte das versões BASIC incluem extensões proprietárias. Uma das versões
mais populares é o Microsoft Visual Basic que utiliza capacidades de programação orientada por objetos. O
BASIC tem sido utilizado também para funcionar com outras aplicações, o VBA (Visual Basic for
Applications) como forma de automatizar e customizar aplicações como, por exemplo, o Word e o Excel.
A sigla BASIC corresponde à expressão Beginner's All-purpose Symbolic Instruction Code.

BASIC. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-11].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$basic>.

Texto 3
Código
A palavra código é utilizada, em informática, para representar diversas informações. Sendo de
destacar as seguintes:
- código de acesso: Password que o utilizador digita para aceder ao computador.
- código ASCII (American Standard Code for Information Interchange): código em que cada caractere
alfa-numérico é representado por um número de 0 a 127, traduzido para código binário de computador de 7
bit. O código ASCII inclui caracteres para o Backspace, Enter, etc. Os acentos e letras especiais utilizados
em linguagens não inglesas são representados pelo Extended ASCII com caracteres adicionais (128 a 255).
- código assembly: Linguagem que se encontra entre a linguagem máquina e as linguagens de
programação de alto-nível. Cada declaração em código assembly é traduzida em instruções de código
máquina.
- código de barras: Padrão de barras paralelas com largura, altura e espaços diferentes entre si,
impressos em papel ou material similar para reconhecimento por scanners. O código de barras é utilizado
para diversos fins, nomeadamente para controlo de preços/stocks.
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- código binário: informação com que os computadores trabalham, de valência dois (número de
símbolos distintos que constituem o alfabeto desse código). Sistema composto por dois dígitos (1 e 0).
- código país (web): código que indica o país de um website ou de um servidor de e-mail. Nome do
domínio (do país). O código de país é parte de um endereço de correio eletrónico ou de uma Url. Exemplo:
pt (Portugal), .uk (Reino Unido), .fr (França).
- código máquina: linguagem que é lida e entendida pelos computadores.
- código objeto: código máquina gerado a partir de código fonte por um assemblador ou compilador.
- código fonte: programa de computador escrito por programadores em linguagem "fonte". O código
fonte é compilado de forma a originar o código objeto (código máquina). Assembler, ou linguagem de
montagem, é a linguagem de programação que é utilizada para codificar informação que depois é
convertida em código de máquina.
- código de cor: representação numérica de cores em sistemas gráficos.

código. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-11].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$codigo>.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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COMPREENSÃO

Critério de evidência: Atuar face aos dispositivos tecnológicos informáticos reconhecendo os recursos
linguísticos na utilização de linguagens específicas de programação (binária, visual basic, ASCII, etc.).
(Língua)

1. Com base nos textos que acabou de ler:


1.1. Diga o que entende por programação.
1.2. Enumere as linguagens de programação abordadas.
1.3. Conhece mais alguma linguagem de programação além das referidas? Quais?
1.4. De entre os códigos abordados no texto 3, diga quais é que já utilizou em contexto
profissional.

2. O computador veio revolucionar o contexto socioprofissional das pessoas. Descreva as


alterações no seu modo de vida que resultaram do uso do computador.

3. Tendo em conta a diversidade de termos utilizados nas TIC, crie um glossário desses
mesmos termos. Quando possível, traduza o termo para a língua portuguesa.
Exemplo: Download: Ato de capturar um ficheiro de um computador remoto (servidor) para o próprio
computador (cliente). Tradução: descarregar.

4. Reconheça os recursos linguísticos da linguagem de programação ASCII e binária,


utilizando o código ASCII (através da tabela abaixo), converta o seu nome em linguagem
binária.

Alfabeto maiúsculo
no código ASCII
Caracteres Código Binário Caracteres
A 0100 0001 N
B 0100 0010 O
C 0100 0011 P
44
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D 0100 0100 Q
E 0100 0101 R
F 0100 0110 S
G 0100 0111 T
H 0100 1000 U
I 0100 1001 V
J 0100 1010 W
K 0100 1011 X
L 0100 1100 Y
M 0100 1101 Z

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Tema Micro e Macro Eletrónica (ME)


2 Contexto Profissional - Comunicação
Lidar com a micro e macro eletrónica em contextos socioprofissionais identificando as
Competênci
suas mais-valias na sistematização da informação, decorrentes também da
a
especificidade de linguagens de programação empregues.

ESCRITA

Critério de evidência: Atuar face aos diferentes meios de comunicação social compreendendo o seu
desenvolvimento e relacionando-o com a evolução das tecnologias de informação em contexto
profissional. (Comunicação)

1. Leia o anúncio.
A Randstad pretende recrutar Técnico de Logística para contacto com clientes e fornecedores,
compra e gestão de produtos, aprovisionamento e gestão de stocks. 

Requisitos: 
- 12ºAno ou formação superior; 
- Experiência na função em ambiente industrial na área de logística; 
- Excelentes conhecimentos de MS Office e SAP; 
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- Disponibilidade imediata. 

Envie o seu Currículo para o endereço de email: Mostrar Email > ---@--- < Mostrar Email

indicando em assunto "Logística". 

Todas as candidaturas serão tratadas com confidencialidade ao abrigo da Lei de Proteção de Dados.
Somente serão consideradas as candidaturas que reúnam o perfil solicitado. As restantes, ficarão em
base de dados para futuras solicitações. 

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1.1. Responda ao anúncio de emprego que lhe é proposto, elabore a carta de candidatura e
construa o seu Curriculum Vitae.

1.2. Elabore também uma carta de candidatura espontânea para uma empresa à sua
escolha.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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INFORMAÇÃO

Curriculum Vitae
O Curriculum Vitae, ou currículo, como é vulgarmente denominado, é uma forma de apresentação e um
dos meios de candidatura mais frequentes. Está provado que é um dos meios mais eficazes na procura de
emprego em quase todos os domínios da actividade.
O currículo é também a imagem do candidato, a chave que permite suscitar interesse ao empregador
em querer conhecê-lo, dando-lhe a oportunidade de uma entrevista. Um bom currículo ajudará o candidato
a dar uma boa impressão a seu respeito. Por isso, deve ser bem redigido e ter uma apresentação cuidada,
porque um mau currículo pode desfavorecer um candidato que seja um óptimo profissional.
O currículo é a sua publicidade pessoal, mantenha-o actualizado.

Regras para a elaboração do Currículo


 Redigir o currículo num estilo pessoal e com formato atractivo
 Assegurar-se que a apresentação está cuidada, é fácil de ler, é directa e objectiva
 Enumerar os diversos aspetos utilizando títulos (por exemplo: dados de identificação, habilitações
literárias, etc.)
 Destacar os títulos com cores discretas
 Utilizar o computador para a redacção do Curriculum Vitae
 Ter cuidado com os erros ortográficos
 Utilizar uma linguagem concisa e clara
 Se utilizar siglas, escrever logo de seguida o seu significado
 Se utilizar números, não escrever por extenso
 Não ultrapassar 2 / 3 páginas.

O que deve conter?


Identificação
Nome, data de nascimento, morada, contactos, naturalidade, estado civil, nº da carta de condução.
Habilitações Literárias / Escolares

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Nível de escolaridade que possui; data em que o terminou; escola ou universidade que frequentou;
média que obteve.
Formação Profissional / Complementar
Mencionar os cursos profissionais e acções de formação que frequentou e respectivas datas, duração e
escola.
Fazer referência aos conhecimentos de línguas (faladas e escritas) e conhecimentos de informática.
Fazer referência a outros conhecimentos que considere relevantes.

Experiência Profissional
Descrever, de forma resumida, as suas experiências de trabalho e respectivas empresas, os estágios
efectuados, as funções desempenhadas, o grau de responsabilidade, tempo durante o qual desenvolveu
essas actividades.
Atividades Extraprofissionais
No caso de nunca ter tido um emprego, poderá mencionar experiências de trabalho que tenha
desenvolvido em regime de voluntariado, a tempo completo ou parcial, incluindo actividades de tempos
livres.
Saliente as atividades em que se tenha empenhado, mesmo que não tenham nada a ver com a sua
actividade profissional (actividades culturais, sindicais, desportivas, associativas, etc.).
Informações Complementares / Outros dados
Incluir aspetos que considere importantes, como por exemplo a disponibilidade total e imediata,
características pessoais, objectivos de emprego, viatura própria, etc. Por fim o currículo deve ser datado e
assinado.

Exemplo 1
CURRICULUM VITAE
Dados de Identificação

Nome
Data de Nascimento
FORMADORA: Dra. Paula Carvalho
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Morada
Contactos
Naturalidade
Estado Civil
Nº da Carta de Condução

Formação Escolar

Formação Profissional

Experiência Profissional

Atividades Extraprofissionais

Outros Dados
Porto, de 20..
_________________________________________
(Assinatura)

50
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Exemplo 1

Curriculum Vitae

INFORMAÇÃO PESSOAL Indicar o Nome(s) Apelido(s)


[Todos os campos do CV são opcionais. Remova os campos não preenchidos.]
Indique a morada completa (Rua, número, código postal, localidade, país)
Indique o número de telefone Indique o número de telemóvel

Indique o correio electrónico


Indique o website pessoal
Indique o Serviço de Mensagens Instantâneas (IMS) Indique a(s) conta(s) de
mensagem(ns)

Sexo Indicar o sexo | Data de nascimento dd/mm/aaaa | Nacionalidade Indique a nacionalidade

POSTO DE TRABALHO A QUE


SE CANDIDATA Indique o posto a que se candidata / profissão / emprego
PROFISSÃO
EMPREGO PRETENDIDO pretendido / estudos a que se candidata (apagar os campos sem
ESTUDOS A QUE SE relevância na coluna da esquerda)
CANDIDATA

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
[Comece por indicar a experiência profissional mais recente. A cada posto profissional pertinente deverá corresponder uma entrada separada.]
Indique as datas (de - até) Indique a função ou cargo ocupado
Indique o nome e morada do empregador (se relevante indicar morada e website)
▪ Indique as principais actividades e responsabilidades
Tipo de empresa ou sector de actividade Indique o tipo de empresa ou sector de actividade

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
[Comece por indicar a formação mais recente. Cada curso deverá corresponder uma entrada separada.]
Indique as datas (de - até) Indique a designação da qualificação atribuída Indique o nível do
Quadro Europeu de
Qualificações
Indique o nome e tipo da organização de ensino ou formação (se relevante, o país)
▪ Indique uma lista com as principais disciplinas/competências adquiridas
COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Remova os campos não preenchidos
Língua materna Indique a
língua(s)
materna(
s)

COMPREENDER FALAR

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Outras línguas Compreensão oral Leitura Interacção oral Produção oral

Indique a Língua Específique o nível Específique o nível Específique o nível Específique o nível
Indiqu
e o(s)
diplom
a(s)
de
língua
se
respe
ctivo
nível.
Indique a Língua Específique o nível Específique o nível Específique o nível Específique o nível
Indiqu
e o(s)
diplom
a(s)
de
língua
se
respe
ctivo
nível.
Níveis:
A1/2:
Utilizador
básico -
B1/2
utilizador
independe
nte - C1/2:
utilizador
avançado
Quadro
Europeu
Comum de
Referência
para as
Línguas

Competências de organização Descreva as suas competências de organização. Indique o contexto em que foram adquiridas, por
exemplo: boa capacidade de liderança (atualmente responsável por uma equipa de 10 pessoas)

Competências técnicas Descreva as suas competências técnicas não referidas nas rubricas anteriores. Indique o contexto
em que foram adquiridas, por exemplo:
▪ bom domínio na implementação de processos de controlo da qualidade (atualmente responsável
pela auditoria da qualidade)

Competências informáticas Descreva as suas competências informáticas. Indique o contexto em que foram adquiridas, por
exemplo:
▪ bom domínio do software Microsoft Office

52
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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Outras competências Descreva outras competências relevantes que não foram mencionadas. Indique o contexto em que
foram adquiridas, por exemplo:
▪ carpintaria

Carta de Condução Indique a(s) categoria(s) de veículos para as quais a(s) carta(s) de condução de que é titular o
habilitam, por exemplo:
▪B
INFORMAÇÃO ADICIONAL

Publicações Indicar obras publicadas, apresentações, projetos, conferências, seminários, distinções e prémios,
Apresentações filiações, referências. Apagar os campos sem relevância na coluna da esquerda).
projectos Exemplo de publicações:
Conferências ▪ "Como elaborar um CV de sucesso". Artigo: «O Dicionário Interativo na aprendizagem da Língua de
Seminários especialidade», Revista: Terminologias 11, Termip, Associação de Terminologia Portuguesa.
Distinções e Prémios Exemplo de projeto:
Filiações ▪ Biblioteca Nacional de Portugal. Arquiteto principal responsável pelo desenho, produção e
Referências supervisão de construção (2008-2012).

ANEXOS

Enumere os documentos anexos ao CV, por exemplo:


▪ cópias dos diplomas e certificados;
▪ certificados de trabalho ou de estágio;
▪ obras publicadas ou trabalhos de investigação.

Exemplo 2

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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54
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Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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Carta de Candidatura
O que é?
A carta de candidatura é, ao mesmo tempo, uma carta de apresentação e um currículo resumido.
O que deve conter?
 A referência à fonte do anúncio (nome do jornal, data da publicação, eventualmente o nº de
referência do anúncio).
 A denominação do posto de trabalho a que se candidata.
 A identificação do candidato (nome, morada, telefone / telemóvel).
 As habilitações académicas e profissionais.
 A experiência profissional.
 Concluir a carta manifestando inteira disponibilidade para, em próxima entrevista, poder esclarecer
mais pormenorizadamente as suas competências profissionais.
 Apresentar cumprimentos, datar e assinar.
Quando utilizá-la?
Utiliza-se quando o anúncio pedir como resposta uma carta de candidatura.

56
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Exemplo:

Manuel Martins Ribeiro


Rua da República, nº 32
4670 – 124 Vila Nova de Famalicão
Telefone: 252987453
À
COMPUTEX
Direção de Recursos Humanos
Rua Maria Amélia, 566
4100-140 Porto

Porto, 26 de junho de 2013

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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Assunto: Candidatura a oferta de emprego.

Exmo. (s) Senhor (s),

Em resposta ao vosso anúncio publicado no Jornal de Notícias do dia 25 de junho de 2013, com a Ref.ª
1002/06, anunciando uma vaga para o vosso Departamento de Marketing, venho apresentar a minha
candidatura a esse lugar.
Tenho 25 anos e terminei há um ano o Curso de Formação Profissional de “Marketing de Vendas”.
Presentemente estou a estagiar numa empresa de Construção Civil, o que me tem permitido adquirir
uma experiência prática apreciável. Sou uma pessoa consciente, capaz de trabalhar em grupo ou sozinho e
de uma maneira organizada. Nas atividades onde tenho ocupado o meu tempo, dei provas de flexibilidade e
iniciativa.
Junto envio o meu Curriculum Vitae, estando disponível para uma eventual entrevista que entendam
por necessária.
Na esperança de ser brevemente contactado, apresento os meus melhores cumprimentos.

O candidato,

________________________________
(Manuel Martins Ribeiro)

Carta de Candidatura Espontânea


O que é?

58
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

É uma carta dirigida a um empregador, oferecendo espontaneamente os seus serviços. Ela é,


geralmente, acompanhada de currículo.
Para que serve?
 Suscitar o interesse do empregador;
 Chamar a atenção para o seu currículo;
 Expressar o seu interesse e motivação face ao posto de trabalho e à empresa;
 Conseguir obter uma entrevista.
A carta de candidatura espontânea não é uma perda de tempo! Embora muitas delas fiquem sem
resposta, é costume, nalgumas empresas, conservá-las em arquivo durante um certo período de tempo,
normalmente seis meses a um ano, permitindo ao empregador fazer uma primeira escolha, quando surge
uma vaga. Muitas vezes essa seleção é feita antes de o empregador se decidir a publicar um anúncio. As
empresas recrutam grande parte do seu pessoal a partir das candidaturas espontâneas.

Como escrevê-la?
A carta de candidatura espontânea deverá desenvolver três ideias principais, a cada uma das quais
deverá corresponder um parágrafo.

1º Parágrafo = Introdução
Refira o motivo que a leva a contactar essa empresa e a querer candidatar-se a um posto de trabalho.
2º Parágrafo = Desenvolvimento
Procure demonstrar em que medida a sua formação e experiência poderão ser úteis para a empresa.
3º Parágrafo = Conclusão
Demonstrar disponibilidade e interesse para a prestação de provas ou entrevistas. Apesar de dever ser
claro, convém não dizer tudo sobre si. Desperte no empregador o interesse em querer conhecê-la melhor.

√ Lembre-se que a carta de candidatura tem por primeira finalidade a marcação de uma entrevista e só
depois a obtenção de um emprego.
√ Recomenda-se uma linguagem clara.
√ A carta deve ser manuscrita em papel branco, tamanho A4, sem linhas, com frases curtas e claras e
sem erros de ortografia.
√ Não deve utilizar o Post-Scriptum (P.S.). Se der conta de que não mencionou um ponto importante, é
preferível escrevê-la de novo.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

√ Deve escrever os seus elementos de identificação (nome, morada e telefone) no canto superior
esquerdo da folha.
√ No caso de a carta ser acompanhada de currículo deverá escrever no canto inferior esquerdo: Anexo:
Currículo.
√ Deve dirigir a carta: ao Director de Recursos Humanos ou ao Diretor da Empresa.

Exemplo:

João Manuel da Silva Monteiro


Rua da Liberdade, 45
2800 – 467 Almada
Exmo. Sr. Diretor do
Departamento de Recursos Humanos
Companhia Portuguesa de Hipermercados, S.A.
Grupo Auchan
Travessa Teixeira Júnior, nº I
1300-553 Lisboa

Porto, 14 de julho de 2013

Assunto: Candidatura espontânea

Acabo de terminar o curso de Técnico de Logística, no Instituto de Emprego e Formação Profissional


do Porto.
No momento, procuro um espaço de trabalho onde possa desenvolver e aprofundar a formação já
iniciada no curso mencionado, razão pela qual me candidato a uma possível vaga na instituição que V. Ex.ª
dirige.
Gostaria de, numa entrevista pessoal, poder prestar outras informações que penso serem relevantes
para a minha candidatura.
Junto envio o meu curriculum vitae para vossa apreciação.
Agradecendo antecipadamente a atenção que possam dispensar-me, apresento os melhores
cumprimentos.
60
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Atentamente,

__________________________________
(João Manuel da Silva Monteiro)

Tema Media e Informação (MI)


3 Contexto institucional - Cultura
Competênci Relacionar-se com os mass media reconhecendo os seus impactos na constituição do
a poder mediático e tendo a perceção dos efeitos deste na regulação institucional

ORALIDADE/ESCRITA

Observe as imagens:
1. 2.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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3.

62
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

1.1. Identifique e relacione as imagens.


LEITURA

Qual o poder dos “Media” na transmissão de cultura?

Falar de Meios de Comunicação Social (MCS) enquanto elementos de regulação cultural é


abarcar num só desígnio uma série de dimensões tão díspares quanto semelhantes da sociedade.
É pelos MCS que se sabe o que se passa no mundo, que se conhecem e visualizam outras
culturas, que se sabe o que existe, o que se publica ou que se faz. É também através dos MCS
que fruímos cultura, ou pelo menos alguma, independentemente da sua qualidade. Na realidade,
cultura e comunicação são dois termos que se interpenetram desde o surgimento dos primeiros
meios de comunicação social. Apesar da existência de outros agentes mediadores e
transmissores de cultura, como a Educação ou a Família, é inegável o poder que os media
exercem sobre um número elevado de indivíduos.
Para Breton, os media “passaram a ser o único lugar onde estão as informações que hão de
permitir descodificar os diferentes universos em que evoluímos” (1994), transferindo para os MCS
o poder de orientação dos indivíduos na sociedade.
Tal como refere Rodrigues “a comunicação não é um produto, mas um processo de troca
simbólica generalizada, processo de que se alimenta a sociabilidade, que gera os laços sociais
que estabelecemos com os outros” (1999). Na realidade é da interação comunicacional
“mediatizada por símbolos concebidos, elaborados e legados por gerações sucessivas”
(Rodrigues, 1999) que se estabelecem e estreitam os laços sociais. Ainda mais quando
promovidas pelos meios de comunicação que, pela sua rapidez e alcance contribuem “para o
alargamento da nossa experiência do mundo muito para além do espaço delimitado pelas
fronteiras territoriais que nos rodeiam” (Rodrigues, 1999). Apesar disso, este autor alerta para o
facto de que a homogeneização “não acarreta necessariamente uma desterritorialização
generalizada, não faz com que toda a humanidade passe a ter as mesmas representações da
realidade e a fazer parte de uma mesma área cultural” (1999:25), numa clara alusão e rejeição de
que todos os indivíduos sejam atingidos ou venham a reagir do mesmo modo aos conteúdos
emanados dos MCS.
Castells esclarece: “a noção de meios de comunicação de massa faz referência a um
sistema tecnológico, não a uma forma de cultura, a cultura de massa” (2002), distinguindo
claramente que MCS se referem aos meios tecnológicos e que os conteúdos editados ou emitidos
por esses meios é que podem ser enquadrados numa cultura de massas, uma vez que “a maior
parte dos nossos estímulos simbólicos vem dos meios de comunicação” 2002:442). Para Castells
a existência de mensagens fora dos media limita-se às redes interpessoais e, no caso do efeito
televisivo (“não representa apenas dinheiro ou poder. É aceitar ser misturado num texto
multisemântico, cuja sintaxe é extremamente imprecisa. Assim, informação e entretenimento,
educação e propaganda, relaxamento e hipnose, tudo se mistura”).
FORMADORA: Dra. Paula Carvalho
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Para Edgar Morin a cultura de massa é produzida de acordo com as normas massivas de
fabricação industrial, difundida por técnicas de difusão maciça e que se dirigem a uma massa
social alargada.
De acordo com a conceção marxista de cultura esta é determinada pelas relações de
produção, fazendo parte da superestrutura social. Desta forma, condicionalismos sociais e
económicos estão na origem da cultura, “originada” pelo capital, o produtor de ideologias que
funciona como elemento legitimador do poder instituído. Deste modo, a classe dominante, que
monopoliza o capital e os meios de produção, controla, através de mecanismos de carácter
económico e político, os meios de produção intelectual.
É destes pressupostos que surgiu no início do século XX a teoria crítica dos pensadores da
Escola de Frankfurt segundo a qual o que existe é uma indústria cultural, numa clara referência
aos processos de criação e produção de mensagens e bens culturais de uma forma industrial e
maciça.

in http://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-andreia-regulacao-cultural.pdf
(acedido em 02-07-2013)

COMPREENSÃO

Critério de evidência: Atuar nas práticas culturais reconhecendo a importância dos media para os
processos de difusão e receção dos bens culturais e artísticos. (Cultura)

1. Reconheça e identifique a importância dos media no acesso à cultura.

2. Explore o impacto da divulgação de bens culturais e artísticos na procura e adesão dos públicos,
analisando, por exemplo uma campanha publicitária em torno do lançamento de um livro ou de um
filme e a intervenção que têm nela intermediários culturais, como técnicos de marketing, críticos e
jornalistas.

64
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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Tema Media e Informação (MI)


3 Contexto institucional - Língua
Competênci Relacionar-se com os mass media reconhecendo os seus impactos na constituição do
a poder mediático e tendo a perceção dos efeitos deste na regulação institucional

ORALIDADE/ESCRITA

1. Observe a imagem:

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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1.1. Identifique e descreva a imagem.

66
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

LEITURA

Gaspar põe a nu as fragilidades do Governo


Publicado às 00.05 – 2/7/2013
ANA PAULA CORREIA E PAULO MARTINS
 
 foto PAULO SPRANGER/GLOBAL IMAGENS

 
Ao divulgar a sua carta de demissão, Gaspar expôs a fragilidade do Governo, classificando como "fardo" a tarefa de
Passos para liderar o Executivo. PS quer ir a Belém convencer Cavaco a convocar eleições.

Vítor Gaspar sai do Governo e será substituído pela secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. Numa
atitude inédita, divulgou a carta de demissão (datada de 1 de julho). Ao fazê-lo, revelou na primeira pessoa o que se foi
sabendo cá fora sobre a instabilidade interna do Governo, a sua gradual perda de poder e de confiança por parte do
primeiro-ministro e a rota de colisão com Paulo Portas.

Assumindo desconforto com a contestação às suas opções, ficou a saber-se que há oito meses, a 22 de outubro de
2012, Gaspar pediu para ser substituído, pela primeira vez, "com urgência", na sequência do acórdão do Tribunal
Constitucional sobre o Orçamento do Estado e da "erosão significativa no apoio da opinião pública" à sua política e em
especial em relação à TSU, rejeitada também pelo CDS (cuja direção, ao comentar a substituição, não escondeu as
divergências) e pelo próprio PSD.

No texto endereçado ao primeiro-ministro - e depois de reconhecer que falhou as metas e que não dispõe de
"credibilidade e confiança" para "assumir as responsabilidades" que lhe cabem - Gaspar critica "a ausência de mandato
para concluir atempadamente o sétimo exame regular" da troika. E lembra que só obteve esse mandato no Conselho de
Ministros de 12 de maio, no qual Portas exigiu que a chamada "TSU dos pensionistas" não tivesse caráter imperativo.
Mas já antes tinha a voltado a pedir para sair. Ficou até esta segunda-feira.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

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Já no final da carta, o ministro demissionário coloca "o fardo da liderança" sobre os ombros de Passos Coelho, dizendo
ter a "firme convicção" de que a sua saída "contribuirá para reforçar a coesão da equipa governativa". Ficou por
esclarecer qual foi a gota de água no mar das desautorizações que Gaspar vinha sofrendo, mas a instabilidade na
coligação está nas entrelinhas.

Do gabinete do primeiro-ministro, surgiram duas notas públicas. Uma, de elogio ao "elevado sentido de Estado" de
Gaspar; outra a garantir que Maria Luís Albuquerque "foi a primeira escolha", depois de ter sido admitido que Paulo
Macedo passaria da Saúde para as Finanças.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3299519
(Acedido em 2-07-2013)

COMPREENSÃO

1. Identifique o texto que acabou de ler.


2. Explore a construção do texto:
a) Reescreva o título.
b) Como caracteriza este título: informativo, expressivo ou sensacionalista? Justifica.
c) Analise o lead e verifique se ele contém as respostas às quatro perguntas principais:
Quem? O quê? Quando? Onde?
d) Estabeleça a ligação entre o lead e o título.
e) Verifique de que forma o corpo da notícia corresponde ao desenvolvimento do lead,
respondendo às perguntas Porquê? Como?
f) Retire do texto uma sigla.

INFORMAÇÃO

Notícia

A notícia é um texto de caráter informativo do domínio da Comunicação Social. Caracteriza-se pela


atualidade, objetividade, brevidade e interesse geral. Relata, por vezes, situações pouco habituais. É
redigida na 3.a pessoa. As informações são, geralmente, apresentadas por ordem decrescente de
importância.

68
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

A estrutura da notícia
LEAD, CABEÇA ou PARÁGRAFO-GUIA - primeiro parágrafo, no qual se resume o que aconteceu. É
a parte mais importante da notícia e o seu objetivo é, não só captar a atenção do leitor, mas ainda fornecer-
lhe as informações fundamentais. Neste parágrafo deverá ser dada resposta às seguintes perguntas
essenciais: quem?, o quê?, onde?, quando?

CORPO DA NOTÍCIA - desenvolvimento da notícia, onde se faz a descrição pormenorizada do que


aconteceu.
Nesta segunda parte, deverá responder-se às perguntas: como? porquê?

A notícia é encabeçada por um título que deve ser muito preciso e expressivo, para chamar a atenção
do leitor. Este título relaciona-se, habitualmente, com o que é tratado no LEAD e pode ser acompanhado por
um antetítulo ou por um subtítulo.

O esquema acima refere-se à técnica da pirâmide invertida - é habitual representar-se graficamente a


notícia por esta pirâmide invertida. Na prática, aparecem muitas notícias que não respeitam a estrutura atrás
apresentada.

Características da linguagem da notícia

A linguagem a utilizar na notícia deverá respeitar os seguintes princípios:


- ser simples, clara, concisa e acessível, utilizando vocabulário corrente e frases curtas;
- recorrer prioritariamente ao nome e ao verbo, evitando sobretudo os adjetivos valorativos;
- usar especialmente frases de tipo declarativo.

Tema Media e Informação (MI)


3 Contexto institucional - Comunicação
Competênci Relacionar-se com os mass media reconhecendo os seus impactos na constituição do
a poder mediático e tendo a perceção dos efeitos deste na regulação institucional
FORMADORA: Dra. Paula Carvalho
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Critério de evidência: Atuar face aos diferentes meios de comunicação social compreendendo como as
tecnologias de informação possibilitaram o aparecimento de um poder equivalente ao legislativo ou ao
executivo – o poder mediático, e simultaneamente a necessidade da sua regulação através de instituições
próprias. (Comunicação)

Escrita

1. Num texto de 200 a 250 palavras, expresse de forma fundamentada, a sua opinião sobre os
temas que acabou de abordar, relacionando os conceitos: desemprego e crise política.

INFORMAÇÃO

Para produzir um texto de opinião:


 Indique o assunto que vai abordar e a opinião que vai defender;
 Justifique a sua opinião através de exemplos;
 Termine o texto insistindo no seu ponto de vista e na justificação que considera mais
forte;
 Utilize linguagem apelativa e expressiva;
 Atribua um título ao texto.

Tema Redes e Tecnologias (RT)


4 Contexto macroestrutural - Cultura
Competênci Perceber os impactos das redes de internet nos hábitos percetivos, desenvolvendo uma
a atitude crítica face aos conteúdos aí disponibilizados.

70
CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Critério de evidência: Atuar perante as novas tecnologias da informação, identificando modos de


apropriação pela produção artística e compreendendo de que modo a circulação no ciberespaço altera
hábitos percetivos. (Cultura)

LEITURA

As tecnologias da informação e comunicação, através do computador e da internet vieram


trazer a todos a possibilidade de estar em todo o lado, a toda a hora e momento. A noção de
espaço e de tempo alteraram-se, pois, virtualmente, podemos estar em qualquer lado. Entrar no
museu do Louvre ou no Hermitage é hoje uma possibilidade que dispensa transportes, viagens ou
custos. O mesmo sucede ao nível de outros espaços culturais como bibliotecas ou até teatros.
Mas este recurso permite-nos também produzir conteúdos artísticos, misturando conceitos
tradicionais de arte com novas tecnologias, caso da videoarte, média-arte, entre outros. Esta é a
realidade do ciberespaço, uma realidade que hoje se vive, assumindo-se uma identidade
(avatares), uma vida própria, caso do jogo Second Life, por exemplo. À velocidade de um clik
entramos em mundos desconhecidos e conhecemos pessoas, construindo um mundo novo, cheio
de relações, links e hiperlinks; estas são as autoestradas do mundo virtual, do ciberespaço.
No entanto, se as vantagens são mais que muitas, as desvantagens são também
significativas, pois como qualquer instrumento/meio, pode ser bem ou mal utilizado, dependendo
das intenções. Assim, no caso da internet, o acesso indevido a sites de conteúdos reservados,
impróprios, legais ou ilegais, muitas vezes sem acesso limitado, pode levar a informação nociva,
caso de conteúdos específicos para adultos, pornografia, pornografia infantil, racismo, ideias
extremistas, jogo, mas também contactos pessoais, contactos potenciais por parte de pessoas
mal-intencionadas, que usam o email, salas de chat, instant messaging, fóruns, grupos de
discussão, práticas comerciais e publicitárias não-éticas que, não distinguindo a informação da
publicidade, podem levar ao engano, à fraude, mas também ao uso compulsivo e abusivo deste
meio de comunicação, bem como à violação dos direitos de autor, resultante da cópia, partilha,
adulteração ou pirataria de conteúdos protegidos pela lei, tais como programas de computador,
textos, imagens, ficheiros de áudio e/ou vídeo, para fins particulares, comerciais ou de plágio em
trabalhos escolares ou outros, pode resultar em graves problemas de natureza jurídica e até
financeira.
http://clc-rvcc.blogspot.pt/

1. Identifique exemplos de aplicações na Internet destinadas à divulgação da produção cultural e


artística.

2. A partir do texto descreva as vantagens e as desvantagens da internet.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


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3. Selecione um museu, teatro ou cineteatro que já tenha visitado e explore as diferenças entre
a visita real e a virtual, salientando as vantagens desta última.

Tema Redes e Tecnologias (RT)


4 Contexto macroestrutural – Língua
Competênci Perceber os impactos das redes de internet nos hábitos percetivos, desenvolvendo uma
a atitude crítica face aos conteúdos aí disponibilizados.

Critério de evidência: Atuar relativamente a conteúdos disponibilizados na rede de internet, através da


produção e/ou interação com esses mesmos conteúdos, em língua materna e/ou língua estrangeira.
(Língua)

ORALIDADE/ESCRITA

1. Observe as imagens.

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1.1. Faça um comentário à temática presente nas tiras de Banda Desenhada.

LEITURA

Rede social
Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por
um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características
fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando
relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto,
apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de
sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação
social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das
redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um
limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado
pela rede de comunicações."
As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de
relacionamentos (Facebook, Orkut, MySpace, Twitter, Badoo), redes profissionais (LinkedIn),
redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e
permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os
indivíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm
da rede social.
As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. São
caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua horizontalidade e sua
descentralização.
FORMADORA: Dra. Paula Carvalho
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Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de


informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A
intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de
fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e
mobilização social.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social

COMPREENSÃO

1. Defina e caracterize sumariamente o conceito de rede social.

2. Identifique e explique os registos de língua usado nas diversas redes sociais referidas no

texto.

INFORMAÇÃO

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Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

Tema Redes e Tecnologias (RT)


4 Contexto macroestrutural – Comunicação
Competênci Perceber os impactos das redes de internet nos hábitos percetivos, desenvolvendo uma
a atitude crítica face aos conteúdos aí disponibilizados.

Critério de evidência: Atuar criticamente face à confiança que se pode desenvolver relativamente a
conteúdos disponibilizados na rede de internet e sua fruição. (Comunicação)

1. A partir da interação que estabelece com as novas tecnologias em geral e com a internet em
particular, faça um levantamento de todas as situações em que usa a internet, refletindo sobre
as vantagens da sua utilização.

LEITURA

Reflexão sobre a aprendizagem

Como elaborar uma reflexão sobre a aprendizagem?

1. Definir o que entende por Cultura, comunicação e média.

2. Expor que conhecimentos e que competências tinha, antes das sessões, sobre o tema.

3. Enumerar o que aprendeu durante as sessões e durante a realização dos trabalhos, dando

exemplos: O que lhe ficou na memória em relação aos temas; O aspeto que mais o

marcou.

FORMADORA: Dra. Paula Carvalho


CLC 5 - Cultura, comunicação e média

Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP

4. Explicar de que forma esses novos conhecimentos e essas aprendizagens o influenciaram,

dando exemplos do quotidiano. O que é que esses conhecimentos e essas aprendizagens

modificaram a sua vida. Que utilidade têm?

5. Falar das dificuldades que encontrou ao realizar os trabalhos e como as superou.

6. Avaliar o seu percurso e dizer se melhorou ou não, em quê e o que falta aperfeiçoar.

ESCRITA

1. Com base no que acabou de ler, elabore uma reflexão sobre os


conhecimentos que possuía e os que adquiriu frequentando as
sessões de Cultura, Língua e Comunicação do módulo: “Cultura,
Comunicação e Média”.

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