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JORNADA DA

APR VAÇÃO

MATERIAL - AULA 02

RESPONSABILIDADE
CIVIL EXTRACONTRATUAL
DO ESTADO
Imagine abandonar aqueles livros enormes
com escrita chata e complexa?

Imagine que você não precisa mais assistir


200 horas aulas pra entender o assunto...

Já imaginou ter acesso a um material com


poucas páginas e poucas horas aulas que
respondem a todas as questões de prova?

Olha que economia de tempo!


Aqui, menos é mais!
Menos páginas e mais questões de
prova para otimizar o seu tempo.

Com a Fórmula da Aprovação você vai estudar de uma forma diferente. No primeiro dia
de estudos você vai ter acesso a estatísticas dos assuntos mais cobrados e o comporta
mento das principais bancas de concursos públicos. Desse modo, você já começa a
criar a sua estratégia de estudos e a estabelecer as suas metas no dia 01, priorizando o
que é mais importante.

O aluno, antes de iniciar a leitura do material, poderá assistir uma única video aula (um
AULÃO especial que eu gravei sobre cada capítulo). Esse Aulão vai trazer para você uma
explicação da matéria extremamente fácil e objetiva para a sua compreensão.

Após assistir a video aula, você já pode iniciar a leitura. O texto do Manual é simples,
didático e traz diversos macetes, esquemas e exemplos.

I N S C R EVA-S E N A L I S TA D E E S PE R A
Mas a melhor parte do texto é o nosso Código de Cores, que permite ao aluno enten-
der frase a frase o que é mais importante e cobrado nas provas de Concursos.
As frases em verde respondem até 100 questões, as em amarelo, entre 200 e as em
vermelho respondem a mais de 300 questões de prova.

Desse modo, trecho a trecho você saberá o que precisa dar maior atenção e ter mais
foco. Ahhh e se você quiser, além disso, você também pode OUVIR a minha explica-
ção de cada página do Manual. Para isso, basta aproximar o celular do qrcode
“ÁUDIO” de cada página e pronto! Você será direcionado o áudio e ainda pode ouvi-lo
em duas velocidades (1.0 ou 2.0).

Lembrando que se você não quiser acessar através do celular, você pode usar o seu
computador! Como preferir! Todos os audios e videos podem ser acessados pelo
c e l u l a r o u p e l a n o s s a P l a t a f o r m a o n l i n e F ó r m u l a d a A p r o va ç ã o !

E agora, a melhor novidade: vocês já conhecem o meu trabalho e sabem que eu


analisei todas as questões de provas dos últimos 09 anos.
Portanto, ATENÇÃO: no Manual da Aprovação você passará a aplicar o que estudou
imediatamente e testará o seu conhecimento na hora, vendo, de fato, como aquela
matéria é cobrada nas provas.

Com a Fórmula da Aprovação 2.0 você não avança uma página sequer sem responder
as questões!

Veja por exemplo a página 53 do Manual.


Só essa página responde a cerca de 1000 questões.
Isso mesmo! Uma página, mil questões!

I N S C R EVA-S E N A L I S TA D E E S PE R A
Você pode ler o conteúdo da página e, após a leitura, aproximar o seu celular do
qrcode «QUESTÕES» que está no final da página e AUTOMATICAMENTE as questões
que são respondidas pelo que você acabou de ler aparecerão na tela do seu celular.
Imagina isso? Estudar cada página do material através das questões de prova

Esse material foi desenhado para que você possa passar a maior parte do tempo no
que é mais importante: RESOLVENDO AS QUESTÕES DE PROVA!Para controlar o seu
desempenho, você ainda pode anotar quantas questões respondeu e quantas você
acertou no final da página!

É assim que você vai estudar!

Cada capítulo temos um AULÃO EXPLICATIVO, cada página possui uma escrita
simples e objetiva com explicação em AUDIO AULA e, em todas as páginas você testa
o que você apren deu e respon de IMEDIATAMENTE as questões!

Lembrando que o aluno recebe o Manual em meio físico e pode acessar essas audio
e video ulas através do celular ou através do nosso site Fórmula da Aprovação!

I N S C R EVA-S E N A L I S TA D E E S PE R A
E você pensa que acabou por aqui? O material ainda tem uma novidade:
O SEU RESUMO JÁ ESTÁ PRONTO! Ao final de cada capítulo você tem acesso a aquilo
que você precisa revisar! Quadros resumos, flashcards (perguntas e respostas que
mais caem na sua prova) e frases poderosas (frases que respondem a um maior
número de questões)!

E por fim, a grande cereja do bolo: OS ARTIGOS QUENTES!


Esse conteúdo não está disponibilizado em nenhum material do país! Esses São os
artigos mais cobrados nas provas de concurso das principais bancas do país. Agora
estudar e memorizar a lei ficou mais fácil! Você vai conhecer os artigos mais cobrados
dos diplomas legais que caem em seu edital. E mais, você vai responder as questões
que cobram aquele artigo de lei! Aproxime o celular do qrcode da página de artigos
quentes e sinta essa experiência.

Essa é a fórmula da aprovação 2.0!!!!


Meu novo material que vai transformar a forma de
estudar de milhares de pessoas! É totalmente inovador!
Fico muito feliz de fazer parte da trajetória e do sucesso de vocês!
Esse conteúdo fica disponível até a sua APROVAÇÃO!

Vamos estudar juntos!

S I G A - M E N A S R E D E S S O C I A I S

Professora Gabriela Xavier @profgabrielaxavier

Fórmula da Aprovação

I N S C R EVA-S E N A L I S TA D E E S PE R A
D E P O I M E N T O D O S A P R O V A D O S

I N S C R EVA-S E N A L I S TA D E E S PE R A
I N S C R EVA-S E N A L I S TA D E E S PE R A
X. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL
DO ESTADO
Muita ATENÇÃO para os conceitos e fundamentos da Responsabilidade Civil Objetiva
do Estado.

RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
DO ESTADO Reparação do dano, ação de indenização, Audioaula
ação regressiva e prescrição
Responsabilidade do Estado por atos
omissivos
Excludentes e atenuantes da responsa-
bilidade civil objetiva e teoria...
Ação de reparação civil Previsão constitucional e elementos da
Teoria do Risco Criado responsabilidade civil objetiva do Estado
Responsabilidade por omissão do Estado Evolução da responsabilidade civil estatal -
Teoria do Risco Integral Teoria da irresponsabilidade, teorias...
Teoria do Risco Administrativo
Elementos da responsabilidade (conduta... Responsabilidade civil do estado
Evolução da responsabilidade
FGV FCC CESPE 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Conceito

A maioria das questões conceituais são O parágrafo 6º do art. 37 da Constituição


respondidas por esse artigo. Federal determina que o Estado será objeti-
ATENÇÃO: o ponto que é mais cobrado vamente responsável pelos danos causados
sobre esse aspecto refere-se à quais são as por seus agentes. Vejamos:
ENTIDADES que irão responder objetivamente.
“Art. 37, §6º As pessoas jurídicas de direito
MACETE
A instituição presta serviço público? SIM. público e as de direito privado prestadoras
Então, ela responderá objetivamente pelos de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes causarem a terceiro, danos que seus agentes, nessa qualidade, Videoaula
independentemente se tratar-se de Empresa
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra
Privada
(concessionária/permissionária), Administração o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Pública Direta ou Administração Pública Indireta.
A mencionada disposição encontra respaldo na Teoria da Im-
putação Volitiva, que sustenta que as condutas praticadas pelos
agentes públicos, no exercício da função administrativa, devem ser imputadas ao Estado. Portanto, quando o
agente público edita um ato administrativo, ele age em nome do Estado e, desse modo, o ente estatal deverá
responder por essas medidas.
Conforme estabelece o texto constitucional, a responsabilidade civil do QUESTÃO CESPE
Estado é objetiva, ou seja, a responsabilidade pelo dano prescinde da
Mesmo a conduta lícita de agente
comprovação de dolo ou culpa do agente. Tal dispositivo refere-se ao estatal que, no exercício de suas
dever estatal de ressarcir os particulares por prejuízos extracontratuais funções, causar dano a terceiros, ense-
que decorram de ações ou omissões, lícitas ou ilícitas, dos agentes jará responsabilidade civil do Estado.
públicos no exercício da função pública. Correto

1. Evolução da Responsabilidade
A responsabilização objetiva do Estado e o modelo que é adotado no Brasil atualmente decorre de um longo
processo evolutivo que está resumido nos tópicos abaixo:

1.1. Teoria da irresponsabilidade do Estado (até 1873)


Durante o Estado absolutista, o monarca era considerado um representante de Deus na
Terra. Nesse período, qualquer eventual dano causado por atuação do ente Estatal não
ensejava o pagamento de qualquer indenização ao particular. Premissa esta que traduz
a fase da total irresponsabilidade do Estado.
Questões
Número de acertos = ______ 1
Questões resolvidas
Para complementar, assista o vídeo do meu Canal do Youtube Professora Gabriela Xavier
https://youtu.be/Ih6dZ9qusNI

A responsabilidade civil objetiva do Estado transferiu a discussão


ATENÇÃO acerca do dolo ou culpa do agente público para a ação regressiva,
a ser ajuizada pelo ente público contra o agente posteriormente.
Desse modo, segue uma sequência dos atos em síntese:
1º FATO: o terceiro sofre um dano em decorrência de uma atuação de um agente estatal Audioaula
(lícita ou ilícita), no exercício da função pública;
2º FATO: o particular ajuíza uma ação de reparação contra o Estado, na qual somente serão discutidos os el-
ementos objetivos: dano, conduta do agente e nexo de causalidade;
3º FATO: o ente público é condenado ao pagamento de indenização, entretanto, caso evidenciado que o agente
agiu com dolo e culpa, o Estado ajuizará ação regressiva contra o servidor pleiteando o ressarcimento da indeni-
zação paga.
Portanto, a ação regressiva representa uma garantia do Estado de que será ressarcido pelo agente quanto ao
valor da indenização paga à vítima e, também, uma garantia do próprio agente público, uma vez que o STF não
admite que o servidor seja diretamente acionado pela vítima ao propor a ação de reparação civil.

2. Elementos da Responsabilidade
2.1. Conduta do Agente
Em consonância com o texto constitucional, as pessoas jurídicas prestadoras de serviço público responderão
pelos danos que seus agentes causarem a terceiros no EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA. Portanto, conforme
estabelece a Teoria da Imputação Volitiva, a conduta do agente é imputada ao ente público, desde que este se
encontre no exercício da atividade administrativa.
A expressão agente público envolve todos aqueles que atuam em nome do Estado, ainda que temporariamente
e sem remuneração, seja a qualquer título, com cargo, emprego, mandato ou função. Ex: agentes políticos, os
servidores estatais, particulares em colaboração com o poder público e etc.
Insta destacar que a responsabilidade civil do Estado não se aplica às empresas estatais que exploram atividade
econômica. Nesse último caso, a responsabilidade será regulamentada pelo direito privado (responsabi-
lidade subjetiva).
TRADUÇÃO JURÍDICA
“Como assim prof.?”
No que se refere à conduta do agente, é importante destacar o exemplo: deteminado policial convocado para fazer a segurança de um
evento briga com um espectador. Nesse caso, o Estado responde objetivamente pelos danos causados (o policial encontrava-se no
exercício da função pública). Em outra situação, esse mesmo policial, em uma briga doméstica, machuca a sua esposa. Nesse caso,
o Estado não responderá objetivamente, uma vez que naquele momento o agente não se encontrava no exercício da função pública.

Portanto, caso o agente faça uso da qualidade de agente público para praticar
QUESTÃO CESPE
a conduta, o Estado responderá objetivamente. Dessa forma, ainda que o
A administração não responde
pelo dano causado a terceiros servidor não esteja em seu horário de trabalho, caso ele se aproveite da
em razão da conduta do servidor, qualidade de agente público para praticar à medida que ensejou o dano,
uma vez que o ato foi praticado estará configurada hipótese de responsabilização do ente estatal.
após o horário de expediente.
Errado Conforme estudado, o agente público é toda pessoa que
atua em nome do Estado, ainda que temporariamente e
sem remuneração, a qualquer título, com cargo, emprego, mandato ou função. Esse con-
ceito abarca os agentes políticos, os servidores estatais, sejam eles temporários, celetistas
ou estatutários, e também os particulares que atuam em colaboração com o Poder Público.
FICA A DICA
O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que o Estado responde inclusive por atos cometi-
dos por agentes terceirizados (REsp904127/2008).
Questões
Número de acertos = ______ 3
Questões resolvidas
2.2. Pessoas da responsabilidade
A responsabilidade abarca, além dos entes da Administração Pública Direta (União, es-
tados, DF, municípios), da Administração Indireta (Autarquias, Fundações, Associações
SERVIÇO PÚBLICO = RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Públicas, Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista
prestadoras de serviço público) e os particulares que prestam serviço público (con-
cessionárias e permissionárias). Nesse caso, a empresa particular prestadora do serviço Audioaula
público responderá pelo dano causado (ao usuário do serviço ou a terceiros) de forma
primária e objetiva, sendo que o Estado responderá subsidiariamente apenas no caso em que a empresa não
cumprir o dever de indenização.
Contudo, cabe destacar que a Empresa Pública e a Sociedade de Economia Mista que exploram atividade
econômica, dada a atividade que desempenham e o regime jurídico de Direito Privado ao qual se encontram
sujeitas, respondem SUBJETIVAMENTE pelos danos causados por seus agentes. Ou seja, nessa situação
mostra-se imprescindível a comprovação dos elementos: conduta do agente, dano, DOLO OU CULPA e nexo de
causalidade.
FICA A DICA

Conforme estudado, nos casos em que o particular for o prestador do serviço e a conduta de seus agentes causar dano ao terceiro,
a responsabilidade da concessionária é objetiva, e o Estado responderá subsidiariamente. É oportuno mencionar que a responsabili-
dade subsidiária não pode ser confundida com a responsabilidade solidária. Na responsabilidade solidária, todos os obrigados respon-
dem ao mesmo tempo, enquanto na subsidiária o Estado só é chamado caso o prestador de serviços não tiver condições financeiras
de cumprir com sua obrigação. Portanto, o Estado funciona como um “garantidor” da indenização a ser paga à vítima.
Destaca-se que a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativa-
mente a danos causados a usuários e a não usuários do serviço.

Convém ressaltar, conforme já estudado, que a respon-


ESSE PARÁGRAFO MUITO IMPORTANTE
sabilização do Estado perante a vítima não impede a
Considere que o motorista de um veículo oficial de determi-
responsabilização do agente público que ocasionou
nado ministério, ao trafegar em velocidade acima do limite le-
o referido dano, desde que este tenha concorrido de gal, tenha colidido contra um veículo de particular que estava
forma dolosa ou culposa. Nesse caso, o Estado re- devidamente estacionado. Nessa situação, embora o Estado
sponderá objetivamente e poderá ajuizar ação de seja obrigado a indenizar o dano, somente haverá o direito de
regresso contra o agente público, cuja responsabi- regresso do Estado caso se comprove o dolo específico na
conduta do servidor.
lidade é subjetiva, ou seja, carece da comprovação
de dolo ou culpa para se configurar. Errado

2.3. Dano O Estado responde por dano MORAL


QUESTÃO CESPE
O dano sofrido pelo particular deverá demonstrar um prejuízo
Se, no exercício de suas funções, um servidor
específico (destinatários específicos) e anormal (ultrapassar público agride verbalmente cidadão usuário de
os inconvenientes naturais da vida em sociedade – risco social), serviço público, não haverá responsabilidade
que não pode ser suportado sozinho pela vítima. Desse modo, a objetiva do Estado devido à inexistência de
reparação civil possui respaldo no Princípio da Isonomia, o qual danos materiais.
estabelece que o particular não poderá tolerar o dano anormal so- Errado
frido em razão de uma conduta lícita da Administração, editada em
benefício da coletividade. Nesse caso, o Estado tem o dever de reparar a vítima, fazendo
uso de verba pública visando repartir o dano entre os membros da sociedade.
O dano será uma lesão a algum bem jurídico material, ainda que seja um DANO MORAL
(danos experimentados na esfera íntima do indivíduo, atacando diretamente sua honra e
sua reputação perante o corpo social) .

Questões
4 Número de acertos = ______
Questões resolvidas
2.4. Nexo de Causalidade
O nexo de causalidade refere-se ao fato de que a conduta do agente deve ter sido respon-
sável pelo dano sofrido, ou seja, significa dizer que a vítima terá que demonstrar que o
dano sofrido resultou da prestação de um serviço público/atuação do poder público.
FICA A DICA
• A ação de indenização será ajuizada contra o Estado e não diretamente contra a pessoa física do agente;
Audioaula
• Caso o dano tenha sido causado pelo agente público fora do exercício da função pública o Estado não
será responsabilizado.

3. Teoria do duplo efeito do ato administrativo


Conforme estudado, as restrições gerais impostas a todos os cidadãos não ensejarão responsabilidade do Es-
tado e/ou indenização. Com isso, a responsabilidade que decorre de atos lícitos depende da demonstração
de que o indivíduo sofreu um dano anormal e específico. Contudo, segundo a teoria do duplo efeito adminis-
trativo, em algumas situações o mesmo ato gera efeitos distintos para os administrados.
TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Em um determinado município, o poder público determina a desativação de uma ferrovia que era utilizada para escoar a produção
de uma fábrica. Certamente essa conduta da Administração provocou um dano anormal à fábrica, que passou a ter um gasto muito
maior para transportar suas mercadorias pela rodovia e se viu obrigada a fechar as portas. Nesse caso, haverá obrigação do Estado
de indenizar a empresa porque o dano suportado pelo particular, no caso em tela, foi além da margem de normalidade/inconveniente.
Todavia, um morador da região não deverá ser indenizado simplesmente porque utilizava o transporte ferroviário e não “gosta” de
andar de ônibus ou porque terá que acordar mais cedo para conseguir chegar no trabalho no horário. Nesse caso, o dano sofrido pelo
cidadão não se refere a algo anormal e específico e estaria abarcado pelo risco social, não havendo direito ao pagamento de qualquer
espécie de indenização. Tal situação traduz a Teoria do Duplo Efeito do Ato, onde o mesmo ato gera efeitos distintos para pes-
soas distintas.

4. Teoria do Risco Administrativo QUESTÃO QUADRIX 2019


A teoria do risco passa a admitir a
Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente (logo, inde- responsabilidade objetiva a partir da
pendente de demonstração de dolo ou culpa), pelos danos que seus premissa de que, se os benefícios oriundos
dos serviços públicos são partilhados por
agentes causarem a terceiros, excluindo-se sua responsabilidade ap-
todos, os prejuízos que gerem desequilíbrio
enas nas situações em que houver o rompimento do nexo de causali- em desfavor de alguém individualmente
dade como, por exemplo, nas hipóteses de dano que decorre da prejudicado também deverão ser partilhados
culpa de terceiro (prejuízo atribuído a pessoa estranha ao quadro por todos, mediante reparação pelo erário.
da Administração), força maior (quando o dano decorre de ac- Correto
ontecimentos involuntários, imprevisíveis e incontroláveis) ou
culpa exclusiva da vítima (intenção deliberada do próprio prejudicado em causar o dano).
Cumpre destacar que, na hipótese de culpa concorrente, na
Excludentes de responsabilidade: ponto MUITO
qual há culpa do agente público e do particular prejudicado, será
cobrado!
necessária a produção de provas periciais para determinar
A responsabilidade civil do Estado deve ser o grau de culpa da Administração para fins de fixação do
excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso
valor da indenização. Ou seja, trata-se de
fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos
não possam ser minorados. ROMPIMENTO DO situação atenuante, sendo a culpa concor-
NEXO DE CAUSALIDADE; rente o fator de mitigação da responsa-
bilidade.
O Brasil adota a Teoria do Risco Administrativo, salvo algumas hipóteses que serão abor-
dadas a seguir.

Questões
Número de acertos = ______ 5
Questões resolvidas
Para complementar, assista o vídeo do meu Canal do Youtube Professora Gabriela Xavier
https://youtu.be/cvm3SvCn1Jc

5. Teoria do Risco Integral


A teoria do risco integral parte da premissa de que o ente público é o garantidor universal e,
portanto, segundo essa teoria a Administração ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer
dano suportado por terceiros, ainda que resultante de culpa ou dolo da vítima. Essa teoria Audioaula
não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade e nunca foi adotada inte-
gralmente pelo país. A teoria do risco integral parte da premissa de que o ente público é garantidor universal.
Portanto, a existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar, pois essa
teoria não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade.
Entretanto, no Brasil, essa teoria é utilizada somente em algumas situações expressamente previstas pelo legi-
slador, são elas:
• Dano decorrente de atentados terroristas e crimes ocorridos em aeronave que esteja sobrevoando o espaço
aéreo brasileiro;
• Dano ambiental;
• Dano nuclear: destaca-se que a Lei 6.653/77 prevê uma série de excludentes que afastam o dever do Estado
de reparar o dano nuclear, tais como: conflito armado, atos de hostilidade, guerra civil, insurreição e excep-
cional fato da natureza.

6. Responsabilidade por omissão do Estado


O entendimento majoritário é de que a responsabilização do Estado em virtude de sua omissão terá natureza
subjetiva (culpa pela má prestação do serviço). Nessas situações, o dano sofrido pela vítima decorre de uma
falta do Estado, quando a legislação considerava obrigatória a prática de conduta da qual o Estado se absteve
de praticar. Ou seja, trata-se de uma omissão ou culpa na má prestação do serviço (violação de um dever
de agir).

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Fulaninho verifica que está acontecendo um assalto em sua residência, liga para a polícia e a polícia não o socorre. Nesse caso, o dano
sofrido deve ser reparado pelo Estado em razão do descumprimento, pela polícia, do dever legal.

Com efeito, a responsabilização depende da ocorrência de ato omissivo ilícito, isto é, a omissão do agente deve
configurar o descumprimento de deveres do Estado legalmente estabelecidos. Nesse diapasão, o poder público
não responde por fatos da natureza como enchentes, raios, e também não responde por atos de terceiros, como
tumultos organizados, desde que tenha tomado as medidas possíveis para impedir o dano causado.
Destaca-se que, no caso em que se demonstre a hipossuficiência da vítima, decorrente da posição de inferiori-
dade desta frente ao Estado, deverá ser invertido o ônus da prova, incumbindo ao ente público comprovar que
não descumpriu o dever legal.

FICA A DICA
Eventuais limitações orçamentárias não podem legitimar a não atuação do Estado no cumprimento das
tarefas relacionadas a direitos fundamentais, com exceção para a situação em que seja demonstrada a
impossibilidade real de atuação do Estado (reserva do possível).

Questões
6 Número de acertos = ______
Questões resolvidas
TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


“Professora, quero uma indenização! Ontem eu estava caminhando pelo centro da cidade e, de repente, um
rapaz furtou o meu celular novo. Essa situação não pode ficar assim, o Estado tem o dever legal de garantir a
minha segurança e ele foi omisso. Quero uma indenização em razão dessa omissão! ” Mas aí eu lhe pergunto:
é POSSÍVEL que a polícia esteja em todos os lugares a todo tempo? Impossível, vocês concordam? Por essa
razão, nessa situação não cabe indenização fundada na responsabilidade subjetiva do Estado, haja vista que
resta demonstrado a impossibilidade real de atuação do ente público em razão das limitações orçamentárias e Audioaula
de pessoal.
Nesse sentido, cabe diferenciar a omissão genérica da omissão especifica. Vejamos:
Omissão Genérica: nesse caso, existe o fato juridicamente relevante, tal como um comportamento inferior ao padrão legal exigível na
situação em questão. O Estado não atuou devido à impossibilidade ou a instransponível dificuldade de fazê-lo, ou seja, no que se diz
respeito à impossibilidade dos recursos disponíveis em face das outras necessidades estatais e/ou ainda quando não podendo prever
o acontecimento. Neste caso não há ilegalidade.
Omissão Específica: essa omissão, por sua vez, gera uma Responsabilidade Estatal Objetiva e ocorre quando a inércia administra-
tiva é a causa direta e imediata do não impedimento de um determinado evento que podia ter sido evitado pelo Estado, observando
como ex: você pediu socorro na situação do furto narrado e a Polícia não o socorreu por descaso. Neste caso há ilegalidade.

7. Teoria do Risco Criado (Risco Suscitado)


Em algumas circunstâncias, o Estado cria situações de sujeição especial (relações de custódia) da qual decorre
uma situação de risco que enseja à ocorrência do dano. Nesses casos, o Estado responde objetivamente pelo
dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público devido ao fato de que nessas situ-
ações o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e dos bens custodiados. Por essa razão,
a responsabilidade do Estado, nesses casos, será OBJETIVA inclusive quanto aos atos praticados por terceiros.
As situações que exemplificam as relações de custódia decorrem da guarda de pessoas ou de coisas, como é
o caso dos detentos em um presídio, criança em uma escola pública e etc. Ex.: o preso é morto na cadeia por
outro detento; criança vítima de briga dentro da escola pública e etc. Nesses casos, o Estado responde pelo dano
em razão do dever de custódia.
TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


O Estado responde OBJETIVAMENTE pela morte do presidiário que morreu em uma rebelião. “Nesse caso, não há conduta direta do
agente público, não foi o agente público que instaurou a rebelião, porque o Estado irá responder?” O Estado responde objetivamente
em razão do dever de cuidado e da situação de custódia, haja vista que no presídio o Estado deve garantir a INTEGRIDADE dos
presidiários.

FICA A DICA
Nas situações em que há o risco suscitado e o dano decorrer de uma omissão específica, a doutrina especializada entende que o Es-
tado responderá ainda que o dano ocorra em virtude de um caso fortuito, bastando a comprovação de que este fortuito só foi possível
em virtude da relação custódia. Essa situação é o que a doutrina designa como fortuito interno.

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


No meio de uma rebelião de presos (fortuito interno) um refém morre. Nesse caso, o Estado será responsabilizado e não poderá alegar
a excludente de responsabilidade caso fortuito, haja vista o dever de custódia. A ocorrência de uma rebelião em um presídio demonstra
uma omissão do Estado em manter a segurança nesse local de risco (fortuito interno – que decorre da situação de custódia).
Em sentido contrário, se um preso é atingido por um raio dentro do pátio do presídio, a princípio, não haveria responsabilização
do Estado, haja vista que o dano decorre de um fortuito externo (ou força maior), fato totalmente alheio e
independente da situação de custódia.

• O STF tem entendido que os danos causados por presos foragidos, meses após a fuga,
não ensejam responsabilidade estatal -> rompimento do nexo causal.
• O STJ firmou o entendimento de que o dever de proteção/cuidado dos presos em peni-
tenciária abrange o dever de protegê-los contra si mesmos e impedir que causem danos
uns aos outros. Questões
Número de acertos = ______ 7
Questões resolvidas
JORNADA DA
APR VAÇÃO

FLASHCARDS
RESPONSABILIDADE
CIVIL EXTRACONTRATUAL
DO ESTADO
FLASHCARDS - X. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO

O Estado responde objetivamente pelos danos causados


por seus agentes?

Qual teoria fundamenta a Responsabilidade Objetiva do Estado?

Quais são as causas excludentes da Responsabilidade Civil do Estado?

Quando o Poder Público irá responder subjetivamente?

19
FLASHCARDS - X. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

A teoria do risco administrativo responsabiliza as pessoas jurídicas de direito público objetivamente pelos
danos que seus agentes causarem a terceiros. A atividade administrativa é uma atividade de risco.

Culpa de terceiro, força maior ou culpa exclusiva da vítima.

O entendimento majoritário é de que a responsabilização do Estado em virtude de omissão de um dever


legal terá natureza subjetiva, devendo ser comprovado a existência da culpa pela má prestação do serviço.

20
Logo quando tomei posse no cargo público, aconteceu um episódio interessante que não
posso deixar de contar para vocês. Na época em que eu estava trabalhando como Diretora na
Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais, um Procurador, que também é Professor de
Direito Administrativo muito conhecido, me convidou para escrever um livro com ele. Nesse
dia, eu, é claro, aceitei o convite e falei sobre as minhas ideias a respeito de um livro que, de
fato, auxiliasse o estudante a não só compreender e memorizar a matéria como, também, a
entender os pontos mais cobrados e as probabilidades. Eu buscava elaborar um livro que
permitisse demonstrar, estatisticamente, os pontos mais importantes que o aluno deveria
estudar com mais afinco (isso aconteceu há 10 anos). O Professor gostou da ideia, mas achou
o projeto muito ousado e de dif ícil execução. Mal sabia ele que eu conseguiria desenvolver
esse trabalho.

Confesso que, até então, não havia pensado em ser Professora em cursinhos online prepa -
ratórios para concurso público. Minha rotina já era muito atribulada, não havia espaço para
dar mais aulas. Mas, no final de 2011, resolvi aceitar o convite de um Desembargador, dono de
um cursinho em Belo Horizonte, e gravei aulas para um curso para a OAB/MG. Foi um desas -
tre! Não tinha intimidade com a câmera, me senti péssima e desisti de ministrar aulas online.
Comigo ia ser ao vivo, e ponto final.

Entretanto, em 2014, logo após o final da Copa do Mundo e a conclusão das minhas ativi -
dades como Gerente de projeto, a minha demanda de trabalho diminuiu. Nesse período, eu
podia trabalhar mais em outras atividades. Eu tinha tempo e energia de sobra, e eu queria
auxiliar mais as pessoas na compreensão do Direito Administrativo. Eu queria transformar a
vida dos meus alunos e ajudá-los a alcançar a aprovação!

Comecei a pensar em gravar novamente algumas aulas. Em outubro de 2015, resolvi gravar
um curso de “Licitação e Contratos” para o cursinho de um grande amigo e disponibilizei
gratuitamente uma das aulas no facebook. A repercussão dessa aula no facebook foi muito
grande (mais de 100.000 visualizações) e totalmente inesperada por mim. Comecei a receber
inúmeros convites de grandes cursinhos em todo o país. Foi aí que surgiu a fanpage “Profes -
sora Gabriela Xavier”.

E acho que foi nesse momento que eu voltei a sonhar. Nesse exato momento, porque eu á
havia alcançado o cargo público, um ótimo salário, a estabilidade financeira (que é maravil-
hosa)...mas ajudar as pessoas a mudar de vida NÃO TEM COMPARAÇÃO. A sensação de
sonhar junto com vocês é incrível!

Em razão dessa repercussão e da sensação maravilhosa de estar transformando essa matéria


e transformando a vida dos meus alunos, decidi compartilhar o meu trabalho com mais e
mais pessoas. Nessa época, viajei pelo Brasil dando aulas e gravando vários cursos e, em
fevereiro de 2017, tomei a decisão de que montaria um novo curso de Direito Administrativo
(www.gabrielaxavier.com.br). Então, passei a recusar os convites que recebia dos outros
cursinhos e a focar a minha atenção na construção do meu próprio portal, no qual eu iria
apresentar dados estatísticos sobre os pontos da matéria mais cobrados nas provas, conteú -
do com macetes, flashcards, probabilidades, análise das questões de prova e um pouco de
humor, algo que auxilia o aluno na memorização da disciplina.

I N S C R E V A -S E N A L I S T A D E E S P E R A
Esse foi um sonho que se materializou rapidamente. No mesmo mês, em fevereiro de 2017,
meu site estava no ar e eu já estava disponibilizando um curso de “Revisão de Direito Admin -
istrativo”, com a duração de 5 horas. Na época, eu me perguntei: “quem vai adquirir um curso
de uma matéria isolada, de uma Professora desconhecida? ”. Mas, para minha surpresa,
foram mais de 1.000 matrículas e, nessas poucas horas, eu pude ensinar, detalhadamente,
todas as questões que foram cobradas nas provas dos concursos que ocorreram na época.
Com esses resultados na minha mão, tive mais certeza que o meu método estava mudando
a vida das pessoas.

Nesse período, com aproximadamente 1 ano de carreira como Professora online, Professores
do país inteiro já me conheciam, e a cada dia minhas redes sociais cresciam mais e mais,
principalmente o instagram @profgabrielaxavier (a rede social que mais movimento). A pro -
jeção tornou-se cada vez maior, e o feedback positivo dos alunos era algo incrível. Contudo,
como qualquer profissional novo no mercado, tive que enf rentar alguns preconceitos, princi -
palmente por ser muito jovem. Entretanto, consegui combater esse pré-julgamento, por
meio de uma nova metodologia que acompanha o que a nova geração de estudantes busca,
algo totalmente inovador, que possibilita o alcance de resultados positivos em menor tempo
e que promove a TRANSFORMAÇÃO na vida dessas pessoas.

Para beneficiar um número maior de alunos, passei a disponibilizar audioaulas gratuitas nas
“listas de transmissão” do whatsapp, e a compartilhar o conhecimento de uma forma total-
mente diferente, de modo a otimizar o tempo de estudo, trazendo uma metodologia com
base nas questões de prova, e criando um verdadeiro “ATALHO”, que torna mais fácil e rápido
o aprendizado, a resolução das questões e, consequentemente, a APROVAÇÃO.

Nessa fase, eu tive uma troca maravilhosa com os meus alunos, muita matéria e muito carin -
ho envolvido. Logo comecei a escrever o Manual de Direito Administrativo, que reúne essa
metodologia e, em pouco tempo, a Editora Saraiva manifestou interesse em publicá-lo. Foi
um grande momento, no entanto, para fazer esse trabalho, gravar aulas, trabalhar no Gover -
no e escrever um livro, faltava TEMPO.

Em abril de 2017, eu já havia elaborado grande parte do Livro, tinha conseguido reunir
estatísticas, macetes, quadros resumos e etc., mas o Manual ainda não estava como eu
queria. Como muitos alunos estavam ansiosos pelo material, após uma grande negociação,
decidi comercializar uma apostila, a “Fórmula da Aprovação”, para, também,testar o produto
e ver a repercussão junto aos alunos.

O lançamento foi uma grande SURPRESA, os pedidos chegavam, as apostilas esgotavam, os


elogios, os depoimentos, os vídeos, o carinho e as APROVAÇÕES. Foi incrível! Realmente
vocês alcançaram grandes resultados com a “Fórmula da Aprovação”, e nada poderia me
fazer mais feliz. Nessa época, decidi tirar uma licença do meu trabalho no Governo, terminar
o Livro e, quem sabe, estudar 1 ano fora do país, algo que sempre sonhei. Em alguns meses
depois, ACONTECEU: fui para os Estados Unidos estudar e realizar mais esse sonho.

I N S C R E V A -S E N A L I S T A D E E S P E R A
As apostilas continuavam a todo vapor, mas, como eu comercializava esse material por meio
do meu site, tive alguns problemas para atender todos os alunos. Diariamente recebia
muitos pedidos e as apostilas esgotavam. Para atender as demandas, mobilizei uma gráfica,
mas, ainda assim, a velocidade dos pedidos não acompanhava a velocidade da produção e
das entregas. Fui obrigada, então, a suspender as vendas. Afinal, tinha que focar e escrever o
Manual, esse era o meu grande compromisso com vocês.

Hoje, após toda essa trajetória, posso falar que elaborei o melhor material que pude elaborar
que reune matéria, estatísticas, flashcards, de uma forma simples, objetiva e estratégica. É
com muito orgulho e felicidade que eu apresento o meu “Manual de Direito Administrativo –
A Fórmula da Aprovação 2.0”.

Bons estudos!
Professora Gabriela Xavier

S I G A - M E N A S R E D E S S O C I A I S

Professora Gabriela Xavier

@profgabrielaxavier

Fórmula da Aprovação

I N S C R E V A -S E N A L I S T A D E E S P E R A

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