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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação


Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
Área: Linguagem e Tecnologia

DISCIPLINA EC02 - Literatura e(m) meios digitais | CARÁTER Obrigatório | CARGA HORÁRIA 60h
HORÁRIO Terças, das 13h00 às 17h30 | SALA A-306
PROFESSOR MINISTRANTE Dr. Márcio Matiassi Cantarin | E-MAIL cantarin@gmail.com
HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO Quartas das 15:50 às 17:30 e Sextas, das 18:40 às 20:20
ENDEREÇO PARA ACESSO A DOCUMENTOS E TEXTOS DA DISCIPLINA paginapessoal.utfpr.edu.br/cantarin/

EMENTA
Intertextualidade, literatura e cultura de massa como pressupostos para o estudo da Literatura Eletrônica.
Literatura digital e literatura digitalizada, questões de terminologia e estética. Literatura marginal e inclusão
social no ciberespaço. Animações, hipertexto, construção colaborativa. A literatura para além do livro. Novas
conformações da tríade autor-obra-leitor.

PROCEDIMENTOS DE ENSINO
As aulas serão expositivo-dialogadas, com participação ativa dos discentes. Cada aluno será responsável pela
condução de discussão de pelo menos 01 (um) texto ao longo do semestre, conforme bibliografia indicada. Tal
atividade faz parte das atribuições discentes e não é convertida em nota para acréscimo ao conceito final. O
aluno que não comparecer no dia de sua apresentação ou não demonstrar condições de conduzir a discussão
sobre o(s) texto(s) a ele designado(s) receberá ausência na aula em que deveria expor suas considerações.

AVALIAÇÃO
- A avaliação será realizada por meio 01 (um) artigo acadêmico (peso 7,0), a ser entregue após a conclusão das
aulas da disciplina e por meio da apresentação de seminário individual (peso 3,0). Mais instruções para a
realização das atividades, bem como os critérios de avaliação, serão expostas em tempo oportuno, no
decorrer do semestre letivo;
- o grau atribuído às atividades será entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez). Para fins de conversão em conceito, será
utilizado o Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UTFPR 1, o qual prevê que
o conceito “A” corresponde à nota 9,0 ou superior; “B” à nota entre 8,0 e 8,9; “C” à nota entre 6,0 e 7,9; e
“D” a notas inferiores a 6,0;
- o artigo deverá ser entregue somente em meio digital, devendo ser enviado para o endereço eletrônico
cantarin@gmail.com. Somente serão aceitas as atividades enviadas ao referido endereço, em formato .doc
ou .docx, e formatadas de acordo as Normas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da UTFPR 2;
- o arquivo com a avaliação deve ser renomeado, de acordo com o padrão: Artigo Final - Nome do aluno (por
exemplo: Artigo Final - Márcio M. Cantarin);
- o não cumprimento do prazo estipulado para a entrega incorrerá na reprovação na disciplina.
- não haverá qualquer forma de “recuperação” de nota/conceito ou de reposição/substituição da atividade de
avaliação;
- o conceito final mínimo para aprovação na disciplina é “C”.
- ao aluno que incorrer no crime de plágio, no todo ou em parte de seu artigo, será atribuída a nota 0,0 (zero).

1
Disponível em < http://www3.utfpr.edu.br/cursos/mestrados/regulamento%20strictosensu.pdf >.
2
Disponível em <http://www.utfpr.edu.br/dibib/normas-para-elaboracao-de-trabalhos-academicos>.
1
- o aluno que não obtiver minimamente 75% de presença às aulas estará automaticamente REPROVADO.
CRONOGRAMA DETALHADO

Aula Data Conteúdo Bibliografia obrigatória


 Apresentação da disciplina, do professor e
dos alunos e seus projetos; ECO (2011)
01-04 15/ago
 Sondagem das percepções e
conhecimentos prévios. Reflexões gerais.
Pressupostos e generalidades: ADORNO (1971)
05-08 22/ago
Literatura e Estudos Culturais BENJAMIN (1987)
ECO (1993)
Pressupostos e generalidades:
09-12 29/ago KELLNER (2011)
Literatura e Estudos Culturais
SARLO (1997)
Pressupostos e generalidades: HUTCHEON (1991)
13-16 05/set
Literatura e Intertextualidade PERRONE-MOISÉS (1978)
GENETTE (1989)
Pressupostos e generalidades:
17-20 12/set JENNY (1979)
Literatura e Intertextualidade
KOCH et al. (2007)
HAYLES (2009 - Capítulo 1)
Especificidades:
21-24 19/set SANTA (2011)
O que é Literatura Eletrônica?
SANTAELLA (2012)
HAYLES (2009 - Capítulo 2)
Especificidades:
25-28 03/out MADURO (2012)
Póetica ou programação?
SANTOS (2008)
LIMA (2008)
Especificidades:
29-32 10/out NEVES (2014 - Capítulos 7 e 9)
Literatura Eletrônica e identidade autoral
PORTELA (2012)
Especificidades: CORRÊA (2008)
33-36 17/out Ciberespaço, Literatura marginal e inclusão NEVES (2014 - Capítulo 4)
social TORRES (2016)
HAYLES (2009 - Capítulo 5)
Especificidades:
37-40 24/out MACÊDO (2013)
Fim do papel? E daí?
TEIXEIRA (2012)
Especificidades:
41-44 31/out
Exploração de Produções Eletrônicas
ANTONIO (2011)
Especificidades:
45-48 07/nov FERNANDES (2008)
Faces da poética no universo digital
NUESCH (2008)
CORRÊA (2004)
Especificidades:
49-52 14/nov HOLANDA (2011)
Textualidades digitais
PORTELA (2003)
Seminários:
53-56 21/nov Apresentações das análises de produtos de
Literatura Digital/Eletrônica
56-60 28/nov Orientação para confecção dos artigos de conclusão da disciplina

- 10/fev Entrega de artigo de conclusão da disciplina

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Aulas 1 a 4

 ECO, Umberto. Muito além da Internet. Folha de São Paulo. Caderno Mais, 14/12/2003. (p. 4 - 10).

Aulas 5 a 8

 ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: COHN, G. (org). Comunicação e indústria cultural. Cia Editora Nacional/Editora
Universidade de São Paulo, 1971. (p. 92 - 99)
 BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica. In:_____. Magia e Técnica, Arte e política. Obras
escolhidas I. Trad. Sérgio P. Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1987. (p. 165 - 196)

Aulas 9 a 12

 ECO, Umberto. Cultura de massa e “níveis” de cultura. In:_____. Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 1993.
(p. 33 - 67)
 KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Trad. Ivone
Castilho Benedetti. Bauru: Edusc, 2011. (p.25 - 74)
 SARLO, Beatriz. Culturas populares, velhas e novas. In:_____. Cenas da Vida Pós-Moderna: intelectuais, arte e vídeo-cultura
na Argentina. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 1997. (p. 99 - 122)

Aulas 13 a 16

 HUTCHEON, Linda. A intertextualidade, a paródia e os discursos da História. In: _____. Poética do Pós-modernismo. Rio de
Janeiro: Imago, 1991. (p. 163 - 182)
 PERRONE-MOISÉS, Leyla. Crítica e intertextualidade. In:_____. Texto, crítica, escritura. São Paulo: Ática, 1978. (p. 58 - 76)

Aulas 17 a 20

 GENETTE, Gerard. Palimpsestos: la literatura en segundo grado. Madrid: Taurus, 1989. (p. 9 - 17)
 KOCH, I. G. V.; BENTES, A. C.; CAVALCANTE, M. M. Intertextualidade - outros olhares. In:_____. Intertextualidade: diálogos
possíveis. São Paulo: Cortez, 2007. (p. 119 - 144)
 JENNY, Laurent. A estratégia da forma. In:_____ et al. Intertextualidades. Trad. Clara C. Rocha. Coimbra: Almedina, 1979. (p.
5 - 49)

Aulas 21 a 24

 HAYLES, N. Katherine. Literatura Eletrônica: O que é isso? In:_____. Literatura Eletrônica - Novos horizontes para o literário.
Trad. Luciana Lhullier e Ricardo Moura Buchweitz. São Paulo: Global Editora, 2009. (p. 19 - 53)
 SANTA, Everton Vinícius de. A literatura em meio digital e a crítica literária. Hipertextus - revista digital nº 7. Recife: UFPE,
2011. (p. 1 - 13)
 SANTAELLA, Lucia. Para compreender a ciberliteratura. Texto Digital v. 8, nº 2. Florianópolis, 2012. (p. 229 - 240)

Aulas 25 a 28

 HAYLES, N. Katherine. Intermediação: Da página à tela. In:_____. Literatura Eletrônica - Novos horizontes para o literário.
Trad. Luciana Lhullier e Ricardo Moura Buchweitz. São Paulo: Global Editora, 2009. (p. 61 - 96)
 MADURO, Daniela Côrtes. Cadáver esquisito, leitor ciborgue e inscrição magnética: três visões do texto eletrônico. Revista de
Estudos Literários nº 2. Coimbra: CLP, 2012. (p. 297 - 334)
 SANTOS, Alckmar Luiz dos. A criação poético digital entre poesia e programação. In: CORRÊA, Alamir Aquino (org.).
Ciberespaço: mistificação e paranoia. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2008. (p. 148 - 160)

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Aula 29 a 32

 LIMA, Elaine Aparecida. Autor e leitor em tempos de literatura virtual. In: CORRÊA, Alamir Aquino (org.). Ciberespaço:
mistificação e paranoia. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2008. (p. 60 - 70)
 NEVES, André de Jesus. A voz e a dispersão do autor no ciberespaço. In: _____. Cibercultura e literatura - identidade e
autoria em produções culturais participatórias e na literatura de fã (fanfiction). Jundiaí: Paco Editorial, 2014. (p. 79 - 84)
 NEVES, André de Jesus. Identidades flutuantes e a construção da identidade autoral no ciberespaço. In: _____. Cibercultura e
literatura - identidade e autoria em produções culturais participatórias e na literatura de fã (fanfiction). Jundiaí: Paco Editorial,
2014. (p. 121 - 130)
 PORTELA, Manuel. Autoautor, autotexto, autoleitor: o poema como base de dados. Revista de Estudos Literários nº 2.
Coimbra: CLP, 2012. (p. 203 - 240)

Aulas 33 a 36

 CORRÊA, Alamir Aquino. Inclusão social e literatura digital no Brasil. In: _____ (org.). Ciberespaço: mistificação e paranoia.
Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2008. (p. 27 - 40)
 NEVES, André de Jesus. O Ciberespaço como lugar de voz das camadas periféricas e marginalizadas. In: _____. Cibercultura e
literatura - identidade e autoria em produções culturais participatórias e na literatura de fã (fanfiction). Jundiaí: Paco Editorial,
2014. (p. 63 - 68)
 TORRES, Rui. Poesia Experimental e Ciberliteratura: por uma literatura marginalizada. Disponível em:
http://po-ex.net/index.php?option=com_content&task=view&id=96&Itemid=31&lang= . Acesso em 07/mar/2016. (p. 116 -
127)

Aulas 37 a 40

 HAYLES, N. Katherine. O futuro da literatura: o romance impresso e a marca do digital. In:_____. Literatura Eletrônica - Novos
horizontes para o literário. Trad. Luciana Lhullier e Ricardo Moura Buchweitz. São Paulo: Global Editora, 2009. (p. 163 - 185)
 MACÊDO, Robson A. S. Da contemplação dos livros à interação dos e-books. In:_____. Da tinta ao pixel: a influência das
materialidades dos suportes na experiência de leitura. Dissertação de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Social. Porto Alegre: PUCRS, 2013. (p. 39 - 66)
 TEIXEIRA, Luís Filipe B. A reconfiguração da literatura (ficção) no contexto dos novos médias (ficção, e-textos, hipertexto e
videojogos: “máquinas literárias”?). Revista de Estudos Literários nº 2. Coimbra: CLP, 2012. (p. 241 - 276)

Aulas 45 a 48

 ANTONIO, Jorge Luiz. Tecno-arte-poesia no Brasil. O Eixo e a Roda v. 20, nº 2. Belo Horizonte: UFMG, 2011. (p. 109 - 129)
 FERNANDES, Alessandra Navarro. Faces da poesia no meio digital: experimentação estética e influências simbolistas. In:
CORRÊA, Alamir Aquino (org.). Ciberespaço: mistificação e paranoia. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2008. (p. 118
- 127)
 NUESCH, Enrique V. Palavra, sine qua non? In: CORRÊA, Alamir Aquino (org.). Ciberespaço: mistificação e paranoia. Londrina:
Universidade Estadual de Londrina, 2008. (p. 138 - 147)

Aulas 49 a 52

 CORRÊA, Alamir Aquino. Técnica e valor do texto literário na era digital. Texto Digital, v. 1, nº1. Florianópolis, 2004.
 HOLANDA, Lourival. Literatura e hipertexto: invenção e intervenção. In: XAVIER, Antonio Carlos et al. Hipertexto e
cibercultura. São Paulo: Respel, 2011. (p. 89 - 105)
 PORTELA, Manuel. Hipertexto como metalivro. Disponível em:
http://www1.ci.uc.pt/pessoal/mportela/arslonga/MPENSAIOS/hipertexto_como_metalivro.htm , 2003. Acesso em
07/mar/2016.

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