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ANO LETIVO 2021 – 3º BIMESTRE

PLANO DE AULA TURMA COM ALUNO AEE

1. PROFESSOR: João Silvestre 3-Ano/Série/Turma(s)


2º ano EM, A, B e C
2. COMPONENTE CURRICULAR: ARTES
Material dramatúrgico: diálogos roteirizados e leitura dramática.
ALUNO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL DA TURMA:

4. OBJETIVOS DA(S) AULA(S):

Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de atuação social, política, artística e cultural para
enfrentar desafios contemporâneos, discutindo princípios e objetivos dessa atuação de maneira crítica, criativa,
solidária e ética.

5. OBJETO DE CONHECIMENTO:

Material dramatúrgico: diálogos roteirizados. Leitura dramática.


Técnicas de interpretação: o Teatro do Absurdo.

Obs: Os objetos do conhecimento abordados na forma presencial serão os mesmos abordados pelo CMSP
para os alunos do ensino remoto, de acordo com o Currículo Paulista.

6. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:


Reconhecer o desenvolvimento das poéticas pessoais em intervenções cênicas, coreográficas, sonoras e
visuais.

Obs: As habilidades desenvolvidas na forma presencial serão as mesmas abordadas pelo CMSP para os
alunos do ensino remoto, de acordo com o Currículo Paulista.

6.1. HABILIDADE A SEREM DESENVOLVIDOS – ALUNO EDUCAÇÃO ESPECIAL

7. DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS:

De acordo com o CMSP, foi abordado o

Materiais dramatúrgicos referem-se a textos de qualquer estética teatral que serão posteriormente
trabalhados por meio da representação dos atores.

Assim, o texto dramático é, por excelência, o material dramatúrgico, porém não apenas ele, mas
também esboços e esquemas de iluminação, de sonoplastia, de cenários e figurinos e todo e qualquer
registro escrito relacionados à concepção de uma peça teatral; entretanto, a ênfase será dada apenas ao texto
dramático ou sketch, uma vez que todos os outros registros são idealizados a partir deste.

O diálogo roteirizado surge por meio da necessidade de se seguir um norte para a linha de ação dramática,
especialmente na Idade Média, momento em que a grande maioria dos saltimbancos era analfabeta ou
semialfabetizada; dessa forma, ficava mais fácil de improvisar as falas dos personagens em pequenas
variações sobre o tema.

Este recurso se torna muito popular na Commedia dell’Arte italiana, onde as únicas falas fixas eram os lazzi
(espécie de texto de apresentação) dos personagens.

A leitura dramática consiste em fazer uma espécie de último ensaio geral, passando o texto e as marcações
de palco, sem, no entanto, usar figurinos e adereços, cenários e demais objetos de cena.

Popularizou-se muito como alternativa à representação teatral convencional a partir da década de 1970, pois
barateava consideravelmente o custo de produção, possibilitando a oferta de ingressos a preços módicos,
garantindo o acesso das camadas menos abastadas à fruição das artes cênicas.

As vivências em teatro ou imersões referem-se às pesquisas de campo, individuais ou coletivas, das quais os
artistas participam periodicamente no sentido de ampliar seu repertório e, portanto, sua percepção crítica e
técnica acerca de determinado tema/estética, ou mesmo como forma de fruição e socialização, em busca de
inspiração.

Nessas vivências, muitas vezes, o artista torna-se também protagonista da ação, utilizando-a como mais um
ponto de contato com seu público.

Um exemplo desse tipo de ação ocorre nos chamados laboratórios, nos quais os artistas aprofundam seus
saberes ao dialogar, compartilhar sua arte, ao mesmo tempo que podem ser, de alguma forma, influenciados
pelas ideias, proposições e contextos culturais trazidos pelos outros participantes.

Nesta estética teatral, percebemos como marcantes características a irrealidade das situações e dos gestos,
remetendo ao mundo onírico dos sonhos e pesadelos, revelando de forma às vezes crua e contundente e, por
vezes, caricata o que vai no âmago dos personagens, seus anseios e medos mais recônditos.

Como expoentes do gênero, podemos citar pecas como “Ubu Rei” (1896), de Alfred Jerry (1873-1907), e
“O Futuro Está nos Ovos” (1957), de Eugène Ionesco (1909-1994).

Sketch para teatro do absurdo: “A Viagem”

Manhã chuvosa, ao longe se ouve o som de um trem que corre nos trilhos. Tonya se levanta do divã e vai
até a janela... Suspira. Anda impaciente pela sala... A modesta cauda do vestido de noiva arrasta-se pelo
chão. Entra Ivana.

Ivana: Dimitri já deve estar chegando da Sibéria... Acalme-se... É melhor já ir andando para a Igreja, pois
acho que ele vai direto para lá...

Tonya: Ai, e se ele desistir na última hora e me deixar plantada? E se ele não gostar de mim?

Ivana: Também não é o fim do mundo, Tonya... Uma porção de gente se casa por procuração... Vocês terão
a vida inteira para se conhecer... Depois, virão os filhos e daí, tudo se ajeita...

Tonya: Não é estranho, Ivana? Mesmo sem conhecê-lo, sinto que principio a amá-lo... Mal posso esperar...
Ivana: Apressemo-nos então, pois já se faz tarde. Deixa eu te ajudar...

Pega a cauda do vestido e ambas saem. A iluminação fica baixa, prenunciando o anoitecer... Em alguns
instantes, as duas irmãs chegam de volta.

Ivana: Que coisa! Quem poderia supor?

Tonya: Bem, pelo menos, não ficarei desamparada... Receberei a pensão do Dimitri... Jamais pensei que
uma simples medalha poderia mudar toda a minha vida!!!

Abre a caixinha de veludo que trazia nas mãos e retira a medalha do estojo, segurando-a.

FIM

Questões.

1 - O que é vivência ou imersão em teatro? Cite um exemplo.


2 - Você sabe quais são as etapas do processo de interpretação teatral? Cite-as.

3 - Realize uma pesquisa na internet, em livros, jornais e revistas antigos e faça um comparativo entre as
características de peças teatrais antigas e atuais. No momento posterior, escreva uma sketch curto para
teatro, baseando–se nas técnicas do teatro do absurdo estudadas até então... Se possível, grave sua
leitura dramática em vídeo e compartilhe-a com seus colegas e professores.

1 O Teatro do Absurdo traduz em sua temática a falência de uma sociedade em crise no período entre e pós-
guerra, demonstrando os vícios e paixões da decadente burguesia. Como principais expoentes dessa
estética teatral, surgem:
2 Martins Pena e Alphonsus de Guimaraens.
3 Jorge Amado e Samuel Beckett.
4 Machado de Assis e Samuel Beckett.
5 Janete Clair e Augusto Boal.
6 Eugène Ionesco e Samuel Beckett.

7.1 DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS-ALUNO EDUCAÇÃO ESPECIAL

8. RECURSOS:

Atividades impressas(roteiros de estudos) quinzenais; Watts app; Aulas transmitidas pelo Google Meet
(professores em teletrabalho); CMSP(aulas e tarefas)

8.1 RECURSOS ALUNO EDUCAÇÃO ESPECIAL

Atividades impressas(roteiros de estudos) quinzenais; Watts app; Aulas transmitidas pelo Google Meet
(professores em teletrabalho); CMSP(aulas e tarefas)
9. AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:
Planilha para controle das atividades, observação da participação nas aulas presenciais e ou pelo CMSP,
avaliações externas AAPs no CAED; Sequências digitais.

9.1 AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO -ALUNO EDUCAÇÃO ESPECIAL

10. Nº de Aulas Previstas 11.Período de Realização 12. Professor(a) 13. Validado em


00/11/2021 até João Silvestre
8 aulas 00/11/2021 ____/____/2021

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