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1. TRANSFOMADA DE LAPLACE

1.1. TRANSFORMADA DE LAPLACE - FUNÇÕES COMPLEXAS

Seja f(t) uma função tempo que é diferente de zero para t  0. Então, a
transformada direta de Laplace de f(t), indicada por L [f(t)], é definida por

 t
L[ f (t )]  F (s )    f (t )e dt [01]
0

Assim, a operação L[ ] transforma f(t), que está no domínio do tempo, em F(s),


que está no domínio da frequência complexa, ou simplesmente no domínio s, onde s é a
variável complexa  + j. Embora pareça que a integração possa ser difícil, logo ficará
claro que a aplicação do método da transformada de Laplace utiliza tabelas que abrangem
todas as funções possíveis de serem encontradas em teoria elementar de circuitos.
Existe uma unicidade nos pares de transformada; ou seja, se f1(t) e f2(t) tiverem a
mesma imagem no domínio s, F(s), então f1(t) = f2(t). Isso permite retornar em outra
direção, do domínio s para o domínio no tempo, um processo chamado transformada
inversa de Laplace, L-1 [F(s)] = f(t). A transformada inversa de Laplace pode também ser
expressa como uma integral, a integral de inversão complexa

1  0  j
L1 [ F (s )]  f (t )   F (s )e st ds [02]
2j 0 j

Basicamente, a transformada de Laplace é uma ferramenta matemática, utilizada,


por exemplo, para resolver equações diferenciais (ou sistemas de equações diferenciais).
Portanto, pode ser utilizada para resolução de circuitos elétricos. A T.L. transforma
equações íntegro-diferenciais (no domínio tempo) em equações algébricas simples em s
(no domínio frequência), que podem então ser resolvidas a partir de métodos de resolução
de sistemas de equações. Após a resolução do sistema de equações, aplica-se a anti-
transformada (ou transformada inversa), retornando ao domínio tempo. Esta solução, é a
mesma solução que seria obtida, se a equação íntegro-diferencial fosse resolvida
diretamente por algum outro método.

1.2. PLANO “S” - DIAGRAMAS DE PÓLOS E ZEROS

Seja uma equação diferencial no domínio tempo f(t), obtido a partir de um circuito
elétrico qualquer. Passando esta equação para o domínio s (aplicando a transformada),
resulta numa outra equação em s. Alguns termos desta equação em s podem ser na forma
de frações. Neste caso, pode-se encontrar o mínimo múltiplo comum, resultando então
numa única equação na forma de fração, ou seja
N ( s)
f (t )  i (t )  L  F ( s )  I ( s )  [03]
D( s )
2

onde N(s) é o numerador e D(s) o denominador e ambos são polinomiais.


As raízes de N(s) também são conhecidas como Zeros do sistema, e os valores das
raízes, são aqueles valores que tornam a função nula. Os valores destas raízes são
representados por círculos no plano complexo s =  + j.
As raízes de D(s) também são conhecidas como Pólos do sistema, e os valores das
raízes, são aqueles valores que tornam a função infinita. Os valores destas raízes são
representados por cruzes (ou xis) no plano complexo s =  + j.
Salienta-se que uma função F(s), pode dar algumas características do circuito que
esta função representa, sem a necessidade de se encontrar a anti-transformada.

1.3. PROPRIEDADES E EXEMPLOS DA TRANSFORMADA DE LAPLACE

A Tab. 01 mostra a transformada de Laplace para algumas funções.

Tab. 01 - Transformada de Laplace para algumas funções

1.4. TEOREMA DO VALOR INICIAL E FINAL

Tomando o limite de s   (por valores reais) da transformada direta de Laplace


da derivada df(t)/dt.
3

 df (t )   df (t )
 St 
lim
S 
L  dt  lim 0 dt e dt {sF ( s )  f (0 )}


 S 
[04]

Mas e-st no integrando se aproxima de zero, à medida que s  . Assim


lim{sF ( s)  f (0
S 
)}  0 [05]

Uma vez que f(0+) é uma constante, pode-se escrever

f (0  )  lim {sF (s )} [06]


S 

que é a expressão do teorema do valor inicial. Da mesma forma o teorema do valor final
resulta em
f ()  lim {sF ( s )} [07]
S 0

1.5. APLICAÇÕES NA SOLUÇÃO DE CIRCUITOS

Para resolver um circuito elétrico qualquer a partir da T.L., não é necessário


montar as equações no domínio tempo a partir da leis de Kirchoff e encontrar a
transformada a partir deste equações. Antes, pode representar os componentes, como
impedâncias e fontes já em s (domínio frequência), e montar as equações a partir das leis
de Kirchoff diretamente no domínio frequência. A Tab. 02 mostra alguns componentes e a
sua transformada de Laplace.

1.6. DETERMINAÇÃO DA TRANSFORMADA INVERSA

Para encontrar a função no domínio tempo, parte-se da função no domínio s, e


aplica-se a antitransformada. Entretanto, não é usual partir-se da integral representada na
Eq. 02. O mais prático, é separar o polinômio fracionário que representa F(s) em frações
parciais, de tal forma que cada parcela, já possua tabelado a sua antitransformada.
Considere Y(s), uma função no domínio s. A primeira etapa, consiste em encontrar
as raízes do denominador, e representá-lo fatorado. A seguir, analisa-se as raízes de
acordo com o que segue:

 Raizes não repetidas reais

N ( s) Q (s) A B
F ( s)     [08]
D( s ) ( s  a)( s  b) ( s  a ) ( s  b)

aplicando-se a antitransformada a partir da Tab. 01 resulta


4

f (t )  Ae  at  Be bt [09]

Tab. 02 - Transformada de Laplace para alguns componentes

 Raizes repetidas

Q( s ) A2 A1
F ( s)  2
 2
 [10]
( s  a) ( s  a) ( s  a)

aplicando-se a antitransformada a partir da Tab. 01 resulta

f (t )  e  at ( A2 t  A1 ) [11]

 Raizes repetidas e não repetidas

Q( s) A2 A1 B
F ( s)  2
 2
  [12]
( s  a ) ( s  b) ( s  a ) ( s  a ) ( s  b)

aplicando-se a antitransformada a partir da Tab. 01 resulta

f (t )  e  at ( A2 t  A1 )  Be bt [13]
5

 Raizes complexas

Conservar o polinômio parcial destas raízes na ordem 2. Se D(S) de F(S) for


representado por somente um polinômio de ordem 2, aplicar direto a tabela 1.1, e cuidar
que F(S) deve ser representado da mesma forma da tabela.
Supondo uma função F(S) representada como

Q( s ) A B
F ( s)    [14]
( s  a)(s  cs  d ) ( s  a ) (s   ) 2   2
2

onde a é uma raiz real e s =  + j é a raiz complexa conjugada do polinômio de ordem 2.


Entretanto, para aplicar a antitransformada de tabela para o segundo termo da fração
parcial, esta deve ser representada como

B 
2 2
K [15]
(s   )   (S   ) 2   2

aplicando-se a antitransformada a partir da Tab. 01 resulta

f (t )  Ae  at  Ke  .t sen(t ) [16]

Se os termos das frações parciais da Eq. 14 não for solução, refazer como

Q( s ) A Bs  C
F ( s)    [17]
( s  a)(s  cs  d ) ( s  a ) (s   ) 2   2
2

Para aplicar a antitransformada de tabela para o segundo termo da fração parcial,


esta deve ser representada como

Bs  C (s   )
2 2
K [18]
(s   )   (s   ) 2   2

aplicando-se a antitransformada a partir da Tab. 01 resulta

f (t )  Ae  at  Ke t cos(t ) [19]

 Sistemas de segunda ordem

A corrente que circula num circuito elétrico R,L,C é representa por uma equação
diferencial de segunda ordem elétrico, representada no domínio tempo como
6

d 2 i (t ) R di (t ) 1 d 2 i (t ) di (t )
2
  i ( t )  2
 2 0   02i (t )  v(t ) [20]
dt L dt LC dt dt

A solução para a equação diferencial acima, é uma expressão i(t) que satisfaz esta
equação. Esta solução possui duas partes, a resposta homogênea, que depende do circuito
e representa os transitórios do sistema, e uma resposta particular, que depende da fonte de
alimentação e representa o regime permanente do sistema.
Entretanto, partindo-se de uma expressão F(S), no domínio frequência
(transformada de Laplace), pode-se analisar os transitórios do sistema, sem a necessidade
de antitransformar a função. Isto é possível, analisando-se os pólos e zeros da função.
Uma equação semelhante a Eq. 20, está representada a seguir

N (s) 0
F ( s)   2 [21]
D( s ) s  2 0 S   02

onde 0 é a frequência natural de oscilação, calculada como

1
0  [22]
LC

 =  =  0 é o coeficiente de amortecimento, calculado como

R 1
 ( serie )  ( paralelo) [23]
2L 2 RC

d é a frequência natural do sistema amortecido, calculado como

 d   02   2 [24]

 =  é a razão de amorcimento.

As raizes de S podem ser calculadas, a partir destes termos, como

s   0  ( 0  ) 2   0 2      2   0 2    0   0  2  1 [25]

A Fig. 01 mostra a representação destas grandezas no plano complexo s

O comportamento do circuito pode ser analisado a partir da equação


características, assim:

 Se  > 1 ambos os pólos são reais e negativos - hiperamortecido

 Se  = 1 ambos os pólos são reais, negativos e iguais - criticamente amortecido


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 Se 0 <  < 1 os pólos são complexos conjugados com partes reais negativas -
hipoamortecido

 Se  = 0 os pólos são puramente imaginários - oscilação constante

 Se  < 0 os pólos estão no semi-plano direito - sistema instável, oscilação crescente

Fig. 01 - Pólos representados no plano complexo S

EXEMPLOS – ÁREA I – CAP. 1

1. Determine os pólos e zeros para os circuitos a seguir:

a) Circuito RL com alimentação CC com a chave fechada no tempo = 0+.


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A Transformada de Laplade ou simplesmente T.L.de uma grandeza elétrica, como a


tensão, corrente ou impedância, resulta em uma função F(S) na forma de fração ou seja

N (S )
F (S ) 
D (S )

onde N(S)  Raízes do Numerador ou ZEROS do Sistema, representados por [o]


D(S)  Raízes do Denominador ou PÓLOS do Sistema representador por [x]

Inicialmente, representa-se o circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do


circuito.

onde, as T.L. de cada componente estão relacionadas a seguir:

 Fonte vi (t) = VCC  Vi(S) = VCC / S


 Resistor R  ZR(S) = R
 Indutor L  ZL(S) = SL

Dos circuito anteriores, observa-se que:

 No Domínio do Tempo, as grandezas elétricas são representadas por letras


Minúsculas.
 No Domínio da Freqüência Complexa S. as grandezas elétricas são representadas
por letras Maiúsculas.

I. Determinação dos Pólos e Zeros da Corrente

Vi (S ) 1 10  1  10 10 N (S )
I (S )   Vi (S ).    2    F (S )
Z (S ) Z ( S ) S  2  1S  S  2S S ( S  2) D (S )

A representação de uma grandeza elétrica como tensão ou corrente por T.L., deve ser da
forma final da equação anterior, ou seja:

 O Coeficiente em S de maior grau deve ser igual a 1 (UM)


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 É conveniente, para fácil determinação dos pólos, deixar o polinômio D(S) na


forma fatorada, ou seja, na forma da variável de frequência complexa S e suas
raízes.

Zeros  Raízes de N(S)  Não Existem


Pólos  Raízes de D(S)  S1 = 0
S2 = -2

Este Sistema é definido por um Pólo na Origem e um Pólo em -2.

Como
S =  + j
onde
  Parte Real das raízes  Eixo das abcissas ou vulgarmente eixo X
j  Parte Imaginária das raízes  Eixo das ordenadas ou vulgarmente eixo Y

A representação no plano complexo S =  + j, resulta

II. Determinação dos Pólos e Zeros da Tensão no Resistor

10 20 N (S )
VR ( S )  I ( S ).Z R ( S )  I ( S ).R  x2    F (S )
S ( S  2) S ( S  2) D ( S )

Zeros  Raízes de N(S)  Não Existem


Pólos  Raízes de D(S)  S1 = 0
S2 = -2

A representação no plano complexo S =  + j, resulta


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III. Determinação dos Pólos e Zeros da Tensão no Indutor

10 10 S 10 N (S )
VL ( S )  I ( S ).Z L ( S )  I ( S ).SL  x1S     F (S )
S ( S  2) S ( S  2) S  2 D( S )

Zeros  Raízes de N(S)  Não Existem


Pólos  Raízes de D(S)  S1 = -2

A representação no plano complexo S =  + j, resulta

b) Circuito RC com alimentação em rampa unitária [10.u-2(t)]

Obs: Função Rampa Unitária : 10.u-2(t)


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As T.L. de cada componente estão relacionadas a seguir:

 Fonte vi (t) = K.u-2(t)  Vi(S) = K / S2


 Resistor R  ZR(S) = R
 Capacitor C  ZC(S) = 1 / SC

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.

I. Determinação dos Pólos e Zeros da Corrente

   
Vi (S ) 1 10  1  10  1  S
   x   10 S
I (S )   Vi (S ). 
Z (S ) Z (S ) S 2  1 2 2
 S  2  0,5   S  S (2 S  0,5)
2   
 2S   S 

10  1/ 2  5 N (S )
I (S )  x    F (S )
S (2S  0,5)  1 / 2  S ( S  0,25) D( S )

Zeros  Raízes de N(S)  Não Existem


Pólos  Raízes de D(S)  S1 = 0
S2 = - 0,25

A representação no plano complexo S =  + j, resulta


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II. Determinação dos Pólos e Zeros da Tensão no Resistor

5 10 N (S )
VR ( S )  I (S ).Z R (S )  I ( S ).R  x2    F (S )
S (S  0,25) S ( S  0,25) D ( S )

Zeros  Raízes de N(S)  Não Existem


Pólos  Raízes de D(S)  S1 = 0
S2 = - 0,25

A representação no plano complexo S =  + j, resulta

III. Determinação dos Pólos e Zeros da Tensão no Capacitor

1 5 1 2,5 N (S )
VC ( S )  I (S ).Z C ( S )  I ( S ).  x  2   F (S )
SC S (S  0,25) 2S S ( S  0,25) D( S )

Zeros  Raízes de N(S)  Não Existem


Pólos  Raízes de D(S)  S1 = 0
S2 = 0
S3 = - 0,25

Este Sistema é definido por um Pólo Duplo na Origem e um Pólo em – 0,25.

A representação no plano complexo S =  + j, resulta


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c) Circuito RLC com alimentação de tensão alternada senoidal [100.cos(t)]  = 1.000


rad/s

A T.L. de tensão alternada senoidal ou mais precisamente cossenoidal resulta:

S
vi (t )  K . cos( .t )  Vi ( S )  K
S  2
2

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.


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I. Determinação dos Pólos e Zeros da Corrente

 
  S 
Vi (S ) 100 S  1  2   50S 2
I (S )   2 2
Z (S ) S    3 10 6  S  ( S 2   2 )(S 2  500 S  5 x10 5 )
 10  2 S   2 
 S 

50S 2 50S 2 N (S )
I (S )  2 6 2 5
 4 3 6 2 8 11
  F (S )
( S  10 )(S  500S  5 x10 ) S  500S  1,5 x10 S  5 x10 S  5 x10 D( S )

Analisando a expressão acima, observa-se que, D(S) pode ser representado de duas
formas, ou seja, dois polinômios, separados por parênteses, ou um único polinômio. Neste
caso, é mais conveniente que D(S) seja representado por dois polinômios, o que simplifica
a determinação dos pólos do sistema [raízes de D(S)] uma vez que, um único polinômio
de grau quatro foi reduzido a dois polinômios de segundo grau.

Zeros  Raízes de N(S)  S1 = 0


S2 = 0
Pólos  Raízes de D(S)  S3 = + j1000
S4 = - j1000
S5 = -250 + j661,4
S6 = - 250 – j661,4

Obs: Quando um polinômio do segundo grau resulta em raízes complexas, este polinômio
não deve ser desmembrado. Como exemplo, considere um polinômio D(S) do segundo
grau com raízes:
SX = a + ja
SY = a - ja

O polinômio D(S) deve ser representado da seguinte forma

D(S) = (S - SX).(S - SY) = (S - a)2 + a2

Esta forma de representação para polinômios de raízes complexas é fundamental para a


determinação da transformada inversa. Assim, I(S) deve ser representado como:

50S 2 50S 2
I (S )  
(S 2  10 6 )(S 2  500S  5 x10 5 ) (S 2  10 6 )[(S  250) 2  661,4 2 ]

A representação no plano complexo S =  + j, resulta


15

2. Utilizando os teoremas do valor inicial e final, determine i1(t), i2(t), i3(t), vR1(t), vR2(t),
vC(t) e vL(t), considerando:

 t = 0+
 t

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.

Obs: Para aplicação dos Teoremas do Valor Inicial e Final a T.L. da função
necessariamente não precisa estar representada com o termo de maior grau em S do
denominador igual a UM (1). Este procedimento de igualar a UM o maior grau em D(S) é
útil quando se deseja determinar a Transformada Inversa da função a partir de Frações
Parciais;
16

Vi ( S ) 1 10 1
I1 (S )   Vi ( S ) x  x
Z (S ) Z ( S ) S Z (S )

A determinação de Z(S) foi realizada como

1  10 
Vi ( S ) 10  2 S 2  2S  1  2
6   6  2S  2S  1 

I 1 (S )    
Z ( S ) S  6S 2  4S  1  1  S  S 2  4 S  1 
 6  6 6

  SCR2  1  
   xSL 
 1    SCR2  1    SC 
Z ( S )   R2   // SL   R1    // SL   R1     R1
 SC    SC     SCR2  1  
  SC   SL 
  

  2S  1  
   x2S 
 1   2 S  1    S 
Z ( S )   2   // 2 S   1    // 2 S   1    1
 S   S     2S  1  
  S   2S 
 

 ( SCR 2  1) xSL 
   S 2 LCR 2  SL 
Z (S )   SC   
2
R1  2   R1
 ( SCR 2  1)  S LC   S LC  SCR 2  1
 SC 

 (2 S  1) x 2 S 

Z (S )   S   4 S 2  2S 
 1   2  1 
 
4S 2  2S  (2 S 2  2 S  1)
2 
 (2 S  1)  2S   2S  2S  1 2S 2  2S  1
 S 

Z (S ) 
S 2

LCR 2  SL  R1 ( S 2 LC  SCR 2  1)

S 2 LCR 2  LCR1   S ( L  CR1 R 2 )  R1
S 2 LC  SCR 2  1 S 2 LC  SCR 2  1

 1 R1 R2  R1
 S R 2  R1   S  C  L
2
1 
S LCR 2  LCR1   S ( L  CR1 R 2 )  R1 
2
LC     LC
Z (S )   
S 2 LC  SCR 2  1 1 R  1
 LC  S 2  S 2  
 L  LC
Atribuindo os respectivos valores:
17

6 S 2  4S  1
Z (S ) 
2S 2  2S  1

a) Determinação de i1(t):

I1(S) pode ser determinado de duas maneiras:

10  2 
I 1 ( S )  Vi ( S ) x
1

10
x
1
 6  2S  2S  1 
Z ( S ) S  6S 2  4S  1  S  S 2  4 S  1 
 2   6 6
 2S  2S  1 

a.1.) Diretamente a partir de Z(S) já determinado em valores

10 
1 10 1 6  2 S 2  2 S  1 
I 1 ( S )  Vi ( S ) x  x 
Z ( S ) S  6S 2  4S  1  S  S 2  4 S  1 
 2   6 6
 2S  2S  1 

a.2) Por desenvolvimento algébrico:

 R  1 
S 2  S 2     1R  R  
Vi (S ) Vi   L  LC
I1 ( S )   x  x 1 2

Z (S ) S  2  1 R1 R2  R1   1 
 S  R 2  R 1   S        R1  R 
2 
  C L  LC 

 S2  R2  1 
  S    
Vi  R1  R2   L.R1  R2   LC R1  R2  
I1 ( S )  x  
S  
 S 2  S  1  R1 R2  x 1

R1 
 C L  R  R    LC . R  R  
    1 2   1 2 

Vi .S 2  Vi .R2  Vi
 S   
R1  R2   L.R1  R2   LC R1  R2 
I1 ( S ) 
  1 R R   1  R1 
S  S 2  S   1 2  x   
  C L    R  R   LC . R  R  
  1 2  1 2 

Atribuindo os valores resulta:

10 
6  2 S 2  2S  1 
I1 (S ) 
S  S 2  S 4  1 
 6 6
18

Observe que as duas maneiras resultam na mesma expressão.

I. Teorema do Valor Inicial: Cálculo de i1(0+)

f (t ) |t  0  S .F ( S ) | S 

10  
2
6  2 S  2S  1  10  2S 2  2S  1 
i1 (t ) |t 0  i1 (0  )  S .I 1 ( S ) | S   S . 
S  S 2  S 4  1  6  S 2  S 4  1 
 6 6  S   6 6  S 

Para resolução da equação acima, deve-ser aplicar L´Hospital, ou seja

d [ N ( X )]
N ( X ) K1 X  K 2 dX  K 1
F ( X ) | X    
D( X ) K 3 X  K 4 d [ D ( X )] K3
dX
Assim

d [ N (S )]
 N ( S ) 10  2S 2  2 S  1  dS 10  4S  2 
i1 (0 )     
D( S ) 6  S 2  S 4  1  d [ D( S )] 6  2S  4 
 6 6  S  dS  6  S 

d [ N (S )] d [ N ( S )]
 dS 10  4 S  2  dS  10  4  40
i1 (0 )       3,33 A
d [ D( S )] 6  2S  4  d [ D ( S )] 6  2  S  12
dS  6  S  dS

II. Teorema do Valor Final. Cálculo de i1()

f (t ) |t   S .F ( S ) | S  0

10  10
6  2S 2  2S  1  10  2.0 2  2.0  1 
i1 (t ) | t   i1 ()  S .I 1 ( S ) | S 0  S.     2   6  10 A
S S  4 S  1 
2 6  0  0. 4  1  1
 6 6  S 0  6 6  S 0 6

b) Determinação de vR1(t):

I. Cálculo de vR1(0+)

v R1 (t ) |t  0  v R1 (0  )  i1 (0  ) xR1  3,33 x1  3,33V


19

II. Cálculo de vR1()

v R1 (t ) |t   v R1 ()  i1 () xR1  10 x1  10V

c) Determinação de vL(t):

Analisando a malha (1), observa-se:

10 10  2 S 2  2 S  1  10  (6 S 2  4S  1)  (2 S 2  2S  1) 
V L ( S )  Vi ( S )  V R1 ( S )      
S S  6S 2  4S  1  S  6 S 2  4S  1 

10  4 S 2  2S   4S  2  40S  20
VL ( S )   2   10 2   2
S  6 S  4S  1  6 S  4 S  1 6 S  4 S  1

Do desenvolvimento anterior, observa-se:

 Não é necessário que D(S) de VL(S) tenha como coeficiente UM para o termo de
maior grau
 VR1(S) = I1(S) x R1 = I1(S) x 1 = I1(S)

Observa-se que, VL(S) também pode ser desenvolvido algebricamente, ou seja:

VL ( S )  Vi (S )  V R1 ( S )  Vi ( S )  I1 (S ) xR1

 S2  R2  1 
  S    
Vi R1 .Vi  R1  R2   L.R1  R2   LC R1  R2  
VL (S )   x 
S S  
 S 2  S  1  R1 R2  x 1

R1 
 C L  R  R    LC .R  R  
    1 2   1 2 

 S2  R2  1 
  S    
Vi  R1  R2   L.R1  R2   LC R1  R2  
VL (S )  x 1  R1 .x 
S  1 R R   1  R1
 S 2  S   1 2  x   
  C L  
 1R  R 
2  LC . R1  R 
2 

 2  1 R1 R2   1  R1   R1.S 2  R1.R2  R1 
  S  S   
 x        S   
 L.R  R   LC R  R   
   C L   R1  R2   LC.R1  R2    R1  R2   1 2  1 2 
 
 2
 1 R1 R2   1  R1 
S  S    x  
  C L   R1  R2   LC.R1  R2  
 
20

 2 R1    1 R1 R2   1   R1.R2   
 S 1    S    x     
Vi   R1  R2     C L    R1  R2    L. R1  R2    
VL ( S )  x  
S  2
 1 R1 R2   1  R1 
S  S    x  

  C L  
 1 R  R 
2  LC . R1  R 2  

  R1   1  
 S 2 1    S   
Vi   R1  R2    C.R1  R2   
VL ( S )  x  
S  
 S 2  S  1  R1 R2  x 1 

R1 
 C L   R  R    LC .R  R  
    1 2   1 2 

 R1   1 
S .Vi .1    Vi . 
  R1  R 
2   C . R1  R 
2 
VL ( S ) 
 1 RR   1   R1
S 2  S   1 2  x  
 C L   R1  R2   LC . R1  R2 

Atribuindo os valores irá resultar na mesma expressão desenvolvida anteriormente, exceto


pelo fato de que, no ultimo caso, o maior grau do denominador esta igualado a UM.

I. Teorema do Valor Inicial: Cálculo de vL(0+)

40 S  20 40 S 2  20 S
v L (t ) |t  0  v L (0  )  S .V L ( S ) | S   S 
6 S 2  4 S  1 S  6 S 2  4 S  1 S  

Aplicando L´Hospital duas vezes, ou derivando duas vezes:

2
d 2 [ N (S )]
40S  20S dS 2  80  6,67V
v L (0  ) 
6 S 2  4S  1 S  d 2 [ D (S )] 12
dS 2

II. Teorema do Valor Final. Cálculo de vL()

40 S 2  20 S 40.0 2  20.0
v L (t ) |t   v L ()  S .V L ( S ) | S  0    0V
6 S 2  4 S  1 S  0 6. 0 2  4. 0  1

d) Determinação de i2(t):

V L (S )  40 S  20  1  20S  10
I 2 (S )   2   
Z L ( S )  6S  4 S  1  2 S  S (6 S 2  4 S  1)
21

Observa-se que, I2(S) também pode ser desenvolvido algebricamente, ou seja:

  R1   1  
 S .Vi .1    Vi .  
VL ( S )   R1  R2    C.R1  R2    1
I 2 (S )    x S .L
Z L (S )  2  1 R1 R2   1   R
 S  S    x   1 
   C L  
 1 R  R 
2  LC . R1  R 
2 

Vi  R1  Vi  1 
S. .1    . 
L  R1  R2   L  C . R1  R2  
I 2 (S ) 
  1 R R   1  R1 
S . S 2  S   1 2  x   

  C L  
 1 R  R 
2  LC . R1  R 
2 

Atribuindo os valores irá resultar na mesma expressão desenvolvida anteriormente, exceto


pelo fato de que, no ultimo caso, o maior grau do denominador esta igualado a UM.

I. Teorema do Valor Inicial: Cálculo de i2(0+)

20S  10 20S  10
i2 (t ) |t 0  i2 (0  )  S .I 2 ( S ) | S   S 
S (6 S 2  4S  1) S 
6 S 2  4 S  1 S 

Aplicando L´Hospital, ou derivando:

d [ N ( S )]
 20S  10 dS  20 20
i 2 (0 )  2
   0A
6S  4 S  1 S  d [ D ( S )] 12 S  4 S  12.  4
dS

II. Teorema do Valor Final. Cálculo de i2()

20S  10 20.0  10
i2 (t ) |t   i2 ()  S .I 2 (S ) | S 0  S .   10 A
S (6 S 2  4S  1) S 0
6.0 2  4.0  1

e) Determinação de i3(t):

Analisando o nó na parte central do circuito, observa-se

 20 S 2  20 S  10   20 S  10  20 S 2  20 S  10  20S  10
I 3 (S )  I1 (S )  I 2 (S )   2

  2 
 S (6S  4 S  1)   S (6S  4S  1)  S (6 S 2  4S  1)
22

20S 2 20S
I 3 (S )  2
 2
S (6 S  4 S  1) 6 S  4 S  1

Observa-se que, I3(S) também pode ser desenvolvido algebricamente, ou seja:

 S2  R2  1 
  S    
Vi  R1  R2   L.R1  R2   LC R1  R2  
I1 ( S )  x  
S  
 S 2  S  1  R1 R2  x 1
  
R1 
 C L  R  R   LC . R  R  
    1 2   1 2 

Vi  R1  Vi  1 
S. .1    . 
L  R1  R2   L  C . R1  R2  
I 2 (S ) 
  1 R R   1  R1 
S . S 2  S   1 2  x   

  C L    R1  R 2    LC . R1  R 2  

I 3 ( S )  I1 ( S )  I 2 ( S )

 S2  R2  1 
  S    
Vi  R1  R2   L.R1  R2   LC R1  R2  
I 3 (S )  x 
S  1 R1 R2   1  R
 S  S  
2
 x    1 
  C L  
 1 R  R 
2  LC . R1  R 
2 

 S  R1  1  1  
 x1    x  
Vi  L  R1  R2   L  C . R1  R2   
  
S  
 S 2  S  1  R1 R2  x 1
  
R1 
 C L   R  R   LC .R  R  
    1 2  1 2 

 S2  R2 R1 1 
  S     
V  R1  R2   L. R1  R2  L.R1  R2  L  
I 3 (S )  i x 
S   
 S 2  S  1  R1 R2  x 1
 
R1 
 C L  R  R   LC.R  R  
    1 2  1 2 

Vi .S  R2 R1 1
 Vi x   
R1  R2   L.R1  R2  L. R1  R2  L 
I 3 (S ) 
 1 R R   1  R1
S 2  S   1 2  x   
 C L   R1  R2    LC. R1  R2 
23

Vi .S  R2  R1 1
 Vi x  
R1  R2   L.R1  R2  L 
I 3 (S ) 
 1 R R   1  R1
S 2  S   1 2  x   
 C L   R1  R2    LC .R1  R2 

Vi .S

I 3 (S ) 
R1  R2 
 1 R R   1  R1
S 2  S   1 2  x   
 C L   R1  R2    LC. R1  R2 

Atribuindo os valores irá resultar na mesma expressão desenvolvida anteriormente, exceto


pelo fato de que, no ultimo caso, o maior grau do denominador esta igualado a UM.

I. Teorema do Valor Inicial: Cálculo de i3(0+)

20S 20S 2
i3 ( t ) | t  0  i3 ( 0  )  S . I 3 ( S ) | S    S 
6 S 2  4S  1 S  6 S 2  4S  1 S 

Aplicando L´Hospital duas vezes, ou derivando duas vezes:

2
d 2 [ N (S )]
20S dS 2  20  3,33 A
i3 ( 0  )  
6 S 2  4 S  1 S  d 2 [ D( S )] 6
2
dS

II. Teorema do Valor Final. Cálculo de i3()

20 S 20.0 2
i3 ( t ) | t    i 3 (  )  S . I 3 ( S ) | S  0  S . 2   0A
6S  4 S  1 S  0 6.0 2  4.0  1

g) Determinação de vC(t):

 20S  1  20
VC ( S )  I 3 ( S ) xZ C ( S )   2    2
 6S  4S  1  S  6 S  4 S  1

Observa-se que, VC(S) também pode ser desenvolvido algebricamente, ou seja:


24

Vi .S
R1  R2   1 
VC ( S )  I 3 ( S ) xZ C ( S )  x 
 1 R R   1  R1  SC 
S 2  S   1 2  x  
 C L   R1  R 2   LC. R1  R 2 

Atribuindo os valores irá resultar na mesma expressão desenvolvida anteriormente, exceto


pelo fato de que, no ultimo caso, o maior grau do denominador esta igualado a UM.

I. Teorema do Valor Inicial: Cálculo de vC(0+)

20 20 S
vC (t ) |t  0  vC (0  )  S .VC ( S ) | S   S 2
 2
6 S  4 S  1 S  6 S  4 S  1 S  

Aplicando L´Hospital, ou derivando:

d [ N ( S )]
 20 S dS   20 20
v c (0 )  2
   0V
6 S  4 S  1 S  d [ D ( S )] 12S  4 S  12.  4
dS

II. Teorema do Valor Final. Cálculo de vC()

20 S 20.0
vC (t ) |t   vC ()  S .VC ( S ) | S  0  2
 2
 0V
6 S  4 S  1 S 0 6.0  4.0  1

g) Determinação de vR2 (t):

I. Cálculo de vR2 (0+)

v R 2 (t ) | t 0  v R 2 (0  )  i3 (0  ) xR2  3,33x 2  6,66V

II. Cálculo de vR2()

v R 2 (t ) | t   v R 2 ()  i3 () xR2  0 x 2  0V

h) Confirmando os valores encontrados

I. Condições Iniciais: t = 0+ .
25

vi ( 0  ) 10
i1 (0  )  i3 (0  )    3,33 A i 2 (0  )  0 A vC (0  )  0V
R1  R2 1  2

v R1 (0  )  i1 (0  ) xR1  3,33 x1  3,33V


v L (0  )  v R 2 (0  )  i3 (0  ) xR 2  3,33 x 2  6,66V

II. Condições de Regime Permanente: t   .

vi () 10
i1 ()  i 2 ()    10 A i3 (  )  0 A
R1 1

v R1 ()  i1 () xR1  10 x1  10V v L ()  v C ()  v R 2 ()  0V

3. Determine i(t), vR(t), vL(t), vC(t) no domínio do tempo aplicando a T.L.


26

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.

a) Determinação de i(t):
Vi (S ) 10  1  S  5
I (S )     2  
  2
Z ( S ) S  2  2 S  10  S  S  5S  1
 S  2 

Raízes de D(S) : S1 = - 0,21


S2 = - 4,79

5 A B A( S  4,79)  B(S  0,21)


I (S )    
( S  0,21)(S  4,79) ( S  0,21) ( S  4,79) ( S  0,21)(S  4,79)

Por Semelhança:

5 = A(S + 4,79) + B(S + 0,21) = AS + 4,79A + BS + 0,21B

S1.0 + S0.5 = S1.(A + B) + S0.(4,79A + 0,21B)

S1  1,00 A + 1,00 B = 0 A = +1,09


S0  4,79 A + 0,21 B = 5 B = - 1,09

1,09 1,09
I (S )  
( S  0,21) (S  4,79)

De Tabela
K
F (S )   f (t )  K at
S a

i (t )  1,09 0, 21t  1,09 4, 79t


27

b) Determinação de vR(t):

v R (t )  i(t ) xR  i(t ) x10  v R (t )  10,9 0, 21t  10,9 4, 79t

c) Determinação de vL(t):
 5  10 S
VL ( S )  I ( S ) xZ L ( S )   2 .2 S   2
 S  5S  1  S  5S  1

Raízes de D(S) : S1 = - 0,21


S2 = - 4,79

10S A B A( S  4,79)  B( S  0,21)


VL ( S )    
( S  0,21)(S  4,79) ( S  0,21) ( S  4,79) (S  0,21)(S  4,79)

Por Semelhança:
28

10S = A(S + 4,79) + B(S + 0,21) = AS + 4,79A + BS + 0,21B

S1.10 + S0.0 = S1.(A + B) + S0.(4,79A + 0,21B)

S1  1,00 A + 1,00 B = 10 A = - 0,45


S0  4,79 A + 0,21 B = 0 B = 10,45

0,45 10,45
VL ( S )   
( S  0,21) ( S  4,79)

v L (t )  10, 459 4, 79t  0,45 0, 21t

d) Determinação de vC(t):
 5  2  10
VC ( S )  I ( S ) xZ C ( S )   2 .   2
 S  5S  1   S  S (S  5S  1)

Raízes de D(S) : S1 = 0
S2 = - 0,21
S3 = - 4,79

10 A B C
VC ( S )    
S ( S  0,21)(S  4,79) S ( S  0,21) ( S  4,79)

A( S  4,79)(S  0,21)  BS ( S  4,79)  CS (S  0,21)


VC ( S ) 
S ( S  0,21)( S  4,79)

Por Semelhança:

10 = AS2 + 0,21AS + 4,79AS + 1,006A + BS2 + 4,79BS + CS2 + 0,21CS


29

S2.0 + S1.0 + S0.10 = S2.(A + B + C) + S1.(5A – 4,79B + 0,21C) + S0.(1,006A)

S2  1,00 A + 1,00 B + 1,00 C = 0 A = 10,00


S1  5,00 A + 4,79 B + 0,21 C = 0 B = -10,45
S0  1,006 A + 0,00 B + 0,00 C = 10 C = 0,45

10 10,45 0,45
VC ( S )   
S ( S  0,21) ( S  4,79)

vC (t )  10  10,459 0, 21t  0,45 4, 79t

Os gráficos foram gerados a partir do excel como:

tempo i(t) tempo vR(t) tempo vL(t) tempo vC(t)


0 0 0 0 0 10 0 0
0,1 0,3922 0,1 3,922 0,1 6,032107 0,1 0,045892
0,2 0,626979 0,2 6,269793 0,2 3,577749 0,2 0,152457
... ... ... ... ... ... ... ...
9,5 0,148255 9,5 1,482549 9,5 -0,061206 19,4 9,822253

i(t) = 1,09*EXP(-0,21*A1)-1,09*EXP(-4,79*A1)
vR(t) = 10,9*EXP(-0,21*A1)-10,9*EXP(-4,79*A1)
vL(t) = 10,45*EXP(-4,79*A1)-0,45*EXP(-0,21*A1)
vC(t) = 10-10,45*EXP(-0,21*A1)+0,45*EXP(-4,79*A1)

4. Determine i(t), vR(t), vL(t), vC(t) no domínio do tempo aplicando a T.L.


30

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.

a) Determinação de i(t):
Vi (S ) 10  1  S  5 5
I (S )     2   
Z ( S ) S  2  2 S  1  S  S  0,5S  1 ( S  0, 25) 2  0,97 2
2
 S  2 

Raízes de D(S) : S1 = - 0,25 + j0,97


S2 = - 0,25 - j0,97

Onde S =  + j :  = - 0,25 :  = 0,97

Obs: Quando as raízes são um complexo conjugado, devem ser representadas como:

D(S) = S2 + 0,5S +1 = (S - )2 + 2 = (S + 0,25)2 + 0,97 2


De Tabela

F (S )  K 2 2
 f (t )  K .sen ( .t ). at
(S  a)  

Reestruturando I(S) para a forma da Tabela, resulta

5 0,97 0,97
I (S )  2 2
K 2 2
 5,15
( S  0,25)  0,97 (S  0,25)  0,97 (S  0,25) 2  0,97 2
31

onde K x 0,97 = 5  K = 5,15


i (t )  5,15.sen(0,97t ). 0, 25t

Observa-se que i(t) pode ser representado como o produto de duas funções, ou seja

i (t )  5,15.sen(0,97t ). 0, 25t  f 1 (t ) xf 2 (t )  f1 (t )  5,15.sen(0,97t )  f 2 (t )  1. 0, 25t

Os gráficos das duas funções e de i(t) estão representados a seguir.

b) Determinação de vR(t):

v R (t )  i(t ) xR  [5,15.sen(0,97t ). 0, 25t ]x1  5,15.sen (0,97t ). 0, 25t

Observa-se que i(t) pode ser representado como o produto de duas funções, ou seja
32

i (t )  5,15.sen(0,97t ). 0, 25t  f 1 (t ) * f 2 (t )  f 1 (t )  5,15.sen(0,97t )  f 2 (t )  1. 0, 25t

Os gráficos de vR(t) são idênticos a i(t).

c) Determinação de vC(t):
 5  2  10
VC ( S )  I ( S ) xZ C ( S )   2    2

 S  0,5S  1  S  S S  0,5S  1 
Raízes de D(S) : S1 = 0
S2 = - 0,25 + j0,97
S3 = - 0,25 - j0,97

Por Frações Parciais


A B 10
VC ( S )   2  2
S S  0,5S  1 S S  0,5S  1 
o sistema acima resulta: A = 0 e A = 10 ???

Ocorre que, a transformada inversa do segundo termo da fração parcial acima resultará
num cosseno e uma exponencial decrescente. Porém das Tabelas observa-se que, esta
função, deve conter um termo em S no Numerador. Assim, refazer como:

A BS  C 10 A( S 2  0,5S  1)  BS 2  CS
VC ( S )   2  
S S  0,5S  1 S S 2  0,5S  1 
S S 2  0,5S  1  
S2  1,00 A + 1,00 B + 0,00 C = 0 A = 10,00
S1  0,50 A + 0,00 B + 1,00 C = 0 B = -10,00
S0  1,00 A + 0,00 B + 0,00 C = 10 C = -5,00

10 10S  5 10 10( S  0,5)


VC ( S )   2  
S S  0,5S  1 S (S  0,25)2  0, 97 2
De Tabela
(S  a)
F (S )  K 2 2
 f (t )  K . cos( .t ).  at
(S  a)  

Observa-se acima que, o segundo termo de VC(S) não está na forma da tabela. Assim,
utiliza-se um artifício, ou seja

10 10(S  0,25  0,25) 10 10( S  0,25) 2,5


VC ( S )   2 2
  2 2

S (S  0,25)  0, 97 S (S  0,25)  0, 97 (S  0,25)2  0, 97 2
33

Observa-se agora que o terceiro termo de VC(S) não está na forma da tabela, assim:

2,5 0,97 0,97


2 2
K 2 2
 2,57
( S  0,25)  0,97 (S  0,25)  0,97 (S  0,25) 2  0,97 2

onde K x 0,97 = 2,5  K = 2,57

10 ( S  0,25) 0,97
VC ( S )   10 2 2
 2,57
S (S  0,25)  0, 97 (S  0,25)2  0, 97 2

vC (t )  10  10. cos(0,97t ). 0, 25t  2,57.sen(0,97t ). 0, 25t

d) Determinação de vL(t):
 5  10S 10( S  0, 25  0, 25)
V L ( S )  I ( S ) xZ L ( S )   2 2 S   2 
 S  0,5S  1  S  0,5S  1 (S  0,25)2  0,97 2

( S  0,25) 0,97
VL ( S )  10 2 2
 2,57
(S  0,25)  0, 97 (S  0,25)2  0, 97 2

v L (t )  10. cos(0,97t ). 0, 25t  2,57.sen(0,97t ). 0, 25t


34

Os gráficos foram gerados a partir do excel como:

tempo i(t) tempo vR(t) tempo vL(t) tempo vC(t)


0 0 0 0 0 10 0 0
0,2 0,94442 0,2 0,944423 0,2 8,862558 0,2 0,194852
0,4 1,76302 0,4 1,763021 0,4 7,495988 0,4 0,744414
... ... ... ... ... ... ... 0
19 -0,01815 19 -0,01815 19 0,088071 19 9,930044

i(t) = vR(t) = 5,15*SEN(0,97*A1)*EXP(-0,25*A1)


vL(t) = 10*COS(0,97*A1)*EXP(-0,25*A1)-2,57*SEN(0,97*A1)*EXP(-0,25*A1)
vC(t) = 10-10*COS(0,97*A1)*EXP(-0,25*A1)-2,57*SEN(0,97*A1)*EXP(-0,25*A1)

5. Para o circuito abaixo, determine os pólos variando R = -  a + .


35

Vi (S ) 10  1  S  5
I (S )     2  
  2
Z ( S ) S  2  2 S  R  S  S  0,5 RS  1
 S  2 

R Raízes D(S) = S2 + 0,5RS + 1



 S1 = 0 S2 = – 
100 S1 = – 2 x 10-2 S2 = – 50
(I) 10 S1 = – 0,21 S2 = – 4,79
(II) 4 S1 = – 1 S2 = – 1
(III) 1 S1 = – 0,25 + j0,97 S2 = – 0,25 – j0,97
(IV) 0 S1 = + J S2 = – j
(V) –1 S1 = + 0,25 + j0,97 S2 = + 0,25 – j0,97
(VI) –4 S1 = + 1 S2 = + 1
(VII) – 10 S1 = + 0,21 S2 = + 4,79
+
– S1 = 0 S2 = + 

O gráfico a seguir, ilustra a representação do Lugar Geométrico das Raízes ou Root


Locus no plano complexo:
S =  + j
36

( I ) – Hiperamortecido – Raízes Reais, Negativas e Diferentes

(II) – Criticamente Amortecido – Raízes Reais, Negativas e Iguais

Gráfico muito semelhante ao ( I ) porém com decaimento mais acentuado

(III) – Hipoamortecido – Raízes Complexo Conjugado, com parte Real Negativa

(IV) – Oscilação Constante – Raízes Complexo Conjugado puramente imaginária


37

(V) – Oscilação Crescente (Sistema Instável) – Raízes Complexo Conjugado com parte
Real Positiva

(VI) e (VII) – Exponenciais Crescente (Sistema Instável) – Raízes Reais e Positivas

Observações:

 As respostas ( I ) – (II) e (III) representam circuitos estáveis, ou seja, a corrente


tende a um valor real quando o tempo tende a infinito. Neste caso, observa-se que
as raízes sempre tem parte Real Negativa e encontram-se no Semi-Plano Esquerdo
do Plano Complexo S.

 As respostas (V) – (VI) e (VII) representam circuitos instáveis, ou seja, a corrente


tende a um valor infinito quando o tempo tende a infinito. Neste caso, observa-se
que as raízes sempre tem parte Real Positiva e encontram-se no Semi-Plano
Direito do Plano Complexo S.

Das considerações anteriores, observa-se que o eixo j é a fronteira entre circuitos


instáveis e estáveis. De fato, o critério do Lugar Geométrico das Raízes ou Root Locus é
utilizado para identificar se um circuito é estável ou instável. Maiores considerações
podem ser encontradas no estudo de Análise de Sistemas ou Sistemas de Controle.

6. Determine a resposta completa no domínio do tempo para todas as tensões e correntes


indicadas.

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.


38

Obs: A determinação das expressões das grandezas (equações) podem ser realizadas a
partir do exposto a seguir, ou considerando o DESENVOLVIMENTO ALGÉBRICO do
EXEMPLO 2. Observa-se que a topologia do circuito é a mesma mudando somente o
valor do capacitor.

a) Determinação de i1(t)

O circuito foi representado da seguinte forma

Vi ( S ) Vi ( S ) 10  1 S 2  S  1  10  S 2  S  1   S 2  S 1 
I1 (S )     x 2   3,33  
R1  Z1 ( S ) Z Tot ( S ) S  3 S  S  1  3  S ( S 2  S  1 )  2
 S ( S  S  0,33) 
 3  3 

A determinação de Z1(S) foi realizada como


  2S  2  
   x2S 
 2   2 S  2    S 
Z 1 ( S )   2   // 2 S     // 2 S    
 S   S     2 S  2   2 S 
 S  
 

 ( 2 S  2) x 2 S 
   4 S 2  4 S  2( S 2  S )
Z1 (S )   S  2
2  2
 ( 2 S  2)  2 S   2 S  2S  2  S  S  1
 S 

2 1
 2( S 2  S )  (2 S 2  2 S )  (S 2  S  1) 3S 2  3S  1 3( S  S  3 )
Z Tot (S )  Z 1 ( S )  R1   2   1   
 S  S  1 S 2  S 1 S 2  S 1 S 2  S 1

Raízes de D(S): S1 = 0
S2 = - 0,5 + j0,28
S3 = - 0,5 - j0,28
39

 S 2  S 1  A BS  C AS 2  AS  0,33 A  BS 2  CS
I 1 ( S )  3,33 2    2

 S ( S  S  0,33)  S S  S  0,33 S ( S 2  S  0,33)

Por Semelhança:

S2  1,00 A + 1,00 B + 0,00 C = 3,33 A = 10,00


S1  1,00 A + 0,00 B + 1,00 C = 3,33 B = - 20/3 = - 6,66
S0  0,33 A + 0,00 B + 0,00 C = 3,33 C = - 20/3 = - 6,66

10  S 1  10  ( S  0,5)  0,5 
I1 (S )   6,66  2 2 
  6,66 2 2 
S  (S  0,5)  0,28  S  ( S  0,5)  0,28 

10  S  0,5   0,5 
I 1 (S )   6,66  2 2 
 6,66 2 2 
S  (S  0,5)  0,28   ( S  0,5)  0,28 

O último termo de I1(S) deve ser reescrito como:

 0,5   0,28 
 6,66  2 2 
 K 2 2 
 6,66 x 0,5  Kx 0,28  K  11,89
 ( S  0,5)  0,28   (S  0,5)  0,28 

i1 (t )  10  6,66. cos(0,28t ). 0,5t  11,89.sen(0,28t ). 0,5t

b) Determinação de vR1(t)

Como R1 = 1  vR1(t)  i1(t)

v R1 (t )  10  6,66. cos(0,28t ). 0,5t  11,89.sen(0,28t ). 0,5t


40

c) Determinação de vL(t)

Por malha, considerando o circuito original:

 Vi ( S )  V R1 (S )  V L ( S )  0  V L ( S )  Vi (S )  V R1 (S )

Por malha, considerando o circuito simplificado:

 Vi ( S )  V R1 ( S )  VZ 1 ( S )  0  V Z 1 (S )  Vi ( S )  V R1 ( S )

Das considerações acima, percebe-se que VL(S)  VZ1(S) e VR1(S)  I1(S)

10  10  ( S  0,5)   0,28 


VL ( S )  Vi (S )  VR1 (S )       6,66 2 2 
 11,89 2 2 
S  S  ( S  0,5)  0,28   ( S  0,5)  0,28  

 ( S  0,5)   0,28  20  ( S  1) 
V L ( S )  6,66  11,89   
2 2   2 2 
 ( S  0,5)  0,28  3  S  S  13 
2
 ( S  0,5)  0,28 

v L (t )  6,66. cos(0,28t ). 0,5t  11,89.sen(0, 28t ). 0,5t


41

d) Determinação de i2(t)

V L ( S ) 20  ( S  1)  1 10  ( S  1) 
I 2 (S )    x   
Z L (S ) 3  S 2  S  1  2S 3  S (S 2  S  1 ) 
 3  3 

10  ( S  1)  A BS  C AS 2  AS  0,33 A  BS 2  CS
I 2 (S )      
3  S ( S 2  S  0,33)  S S 2  S  0,33 S ( S 2  S  0,33)

Por Semelhança:

S2  1,00 A + 1,00 B + 0,00 C = 0,00 A = 10,00


S1  1,00 A + 0,00 B + 1,00 C = 3,33 B = - 10,00
S0  0,33 A + 0,00 B + 0,00 C = 3,33 C = - 20/3 = - 6,66

20
10  10S  3 10 10S 6,66
I 2 (S )   2   2 2

S S S 1 S ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5) 2  0,28 2
3

10 10( S  0,5  0,5) 6,66


I 2 (S )   2 2

S ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5) 2  0,28 2

10 10( S  0,5) 10( 0,5) 6,66


I 2 (S )   2 2
 2 2

S ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5) 2  0,28 2

10 10( S  0,5) 6,66  5 10 10( S  0,5) 1,66


I 2 (S )   2 2
 2 2
  2 2

S ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5)  0,28 S ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5) 2  0,28 2

O último termo de I2(S) deve ser reescrito como:


42

  1,66   0,28 
 2 2 
 K 2 2 
 1,66  Kx 0,28  K  5,93
 (S  0,5)  0,28   (S  0,5)  0,28 

i2 (t )  10  10 cos(0,28t ). 0,5t  5,93.sen(0,28t ). 0,5t

e) Determinação de i3(t)

 S 2  S 1   S 1  3,33S
I 3 ( S )  I 1 ( S )  I 2 (S )  3,33 2   3,33 2  2
 S ( S  S  0,33)   S ( S  S  0,33)  S  S  0,33
3,33( S  0,5  0,5) 3,33( S  0,5) 3,33( 0,5)
I 3 (S )  2 2
 2 2

( S  0,5)  0,28 ( S  0,5)  0,28 ( S  0,5) 2  0,28 2

O último termo de I3(S) deve ser reescrito como:

 3,33 x (0,5)   0,28 


 2 2 
 K 2 2 
 3,33 x (0,5)  Kx 0,28  K  5,93
 (S  0,5)  0,28   (S  0,5)  0,28 

i3 (t )  3,33 cos(0, 28t ). 0, 5t  5,93.sen(0,28t ). 0,5t


43

f) Determinação de vC(t)
 3,33S  2 6,66 6,66
VC ( S )  I 3 ( S ) xZ C ( S )   2  x  2  2 2
 S  S  0,33  S S  S  0,33 (S  0,5)  0,28

6,66 0,28
VC ( S )  2 2
K  6,66  Kx 0,28  K  23,79
( S  0,5)  0,28 ( S  0,5) 2  0,28 2

vC (t )  23,79.sen(0,28t ). 0,5t

g) Determinação de vR2(t)

Como R2 = 2  vR2(t)  2.i3(t)

v R 2 (t )  6,66. cos(0,28t ). 0, 5t  11,89.sen(0, 28t ). 0, 5t


44

Os gráficos foram gerados a partir do excel como:

tempo i1(t) tempo i2(t) tempo i3(t)


0 3,340000 0 0 0 3,330000
0,2 3,381067 0,2 0,665488 0,2 2,708063
0,4 3,493407 0,4 1,321357 0,4 2,166659
... ... ... ... ... ...
19 10,00044 19 9,999937 19 0,000506

tempo vR2(t) tempo vL(t) tempo vC(t)


0 6,660000 0 6,660000 0 0
0,2 5,414608 0,2 6,618932 0,2 1,204830
0,4 4,330573 0,4 6,506592 0,4 2,176933
... ... ... ... ... ...
19 0,001015 19 -0,00044 19 -0,001462

i1(t) = vR1(t) = 10 - 6,66*COS(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)-11,89*SEN(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)


i2(t) = 10-10*COS(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)-5,93*SEN(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)
i3(t) = 3,33*COS(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)-5,93*SEN(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)

vR2(t) = 6,66*COS(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)-11,89*SEN(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)
vL(t) = + 6,66*COS(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)+11,89*SEN(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)
vC(t) = 23,79*SEN(0,28*A1)*EXP(-0,5*A1)
45

7. Determine i(t).

Representação do circuito no Domínio Freqüência Complexa S, ou a T.L.do circuito.

O circuito acima foi representado genericamente. Isto possibilita uma análise e cálculo
para qualquer circuito RLC série com carga no capacitor e indutor.

Por malha
Vp.S 1 V
 2 2
 R.I ( S )  SL.I ( S )  LI o  .I ( S )  o  0
S  SC S

 1  Vp.S
2

2 2 2
Vo Vp.S  LI o S    [ S   x   V o
S
]
I ( S )  R  SL    LI o  
 SC  S 2   2 S S 2  2

   V
Vp.S  LI o S 2   2  [ S 2   2 x o
S]
S 2  2 S
I (S )   
 1  S
 R  SL  SC 
46

Vp.S 2  LI o S 3  LI o 2 S  Vo S 2  Vo 2
I (S )  S 2  2
 2 1
 SR  S L  C 
 

LI o S 3  (Vp  Vo ).S 2  LI o 2 S  Vo 2  1 


I (S )   L
 1  1 
 
S 2   2  LS 2  RS  
C
 L

Vp  Vo 2 V2
IoS 3  ( ).S  I o 2 S  o
I (S )  L L
 R 1 
 
S 2  2  S 2  S 
L

LC 

Caso a carga no capacitor esteja com polaridade invertida o termo - Vo2 / L terá sinal
positivo.

Caso a corrente no indutor esteja na direção oposta o termo + Io2 S terá sinal negativo.

Atribuindo os valores do exemplo proposto resulta

0,5S 3  64.285,71.S 2  5 x10 5 S  7,14 x10 9


I (S ) 
 
S 2  10 6 . S 2  5.714, 29S  8,93 x10 6 
Raízes de D(S): S1 = + j1000
S2 = - j1000
S3 = - 2.857,14 + j874,53
S4 = - 2.857,14 - j874,53

Por Frações Parciais

0,5S 3  64.285,71.S 2  5 x10 5 S  7,14 x10 9 AS  B CS  D


I (S )   2  2
 2 6
2
S  10 . S  5.714, 29S  8,93 x10 6
S  10 6
S  5.714, 29S  8,93 x10 6

 AS  B .S 2  5.714, 29S  8,93 x10 6   CS  D .S 2  10 6 


I (S ) 
S 2

 10 6 . S 2  5.714,29 S  8,93 x10 6 
Fazendo as devidas multiplicações de N(S) da equação acima resulta:

S 3 ( A  C )  S 2 (5.714, 28 A  B  D)  S 1 (8.928.571.43 A  5.714,28 B  10 6 C ) 


47

 S 0 (8.928.571.43B  10 6 D)  0,5S 3  64.285,71S 2  500.000S 1  7,14 x10 9 S 0

Por Semelhança:

S3  1,00 A + 0,00 B + 1,00 C + 0,00 D = 0,50 A= 4,27


S2  5.714,28 A + 1,00 B + 0,00 C + 1,00 D = 64.285,71 B = - 5.929,17
S1  8.928.571,43 A + 5.714,28 B + 106 C + 0,00 D = 500.000,00 C= - 3,77
S0  0,00 A +8.928.571,43B + 0,00 C + 106 D = -7,14 x 109 D = 45.796,20

4,27 S  5.929,17  3,77 S  45.796,20


I (S )  2 6
  I P (S )  I H (S )
S  10 ( S  2.857,14) 2  874,83 2

Observa-se da expressão acima que a Solução Geral é composta por duas frações,
detalhadas a seguir:

IP  Solução Particular  Resposta em Regime Permanente  Resposta Forçada 


Depende da Fonte que alimenta o circuito

IH  Solução Homogênea  Resposta Transitória  Resposta Natural  Depende dos


Componentes RLC

4,27 S  5.929,17 S 10 3
I P (S )   4, 27  5,93
S 2  10 6 S 2  10 6 S 2  10 6

45.796,20
 3,77( S   2.857,14  2.857,14)
 3,77 S  45.796,20 3,77
I H (S )  
( S  2.857,14) 2  874,83 2 ( S  2.857,14) 2  874,832

3,77( S  2.857,14) 3,77(12.147,53  2.857,14)


I H (S )   2 2

(S  2.857,14)  874,83 ( S  2.857,14) 2  874,83 2

O último termo de IH(S) deve ser reescrito como:

3,77(12.147,53  2.857,14) 874,83


2 2
K
(S  2.857,14)  874,83 ( S  2.857,14) 2  874,83 2

3,77(12.147,53  2.857,14)
Kx874.83  3,77(12.147,53  2.857,14)  K   64,66
874.83

i (t )  4,27. cos(1000t )  5,93.sen.(1000t )  3,77. cos(874,83t ). 2857 ,14 t  64,66.sen(874,83t ). 2857 ,14 t

Os gráficos a seguir mostram as soluções Homogênea, Particular e Geral respectivamente.


48

Os gráficos foram gerados a partir do excel como:

tempo iH(t) tempo iP(t) tempo iG(t)


0 -3,77000 0 4,270000 0 0,50000
0,0001 -7,06766 0,0001 3,656656 0,0001 -3,41101
0,0002 -8,45276 0,0002 3,006775 0,0002 -5,44599
... ... ... ... ... ...
0,0094 -1,2E-10 0,0094 -4,41561 0,0094 -4,41561

iH(t) = =-3,77*COS(874,83*A1)*EXP(-2857,14*A1)-64,66*SEN(874,83*A1)*EXP(-2857,14*A1)
iP(t) = =4,27*COS(1000*A1)-5,93*SEN(1000*A1)
iG(t) = iH(t) + iP(t)

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