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II – Transformada de Laplace
£ [f ( t )] = ∫0 f ( t ) e -st dt
∞
(1)
Onde:
Exemplo 1:
Solução:
A função degrau tem forma apresentada na figura 2.
f ( t ) = 0 , para t ≤ 0
(2)
f(t) = A , para t > 0
£ [f ( t )] = ∫0 A e -st dt = −
∞
s
[ ]
A −st
e
∞
0 =−
A
s
[0 − 1] = A
s
(3)
Exemplo 2:
Solução:
f ( t ) = 0 , para t < 0
(4)
f(t) = At , para t ≥ 0
£ [f ( t )] = ∫0 At e -st dt =
∞ A ∞ −st A
∫ e dt = 2 (5)
s 0 s
f(t) F(s)
1) Impulso unitário: 1
δ(t)
2) Degrau unitário 1
s
3) t 1
s2
4) e-at 1
s+a
5) t e-at 1
(s + a ) 2
6) senωt ω
s + ω2
2
7) cosωt s
s + ω2
2
K K
8) (1 − e −at )
a s(s + a )
Exemplo 3:
Solução:
Seja u(t), a função degrau unitário. Sendo assim, a função u(t – a),
corresponde ao degrau unitário atrasado de “a” segundos como na figura
4.
∞
∫0
f ( t − a ) u(t - a) e -st dt (7)
∞ ∞
∫0
f ( t − a ) u(t - a) e -st dt = ∫ f (τ) u(τ) e s( τ+ a) dt
0
(8)
Observando-se que f(t) = 0 para t < 0 e f(τ) u(τ) = 0 para τ < 0, pode-se
considerar o limite inferior da equação (8) igual a zero.
Sendo assim:
∞ ∞ ∞
∫0
f (τ) u(τ) e -s(t + a) dτ = ∫ f ( t ) u(τ) e -s( τ+ a) dτ = ∫ f (τ) e -sτ e -as dτ =
0 0
∞
= e − as ∫ f (τ) e -sτ dτ = e −as F(s)
0
£
d f(t)
= s F(s) - f(0) (10)
dt
onde:
Exemplo 4:
Sabendo-se que a transformada de Laplace da função seno é:
ω
£ [sen ωt ] = (11)
s + ω2
2
Solução:
d(sen ωt )
Como = ω cos ωt , então:
dt
£ [cos ωt ] = £ sen ωt
1 d
(12)
ω dt
ω
sendo f(t) = senωt, f(0) = 0 e F(s) = £[f(t)] =
s + ω2
2
ω
£ [cos ωt ] = £ sen ωt = s 2 2
1 d 1
(13)
ω dt ω s +ω
s
£ [cos ωt ] = (14)
s + ω2
2
Exemplo 5:
Determine o valor final da função cuja transformada de Laplace e:
0,8
F(s) = (16)
s(s + 1) (s + 2)
Solução:
0,8
lim f ( t ) = lim s = 0,4 (17)
t →∞ s →0 s(s + 1) (s + 2)
Exemplo 6:
0,9
F(s) = (18)
s(s + 2)
Solução:
0,9
lim f(t) = lim s = 0,45 (19)
t →∞ s →0 s(s + 2)
K K
£ (1 − e −at ) = (20)
a s(s + a )
(1 – e-2t)
0.9
Portanto tem-se K = 0,9 e a = 2. Então f(t) =
2
Aplicando-se lim
t →∞
f(t) = 0,45 (vide figura 4)
N(s)
F(s) = (21)
D(s)
A B
F(s) = + +! (22)
s−a s−b
onde a, b, ... : raízes do polinômio D(s) e A, B, ... são constantes que podem
ser determinadas pela equação:
N(s) A B
= + + ... (23)
D(s) s − a s − b
(s - a) N(s)
A = lim
s →a D(s)
(24)
(s - b) N(s)
B = lim
s→b D(s)
...
[ ]
£ A e at =
A
s−a
(25)
Exemplo 7:
1
F(s) = (27)
s + 3s 2 + 2s
3
Solução:
S3 + 3s2 + 2s = 0 (28)
s(s2 + 3s + 2) = 0 (29)
A primeira raiz é s1 = 0
Resolvendo: s2 + 3s + 2 = 0
Tem-se: s2 = -1
s3 = -2
1
F(s) = (30)
s(s + 1) (s + 2)
1 A B C
F(s) = = + + (31)
s(s + 1) (s + 2) s s + 1 s + 2
s 1
A = lim = (32)
s →0 s(s + 1) (s + 2) 2
s +1 1
B = lim
s→ −1 s(s + 1) (s + 2)
= = −1 (33)
− 1(−1 + 2)
s+2 1 1
C = lim
s → −2 s(s + 1) (s + 2)
= = (34)
− 2(−2 + 1) 2
1 1 1
F(s) = − + (35)
2s (s + 1) 2(s + 2)
1 − t 1 -2t
f (t ) = −e + e (36)
2 2
1 1
f ( t ) = − e − t + e −2 t u ( t ) (37)
2 2
Exemplo 8:
Solução:
Aplicando-se o teorema do valor final:
(38)
1 1
= lim s =
S→ 0 s(s + 1) (s + 2) 2
1 1 1
lim f(t) = lim − e − t + e − 2 t = (39)
t →∞
t →∞ 2 2 2
Sistemas lineares com apenas uma entrada e uma saída são comumente
representados por funções de transferência. Trata-se da relação entre
a transformada de Laplace da saída pela transformada de Laplace da
entrada.
Exemplo 9:
Solução:
Sabe-se que a equação diferencial que rege esse sistema é dada por:
d 2 x (t ) dx ( t )
M 2
+B + K x(t) = r(t) (40)
dt dt
Onde:
x(s) = £ [x(t)]
u(s) = £ [u(t)]
Então:
x (s) 1
= (42)
r (s) Ms + Bs + K
2
Exemplo 10:
Figura 8 – Circuito R – L.
Solução:
A equação diferencial que rege esse sistema pode ser obtida aplicando-se
a lei das tensões de Kirchoff, isto é, a soma algébrica das tensões em
cada malha é nula.
Então:
di(t)
v( t ) = R i(t) + L (43)
dt
I(s) 1
= (44)
V(s) Ls + R
dy(t)
onde y" ( t ) representa
dt
Y(s) 1
G (s) = = (64)
U(s) s + a
Então:
1
Y(s) = (65)
s(s + a )
ou
K 1 1
Y(s) = , onde K = , T = (66)
s(Ts + 1) a a
1
y( t ) = (1 − e −at ) (67)
a
ou
t
−
y( t ) = K (1 − e T
) (68)
L di(t)
v( t ) = R i(t) +
dt
Substituindo-se os valores
100
= 2 I(s) + 0,1 s I(s)
s
100 1
I(s) =
s 2 + 0,1 s
50
I(s) =
s(0,05 s + 1)
onde
Y(s) 1
= 2 (71)
U(s) s + 2ζω n s + ω 2n
Y(s) 1
= (72)
U(s) (s − s1 ) (s - s 2 )
Y(s) 1
= 2 (73)
U(s) s + 3s + 2
s 2 + 2ζω n s + ω 2n = 0 (74)
2ζω n = 3
ω2n = 2
Então:
3
ωn = 2 = 1,41 e ζ= = 1,06
2 2
s1 = -1
s2 = -2
1 1
Y(s) = (76)
S (s + 1) (s + 2)
1 A B C
= + + (77)
s(s + 1) (s + 2) s s + 1 s + 2
onde:
s 1
A = lim
S→ −1 s(s + 1)(s + 2)
= (78)
2
s +1
B = lim = −1 (79)
S→ −1 s(s + 1)(s + 2)
s+2 1
C = lim = (80)
S→ −2 s(s + 1)(s + 2) 2
1/ 2 1 1/ 2
Y(s) = − + (81)
s s +1 s + 2
1
y( t ) = − e − t + e − 2 t u(t) (82)
2
e −ζωn t 1− ζ2
y(t) = 1 −
sen ωd t + arctg (83)
1− ζ2 ζ
onde
ωd = ω n 1 − ζ 2 (84)
Caso Não-Amortecido ζ = 0
(86)
IV – Álgebra de Blocos
Blocos em Série
Y(s)
= G 1 (s) G 2 (s) (88)
U(s)
Y(s) 1.5
=
U(s) (s + 1)(s + 2)
Blocos em Paralelo
Considere um sistema com duas entradas e uma saída como na figura 17.
Figura 18 – Somador
Blocos em Realimentação
Y(s) G (s)
Donde: = (92)
U(s) 1 + G (s)H(s)
Y(s) 2
Portanto: = 2
U(s) s + 3s + 4
1
G (s) = e H(s) = 1
s +1
Y(s) 1
então: =
U(s) s + 2
G 1 (s)G 2 (s)
Então: Y1 (s) = U(s) (93)
1 + G 1 (s)G 2 (s)H(s)
G 2 (s)
Então: Y2 (s) = P(s) (94)
1 + G 1 (s)G 2 (s)H(s)
2
G 2 (s) =
S+3
1 2 2
.
Y(s) = s + 1 s + 3 . + s+3
1 1
.
1 2 s 1 2 s
1+ . 1+ .
s +1 s + 3 s +1 s + 3
1 2 1 2(s + 1)
Y(s) = +
s (s + 1)(s + 3) + 2 s (s + 1)(s + 3) + 2
2s + 4
Y(s) =
s(s + 4s + 6)
2
Y(s)
=
U1 (s)
Em seguida, obtém-se
Y(s)
=
U(s)