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Eixo Tecnológico

Produção Industrial

Ferramentas da Qualidade e Métodos de Análise


e Solução de Problemas – MASP - PDCA
Professor Cássio Aurélio Suski
BRAINSTORMING
O Brainstorming é uma rodada de ideias, destinada a busca de sugestões
através do trabalho de grupo;
É usada para gerar ideias rápidas e em quantidade, que podemos utilizar
em diversas situações.
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Conjunto de técnicas de coleta de dados que, com o emprego de uma
“folha de verificação” apropriada permite a obtenção de dados para um
tratamento estatístico específico.

Causas identificadas
Ocorrência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total
Falta de matéria prima x 1
Falta de manutenção x x x 3
Falta de equipamento x x x x x 5
Falta de mão de obra x x x x x x x x x x 10

Fonte: Do autor (2021).


CARTA DE TENDÊNCIA
A carta de tendência é
utilizada para monitorar
um sistema, a fim de se
observarem, ao longo
do tempo, alterações na
média esperada.
Assim, com ele pode-se
identificar padrões no
comportamento do
indicador, como
sazonalidade, tendência
de aumento, queda ou
ciclos.
Fonte: MASP (1992).
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
Também chamado de “Diagrama de espinha de peixe” ou “causa e efeito”. É uma
ferramenta destinada a relacionar as causas de desvios. Trata-se de um
instrumento voltado para a análise de Processos produtivos.

MATÉRIA-PRIMA MÁQUINA MEDIDA

Um modelo Fornecedores Deterioração Instrumento


Condições Locais
especial de Fornecimento Manutenção
próprio Inspeção
diagrama de EFEITO
Informação Características
causa e efeito é o Oficina Físico
da Qualidade
Instrução
6 Ms = ( medida, Clima (Itens de Controle)
Mental RESPONSABILIDADE
método, mão-de- obra, Procedimento
matéria prima , meio MEIO MÃO-DE-OBRA MÉTODO
AMBIENTE
ambiente e máquina).
Fatores da Qualidade
CAUSAS
(Itens de Verificação)
PROCESSO
AUTORIDADE
DIAGRAMA DE PARETO
É um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas
encontradas para um determinado efeito. Uma ferramenta útil sempre que
classificações gerais de problemas, erros e defeitos puderem ser
classificados para estudo e ações posteriores.

Seu propósito, no entanto, não é o de identificar causas e sim de


quantificá-las a fim de priorizar a ação que trará o melhor resultado.
DIAGRAMA DE PARETO
120,00% 100

90
100,00%
100,00% 95,06%
80
88,48%

79,42% 70
80,00%

60
63,79%

60,00% 50 eventos
acumulado
40

37,86%
40,00%
30

20
20,00%

10

0,00% 0
Forno com alta variação Esteira travada Dosador de CO2 com falha Peça por debaixo da esteira Baixo nível de líquido Correia de transporte Fonte: Do autor (2021).
temperatura refrigerante trincada
GUT
Ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas. Realiza-se a
classificação de cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência
(GUT).

GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA


VALOR É necessária Se nada for feito a
Os prejuízos e/ou as dificuldades são: uma ação: situação irá:
5 extremamente graves imediata. piorar rapidamente
4 muito graves com alguma urgência. piorar em pouco tempo.
3 graves o mais cedo possível. piorar a médio prazo.
2 pouco graves que pode esperar um pouco. piorar a longo prazo.
ficar estável ou até
1 sem gravidade sem pressa. melhorar.

Fonte: Do autor (2009).


EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE GUT

PROBLEMA G U T GxUxT
Falta de motivação dos funcionários 3 3 3 27 6°

Alto índices de atrasos 5 4 4 80 2°

Deficiência na comunicação 3 4 4 48 4°
Falta de padrões na execução de tarefas semelhantes 5 3 4 60 3°

Baixa disponibilidade de informática 5 5 5 125 1°

Altos índices de insatisfação 5 4 2 40 5°

Fonte: Do autor (2009).


5W2H

Trata-se de uma ferramenta de elaboração de plano de ação, onde tem como função
definir o que será feito, quando será feito, onde deve fazer, porque fazer, quem irá
fazer, como será feito e quanto custará cada uma das ações estabelecidas no plano
que tem como intenção mitigar ou eliminar as causas de diferentes efeitos e, em
especial, considerando os impactos ao meio ambiente.

What? O que? O que deve ser feito?

When? Quando? Quando deve ser feito?

Where? Onde? Onde deve fazer?

Why? Por Que? Por que é necessário fazer?

Who? Quem? Quem é a equipe responsável?

How? Como? Como será feito?

How much? Custo? Quanto custará?

Fonte: Do autor (2009).


5W2H – EXEMPLO

O QUE (Ação) QUANDO ONDE PORQUE COMO QUEM QUANTO


Monitorar a
temperatura da Na área de Preparar para Equipamento de
água 20/12/17 cultivo possível doença monitoramento Cássio R$ 1.000,00
Liberação
Estudar novas Local com mais Parceria com pela Marinha
áreas de cultivo 20/12/19 Proximidades alimento prefeitura José e Ministério

Fonte: Do autor (2019).


MASP COMO PDCA DA MELHORIA

Fonte: CAMPOS, Vicente Falconi. Controle de Qualidade Total, 1992


MÉTODO DE ANÁLISE
E SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
MASP
MELHORIA REATIVA
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
MÉTODO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
REFERÊNCIAS
BARNES, R.M. Estudo de movimentos e de Tempos Projeto e Medida do Trabalho, 6ª Edição, Editora
Blucher, 1999.
CHIAVENATO, I. Planejamento e Controle da Produção, 2ª Edição, Editora Manole, 2008.
COSTA, A. C. F.; JUNGLES, A. E. O Mapeamento do Fluxo de Valor Aplicado a uma Fábrica de Montagem
de Canetas Simulada. XXVI ENEGEP, Fortaleza, 2006.
FERREIRA, J. C. E. Layouts de Sistemas de Manufatura. UFSC, 2021.
HUTCHINS, D. Just in Time. São Paulo: Atlas, 1993.
JURAN, J. M; GRYNA, F.M. Controle de Qualidade - Handbook - volume VI - Makron Books, 1993.
LIKER, J. K. O Modelo Toyota: 14 Princípios de Gestão. 1 ed. São Paulo: Bookman, 2005.
LOURENÇO FILHO, R. C. B. Controle Estatístico de Qualidade- LTC, 1986.
LUBBEN, R. T. Just in Time – Uma Estratégia Avançada de Produção. São Paulo: MacGraw-Hill, 1989.
MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas. Equipe Grifo. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga Escala. São Paulo: Editora
Bookman, 1997.
SHINGO, S. Sistema Toyota de Produção: Do ponto de vista da engenharia de produção. Porto Alegre:
Bookman, 1996.
SILVA, A.V; COIMBRA, R.R. Manual de Tempos e Métodos. São Paulo. Hemus, 1980.
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção. 1 ed, São Paulo, Atlas, 2007.

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