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A evolução da exclusão

A exclusão social está longe de ser um problema atual, diversos textos datados antes de Cristo já
abordavam essa temática. Na Grécia antiga a filosofia predominante era a Eugenia, a ideia era jogar
os deficientes para que a natureza os eliminasse, em Roma a. C os deficientes eram jogados
amarrados em toras nos rios, algumas crianças eram resgatadas com vida nas margens, outros
deficientes resgatavam essas crianças e a prática de esmolas era comum e lucrativa nessa época. A
exclusão social relatada nos textos bíblicos apresenta os excluídos daquela época, deficientes físicos
e mentais, indivíduos com diferentes doenças eram excluídos do convívio familiar e social. Podemos
ver a segregação ainda neste contexto, uma vez que os filhos dos nobres ao nascerem com alguma
deficiência mental ou física, eram transformados em bobos da corte, evitando assim que os jogassem
a própria sorte

Ao longo da evolução histórica os excluídos formavam comunidades e viviam nas ruas pedindo
esmola para seu sustento. Hoje a situação de rua é formada por um perfil diferente, pessoas com
deficiências são protegidas por diversas leis, casas de apoio abrigam pessoas nesse contexto.

A população de rua hoje como podemos analisar nos textos motivadores, são formadas na sua
grande maioria por homens, problemas familiares muitas vezes são o ponto de gatilho desta saída,
drogas e álcool motivadores das problemáticas vivenciadas. Seja qual for o motivo, a exclusão é real,
pessoas são ignoradas todos os dias nos grandes centros.

Compreendo que as pessoas se sentem ameaçadas por essa população, seja por medo ou por
preconceito. Acompanhei um teste social sobre exclusão social, uma menina na faixa etária de 6
anos com trajes simples era colocada em locais públicos, as pessoas passavam por ela como se a
mesma fosse invisível, a mesma menina tinha suas vestes trocadas e era colocada exatamente no
mesmo local, a reação das pessoas era muito diferente, paravam e perguntavam porque aquele
menina estava sozinha, se estava perdida. Triste realidade, muitas vezes a população de rua
torna-se invisível aos olhos da população que passa por eles diariamente.

Acredito que estamos longe de uma solução para esse problema, mas não só as politicas publicas
apresentam um papel importante para a mudança desta realidades, como nós cidadão comuns
precisamos desenvolve a habilidade de empatia, e fazer com que o mandamento de Jesus seja
aplicado em nossa sociedade. Amar ao próximo como a ti mesmo.

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