Você está na página 1de 4

Trabalho de Português

– Entrevista

Tema: Expectativas para o futuro profissional e sua realidade escolar.


Por Mariane Mota e Gabriel Keiri Garcia. 1B
A entrevista de hoje receberá a participação de um dos estudantes
do Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho,
Gabriel Keiri Garcia,
tratando do tema Expectativas para o futuro profissional
e sua realidade escolar.

Música calma no fundo.


MARIANE(Entrevistadora): Olá a todos, um ótimo dia, tarde ou noite. Eu sou Mariane Mota,
e hoje estamos com uma entrevista exclusiva, com um aluno do Colégio estadual Professor
Paulo Alberto Thomazinho, Gabriel Garcia. Eai Gabriel, tudo bem?

GABRIEL (Entrevistado): Tudo bem Mariane, estou bem feliz por estar nesse programa hoje
e obrigado por ter me chamado.

MARIANE: Então, podemos começar com as perguntas?

GABRIEL: Pode! (Animado)

MARIANE: Então Gabriel, você pretende fazer um ensino superior? Se sim, como você
pretende chegar lá?

GABRIEL: Sim, eu pretendo estudar para conseguir uma bolsa e poder ser aceito em um...
(Se confunde nas palavras) Como bolsista em um ensino avançado sabe?

MARIANE: Então, você pretende continuar os seus estudos na sua cidade atual onde a gente
está morando, ou viajar para outro país, ou outro estado?

GABRIEL: Bom, não. Eu pretendo se tudo correr certo né, na minha carreira de bolsista,
pretendo ir para São Paulo fazer um curso de farmacêutico para, ou trabalhar com o meu vô,
ou eu pretendo ir para o Canadá como... (Se perde nas palavras) Como é que fala?
“Intercâmbista”.

MARIANE: Que legal. E assim... Quais dificuldades você costuma enfrentar atualmente na
sua rotina escolar, no seu cotidiano escolar?

GABRIEL: Bom, acho que o mais difícil pra mim é o fato de acordar cedo né, é bem
complicado para os adolescentes, pois nessa fase que a gente vive, os adolescentes tendem a,
o processo deles, acordar mais tarde, raciocinar um pouco mais tarde, o raciocínio fica
melhor mais tarde, eles preferem a noite do que o dia. Daí a questão de acordar de manhã
para estudar é meio cansativo demais.

MARIANE: Você acha que a carga horária que a gente tem no nosso cotidiano atualmente é
um pouco pesada?

GABRIEL: Bom, no novo ensino médio do paraná tá bem complicado, 6 aulas, as vezes a
pessoa trabalha, tem que começar no trabalho uma e dez, uma e vinte, tem que ir até a casa,
as vezes o colégio é longe, 12:45 a gente sai do colégio, é bem complicado.

MARIANE: É, você acha que esse novo ensino médio não favorece muito os adolescentes
que trabalham atualmente.
GABRIEL: Não, não favorece nem os adolescentes que trabalham e nem os adolescentes que
as vezes tem que ir pra casa, as vezes atrasa no transporte para ir pra casa e tem que ficar até
mais tarde esperando, bem complicado mesmo.

MARIANE: E você tem assim, uma boa relação com o método de ensino utilizado no nosso
colégio assim, na educação geral do país atualmente?

GABRIEL: Bom, não. Eu acho que assim como a tecnologia evoluiu, o ensino também
deveria ter evoluído bastante, tipo assim, a gente tem... como fala hoje em dia... os
computadores para estudar na escola, o “Educatrom” que é aquela TV, mas não é a mesma
coisa como tipo assim... o mesmo ensino médio trancar 30, 40, 50 alunos dentro de uma sala
e fazer o professor ficar falando, e a gente repetindo a mesma coisa. Eu acho que deveria
trabalhar mais raciocínio lógico, muitas coisas dos alunos, do que, pegar e a gente ficar
trancado em uma sala só escrevendo e copiando o que o professor fala.

MARIANE: Então você acha que o método que os professores são ensinados nos cursos que
eles aprenderam a anos atrás, décadas atrás, da forma de ensinar, você acha que não está apito
para os adolescentes de hoje em dia?

GABRIEL: Não, porque a gente evoluiu bastante né... As vezes tem adolescentes que estão
até um pouco mais avançados na matéria que o próprio professor está falando e tipo assim, a
gente se atrasa um pouco, atrasa os colegas, é bem complicado mesmo.

MARIANE: E assim, falando do futuro agora, quais são suas metas para uma futura
profissão?

GABRIEL: Ah, eu pretendo... Se tudo correr certo, trabalhar com o meu vô na farmácia, ou o
dinheiro que eu receber investir em mim, investir em fundos imobiliários, investir para, em
uma possível aposentadoria, depois de trabalhar por anos, ter uma renda além da renda
aposentadoria, ter uma renda passiva de fora sabe, eu acho que hoje em dia no Brasil você
viver sem uma segunda renda, ou terceira, bem complicado para as famílias, ainda mais para
as famílias de classe baixa... É bem complicado sabe?

MARIANE: Sim, você disse que quer fazer farmácia e trabalhar com o seu avô, você
pretende abrir, você mesmo uma rede de farmácia talvez?

GABRIEL: Pretendo, é bem do meu ponto de vista querer abrir meu próprio negócio, sempre
quis assim, ter o meu primeiro, a minha própria gerência num negócio.

MARIANE: Então Gabriel, essa foi a nossa entrevista, agradeço muito por você ter aceitado
participar aqui com a gente, foi muito importante a sua opinião, você trazer o seu ponto de
vista aqui para o nosso trabalho hoje. E muito grata, por você ter aceitado a proposta.

GABRIEL: Eu também fico bem feliz por vocês terem me chamado, foi o primeiro programa
que eu venho, fiquei um pouco nervoso, mas obrigado por tudo, eu achei bem legal dar o meu
ponto de vista, porque acho que o governo precisa se tocar que nem sempre o que eles fazem,
é bom para o estudante ou para o professor.

Mariane: Então foi isso, a nossa entrevista de hoje com o Gabriel, espero que vocês tenham
gostado, e a gente fica por aqui.

Você também pode gostar