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Curso:
Disciplina: História das Sociedades
Ano de frequência:
Abril, 2023
Organização social das comunidades de Caçadores e Recolectores
Abril, 2023
Índice
1.Introdução .................................................................................................................................... 3
3. Conclusão.................................................................................................................................... 9
1. Introdução
Desde antiguidade, que o homem para poder viver em sociedade com os seus
semelhantes, teve que se organizar em grupos de diferentes dimensões, que servem para
responder a diversas situações tais como a realização de tarefas e bem como garantir a
reprodução biológica e social da humanidade; e deste modo garantir a perpetuação da espécie
humana. Mas, esse processo não ocorreu de forma linear, sofreu algumas metamorfoses.
Portanto, é nesse contexto que o presente trabalho pretende debruçar-se sobre as comunidades
primitivas de caçadores e recolectores.
Estruturalmente, o trabalho está dividido em três fases, a saber: Introdução- onde se faz
uma prévia apresentação do conteúdo a ser desenvolvido e os objectivos que contemplam o
trabalho; Desenvolvimento- é nesta etapa onde foi trabalhado o conteúdo com base em diversas
literaturas que abordam em relação ao tema e; Conclusão- de forma sintética foi apresentada as
principais conclusões tiradas com base na análise do conteúdo.
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1.1. Objectivos
1.1.2. Geral
1.1.3. Específicos
1.2. Metodologia
Num outro desenvolvimento, Dias (1948), argumenta que, “estes povos viviam
totalmente dependentes da Natureza. Para se alimentarem, caçavam animais, pescavam ou
colhiam o que a Natureza, espontaneamente produzia: frutos, sementes, raízes, folhas. Os
alimentos e outros bens adquiridos destinam-se ao consumo ou utilização imediatos, sendo
repartidos igualmente pelos membros da comunidade ou entre comunidades”. Neste sentido, eles
praticavam uma economia recolectora (UCM, s.d, p.52)
Assim, quando acabavam os alimentos na região que habitavam, mudavam-se para outro
local. Como não sabiam cultivar os campos, estes homens primitivos eram obrigados a deslocar-
se à procura de alimentos, por essa razão eram consideradas nómadas.
Conforme UCM (s.d, p.52), as deslocações das comunidades primitivas faziam-se dentro
de uma determinada área territorial e não eram tão frequentes como se possa pensar. Essas
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deslocações frequentes determinavam também que os grupos não se fizessem acompanhar por
muitos objectos. Para sobreviver em condições tão adversas, a espécie humana teve que fazer um
maravilhoso esforço de adaptação. Sobreviver significava (alimentar-se, proteger-se do frio e
defender-se dos animais).
Segundo Lee e Devore (1968), nestas sociedades não existia qualquer autoridade política
ou de chefia com poderes cristalizados e permanentes. De facto, as decisões importantes eram de
um modo geral, tomadas democraticamente em reuniões onde participam homens e mulheres. As
opiniões dos mais velhos ou de certos núcleos familiares podem, contudo, ter um maior peso
face a determinadas deliberações. O trabalho era colectivo, dividido em sexo e idade, e o produto
era partilhado por igual.
Nas actividades diárias, nomeadamente na caça, existem "lideres" apenas com uma
função coordenadora e orientadora, os quais se diluem imediatamente após a conclusão das
referidas tarefas. Tal função é-lhes atribuída geralmente pelo facto de serem os indivíduos mais
experientes (idem). As tarefas eram partilhadas, cada grupo constituía um clã, ou seja, um
agregado social, ligado por laços de parentesco (UCM, s.d. p.53).
Para desenvolver as suas actividades, fabricava utensílios de pedra (como seixos talhados,
bifaces ou pontas de seta), osso (como arpões) e de madeira.
Economia recolectora;
Sem organização social claramente definida, pois as suas relações eram de certa forma
curtas e descontínuas;
Fraca relação de parentesco;
Comunidades designadas paleolíticas, isto é, comunidades que ainda viviam a idade de
pedra (predomínio da técnica lítica);
Organização social baseada em bandos;
Fraco nível de desenvolvimento das forças produtivas, ou por outra, fraco conhecimento
da natureza e consequentemente grande dependência em relação a ela;
Uso de instrumentos rudimentares (ossos, pedras, paus, fibra e marfim);
Imediatismo na produção e consumo;
Prática de arte de pintura rupestre;
Eram nómadas, facto que condicionou a existência de fracos laços de parentesco, isto é, a
constante deslocação a procura de melhores condições de vida originava uma
instabilidade permanente e consequentemente inexistência de fortes laços de parentesco;
Sem exploração do Homem pelo Homem e consequentemente sem estado;
Divisão do produto final por igual – não existia classes socias;
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3. Conclusão
4. Referencias Bibliográficas
3.Lee, R.; Devore, L. (1968). "Problems in the Study of Hunters and Gatherers", R. Lee and L.
Devore (Ed.), Man The Hunther, NY, Aldine.
4.UCM (s,d). Modulo: História das Sociedades. Universidade Católica de Moçambique. Beira,
Moçambique.