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1 - CLASSIFICAÇÃO
Portátil – A máquina é levada a peça, imóvel, sendo a força aplicada diretamente. Tem
acionamento elétrico, de 1/4 até 1/2 cv, ou pneumático, de 4 a 7 atm;
De Cabeçote Múltiplo – Uma só árvore provoca, por rodas planetárias, o giro simultâneo de
várias ferramentas;
2 - OPERAÇÕES
TABELA
Nº OPERAÇÃO dJ IT FERRAM. SOBREM. (Página)
FURAÇÃO PLENA OU EM 23, 24, 25, 28 e
1 d0 11 - 14 Br. Hel. 2 Ns. d0/2 59
CHEIO 29/37
FURAÇÃO COM PRÉ- 23, 24, 25, 30 e
2 d 10 - 12 Br. Hel. 2 Ns. (d - d0)/2 59
FURAÇÃO 31/37
ALARGAMENTO DE
3 d1 8 - 9 Alarg. de Desb (d1 - d)/2 60 26/37
DESBASTE
ALARGAMENTO DE
4 d2 6 - 7 Alarg. De Acab (d2 - d1)/2 45 27/37
ACABAMENTO
REBAIXAMENTO OU
5 -- -- REBAIXADOR -- 90 --
FACEAMENTO
6 ESCARIAMENTO (CÔNICO) -- -- ESCARIADOR -- -- --
3 - PARÂMETROS DE USINAGEM
3.1.1 - Expressão Literal – Sejam: nm, a velocidade angular do motor; d1, d2 e d3, o diâmetro
das polias do motor; d4, d5 e d6, das da árvore e n1, n2, e n3 as rpm da árvore. Tem-se:
d1 d2 d3
n1 n m ; n2 nm ; n 3 nm
d4 d5 d6
rm
d 1 = 207 d 4=103
d2 = 155 d 5=155
d3 = 103 d 6=207
Z15=14 m=2
Pinhão
np
e=1 m=2
Sem-fim m=2 Z14 =50
rs Coroa
Z0 Z2 Z 4 Z Z8 Z10 Z12 e
rc fixa; ri 6 ou ou ; rs np ni rc ri rs
Z1 Z 3 Z 5 Z7 Z9 Z11 Z13 Z14
Como o avanço é definido como sendo o deslocamento para uma rotação da árvore, quando
a broca dá um giro (ni = 1), ela desce ai [mm] e o pinhão dá n p = n p 1 = 1 rc ri rs rotações.
Mas uma rotação do pinhão (de diâmetro primitivo d) desloca a árvore da sua circunferência
primitiva: d = pZ15 = mZ15. Assim, se um giro do pinhão translada a árvore (e a broca) de mZ15
[mm], np1 rotações do mesmo pinhão (correspondentes a uma da broca ou da árvore) farão
transladar, por definição, a árvore de ai [mm/rot]. Arma-se, então, a regra de três:
1 m Z 15
a i r c r i r s m Z 15 ;
rc ri r s ai
a i K a ri ; K a rc rs m Z 15 ;
38 18 18 1
rc 0,2198571 ; rs 0,02 ; m 2,0mm ; Z15 14 ;
35 40 40 50
1
Ka 0,2198571 x x x 2 x 14 0,3867928 Ka ;
50
4.1 - Classificação
c) - Quanto ao Material: De aço carbono, de aço liga, de aço rápido e de pastilha de metal
duro;
a) - Ângulo da ponta ( = 2 ): 118°, para aços e ferros fundidos; 130°, para materiais mais
resistentes; 140º, para alumínio, cobre e magnésio; 80°, para matéria plástica e borracha dura;
b) – Ângulo da hélice : 20º a 30º, para as brocas de formato N e X; de 10º a 15º, para as de
formato D e de 35º a 45º, para as de modelo T;
5 - POTÊNCIAS NA FURAÇÃO
Nc
Pc . v
[CV] ; mas Pc
2 . Mt
; e v
. d .n , donde:
60 x 75 d 1000
2 X Mt X X d X n Mt X n
Nc Nc [ CV ] ; com M t em [kgfmm];
d X 1000 X 60 X 75 716.200
Pa X v a Pa X a X n
Na Na [ CV ] ; onde: Pa [kgf] é a Força de Avanço e
1000 X 60 X 75 4.500.000
va = an, a velocidade de avanço;
Mt n P a n
Ne Nc Na a [ CV ] ;
716.200 4.500.000
Ne Nc Na Mt n Pa X a X n
Ne m [ CV ] , onde ρ = rendimento mecânico;
ρ ρ 716.200 X ρ 4.500.000 X ρ
Nc M t n
Como Nc Na 0 Nm [ CV], onde:
ρ 716.200 x ρ
o rendimento mecânico assume valores entre 60 e 90%, adotando-se, em geral, o médio : = 0,75.
c ) Atrito nas guias e atrito entre as superfícies de saída da broca e o cavaco, permitindo escrever-
se:
Mt = Mta + Mtb + Mtc para o Momento Torçor; e:
Segundo diversos pesquisadores, as percentagens dos esforços variam, para brocas com
afiação normal, dentro de limites próximos às médias abaixo:
É a força total que atua na cunha cortante, durante a usinagem. Nas figuras da página
seguinte, observa-se:
Força Ideal de Corte - é a obtida do momento médio, pela expressão: Pc=2Mt/d, onde d é o
diâmetro (externo) da broca.
Para o cálculo do Momento Torçor e da Força de Avanço, são considerados três (3) fatores
principais: Diâmetro da broca, Avanço e Material da Peça.
Além desses três, há outros fatores secundários: ângulo da ponta, ângulo da hélice, estado de
afiação, fluido de corte e o material da broca. A velocidade do corte influi pouco no Momento Torçor.
Esses fatores secundários são levados em conta, ao fazer os ensaios, em condições próximas
das de trabalho. O estado de afiação só influencia nos primeiros furos, quando a broca se mantém
afiada.
6.2.1 - Fórmula de KIENZLE para o Momento Torçor na Furação Plena ou em Cheio d0
ks1 e z - são constantes experimentais, características do material da peça, obtidas por ensaios
de torneamento. Porém, constatou-se que esta fórmula se aplica a quase todos os processos de
usinagem, inclusive a furacão em cheio;
X
X
Pc1 I
Pu1 P2
Pp1
Pp2
Pa1 Pc1 P1
I
Pc2
X X
Pp1 P
P1 2
(1 - z)
A fórmula acima pode ser escrita: (Pc/b) = ks1h , onde:
Tirando os logaritmos, obtém-se: log (Pc/b) = log ks1 + (1 – z)log h, expressão da forma:
A tabela IV, p. 53, da ref. 1, apresenta os resultados dos ensaios realizados por H. DAAR.
2
d a
M t k s1 ( sen ) (1 - z ) ou M t C 3 d 2 a (1 - z)
4 sen 2
y
M t C 1 . d 0x . a 0 [ kgf.mm ]
onde: C1, x e y são constantes experimentais do material da peça (Tab. VI, folha 28/37);
d diâmetro da broca [mm];
a avanço [mm/volta].
Fórmula simplificada:
M t C 2 .a 0,8 . d1,8
2
onde: HB Dureza Brinell [psi] (1420 vezes a HB em kgf/mm );
a avanço (pol/rot);
d broca (pol).
Pa k n1 . d . h ( 1- y ) [kgf],
y'
Pa0 C 4 . d 0x' . a 0 [kgf],
A mais precisa é a de Daar, pois utiliza três (3) parâmetros (C4 , x’ e y’) , para determinar a
força de avanço , enquanto as outras empregam dois ou um, apenas.
Para diminuir a grande influência da aresta transversal de corte na força de avanço, foram
experimentadas afiações especiais nas brocas helicoidais.
Pc k s1 . b . h( 1 - z ) ,
a/2 a/2
p p
h h
Ød avanço a Ød 0
Ød 0
avanço a Ød
b
b
a/2 a/2
Mt = 2 Pc rm = 2 Pc dm/2 = Pc ( d + d0 )/2 ;
(1-z)
Substituindo Pc pelo valor acima: Mt = ks1 b [( d + d0 )/2 ] h ;
d d0 d d0 a
M t k s1 ( sen ) ( 1 z ) ;
2 sen 2 2
1 z
d 2 d 20 a
M t k s1 sen [kgf.mm]
4 sen 2
Esta solução, de aparência simples e prática não foi confirmada pelos ensaios. É, portanto,
uma solução puramente teórica.
ks = f (ks1 , z , h , ) ,
com = di/d, sendo di um diâmetro genérico, para o qual vale a pressão específica de corte ks , e d
é o diâmetro da broca.
2
k's=1270kgf/mm Ød
497 BROCA
2
k s =407kgf/mm (médio) Ød/2
137
38 41
db
r
k's (r)
ro
dr
PEÇA do
E o momento torçor, necessário para furar uma peça de diâmetro d e pré-furação d0, será:
(1 z )
2 k so h 0
r 2 1
Mt . (1- m) d
sen 0
1
1
( 1- m ) ( 1 - m 1 ) 1 0 ( 2 - m )
d ; com x0 = 2-m:
0
1- m 1 2 m
0
( 1- z )
0 d2
k s0 h x
Mt ( 1 0 0 ) ;
2 x 0 sen
A tabela IX, folha 30/37, fornece os valores de kso , (1 - zo) e xo, para vários materiais. Como na
furadora ajusta-se o avanço a, faz-se h = a sen /2, para escrever:
(1 - z0 )
sen
k s0
2 1z0 2 x
Mt a d 1 ρ0 0 ou
2 x 0 sen
( 1- z 0 ) x
Mt C0 a d2 ( 1 ρ 0 0 )
6.3.3 - Fórmula de H. Daar para o Cálculo da Força de Avanço na Furação d com Pré-
furação d0
d d01 a d d02 a
s1 p1 a c ; s2 ;
2 2 2 2
Ød
Pn2
Pa Pn1 Pa 2
1
2 2
ri+ d r
a c= a / 2 i a c= a / 2
s1 ri db s
2
ds
p1 Ød01 p2
Ød02
Pa1 Pa 2 4
k 'n onde:
2 sen ( d 02 d01 ) a
k’n é a pressão específica local de avanço; Pa1 é a força de avanço, relativa ao avanço a, de
uma broca de diâmetro d e a uma pré-furação de diâmetro do1; Pa2, idem, para uma pré-furação de
diâmetro d02 > d01.
k’n é a pressão específica local de avanço; kno é uma constante do material; y0 e n são
expoentes empíricos dependentes do material; = di/d, sendo di um diâmetro qualquer.
dri r d
mas s = h b ; ds = h db = h h ;
sen sen
Logo, substituindo:
r d r d
k n0 h1 y0
– yo –n
dPn = kno h h ;
sen sen n
Pa dPa
Mas Pn ; dPn dPa 2 dPn sen ;
2 sen 2 sen
d
dPa k no h 1 y0 2 r ;
n
A Força Total de Avanço, para um dada furação d com pré-furação do, será:
d
Pa k no d h 1 y0
1
Integrando:
0 n
1
Pa k no d h 1 - y
0
1- n
1 - 01 - n ; chamando 1 - n de wo, vem:
Pa
k n0
w0
d h1 y 0 1 ρ0w0 kgf ; mas h=acsen = asen/2
1 y0
sen
k n0
2
a 1 y0 d 1 0 0
w
Pa [kgf];
w0
A tabela XI, folha 31/37, apresenta os valores de kn 0 (para 59°) , (1 - y0) e w0.
1 y 0
sen
k n0
2
Fazendo : B 0 , vem:
w0
Pa B 0 a 1 y0 d 1 ow 0 [kgf];
A tabela XII, folha 31/37, apresenta os valores de B0 , (1 - y0) e w0 , para vários materiais e
brocas de ângulo de posição = 59°.
A tensão ideal i, resultante da ação simultânea, de um Momento Torçor e uma Força de
Avanço, sobre uma broca helicoidal de duas navalhas, pode ser expressa por:
Pa 11,1 Mt 2
i 0,35
[kgf/mm ] (dedução nas páginas 78 a 81 da ref. 3)
0,305 d2 d Pa
Considerando que, para brocas normais de aço rápido, a tensão admissível, indispensável
2
para o dimensionamento, pode ser dada por: i = a = 25 kgf/mm , tem-se, após pequenos cálculos,
uma inequação, que pode ser tomada como uma equação, desde que se mantenha sempre o
primeiro membro menor que um, como se vê:
1,456 0,046
3
Mt máx Pa máx 1
d d2
Das fórmulas experimentais para o cálculo do momento de torção e da força de avanço de uma
broca helicoidal, as de maior precisão são:
x y
Mt = C1 d a [kgf.mm], (Kronenberg);
x’ y’
Pa = C4 d a [kgf], (H. Daar);
1,456
M t máx 0 1 ,
d3
obtendo-se:
1,456 1,456
Mt máx 0 C1 d0x a 0y máx 1 , chegando-se a:
d3 3
d0
1
0,687 d03 x y
a 0 máx [mm/rot] , valor ideal que deve ser ajustado ao real imediatamente
C1
inferior;
1,456 1,456
d3
Mt máx 0
d3
1 z 0 2
C0 amáx
d 1 0x 0 1
1
0,687 d 1 z 0
a máx x0
[mm / rot ] , valor que deve ser também ajustado ao real imediatamente
C0 1 ρ 0
inferior.
Neste caso, emprega-se integralmente a inequação desenvolvida, com as sua duas parcelas do
o
1. membro, nas quais se substituem Mt e Pa, por suas expressões em função do avanço, que é
máximo, já que se considerou a maior tenção aplicada (a admissível).
a
Na 1. tentativa, despreza-se a força de avanço, adotando-se a solução do item 7.2.1 - a:
1
0,687 d03 x y
a 0 máx ,
C1
valor que, por ser ideal e máximo, deve ser reduzido ao real imediatamente inferior. Se este avanço
inicial ajustado não atender a inequação, deve ir sendo sucessivamente reduzido – sempre dentro da
tabela de valores reais da máquina – até que apareça o primeiro deles a satisfazê-la, tornando o
primeiro membro da inequação menor ligeiramente do que 1 (um), sendo este valor a solução para o
avanço máximo.
C 0 (1 0x 0 ) 1 z0 B 0 (1 0w 0 ) 1y0
1,456 a máx 0,046 a máx 1
d d
Para brocas de diâmetro pequeno e médio, o avanço máximo é determinado pela condição de
resistência da broca, conforme acima.
Como força de avanço máximo admissível pode-se tomar, por exemplo, aquela força que
produza no braço de uma furadeira radial uma flecha de 1,5 mm por 1000 mm de comprimento de
braço.
8 - EXERCÍCIO DE FURAÇÃO
Ød0i
1" 11
16
27 "
16 27 48
27 32"
27 32 9 32 18"
x x
9"
14,288mm
3 3 48 32 48 32 16 32 32 16
Ød 0 14,288 mm
Também, da série de n = 1,58, com 630 < n0i = 682,2 < 1000, se tem n0 = 630 rpm.
( d 0 / 2) p 0 p0
tg 0 l0
l0 l0 tg 0
p0 14,288
l 90
l a0 tg 0 2 tg 59 90 4,293 94,293
t c0 t c0 0,634 min ;
v a0 a 0 n0 0,236 x 630 148,680 148,680
p
l 90
42,863 14,288
l tg 2 tg 59 90 8,585 98,585
tc a t c 0,876 min ;
va an 0,45 x 250 112,5 112,5
a 0,45mm/rot A 0,50 a 1i
, d 40mm ; , D 50 mm ; , d1 44,9 mm
N 260rpm n 211 n1i
Recorrendo-se aos valores reais da máquina, folha 32/37, tem-se para o avanço, (a = 1,06), com 0,45
a1 i = 0,475 = 0,475, a1= 0,475 mm/rot e para a rotação, ( n = 1,58), com 160 < n1 i = 235,990 < 250,
n1 = 250 rpm, donde:
p1 (44,9 - 42,863) / 2
l 90
l tg 1 tg 60o 90 0,588
t c1 a1 t c1 0,763 min ;
v a1 a1 n1 0,475 x 250 118,750
d) Alargamento de Acabamento d2 = 45,2 mm, com desbaste de d1 =44,9 mm:
Da tabela da folha 27/37, “Alargador de Acabamento”, para peças de aço de resistência até
2
50 kgf/mm , interpolando no intervalo de diâmetros 40 d2 = 45,2 50, obtêm-se os parâmetros:
a 0,35mm/rot A 0,40 a 2i ?
, d 40 mm; , D 50 mm; , d2 45,2 mm
N 88rpm n 71 n2i ?
Acarretando os seguintes valores reais: 0,375 a2i = 0,376 0,4 mm/rot a2=0,375 mm/rot ;
63 n2i = 79,2 < 100 rpm n2 = 63 rpm ;
Permitindo calcular:
p2 ( 45,2 - 44,9) / 2
l 90
la2 tg 2 tg 45 o 90,15
t c2 t c2 3,816 min ;
v a2 a 2 n2 0,375 x 63 23,625
Da Tab. VI, fl. 28/37, “Coeficientes do Momento de Torção na Furação em Cheio”, para aço
2
ABNT/SAE 1025, com r = 45 Kgf/mm , média entre 40 e 50, retiram-se as constates: C 1 = 37,9, valor
médio, x = 1,87 e y = 0,77 a substituir na fórmula de Kronenberg:
x y 1,87 0,77
Mt0 = C 1 d 0 a 0 = 37,9 14,288 0,236 , ou seja :
(1 - z 0 ) x 14,288 1,9
M t C0 . a 2
. d . (1 - 0
) 22,0 x 0,45 0,74 2
x 42,863 . 1 - ;
0 42,863
14,288 0,6
Pa B0 . a (1 y 0 ) . d . 1 ρ 0Wo 41,5 x 0,45 0,57 x 42,863 x 1 - ;
42,863
donde:
Mt . n Pa . v a 19.609,190 x 250 544,689 x 112,5
Ne N c Na
716.200 4.500.000 716.200 4.500.000
Ne 6,858
Ne m N e m 9,145 CV.;
ρ 0,75
x-3 y x’-2 y’
1,456 C 1 d0 a0 máx + 0,046 C4 d0 a0 máx 1, permitem obter:
a o
1ª tentativa - Desprezando a atuação da força de avanço Pa0 (2 parcela do 1 membro):
1
1 0,77
2,733 a 0,77
0 max i 1 a 0 max i 0,3661,299 0,271 ,
2,733
valor ideal máximo, a ser ajustado ao real da máquina, imediatamente inferior: a0 máx = 0,265 mm/rot,
a o
real, menor do que 0,271, ideal. Tendo-se desprezado a 2 parcela do 1 membro da equação, deve-
se fazer uma verificação, restituindo-se este 1º valor de a0máx = 0,265 calculado, à expressão
completa:
2,733 x 0,265 0,77 0,188 x 0,265 0,60 0,983 0,085 1,068 1 Não atende!
o
Tendo o 1 membro resultado superior à unidade (1,068>1), deve-se continuar repetindo a
verificação, com valores de avanços reais seguidamente menores, ou seja: a0máx = 0,250; 0,236;
o
0,224, etc, até que surja o 1 valor a satisfazer a desigualdade inicialmente apresentada, o qual será a
solução:
2ª verificação: 2,733 x 0,25 0,77 0,188 x 0,25 0,60 0,940 0,082 1,022 1; Não !
Da Tab. X, da fl. 30/37, sendo =59°, tem-se: C0 =22,0; 1-zo =0,74 e xo=1,9 , para calcular:
1 1
1 - z0 0,74
0,687.d 0,687 x 42,863 1,351
a máx i 1,528 a máx i 1,773 mm/rot
1,9
C 1 x 0
14,288
0 0 22,0 1 42,863
Assim como no caso anterior, este valor de amáx i = 1,773 é ideal, e, sendo máximo, não pode
ser ultrapassado, devendo, assim, ajustar-se ao real logo abaixo, isto é: amáx = 1,70 mm/rot, real.
////////////////////////////////////////////
Índice i (ai, ni, di): valores ideais; sem índice (A > a, N > n, D > d): dados de tabela.
ai a
(A a) (di d) mm
Dd rot
; ni N
(N n) (di d)
Dd
rpm .
////////////////////////////////////////////
9 - EXERCÍCIO DE ROSCAMENTO
No catálogo OSG, “Machos para Roscar”, Tab. 150 “Diâmetro de Furos para Roscar”, fl.
35/37, verifica-se que a rosca Whitworth Grossa (BSW) de dr=3” tem o passo normalizado em 3
1/2 fios por polegada e requer uma broca de d=68 mm, que pode chegar a um máximo de 68,459
22 11
mm. Mas 68 mm = 68’’/25,4 = 2,677 ” = 2’’ + 0,677’’. 32/32 = 2 + 21,664/32 2 . /32’’= 2. /16’’= 2,688”
= 68,263 mm = d < dmáx = 68,459 mm;
do i = od = 2,688’’/3 = 0,896” = 0,89632”/32 = 28,672/32” 29/32” = 0,906” d0= 23,019 mm
No mesmo catálogo, tabela 160, “Orientação para o Uso de Machos” fl. 37/37, aparece a
especificação do macho MT, de canal reto, como o mais adequado para peças de bronze em geral,
com velocidade de corte ideal variável entre 12 e 15 m/min, tendo-se optado, por segurança, pela
média: vr i = (12 + 15)/2 =13,5 m/min = vr i, donde: a freqüência de rotações do macho procurada:
1000.v r i máquina
1000 x 13,5 50 n r
nr i 56,393 rpm ;
. dr x 3 x 25,4 n 1,26 63
9.2.b - Avanço:
la = 2.l [mm], devido ao comprimento da rosca l ser percorrido pelo macho nos sentidos de ida e
de volta, obrigatoriamente, e geralmente com o mesmo avanço a. Algumas máquinas permitem o
retorno em alta rotação, dado o esforço mínimo exigido, aumentando a eficiência.
10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – Ferraresi, Dino: “Fundamentos da Usinagem dos Metais”, ed. Edgard Blücher ltda, São
Paulo, SP, 751 ps;
//////////////////////////////
GRUPOS DE DIÂMETRO (mm)
NeX D T
o
até 1 mm 20 - -
o o o
1 até 3,3 22 10 35
3,3 até 5,3 24 o 12 o 38 o
5,3 até 7,5 26 o 12 o 40 o
7,5 até 11,8 28 o 12 o 43 o
o o o
11,8 30 15 45
ÂNG. DA ÂNGULO
AÇO
MATERIAL A TRABALHAR TIPO PONTA DE FOLGA
RÁPIDO
=2 ()
Aços até 90 kgf/mm2 N HSS 118 o 8 o - 10 o
Aço liga acima de 90 kgf/mm2 X HSS-E 130 o 6o - 8 o
Aço Inoxidável X HSS-E 130 o 4o - 6 o
Aço austenítico ao manganês D HSS-E 130 o 4o - 8 o
Titânio X HSS-E 130 o 6o - 8 o
Ferro Fundido (HB=140-240) N HSS 118 o 6o - 10 o
Ferro Fundido (HB240) X HSS-E 118 o 4o - 6 o
Latão (com teor de cobre até 60%) D HSS 118 o 10 o
Latão (com teor de cobre superior a 60%) N HSS 118 o 10 o
o o o
Alumínio (com teor de silício até 12%) T HSS 140 8 - 10
o o o
Alumínio (com teor de silício superior a 12%) N HSS 140 10 - 12
Bronze N HSS 118 o 10 o
Níquel N HSS 118 o 8 o - 10 o
Cobre Eletrolítico N HSS 140 o 8 o - 10 o
o o o
Magnésio D HSS 140 15 - 20
o o o
Zinco N HSS 118 8 - 10
Plástico duro D HSS 80 o 6o - 8o
Plástico macio T HSS 140 o 6o - 8o
Borracha dura D HSS 80 o 6o - 8o
M t C 1 . d x . a y [kgf.mm] e M t C 1 . d x . a y [kgf.mm]
TABELA VIII – Coeficientes C4, x e y da fórmula de H. Daar, para obtenção da Força de Avanço na
furação em cheio com broca helicoidais, em diferentes aços.
TABELA IX – Valores dos coeficientes x0, ks0 e (1 - z0) de diferentes materiais, para determinação do
momento de torção na furação com pré-furação, com broca helicoidal, segundo H.
Daar, para 59o.
1 z0
sen
k s0
Mt
2
2 x 0 sen
a
1 z0 2
d 1 ρ00
x
[kgf.mm]
TABELA X - Valores dos coeficientes C0, x0 e (1 - z0) de diferentes materiais, para determinação do
momento de torção na furação com pré-furação, com broca helicoidal, segundo H. Daar,
para 59o.
M t C0 a
1 z0
d 2 1 ρ0 0
x
[kgf.mm]
TABELA XI – Valores dos coeficientes w0, kn0 e (1 - y0) de diferentes materiais, para determinação da
força de avanço na furação com pré-furação, segundo H. Daar, para 590.
1 y0
sen
k n0
Pa
2
w0
a
1 y0
w
d 1 ρ0 0 [ kgf ]
TABELA XII - Valores dos coeficientes w0, B0 e (1 - y0) de diferentes materiais, para determinação da
força de avanço na furação com pré-furação, com broca helicoidal, segundo H. Daar,
para 59o.
1 y0
sen
k n0
B0 2 , Pa B 0 a
(1 y 0 ) w
d (1 ρ 0 0 ) [ kgf ]
w0
1,06 1,12 1,26 (1,41) 1,58 (1,78) (2) 1,06 1,12 1,26 (1,41) 1,58 (1,78) (2) 1,06 1,12 1,26 (1,41) 1,58 (1,78) (2)
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 100 100 100 100 100
1,25 1,25 1,25 12,5 12,5 12,5 125 125 125 125 125
1,60 1,60 1,60 1,60 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 160 160 160 160
1,80 1,80 1,80 18,0 18,0 18,0 180 180 180 180
2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 20,0 20,0 20,0 200 200 200
2,50 2,50 2,50 2,50 25,0 25,0 25,0 25,0 250 250 250 250 250 250
3,15 3,15 3,15 3,15 31,5 31,5 31,5 31,5 31,5 31,5 315 315 315 315
4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 40,0 40,0 40,0 40,0 400 400 400 400
5,00 5,00 5,00 50,0 50,0 50,0 500 500 500 500 500
5,60 5,60 5,60 5,60 56,0 56,0 56,0 560 560 560
6,30 6,30 6,30 6,30 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 630 630 630 630
8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 80,0 80,0 80,0 800 800 800
10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000
1 – Estes números se aplicam a velocidades angulares (rpm), avanços, capacidades e outros parâmetros de máquinas-ferramentas;
2 – Valores acima de 1000 ou abaixo de 1 são obtidos por multiplicação ou divisão por 10.
M UNC UNF
Rosca Métrica Grossa Rosca Unificada Grossa Rosca Unificada Fina
Broca Broca Broca
D D D
N/1” N/1” N/1”
in in in
mm mm mm
o o
M 1 0,25 0,9 N 1 64 1,7 N 1 72 1,7
M 1,1 0,25 1 No 2 56 2 No 2 64 2
M 1,2 0,25 1,1 No 3 48 2,3 No 3 56 2,3
o o
M 1,4 0,3 1,25 N 4 40 2,55 N 4 48 2,6
M 1,6 0,25 1,45 No 5 40 2,9 No 5 44 2,9
o o
M 1,7 0,35 1,55 N 6 32 3,15 N 6 40 3,2
M 1,8 0,35 1,65 No 8 32 3,8 No 8 36 3,85
M 2 0,4 1,8 No 10 24 4,35 No 10 32 4,5
o o
M 2,2 0,45 2 N 12 24 5 N 12 28 5,1
M 2,3 0,4 2,1 1/4 20 5,8 1/4 28 5,95
M 2,5 0,45 2,3 5/16 18 7,3 5/16 24 7,45
M 2,6 0,45 2,4 3/8 16 8,8 3/8 24 9,05
M 3 0,5 2,75
M 3,5 0,6 3,20
M 4 0,7 3,65
M 4,5 0,75 4,15
M 5 0,8 4,65
M 6 1 5,55 RECOMENDAÇÕES NO DIÂMETRO DO FURO
M 7 1 6,55
M 8 1,25 7,30 1 - A seleção correta do diâmetro do furo é o fator mais
M 9 1,25 8,40 importante para melhor resultado em roscamento com
M 10 1,5 9,30 macho laminador.
M 11 1,5 10,35
M 12 1,75 11,2
2 - O melhor meio é selecionar o diâmetro do furo por
M 14 2 13
tentativas de acordo com o material laminado.
M 16 2 15
3 - Para melhorar o rendimento dos machos “HI-ROLL, NU-
ROLL” é recomendado controlar o diâmetro menor
MF roscado com calibrador liso para evitar a rolagem
Rosca Métrica Fina excessiva da crista.
Broca
D
N/1”
in
mm
M 4 0,5 3,75
M 5 0,5 4,75
M 6 0,5 5,75
M 6 0,75 5,65
M 8 0,75 7,65
M 8 1 7,5
M 10 1 9,5
M 12 1 11,5
M 14 1 13,5
M 16 1 15,5
M 12 1,5 11,2
M 14 1,5 13,2
M 16 1,5 15,2
M 18 1,5 17,2
M 20 1,5 19,2
Macho mais
Macho adequado
adequado
Velocidade
Ângulo de
Material Furos Furos de Corte Lubrificação
Saída
m/min
Passante Cego Passante Cego
o o Base Enxofre
Aço para ferramenta MT SFT POT MT 5 -8 3-8
Forte
Seco, Óleo
Ferro Fundido MT POT – 2o - 6o 15 - 25
Solúvel, Parafina
Base Enxofre
Aço Inoxidável POT SFT POT MT 12o 3 - 10
Forte
Querosene ou
Alumínio Fundido Laminador POT MT 10o 18 - 30
Óleo de Banha
Querosene ou
Alumínio Silicioso MT SFT POT MT 16o 22 - 30
Óleo fino
Parafina ou Óleo
Zinco Fundido Laminador POT MT 10o 18 - 30
de Banha
Laminador Óleo Solúvel ou
Cobre MT 20o 8 - 12
POT – Óleo fino
Cavaco o o
MT Curto 2 -6 Óleo Solúvel,
Latão POT – 18 - 30
Laminador Cavaco o
5 Parafina mole
Longo
MT Óleo Solúvel ou
Bronze POT MT 1o - 3o 12 - 15
Laminador Óleo fino
o
Resina Termofixa POT MT MT 3 15 - 25 Seco
POT – Macho: Ponta Helicoidal SFT – Macho: Canal Helicoidal MT – Macho: Canal Reto