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FURADORA 1/37

1 - CLASSIFICAÇÃO

Portátil – A máquina é levada a peça, imóvel, sendo a força aplicada diretamente. Tem
acionamento elétrico, de 1/4 até 1/2 cv, ou pneumático, de 4 a 7 atm;

Sensitiva – O operador “sente” o esforço de avanço, multiplicado pelo acionamento indireto,


por alavanca, pinhão e cremalheira. Usada em peças de pequeno porte, de transporte manual;

De Coluna – Motorizados os dois movimentos: de corte e de avanço. Usada no trabalho em


componentes de pequeno ou médio porte;

Múltipla – Possui dois ou mais cabeçotes individuais, de furadoras sensitivas ou de coluna,


instalados na mesma mesa;

De Cabeçote Múltiplo – Uma só árvore provoca, por rodas planetárias, o giro simultâneo de
várias ferramentas;

Radial – Através de movimentos angulares e lineares do braço e cabeçote da máquina, a


ferramenta é levada até o furo na peça, devido ao peso excessivo da obra fixada à mesa ou base;

Revólver – Uma torre giratória, de várias posições, recebe ferramentas diversas;

De Coordenadas – A ferramenta posiciona-se em coordenadas cartesianas, para usinagem de


precisão em ferramentaria;

Horizontais - Para trabalhos especiais.

2 - OPERAÇÕES

TABELA
Nº OPERAÇÃO  dJ IT FERRAM. SOBREM.  (Página)
FURAÇÃO PLENA OU EM 23, 24, 25, 28 e
1  d0 11 - 14 Br. Hel. 2 Ns. d0/2 59
CHEIO 29/37
FURAÇÃO COM PRÉ- 23, 24, 25, 30 e
2 d 10 - 12 Br. Hel. 2 Ns. (d - d0)/2 59
FURAÇÃO 31/37
ALARGAMENTO DE
3  d1 8 - 9 Alarg. de Desb (d1 - d)/2 60 26/37
DESBASTE
ALARGAMENTO DE
4  d2 6 - 7 Alarg. De Acab (d2 - d1)/2 45 27/37
ACABAMENTO
REBAIXAMENTO OU
5 -- -- REBAIXADOR -- 90 --
FACEAMENTO
6 ESCARIAMENTO (CÔNICO) -- -- ESCARIADOR -- -- --

7 CENTRAGEM -- -- BROCA -- 30 SKF

8 ROSCAMENTO (INTERNO)  dr -- MACHO (dr - d)/2 -- OSG

3 - PARÂMETROS DE USINAGEM

3.1 - Determinação das Velocidades Angulares (R.P.M.) da árvore (ou da broca).

3.1.1 - Expressão Literal – Sejam: nm, a velocidade angular do motor; d1, d2 e d3, o diâmetro
das polias do motor; d4, d5 e d6, das da árvore e n1, n2, e n3 as rpm da árvore. Tem-se:

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d1 d2 d3
n1  n m  ; n2  nm  ; n 3  nm 
d4 d5 d6

3.1.2 - Determinação Numérica – Com um motor de 3 pares de pólos, tem-se a freqüência de


f 60
rotações por minuto: n m  120 .  nm  120 .  1200 rpm . Da fig.1, retira-se o diâmetro das
2p 2.3
polias:
d1 = d6 = 207 mm; d 2 = d 5 = 155 mm; d 3 = d 4 = 103 mm, donde os valores calculados:
207 155 103
n 1  1200   2400 rpm ; n 2  1200   1200 rpm ; n 3  1200   600 rpm .
103 155 207

rm

d 1 = 207 d 4=103
d2 = 155 d 5=155
d3 = 103 d 6=207

rc Z 5 =40 Z 4 =18 Z 1=35 Z 0 =38


m=1,5
Motor Z 3 =40 Z 2 =18
nm =1200 rpm ni n1=2400 rpm
n2=1200 rpm
n3 =600 rpm
Z 6=36 Z7 =24
ri Z 8=30 Z9 =30
m=1,5 Z10=20 Z11=40
Z13=40 Z12=20

Z15=14 m=2
Pinhão
np
e=1 m=2
Sem-fim m=2 Z14 =50
rs Coroa

Figura 1 - Cinemática de Furadora de Coluna

3.2 - Determinação dos Avanços

3.2.1 - Determinação da Rotação do Pinhão (np) – O mecanismo apresenta as seguintes


reduções: nas rodas de comando (rc ), na caixa de avanços (ri ) e no par sem-fim-coroa (rs ):

Z0 Z2 Z 4 Z Z8 Z10  Z12 e
rc     fixa; ri   6 ou ou  ; rs   np  ni  rc  ri  rs
Z1 Z 3 Z 5  Z7 Z9 Z11  Z13 Z14

Como o avanço é definido como sendo o deslocamento para uma rotação da árvore, quando
a broca dá um giro (ni = 1), ela desce ai [mm] e o pinhão dá n p = n p 1 = 1 rc ri rs rotações.

Mas uma rotação do pinhão (de diâmetro primitivo d) desloca a árvore da sua circunferência
primitiva: d = pZ15 = mZ15. Assim, se um giro do pinhão translada a árvore (e a broca) de mZ15
[mm], np1 rotações do mesmo pinhão (correspondentes a uma da broca ou da árvore) farão
transladar, por definição, a árvore de ai [mm/rot]. Arma-se, então, a regra de três:

1 rotação do pinhão  deslocará a árvore de mZ15 [mm];


1 rot. da árvore (np1 do pinhão = rc . ri . rs)  fará avançar a broca de ai [mm/rot].

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1   m  Z 15
  a i  r c  r i  r s    m  Z 15 ;
rc  ri  r s ai

a i  K a  ri ; K a  rc  rs    m  Z 15 ;

Da Figura 1 anterior – “Cinemática de Furadora de Coluna”, retiraram-se os valores


numéricos, para calcular:

38 18 18 1
rc     0,2198571 ; rs   0,02 ; m  2,0mm ; Z15  14 ;
35 40 40 50

1
Ka  0,2198571 x x x 2 x 14  0,3867928  Ka ;
50

r1 = (36/24)  (20/40) = 0,75 ; r2 = (30/30)  (20/40) = 0,5 ;

r3 = (20/40)  (20/40) = 0,25 ; a1 = Ka  r1 = 0,3867928  0,75  0,3 [mm/rot] ;

a2 = Ka  r2 = Ka 0,5  0,2 [mm/rot] ; a3 = Ka  r3 = ka 0,25  0,1 [mm/rot] .

4 - BROCA HELICOIDAL (“Manual Técnico SKF”, 261 pgs).

4.1 - Classificação

a) - Quanto à Haste: Cilíndricas – De pequenos diâmetros, fixadas por mandril; e Cônicas - de


o
cone Morse n 1 a 6, fixadas diretamente ou por buchas de redução;

b) - Quanto ao Diâmetro: Numéricas – De 80 (0,135”) a 1 (0,228”); Literais – De A (0,234”) até


Z (0,413”); Em Frações (1/64” até 6”); ou também Milimétricas (de 0,1 a 100 mm);

c) - Quanto ao Material: De aço carbono, de aço liga, de aço rápido e de pastilha de metal
duro;

d) - Quanto ao Tipo: De 2 navalhas, escalonadas e de centrar (com e sem proteção: plana


ou cônica).

4.2 - Ângulos de Broca Helicoidal

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a) - Ângulo da ponta ( = 2 ): 118°, para aços e ferros fundidos; 130°, para materiais mais
resistentes; 140º, para alumínio, cobre e magnésio; 80°, para matéria plástica e borracha dura;

b) – Ângulo da hélice  : 20º a 30º, para as brocas de formato N e X; de 10º a 15º, para as de
formato D e de 35º a 45º, para as de modelo T;

c) – Ângulo de folga  : variável entre 4º e 20º, conforme o material.

5 - POTÊNCIAS NA FURAÇÃO

5.1 - Potência de Corte - Nc

Nc 
Pc . v
[CV] ; mas Pc 
2 . Mt
; e v
 . d .n , donde:
60 x 75 d 1000

2 X Mt X  X d X n Mt X n
Nc   Nc  [ CV ] ; com M t em [kgfmm];
d X 1000 X 60 X 75 716.200

5.2 - Potência de Avanço - Na

Pa X v a Pa X a X n
Na   Na  [ CV ] ; onde: Pa [kgf] é a Força de Avanço e
1000 X 60 X 75 4.500.000
va = an, a velocidade de avanço;

5.3 - Potência Efetiva de Corte – Ne

Mt  n P  a n
Ne  Nc  Na   a [ CV ] ;
716.200 4.500.000

5.4 - Potência Efetiva do Motor - Nem

Ne Nc  Na Mt  n Pa X a X n
Ne m     [ CV ] , onde ρ = rendimento mecânico;
ρ ρ 716.200 X ρ 4.500.000 X ρ

5.5 - Potência do Motor - Nm

Nc M t n
Como Nc  Na  0  Nm   [ CV], onde:
ρ 716.200 x ρ

o rendimento mecânico  assume valores entre 60 e 90%, adotando-se, em geral, o médio :  = 0,75.

6 - MOMENTO DE TORÇÃO E FORÇA DE AVANÇO

Na furação, o momento de torção e a força de avanço são resultantes das seguintes


resistências:
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a) Resistência devida ao corte do material, nas duas arestas principais de corte;

b) Resistência devida ao corte e à extrusão (esmagamento) do material, na aresta transversal de


corte;

c ) Atrito nas guias e atrito entre as superfícies de saída da broca e o cavaco, permitindo escrever-
se:
Mt = Mta + Mtb + Mtc  para o Momento Torçor; e:

Pa = Paa + Pab + Pac  para a Força de Avanço, onde os segundos índices a, b e c


referem-se às resistências acima citadas, conforme figura:

Segundo diversos pesquisadores, as percentagens dos esforços variam, para brocas com
afiação normal, dentro de limites próximos às médias abaixo:

ESFORÇO Aresta Principal Aresta Transversal ATRITOS


Momento Torçor – M t 85% 7% 8%
Força de Avanço – Pa 48% 48% 4%

6.1 - Força de Usinagem - (Pu)

É a força total que atua na cunha cortante, durante a usinagem. Nas figuras da página
seguinte, observa-se:

No Plano de Trabalho XX, tem-se:

a) Força de Corte (Pc) - Projeção da força de usinagem na direção de corte;

b) Força de Avanço (Pa) – Idem, na direção de avanço;

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No Plano de Referência II, tem-se:

Força Passiva (Pp) - É a projeção da força de usinagem na direção perpendicular ao plano de


trabalho. É a componente radial (Pr).

Força Ideal de Corte - é a obtida do momento médio, pela expressão: Pc=2Mt/d, onde d é o
diâmetro (externo) da broca.

6.2 - Fórmulas Experimentais para a Furação Plena ou em Cheio d0

Para o cálculo do Momento Torçor e da Força de Avanço, são considerados três (3) fatores
principais: Diâmetro da broca, Avanço e Material da Peça.

Além desses três, há outros fatores secundários: ângulo da ponta, ângulo da hélice, estado de
afiação, fluido de corte e o material da broca. A velocidade do corte influi pouco no Momento Torçor.

Esses fatores secundários são levados em conta, ao fazer os ensaios, em condições próximas
das de trabalho. O estado de afiação só influencia nos primeiros furos, quando a broca se mantém
afiada.

6.2.1 - Fórmula de KIENZLE para o Momento Torçor na Furação Plena ou em Cheio d0

Em 1952, O. KIENZLE propôs a expressão:

Pc  k s1  b  h (1- z) [kgf/dente] , Onde:

ks1 e z - são constantes experimentais, características do material da peça, obtidas por ensaios
de torneamento. Porém, constatou-se que esta fórmula se aplica a quase todos os processos de
usinagem, inclusive a furacão em cheio;

b – largura da seção de corte do cavaco;


h – altura da seção de corte do cavaco.

X
X

Pc1 I
Pu1 P2
Pp1
Pp2
Pa1 Pc1 P1
I
Pc2

X X
Pp1 P
P1 2

FORÇAS DE USINAGEM ATUANTES SOBRE A BROCA

(1 - z)
A fórmula acima pode ser escrita: (Pc/b) = ks1h , onde:

b = p/sen  = d/(2sen ) e h = acsen  = adsen   sen  = (asen )/2;

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Tirando os logaritmos, obtém-se: log (Pc/b) = log ks1 + (1 – z)log h, expressão da forma:

y = a0 + b0x  reta que se formará ao traçar o gráfico em escala dilogarítmica.

A tabela IV, p. 53, da ref. 1, apresenta os resultados dos ensaios realizados por H. DAAR.

O momento de torção será dado por:


(1 - z)
Mt = Pcr = Pcd/2 = ks1bh .d/2,

Mas: b = d/(2sen ) e h = asen /2, então:

2
d a
M t  k s1  (  sen  ) (1 - z ) ou M t  C 3  d 2  a (1 - z)
4  sen  2

onde: d [mm]   da broca; a [mm/giro]  avanço;


C3  coefic. do ábaco, fig. 36, p. 54, ref. 1.

6.2.2 - Fórmulas de Kronenberg p/ o Momento Torçor na Furação Plena ou em Cheio d0

y
M t  C 1 . d 0x . a 0 [ kgf.mm ]

onde: C1, x e y  são constantes experimentais do material da peça (Tab. VI, folha 28/37);
d  diâmetro da broca [mm];
a  avanço [mm/volta].

Fórmula simplificada:

M t  C 2 .a 0,8 . d1,8

com C2 retirado da Tab.VII, folha 28/37.

6.2.3 - Fórmula de Oxford e Shaw

M t  0,087  HB  a 0,8  d1,8 [lb.in] ,

2
onde: HB  Dureza Brinell [psi] (1420 vezes a HB em kgf/mm );
a  avanço (pol/rot);
d   broca (pol).

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6.2.4 - Comparação das Fórmulas para o Momento Torçor

A de Kronenberg é a mais precisa, seguindo-se a de Kienzle e a simplificada de Kronenberg,


que introduz maiores erros.

6.2.5 - Fórmula de SPUR p/ a Determinação da Força de Avanço da Furação em Cheio d0

SPUR propôs, em 1960, a fórmula:

Pa  k n1 . d . h ( 1- y ) [kgf],

onde: Pa  força de avanço [kgf];


kn1  pressão específica de avanço;
d  diâmetro da broca [mm];
a  avanço [mm/volta].

A tabela VII, p. 60, ref. 3, apresenta kn1 e (1 - y).

6.2.6 - Fórmula de H. DAAR

y'
Pa0  C 4 . d 0x' . a 0 [kgf],

sendo: C4  constante do material da peça;


x’ e y’  expoentes experimentais;
d0  diâmetro da broca [mm];
a0  avanço [mm/volta].

A tabela VIII, folha 29/37, apresenta C4, x’ e y’.

6.2.7 - Fórmula de Kronenberg

Pa  C 5 . (d  19 ) 2,12 . a 0,87 [kgf],

em que C5 é uma constante experimental.

6.2.8 - Fórmula de Shaw e Oxford

Pa  0,195 . HB . a 0,8 . 0,002 . HB . d2 [kgf]

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6.2.9 - Comparação das fórmulas

A mais precisa é a de Daar, pois utiliza três (3) parâmetros (C4 , x’ e y’) , para determinar a
força de avanço , enquanto as outras empregam dois ou um, apenas.

6.3 - Fórmulas Experimentais para a Furação d com Pré-Furação d0

Para diminuir a grande influência da aresta transversal de corte na força de avanço, foram
experimentadas afiações especiais nas brocas helicoidais.

Consegue-se evitar a influência da aresta transversal, fazendo-se a pré-furação, com o furo


inicial de diâmetro superior ao do núcleo da broca a ser usada. Para esse caso, a formulação é outra.

6.3.1 - Fórmula de H. Schallbroch para a Determinação do Momento de Torção na Furação


d com Pré-Furação d0

Schallbroch sugeriu inicialmente a fórmula de Kienzle, por analogia ao torneamento interno


(figura abaixo).

Segundo Kienzle, a força de corte Pc , para cada aresta cortante, é:

Pc  k s1 . b . h( 1 - z ) ,

Onde: ks1 e z são constantes experimentais do material da peça;


b = p/sen  = [(d  d 0 )/2]/sen  ;

h = ac  sen  = ad  sen  = a  sen /2 .

a/2 a/2
p p
h h
Ød avanço a Ød 0
Ød 0
avanço a  Ød 
b
b
a/2 a/2

ANALOGIA ENTRE A FURAÇÃO Ød COM PRÉ-FURAÇÃO Ød 0


E O TORNEAMENTO INTERNO

O Momento de Torção será:

Mt = 2  Pc  rm = 2  Pc  dm/2 = Pc  ( d + d0 )/2 ;
(1-z)
Substituindo Pc pelo valor acima: Mt = ks1  b  [( d + d0 )/2 ]  h ;

d  d0 d  d0 a
M t  k s1    (  sen  ) ( 1 z ) ;
2  sen  2 2

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 1 z 
d 2  d 20  a 
M t  k s1     sen   [kgf.mm]
4  sen   2 

Esta solução, de aparência simples e prática não foi confirmada pelos ensaios. É, portanto,
uma solução puramente teórica.

6.3.2 - Fórmula de H. Daar para a Determinação do Momento Torçor na Furação d com


Pré-Furação d0

Uma das impossibilidades de aplicação da fórmula de KIENZLE é que o ângulo de saída da


broca varia de  30° a  30°, ao longo da aresta cortante, alterando a pressão específica de corte (ks1).

Assim, foi proposta uma função do tipo:

ks = f (ks1 , z , h , ) ,

com  = di/d, sendo di um diâmetro genérico, para o qual vale a pressão específica de corte ks , e d
é o diâmetro da broca.

Através de ensaios experimentais, realizando-se furos com diferentes diâmetros de pré-furação,


pode-se calcular o valor de k’s, para os vários trechos da aresta cortante (ver figura). Deste modo,
estabeleceu-se a fórmula para a pressão específica local (k’s) ao longo da aresta principal de corte:
– zo –m
k’s = kso  h  ,

onde: kso é uma constante do material ( ks1);


h é a espessura de corte;
z0 (  z ) e m são expoentes empíricos que dependem do material da peça,
 = di/d.

2
k's=1270kgf/mm Ød

497 BROCA
2
k s =407kgf/mm (médio) Ød/2
137
38 41
db

r
k's (r)
ro
dr
PEÇA do

Variação da Pressão Específica Variação Admitida da Pressão Específica


ao Longo da Aresta Cortante ao Longo da Aresta Cortante

A força de corte elementar dPc, aplicada ao comprimento db da aresta principal e distante ri


do centro da broca, será (vide figura): dPc = k’s  ds = k’s  h  db.

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Substituindo k’s pelo valor anterior:


( 1 – Zo ) –m
dPc = kso  h   db , mas db = dri/sen  ;  = di/d = ri/r ;

ri = r ; dri=rd ; db = (r/sen )d Logo:


( 1 - Zo ) – m
dPc = kso  h   (r/sen )d

O momento elementar de torção será: dMt = 2  ri  dPc = 2  r    dPc ;


(1 z)
2  k so  h ρ (1 - m)  r 2
dM t   d ;
sen 

E o momento torçor, necessário para furar uma peça de diâmetro d e pré-furação d0, será:
(1 z )
2  k so  h 0
r 2 1
Mt     .  (1- m)  d 
sen 0

com 0 = d0/d, tem-se:

1
1
( 1- m ) ( 1 - m  1 ) 1  0 ( 2 - m )
 d   ; com x0 = 2-m:
0
1- m  1 2 m
0

( 1- z )
0  d2
k s0  h x
Mt  ( 1   0 0 ) ;
2  x 0  sen 

A tabela IX, folha 30/37, fornece os valores de kso , (1 - zo) e xo, para vários materiais. Como na
furadora ajusta-se o avanço a, faz-se h = a  sen /2, para escrever:

(1 - z0 )
 sen  
k s0   
 2  1z0  2 x
 
Mt  a d  1 ρ0 0 ou
2  x 0  sen 

( 1- z 0 ) x
Mt  C0  a  d2  ( 1  ρ 0 0 )

A tabela X, folha 30/37, dá os valores de Co ( para =59° ) , (1 - z0) e x0.

6.3.3 - Fórmula de H. Daar para o Cálculo da Força de Avanço na Furação d com Pré-
furação d0

Analogamente à determinação do momento de torção, pode-se calcular a pressão específica


local de avanço, para cada trecho da aresta cortante.

Tem-se: Pn = k’n  s; dPn = k’n  ds, sendo Pn a força de compressão;

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dPn Pn1  Pn2 Pa1 Pa2


k' n   , com Pn1  e Pn2  ;
ds s1  s 2 2  sen  2  sen 

d  d01 a d  d02 a
s1  p1  a c   ; s2   ;
2 2 2 2

Ød
Pn2
Pa Pn1 Pa 2
1  
2 2
ri+ d r
a c= a / 2  i  a c= a / 2
s1 ri db s
2
ds
p1 Ød01 p2

Ød02

FORÇA DE AVANÇO NA FURAÇÃO COM PRÉ-FURAÇÃO

Pa1  Pa 2 4
k 'n   onde:
2  sen  ( d 02  d01 )  a

k’n é a pressão específica local de avanço; Pa1 é a força de avanço, relativa ao avanço a, de
uma broca de diâmetro d e a uma pré-furação de diâmetro do1; Pa2, idem, para uma pré-furação de
diâmetro d02 > d01.

Baseando-se em experiências, H. DAAR deduziu a fórmula, para a furação de vários materiais:


–y0 –n
k’n = kn0  h  , onde:

k’n é a pressão específica local de avanço; kno é uma constante do material; y0 e n são
expoentes empíricos dependentes do material;  = di/d, sendo di um diâmetro qualquer.

A Força de Compressão elementar (normal à aresta cortante) é dada por:

dPn = k’n  ds;

dri r d 
mas s = h  b ; ds = h  db = h   h ;
sen  sen 

Logo, substituindo:

r  d r d
 k n0  h1 y0  
– yo –n
dPn = kno  h  h  ;
sen  sen  n

Pa dPa
Mas Pn  ; dPn   dPa  2  dPn  sen  ;
2  sen  2  sen 

d
dPa  k no  h 1 y0   2  r  ;
 n

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A Força Total de Avanço, para um dada furação d com pré-furação do, será:

d
Pa  k no  d  h 1 y0    
1
Integrando:
0 n

1
Pa  k no  d  h 1 - y  
0

1- n
 
 1 - 01 - n  ; chamando 1 - n de wo, vem:

Pa 
k n0
w0

 d  h1 y 0   1  ρ0w0  kgf  ; mas h=acsen = asen/2 

1 y0 
 sen  
k n0   
 2   
 a 1 y0   d  1   0 0
w
Pa  [kgf];
w0

A tabela XI, folha 31/37, apresenta os valores de kn 0 (para   59°) , (1 - y0) e w0.

1 y 0 
 sen  
k n0   
 2 
Fazendo : B 0  , vem:
w0


Pa  B 0  a 1  y0   d  1   ow 0  [kgf];

A tabela XII, folha 31/37, apresenta os valores de B0 , (1 - y0) e w0 , para vários materiais e
brocas de ângulo de posição  = 59°.

7 - RESISTÊNCIA E AVANÇO MÁXIMO PERMISSÍVEL PARA A BROCA HELICOIDAL

7.1 - Resistência da Broca Helicoidal

A broca, na furação de um dado material, é solicitada, pelas forças de usinagem, à torção, à


compressão, à flambagem e à flexão. A solicitação à flambagem só interessa para brocas extra-
longas ou de diâmetro inferior a 3,5 mm.

7.1.1 - Tensões Provocadas pelo Momento de Torção e Força de Avanço

A tensão ideal i, resultante da ação simultânea, de um Momento Torçor e uma Força de
Avanço, sobre uma broca helicoidal de duas navalhas, pode ser expressa por:

Pa  11,1  Mt  2
i    0,35  
 [kgf/mm ]  (dedução nas páginas 78 a 81 da ref. 3)
0,305  d2  d  Pa 

i [kgf/mm²] é a tenção ideal equivalente, Pa [kgf] a força de avanço, Mt [kgf.mm] o


momento torçor e d [mm] o diâmetro da broca. Resolvendo:

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FURADORA 14/37

11,1 0,35 36,393 1,148


i  3
 Mt  2
 Pa  3
 M t  2  Pa ;
0,305  d 0,305  d d d

Considerando que, para brocas normais de aço rápido, a tensão admissível, indispensável
2
para o dimensionamento, pode ser dada por: i = a = 25 kgf/mm , tem-se, após pequenos cálculos,
uma inequação, que pode ser tomada como uma equação, desde que se mantenha sempre o
primeiro membro menor que um, como se vê:

1,456 0,046
3
 Mt máx   Pa máx  1
d d2

7.2 - Avanço Máximo Permissível

Das fórmulas experimentais para o cálculo do momento de torção e da força de avanço de uma
broca helicoidal, as de maior precisão são:

a) - Para a Furação em Cheio d0

x y
Mt = C1  d  a [kgf.mm], (Kronenberg);
x’ y’
Pa = C4  d  a [kgf], (H. Daar);

b) - Para a Furação d com Pré-Furação d0

M t  C 0  a 1  z 0   d 2  (1  ρ 0x 0 ) [kgf.mm], (H. Daar);

Pa  B 0  a 1  y0   d  (1   0w 0 ) [kgf], (H. Daar);

7.2.1 - Desprezando a Ação da Força de Avanço

Considerando que a força de avanço exerce uma influência muito pequena no


dimensionamento da broca, pode-se ignorá-la, em uma aproximação válida para o processo, sendo,
então, a inequação simplificada para:

1,456
 M t máx  0  1 ,
d3

obtendo-se:

a) - Para a Furação em Cheio d0

1,456 1,456
 Mt máx  0   C1  d0x  a 0y máx  1 , chegando-se a:
d3 3
d0

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1
 0,687  d03  x   y
a 0 máx   [mm/rot] , valor ideal que deve ser ajustado ao real imediatamente
 C1 
inferior;

b) - Para a Furação d com Pré-Furação d0

1,456 1,456
d3
 Mt máx  0 
d3
1 z 0  2
 C0  amáx 
 d  1  0x 0  1 

1
 0,687  d  1 z 0
a máx  x0 
[mm / rot ] , valor que deve ser também ajustado ao real imediatamente

 C0  1  ρ 0 
inferior.

7.2.2 - Considerando a Ação Conjunta do Momento Torçor e da Força de Avanço

Neste caso, emprega-se integralmente a inequação desenvolvida, com as sua duas parcelas do
o
1. membro, nas quais se substituem Mt e Pa, por suas expressões em função do avanço, que é
máximo, já que se considerou a maior tenção aplicada (a admissível).

a) - Para a Furação em Cheio d0

Substituindo, a inequação transforma-se em:

1,456  C1  d0x 3   a 0y máx  0,046  C 4  d0x' 2   a 0y'máx  1 ;

Esta inequação é da forma:

f  a 0x  g  a 0y  1 , a resolver por método iterativo, por tentativas.

a
Na 1. tentativa, despreza-se a força de avanço, adotando-se a solução do item 7.2.1 - a:

1
 0,687  d03  x   y
a 0 máx   ,
 C1 

valor que, por ser ideal e máximo, deve ser reduzido ao real imediatamente inferior. Se este avanço
inicial ajustado não atender a inequação, deve ir sendo sucessivamente reduzido – sempre dentro da
tabela de valores reais da máquina – até que apareça o primeiro deles a satisfazê-la, tornando o
primeiro membro da inequação menor ligeiramente do que 1 (um), sendo este valor a solução para o
avanço máximo.

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FURADORA 16/37

b) - Para a Furação d com Pré-Furação d0

Do mesmo modo do item a, substituem-se Mt e Pa na inequação, transformando-a em:

C 0  (1   0x 0 ) 1 z0  B 0  (1   0w 0 ) 1y0 
1,456   a máx  0,046   a máx 1
d d

Esta inequação é da forma: f  a x  g  a y  1 , a resolver por método iterativo, por tentativas,


exatamente com no item a imediatamente anterior.

7.2.3 - Considerando a Resistência da Máquina

Para brocas de diâmetro pequeno e médio, o avanço máximo é determinado pela condição de
resistência da broca, conforme acima.

Nas brocas de diâmetros maiores, aparecem a resistência e a rigidez da máquina, obtendo-se


uma segunda condição para o avanço máximo admissível.

Como força de avanço máximo admissível pode-se tomar, por exemplo, aquela força que
produza no braço de uma furadeira radial uma flecha de 1,5 mm por 1000 mm de comprimento de
braço.

8 - EXERCÍCIO DE FURAÇÃO

PROPOSIÇÃO: Na usinagem de um furo 45,2H7x90, com ferramentas de aço rápido, considere:


2
i) Peça de aço ABNT 1025, com t = 40/50, média de 45 kgf/mm ;
ii) Brocas de diâmetro padronizado em progressão aritmética de razão 1/32”;
iii) Avanços reais da máquina, em p. g. de razão a = 1,06 [mm/rot];
iv) Freqüência de rotações reais da árvore, em p. g. de razão n = 1,58 [rpm];
v) Cálculos com precisão de três (3) casas decimais, mínima, para determinar:
1) O tempo de corte das quatro (4) fases de máquina;
2) A potência do motor da máquina, na 1ª fase, e a potência efetiva do motor na 2ª fase;
3) O avanço real máximo, na pré-furação, considerando a força de avanço, e, na furação,
desprezando este esforço.
SOLUÇÃO:

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8.1 - Tempos de Corte:

a) Na 1ª Fase, Pré-Furação Ød0

a.1) Diâmetro das Ferramentas:

Sendo o diâmetro do furo de Ød2 = 45,2mm e conseqüentemente o diâmetro do alargador de


acabamento tem-se, pelas especificações do diâmetro e da tolerância do furo:

- Diâmetro do alargador de desbaste (Ød1) - da Tab. da folha 27/37, “Sobremetal para


alargamento de acabamento”, para Ø31  Ød2 = 45,2  Ø50,9, Ød1 = Ød2 - 0,3 = 45,2 - 0,3
 Ød1 = 44,9mm;
- Diâmetro da broca de furação (Ød) - da Tab. da folha 26/37, “Sobremetal para alargamento
de desbaste”, para Ø36  Ød1 = 44,9  Ø45,9 , Ødi = Ød1 - 2,0 = 44,9 - 2,0  Ødi=42,9mm,
diâmetro ideal. Tendo as brocas o diâmetro padronizado em p. a. de razão 1/32”, seu valor
real deverá ser calculado em polegadas, para atender a restrição do ferramental estocado.
Assim, Ødi = 42,9mm = 42,9/25,4 = 1,689” = 1”+ 0,689”,
'' ''
32 22,048 " 22 11 "
Ødi = 1” + 0,689” x  1"  1   1"  = 42,863mm = Ød, valor real.
32 32 32 16
d0 1
- Diâmetro ideal da broca de pré-furação (Ød0i) - é calculado pela relação prática  0   :
d 3

Ød0i 
  
1"  11
16 
27  "
16  27  48

27  32"


27 32 9 32 18"
x  x  
9"
 14,288mm 
3 3 48 32 48 32 16 32 32 16

Ød 0  14,288 mm

No caso, os diâmetros da broca, ideal calculado e real estocado, se igualaram.

a.2) Avanço e Rotação:


2 2
Da Tab. II, fl. 23/37, para o material a trabalhar de aço até 90 kgf/mm (45 kgf/mm , nesta
peça), a broca deve ter o formato N e ser de aço rápido, com o ângulo da ponta 0 = 20 = 118°,
2
donde o = 59°. Na Tab. III, folha 24/37, para o material da peça de aço até 50 kgf/mm e broca de
diâmetro Ø12 < Ød0 = 14,288 < Ø16, têm-se, por interpolação linear, os valores dos avanço e
a
rotação ideais da 1 fase, pré-furação:

 a  0,22 mm/rot A  0,25 a oi 


 , d  12 mm ; ,D  16 mm ; , d 0  14,288 mm  ,
 N  796 rpm n  597 n oi 
 

ou seja: a0i = 0,237 mm/rot e n0i= 682,2 rpm.

Na Tab. XIII, fl. 32/37, de “Valores Padronizados de Parâmetros Reais em Máquinas-


Ferramentas” obtém-se, da razão a=1,06, com 0,236 < a0i = 0,237  0,250, o valor do avanço real a
ser ajustado na máquina para a pré-furação: a0 = 0,236 mm/rot, valor mais próximo do ideal calculado.

Também, da série de n = 1,58, com 630 < n0i = 682,2 < 1000, se tem n0 = 630 rpm.

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a.3) Tempo de Corte:

Conhecidos o comprimento do furo, l = 90 mm, o ângulo de posição, o diâmetro, o avanço e a


a
rpm reais da broca, pode-se calcular, para a 1 fase, pré-furação Ød0:

( d 0 / 2) p 0 p0
tg  0    l0 
l0 l0 tg  0

p0 14,288
l 90 
l a0 tg  0 2  tg 59 90  4,293 94,293
t c0       t c0  0,634 min ;
v a0 a 0  n0 0,236 x 630 148,680 148,680

b) Furacão d = 42,863 com Pré-Furação d0 = 14,288:


2
O procedimento é o mesmo do item anterior: da Tab. II, fl. 23/37, para aços até 90 kgf/mm ,,
deve-se especificar broca de formato N de aço rápido e com  = 0 = 59°. Na tabela seguinte (folha
24/37) para o mesmo material e a broca de 40  Ød = 42,863  60, tem-se:

 a  0,45 mm/rot A  0,50 ai 


 , d  40 mm; , D  60 mm; , d  42,863 mm  
 N  238 rpm n  159 ni 

ai = 0,457 mm/rot e ni = 226,7 rpm

Da Tab. XIII, fl. 32/37 (Parâmetros Reais Padronizados) tem-se:

- com  = 1,06  0,45  ai = 0,457  0,475  a = 0,45 mm/rot ;

- com  = 1,58  160  ni = 226,7  250  n = 250 rpm.

Com estes dados, calcula-se, então:

p
l 90 
42,863  14,288
l tg  2  tg 59 90  8,585 98,585
tc  a      t c  0,876 min ;
va an 0,45 x 250 112,5 112,5

c) Alargamento de Desabaste d1 = 44,9 mm, com Furação d = 42,863 mm:


2
Da Tab. IV, folha 26/37, “Alargador de Desbaste”, para aços até 50 kgf/mm , interpolando
no intervalo, 40  d1 = 44,9  50, ou seja, com os valores dos parâmetros operacionais ideais
tabelados:

 a  0,45mm/rot A  0,50 a 1i 
 , d  40mm ; , D  50 mm ; , d1  44,9 mm  
 N  260rpm n  211 n1i 

a1i = 0,475 mm/rot e n1i = 235,990 rpm.

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FURADORA 19/37

Recorrendo-se aos valores reais da máquina, folha 32/37, tem-se para o avanço, (a = 1,06), com 0,45
 a1 i = 0,475 = 0,475, a1= 0,475 mm/rot e para a rotação, ( n = 1,58), com 160 < n1 i = 235,990 < 250,
n1 = 250 rpm, donde:
p1 (44,9 - 42,863) / 2
l 90 
l tg 1 tg 60o 90  0,588
t c1 a1     t c1  0,763 min ;
v a1 a1  n1 0,475 x 250 118,750

d) Alargamento de Acabamento d2 = 45,2 mm, com desbaste de d1 =44,9 mm:

Da tabela da folha 27/37, “Alargador de Acabamento”, para peças de aço de resistência até
2
50 kgf/mm , interpolando no intervalo de diâmetros 40  d2 = 45,2  50, obtêm-se os parâmetros:

 a  0,35mm/rot A  0,40 a 2i  ? 
 , d  40 mm; , D  50 mm; , d2  45,2 mm  
 N  88rpm n  71 n2i  ? 
 

a2i= 0,376 mm/rot e n2i = 79,2 rpm

Acarretando os seguintes valores reais: 0,375 a2i = 0,376  0,4 mm/rot  a2=0,375 mm/rot ;
63  n2i = 79,2 < 100 rpm  n2 = 63 rpm ;

Permitindo calcular:
p2 ( 45,2 - 44,9) / 2
l 90 
la2 tg  2 tg 45 o 90,15
t c2      t c2  3,816 min ;
v a2 a 2  n2 0,375 x 63 23,625

8.2 - Potências do Motor e Efetiva do Motor

a) Do motor na 1ª fase (pré-furação do = 14,288):

Da Tab. VI, fl. 28/37, “Coeficientes do Momento de Torção na Furação em Cheio”, para aço
2
ABNT/SAE 1025, com r = 45 Kgf/mm , média entre 40 e 50, retiram-se as constates: C 1 = 37,9, valor
médio, x = 1,87 e y = 0,77 a substituir na fórmula de Kronenberg:

x y 1,87 0,77
Mt0 = C 1  d 0  a 0 = 37,9  14,288  0,236 , ou seja :

Mt0 = 37,9  144,476  0,329 = 1.801,267 kgfmm = Mt0 , e daí:

M t0  n 0 1.801,267 x 630 Nc0 1,584


Nc0    1,584 CV , Nm0    2,113 CV ;
716.200 716.200 ρ 0,75

b) Efetiva do motor na 2ª fase (furacão d = 42,863, com pré-furação d0 = 14,288):

Da Tab. X, folha 30/37, “Coeficientes do Momento de Torção na Furação com Pré-


2
Furação”, para brocas de  = 59° e peças de aço ABNT/SAE 1025, com r = 45 Kgf/mm , média entre
40 e 50, têm-se as constantes experimentais: C0 = 22,0; 1 - zo = 0,74 e xo = 1,9; e da
Tab.XII,“Coeficientes da Força de Avanço na Furação com Pré-Furação” folha 31/37:

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FURADORA 20/37

B0 = 41,5; 1 - y0=0,57 e wo=0,6, assim:

(1 - z 0 ) x   14,288 1,9 
M t  C0 . a 2
. d . (1 -  0
)  22,0 x 0,45 0,74 2
x 42,863 . 1 -    ;
0   42,863  
 

M t = 22,0 x 0,554 x 1.837,237 x 0,876  M t = 19.609,190 Kgf.mm ;

  14,288  0,6 
 
Pa  B0 . a (1 y 0 ) . d . 1  ρ 0Wo  41,5 x 0,45 0,57 x 42,863 x  1 -   ;
  42,863  
 

Pa = 41,5 x 0,634 x 42,863 x 0,483  Pa = 544,689 Kgf,

donde:
Mt . n Pa . v a 19.609,190 x 250 544,689 x 112,5
Ne  N c  Na    
716.200 4.500.000 716.200 4.500.000

Ne  6,845  0,014  N e  6,858 CV

Ne 6,858
Ne m    N e m  9,145 CV.;
ρ 0,75

8.3 - Avanço Máximo

a) Na pré-furação do = 14,288, considerando a força de avanço Pa0:

Das tabelas, folhas 28 e 29/37, “Coeficientes da Força de Avanço na Furação em Cheio”


têm-se, para aço ABNT/SAE 1025: C 1 =37,9; x=1,87; y=0,77 e C4 =33,4; x’=1,21; y’=0,60,
que, levados à expressão deduzida na apostila de furadora (item 7.2.2 a):

x-3 y x’-2 y’
1,456  C 1  d0  a0 máx + 0,046  C4  d0  a0 máx  1, permitem obter:

(1,87-3) 0,77 (1,21-2) 0,60


1,456  37,9  14,288  a0 + 0,046  33,4  14,288  a0  1; ou
0,77 0,60
2,733  a0 + 0,188  a0 = 1, expressão a resolver por tentativas.

a o
1ª tentativa - Desprezando a atuação da força de avanço Pa0 (2 parcela do 1 membro):
1
 1  0,77
2,733  a 0,77
0 max i  1  a 0 max i    0,3661,299  0,271 ,
 2,733 

valor ideal máximo, a ser ajustado ao real da máquina, imediatamente inferior: a0 máx = 0,265 mm/rot,
a o
real, menor do que 0,271, ideal. Tendo-se desprezado a 2 parcela do 1 membro da equação, deve-
se fazer uma verificação, restituindo-se este 1º valor de a0máx = 0,265 calculado, à expressão
completa:
2,733 x 0,265 0,77  0,188 x 0,265 0,60  0,983  0,085  1,068  1  Não atende!

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FURADORA 21/37

o
Tendo o 1 membro resultado superior à unidade (1,068>1), deve-se continuar repetindo a
verificação, com valores de avanços reais seguidamente menores, ou seja: a0máx = 0,250; 0,236;
o
0,224, etc, até que surja o 1 valor a satisfazer a desigualdade inicialmente apresentada, o qual será a
solução:

2ª verificação: 2,733 x 0,25 0,77  0,188 x 0,25 0,60  0,940  0,082  1,022  1;  Não !

3ª verificação: 2,733 x 0,2360,77  0,188 x 0,2360,60  0,899  0,079  0,978  1  Sim !

Logo, o valor do avanço máximo é: a0 máx = 0,236 mm/rot.

b) Na furação d = 42,863, com pré-fur. d0 = 14,288, desprezando a força de avanço Pa

Da Tab. X, da fl. 30/37, sendo =59°, tem-se: C0 =22,0; 1-zo =0,74 e xo=1,9 , para calcular:
1 1

  1 - z0   0,74
   
 0,687.d   0,687 x 42,863  1,351
a máx i      1,528  a máx i  1,773 mm/rot
1,9
 C  1   x 0 
    14,288   
 0  0   22,0  1   42,863   
        

Assim como no caso anterior, este valor de amáx i = 1,773 é ideal, e, sendo máximo, não pode
ser ultrapassado, devendo, assim, ajustar-se ao real logo abaixo, isto é: amáx = 1,70 mm/rot, real.

////////////////////////////////////////////

Obs: Fórmulas de Interpolação Linear do Avanço e da Rotação

Índice i (ai, ni, di): valores ideais; sem índice (A > a, N > n, D > d): dados de tabela.

ai  a 
(A  a)  (di  d) mm
Dd rot
;  ni  N 
(N  n)  (di  d)
Dd
rpm .

////////////////////////////////////////////

9 - EXERCÍCIO DE ROSCAMENTO

Determinar o diâmetro das duas brocas (padronizadas em múltiplos de 1/32”), e o tempo de


corte da última fase, na usinagem de uma porca de bronze fosforoso, de 3”- BSWx60 mm, em
máquina de rotações em p.g. de n=1,26.
Solução:
9.1 - Diâmetro das Brocas:

9.1.a - Do Furo para Roscar d:

No catálogo OSG, “Machos para Roscar”, Tab. 150 “Diâmetro de Furos para Roscar”, fl.
35/37, verifica-se que a rosca Whitworth Grossa (BSW) de dr=3” tem o passo normalizado em 3
1/2 fios por polegada e requer uma broca de d=68 mm, que pode chegar a um máximo de 68,459
22 11
mm. Mas 68 mm = 68’’/25,4 = 2,677 ” = 2’’ + 0,677’’. 32/32 = 2 + 21,664/32  2 . /32’’= 2. /16’’= 2,688”
= 68,263 mm = d < dmáx = 68,459 mm;

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9.1.b - Da Pré-Furação d0:

do i = od = 2,688’’/3 = 0,896” = 0,89632”/32 = 28,672/32”  29/32” = 0,906”  d0= 23,019 mm

9.2 - Tempo de Corte

9.2.a - Freqüência de Rotações do Macho, nr:

No mesmo catálogo, tabela 160, “Orientação para o Uso de Machos” fl. 37/37, aparece a
especificação do macho MT, de canal reto, como o mais adequado para peças de bronze em geral,
com velocidade de corte ideal variável entre 12 e 15 m/min, tendo-se optado, por segurança, pela
média: vr i = (12 + 15)/2 =13,5 m/min = vr i, donde: a freqüência de rotações do macho procurada:

1000.v r i máquina
1000 x 13,5      50  n r
nr i    56,393 rpm  ;
. dr x 3 x 25,4 n  1,26  63
9.2.b - Avanço:

No roscamento, tem-se: a = e  P, em que a [mm/rot] é o avanço, e é o número de entradas


da rosca, igual a 1, quando não indicado, e P é o seu passo.

9.2.c - Percurso de Avanço:

la = 2.l [mm], devido ao comprimento da rosca l ser percorrido pelo macho nos sentidos de ida e
de volta, obrigatoriamente, e geralmente com o mesmo avanço a. Algumas máquinas permitem o
retorno em alta rotação, dado o esforço mínimo exigido, aumentando a eficiência.

9.2.d - Tempo de Corte:

Com os valores calculados, tem-se:

l ar 2l 2l 2 x 60 120 120


t cr    [ min ]     t cr  0,331 min.
v ar ar nr e  P  nr 25,4 7,257 x 50 362,857
1 x x 50
3,5

10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 – Ferraresi, Dino: “Fundamentos da Usinagem dos Metais”, ed. Edgard Blücher ltda, São
Paulo, SP, 751 ps;

2 – Rossi, Mario: “Máquinas-Operatrizes Modernas”, trad., ed. Livro Íbero-Americano Ltda, R. de


Janeiro, RJ, 2 vols., 1068 ps;

3 – Ferraresi, Dino e Colabs.:“Usinagem dos Metais”, ed. ABM, S. Paulo, S. P.

4 – Catálogos Técnicos da OSG e COFLER & C.

11 – ANEXOS (Páginas 23 a 37/37)

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TABELA I - Ângulo da hélice para brocas ().


GRUPOS DE DIÂMETRO (mm)
NeX D T
o
até 1 mm 20 - -
o o o
 1 até 3,3 22 10 35
 3,3 até 5,3 24 o 12 o 38 o
 5,3 até 7,5 26 o 12 o 40 o
 7,5 até 11,8 28 o 12 o 43 o
o o o
 11,8 30 15 45

TABELA II - Emprego e forma da ponta de brocas.

ÂNG. DA ÂNGULO
AÇO
MATERIAL A TRABALHAR TIPO PONTA DE FOLGA
RÁPIDO
=2 ()
Aços até 90 kgf/mm2 N HSS 118 o 8 o - 10 o
Aço liga acima de 90 kgf/mm2 X HSS-E 130 o 6o - 8 o
Aço Inoxidável X HSS-E 130 o 4o - 6 o
Aço austenítico ao manganês D HSS-E 130 o 4o - 8 o
Titânio X HSS-E 130 o 6o - 8 o
Ferro Fundido (HB=140-240) N HSS 118 o 6o - 10 o
Ferro Fundido (HB240) X HSS-E 118 o 4o - 6 o
Latão (com teor de cobre até 60%) D HSS 118 o 10 o
Latão (com teor de cobre superior a 60%) N HSS 118 o 10 o
o o o
Alumínio (com teor de silício até 12%) T HSS 140 8 - 10
o o o
Alumínio (com teor de silício superior a 12%) N HSS 140 10 - 12
Bronze N HSS 118 o 10 o
Níquel N HSS 118 o 8 o - 10 o
Cobre Eletrolítico N HSS 140 o 8 o - 10 o
o o o
Magnésio D HSS 140 15 - 20
o o o
Zinco N HSS 118 8 - 10
Plástico duro D HSS 80 o 6o - 8o
Plástico macio T HSS 140 o 6o - 8o
Borracha dura D HSS 80 o 6o - 8o

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TABELA III - Parâmetros de corte na furação (precisão: IT11 a IT14)

Material da Diâmetro  (mm) Lubrificação/


Parâmetros
Peça Refrigeração
2 5 8 12 16 25 40 60
Velocid. de Corte (m/min) 25 - 35 Emulsão
Aço até 50
2 Avanço (mm/rot) 0,05 0,10 0,16 0,22 0,25 0,32 0,45 0,50 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 4777 1910 1194 796 597 382 238 159
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 20 - 30 Emulsão
Aço até 70
Avanço (mm/rot) 0,05 0,10 0,16 0,22 0,25 0,32 0,45 0,50 de óleo
kgf/mm2
Número de giros (rpm) 3980 1592 995 663 497 318 199 132
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 16 - 20 Emulsão
Aço até 90
Avanço (mm/rot) 0,04 0,07 0,12 0,16 0,18 0,25 0,32 0,40 de óleo
kgf/mm2
Número de giros (rpm) 2866 1146 716 478 358 229 143 95
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 10 - 14 Emulsão
Aço até 110
Avanço (mm/rot) 0,03 0,04 0,08 0,12 0,14 0,18 0,22 0,28 de óleo
kgf/mm2
Número de giros (rpm) 1911 764 478 318 239 153 95 64
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 - 12 Emulsão
Aço até 130
2 Avanço (mm/rot) 0,02 0,03 0,07 0,10 0,12 0,16 0,20 0,25 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 1592 636 398 265 199 127 79 63
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 – 12 Emulsão
Aço inoxidável
Avanço (mm/rot) 0,03 0,06 0,08 0,12 0,14 0,20 0,22 0,30 de óleo
martensítico
Número de giros (rpm) 1592 636 398 265 199 127 79 63
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 6 - 10
Aço inoxidável Óleo a alta
austenítico Avanço (mm/rot) manual 0,03 0,05 0,08 0,10 0,14 0,18 0,22 pressão
Número de giros (rpm) 1273 509 318 212 159 102 64 41
Velocid. de Corte (m/min) 6 - 10 Emulsão
Titânio Avanço (mm/rot) manual 0,06 0,10 0,14 0,18 0,20 0,25 0,30 de óleo
Número de giros (rpm) 1273 509 318 212 159 102 64 41
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 20 - 30
Ferro fundido
Avanço (mm/rot) 0,07 0,12 0,20 0,28 0,32 0,40 0,50 0,60 A seco
até HB=200
Número de giros (rpm) 3980 1592 995 663 497 318 199 132
Velocid. de Corte (m/min) 16 - 20
Ferro fundido
Avanço (mm/rot) 0,06 0,10 0,16 0,22 0,25 0,32 0,40 0,50 A seco
até HB=240
Número de giros (rpm) 2866 1146 716 478 358 229 143 95
Ferro fundido Velocid. de Corte (m/min) 6 - 10
Acima de Avanço (mm/rot) manual 0,08 0,12 0,15 0,18 0,22 0,30 0,40 A seco
HB=240 Número de giros (rpm) 1273 509 318 212 159 102 64 41
Latão (com teor Velocid. de Corte (m/min) 60 - 100 Emulsão
de cobre até Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,20 0,25 0,32 0,40 0,50 0,60 de óleo
60%) Número de giros (rpm) 12738 5095 3184 2123 1592 1019 636 424
soluvel

Latão (com teor Velocid. de Corte (m/min) 40 - 60 Emulsão


de cobre maior Avanço (mm/rot) 0,06 0,10 0,14 0,20 0,25 0,32 0,40 0,50 de óleo
que 60%) Número de giros (rpm) 7961 3184 1990 1326 955 636 398 265
soluvel

Alumínio (com Velocid. de Corte (m/min) 40 - 120 Emulsão


teor de silício Avanço (mm/rot) 0,10 0,16 0,20 0,25 0,32 0,40 0,50 0,60 de óleo
até 12%) Número de giros (rpm) 12738 5095 3184 2123 1592 1019 636 424
soluvel

Alumínio (com Velocid. de Corte (m/min) 30 - 40 Emulsão


teor de silício Avanço (mm/rot) 0,06 0,10 0,16 0,22 0,25 0,32 0,40 0,50 de óleo
maior que 12%) Número de giros (rpm) 5573 2229 1393 928 696 445 278 185
soluvel

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TABELA III - Parâmetros de corte na furação (precisão: IT11 a IT14) – continuação.

Material da Diâmetro  (mm) Lubrificação/


Parâmetros
Peça Refrigeração
2 5 8 12 16 25 40 60
Velocid. de Corte (m/min) 30 - 50 Emulsão
Bronze Avanço (mm/rot) 0,05 0,10 0,14 0,20 0,25 0,32 0,40 0,50 de óleo
Número de giros (rpm) 6369 2547 1592 1061 796 509 318 212
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 - 12 Emulsão
Níquel Avanço (mm/rot) 0,03 0,05 0,08 0,12 0,14 0,18 0,22 0,28 de óleo
Número de giros (rpm) 1592 636 398 265 199 127 79 53
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 30 - 40 Emulsão
Cobre
Avanço (mm/rot) 0,04 0,08 0,12 0,18 0,25 0,32 0,40 0,50 de óleo
eletrolítico
Número de giros (rpm) 5573 2229 1393 928 696 445 278 185
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 50 - 150
Magnésio Avanço (mm/rot) 0,19 0,20 0,30 0,35 0,40 0,50 0,65 0,80 A seco
Número de giros (rpm) 15923 6369 3980 2653 1990 1273 796 530
Velocid. de Corte (m/min) 30 - 50 Emulsão
Zinco Avanço (mm/rot) 0,05 0,08 0,12 0,18 0,25 0,32 0,40 0,50 de óleo
Número de giros (rpm) 6369 2547 1592 1061 796 509 318 212
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 15 - 25 A seco ou
Plástico duro Avanço (mm/rot) 0,04 0,07 0,10 0,14 0,20 0,25 0,30 0,35 com Ar
Número de giros (rpm) 3184 1273 796 530 398 254 159 106
comprimido
Velocid. de Corte (m/min) 20 - 40 Emulsão
Plástico macio Avanço (mm/rot) 0,06 0,10 0,12 0,18 0,25 0,32 0,40 0,45 de óleo
Número de giros (rpm) 4777 1910 1194 796 597 382 238 159
soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 15 - 35
Borracha dura Avanço (mm/rot) 0,06 0,12 0,20 0,28 0,35 0,45 0,50 0,55 A seco
Número de giros (rpm) 3988 1592 995 663 497 318 199 132

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TABELA IV - PARÂMETROS DE CORTE NO ALARGAMENTO DE DESBASTE


(PRECISÃO: IT8 e IT9) - χ= 60O

Diâmetro  (mm) Lubrificação/


Material da Peça Parâmetros
10 20 30 40 50 60 Refrigeração
Velocid. de Corte (m/min) 30 - 35 Emulsão
Aço até 50
2 Avanço (mm/rot) 0,20 0,32 0,40 0,45 0,50 0,50 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 1033 520 341 260 211 174 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 25 - 30 Emulsão
Aço até 70
2 Avanço (mm/rot) 0,16 0,28 0,35 0,40 0,45 0,50 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 875 440 288 220 178 147 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 16 - 20 Emulsão
Aço até 90
2 Avanço (mm/rot) 0,12 0,20 0,28 0,32 0,32 0,40 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 573 286 191 143 114 95 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 10 - 14 Emulsão
Aço até 110
2 Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,25 0,30 0,30 0,32 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 382 191 127 95 76 74 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 - 12
Óleo a alta
Aço inoxidável Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,25 0,30 0,30 0,32
pressão
Número de giros (rpm) 318 159 106 79 63 53
Velocid. de Corte (m/min) 20 - 30
Ferro fundido
Avanço (mm/rot) 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,56 A seco
até HB=200
Número de giros (rpm) 796 398 265 199 159 132
Velocid. de Corte (m/min) 10 - 20
Ferro fundido
Avanço (mm/rot) 0,16 0,22 0,27 0,32 0,37 0,40 A seco
Acima de HB=200
Número de giros (rpm) 477 238 159 119 95 79
Velocid. de Corte (m/min) 80 - 90 Emulsão
Latão (com teor
Avanço (mm/rot) 0,25 0,40 0,50 0,56 0,60 0,60 de óleo
de cobre até 60%)
Número de giros (rpm) 2700 1360 893 680 555 371 soluvel
Latão (com teor Velocid. de Corte (m/min) 50 - 60 Emulsão
de cobre maior Avanço (mm/rot) 0,25 0,40 0,50 0,56 0,60 0,60 de óleo
que 60%) Número de giros (rpm) 1750 800 525 400 357 291 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 30 - 40 Emulsão
Bronze Avanço (mm/rot) 0,20 0,36 0,45 0,50 0,56 0,60 de óleo
Número de giros (rpm) 1114 557 371 278 222 185 soluvel
Alumínio (com Velocid. de Corte (m/min) 50 - 100 Emulsão
teor de silício até Avanço (mm/rot) 0,25 0,40 0,50 0,55 0,60 0,60 de óleo
12%) Número de giros (rpm) 2385 1200 787 600 487 397 soluvel
Alumínio (com Velocid. de Corte (m/min) 30 - 40 Emulsão
teor de silício Avanço (mm/rot) 0,20 0,30 0,40 0,45 0,50 0,56 de óleo
maior que 12%) Número de giros (rpm) 1114 557 371 278 222 185 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 50 - 70 Emulsão
Cobre eletrolítico Avanço (mm/rot) 0,20 0,30 0,40 0,45 0,50 0,56 de óleo
Número de giros (rpm) 1910 960 630 480 390 318 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 20 - 30 A seco ou
Plástico duro Avanço (mm/rot) 0,25 0,35 0,45 0,50 0,50 0,50 com Ar
Número de giros (rpm) 796 398 265 199 159 132 comprimido
Velocid. de Corte (m/min) 20 - 40 Emulsão
Plástico macio Avanço (mm/rot) 0,30 0,40 0,50 0,60 0,60 0,60 de óleo
Número de giros (rpm) 957 478 318 239 191 159 soluvel

SOBREMETAL PARA ALARGAMENTO DE DESBASTE

DIÂMETROS SOBREMETAL PARA ALARGAMENTO DE DESBASTE

 d1(nominal/final) ≤ 20,9 21 - 35,9 36 - 45,9 46 - 50,9 51 - 60,9 61 - 70,9 71 - 80

 d (inicial)=  d1 - 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

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TABELA V - PARÂMETROS DE CORTE NO ALARGAMENTO DE ACABAMENTO


(PRECISÃO: IT6 e IT7) - χ= 45O

Material da Diâmetro  (mm) Lubrificação/


Parâmetros
Peça 5 10 20 30 40 50 60 Refrigeração
Velocid. de Corte (m/min) 10 - 12 Emulsão
Aço até 50
2 Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,25 0,30 0,35 0,40 0,40 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 700 350 176 115 88 71 58 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 - 10 Emulsão
Aço até 70
2 Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,25 0,30 0,35 0,40 0,40 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 572 288 143 95 72 58 47 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 6-8 Emulsão
Aço até 90
2 Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,25 0,30 0,35 0,40 0,40 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 4-6 Emulsão
Aço até 110
2 Avanço (mm/rot) 0,08 0,10 0,20 0,30 0,35 0,40 0,40 de óleo
kgf/mm
Número de giros (rpm) 318 159 79 53 39 31 26 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 3-5 Emulsão
Aço inoxidável Avanço (mm/rot) 0,10 0,15 0,20 0,30 0,35 0,40 0,40 de óleo
Número de giros (rpm) 254 127 63 42 31 25 21 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 - 10
Ferro fundido
Avanço (mm/rot) 0,18 0,23 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 A seco
até HB=200
Número de giros (rpm) 572 288 143 95 72 58 47
Ferro fundido Velocid. de Corte (m/min) 4-6
Acima de Avanço (mm/rot) 0,12 0,17 0,25 0,30 0,35 0,40 0,40 A seco
HB=200 Número de giros (rpm) 318 159 79 53 39 31 26
Latão (com teor Velocid. de Corte (m/min) 18 - 22 Emulsão
de cobre até Avanço (mm/rot) 0,20 0,30 0,40 0,45 0,50 0,60 0,60 de óleo
60%) Número de giros (rpm) 1273 636 318 212 159 127 106 soluvel
Latão (com teor Velocid. de Corte (m/min) 16 - 18 Emulsão
de cobre maior Avanço (mm/rot) 0,20 0,30 0,40 0,45 0,50 0,60 0,60 de óleo
que 60%) Número de giros (rpm) 1077 541 272 178 136 110 89 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 4-8 Emulsão
Bronze Avanço (mm/rot) 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,50 0,50 de óleo
Número de giros (rpm) 387 190 94 63 46 37 31 soluvel
Alumínio (com Velocid. de Corte (m/min) 30 - 45 Emulsão
teor de silício Avanço (mm/rot) 0,15 0,20 0,30 0,35 0,40 0,40 0,50 de óleo
até 12%) Número de giros (rpm) 2390 1190 598 398 299 239 197 soluvel
Alumínio (com Velocid. de Corte (m/min) 10 - 14 Emulsão
teor de silício Avanço (mm/rot) 0,15 0,20 0,30 0,35 0,40 0,40 0,50 de óleo
maior que 12%) Número de giros (rpm) 764 382 191 127 95 76 64 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 8 - 12 Emulsão
Cobre
Avanço (mm/rot) 0,15 0,20 0,20 0,35 0,40 0,45 0,50 de óleo
eletrolítico
Número de giros (rpm) 636 318 159 106 79 63 53 soluvel
Velocid. de Corte (m/min) 4-6 A seco ou
Plástico duro Avanço (mm/rot) 0,20 0,30 0,40 0,45 0,50 0,50 0,50 com Ar
Número de giros (rpm) 318 159 79 53 39 31 26 comprimido
Velocid. de Corte (m/min) 6 - 10 Emulsão
Plástico macio Avanço (mm/rot) 0,25 0,35 0,45 0,55 0,60 0,60 0,60 de óleo
Número de giros (rpm) 510 255 127 84 64 51 41 soluvel

SOBREMETAL PARA ALARGAMENTO DE ACABAMENTO

DIÂMETROS SOBREMETAL PARA ALARGAMENTO DE ACABAMENTO

 d2 (nominal/final) ≤ 5,9 6 - 10,9 11 - 15,9 16 - 30,9 31 - 50,9 51 - 60,9 61 - 80

 d1 (inicial)=  d2 - 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 0,50

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FURADORA 28/37

TABELA VI – Coeficientes C1, x e y da fórmula de Kronemberg, para obtenção do momento de torção


na furação em cheio com broca helicoidais, em diferentes aços, segundo H. Daar.

M t  C 1 . d x . a y [kgf.mm] e M t  C 1 . d x . a y [kgf.mm]

BARRA Aço r Const. do material Expoente do:


ABNT/SAE Médio Lim. Sup. 95% Diâm. Avanço
NO ou VILARES Kgf/mm
2
C1 C1 x y

10 1085 88,5 30,2 ± 0,5 33,2 2,05 0,86


13 1020 38,5 15,1 ± 0,4 17,6 2,22 0,76
31 1065 83,2 24,3 ± 0,9 29,6 2,05 0,83
32 1055 78,3 21,9 ± 0,3 23,6 2,01 0,77
37 1025 45,0 37,9 ± 0,6 41,4 1,87 0,77

8 52100 64,0 46,8 ± 0,9 52,0 1,97 0,77


46 VM 20 64,9 48,6 ± 1,2 55,6 1,77 0,72
47 VND 74,4 26,2 ± 0,8 30,9 2,13 0,78
48 VS 60 96,0 10,9 ± 0,8 14,7 2,33 0,70
49 VW 3 71,7 20,7 ± 0,6 23,8 2,20 0,81
50 VMO 73,0 29,8 ± 0,8 33,9 2,11 0,87
51 VCO 82,6 62,1 ± 1,2 69,1 1,89 0,91

TABELA VII – Coeficiente C2 da fórmula simplificada de Kronemberg, para obtenção do momento de


torção na furação em cheio com broca helicoidais, em diferentes aços, segundo H. Daar.

M t  C 2 . d 1,8 . a 0,8 [kgf.mm]

BARRA Aço ABNT/SAE r Constante do material


O ou VILARES C2
N kgf/mm2

10 1085 88,5 57,8 ± 1,5


13 1020 38,5 64,3 ± 3,2
31 1065 83,2 49,0 ± 0,4
32 1055 78,3 43,2 ± 0,6
37 1025 45,0 48,4 ± 0,6

8 52100 64,0 83,5 ± 1,5


46 VM 20 64,9 52,3 ± 1,3
47 VND 74,4 81 ± 5
48 VS 60 96,0 66,5 ± 3,1
49 VW 3 71,7 67,7 ± 1,2
50 VMO 73,0 65,8 ± 1,4
51 VCO 82,6 67,5 ± 1,4

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FURADORA 29/37

TABELA VIII – Coeficientes C4, x e y da fórmula de H. Daar, para obtenção da Força de Avanço na
furação em cheio com broca helicoidais, em diferentes aços.

Pa  C 4 . d x ' . a y ' [kgf]

BARRA Aço r Const. do material Expoente do:


ABNT/SAE
O Médio Lim. Sup. 95% Diâm. Avanço
N ou VILARES kgf/mm2
C4 C4 x' y'

10 1085 88,5 161 ± 8 200 1,02 0,79


13 1020 38,5 32,5 ± 0,4 35,3 1,32 0,65
31 1065 83,2 49,6 ± 0,8 54,3 1,07 0,54
32 1055 78,3 22,0 ± 0,5 25,3 1,32 0,54
37 1025 45,0 33,4 ± 0,8 38,3 1,21 0,60

8 52100 64,0 41,9 ± 0,8 46,5 1,41 0,66


46 VM 20 64,9 27,3 ± 0,6 30,8 1,30 0,59
47 VND 74,4 55,1 ± 1,4 63,1 1,29 0,72
48 VS 60 96,0 42,7 ± 1,0 48,3 1,35 0,70
49 VW 3 71,7 27,7 ± 0,6 30,9 1,45 0,66
50 VMO 73,0 66,2 ± 1,9 76,8 1,18 0,71
51 VCO 82,6 72,2 ± 2,2 85,3 1,13 0,69

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FURADORA 30/37

TABELA IX – Valores dos coeficientes x0, ks0 e (1 - z0) de diferentes materiais, para determinação do
momento de torção na furação com pré-furação, com broca helicoidal, segundo H.
Daar, para   59o.
1  z0 
 sen  
k s0   
Mt 
 2 
2  x 0  sen 
a
1  z0  2

 d  1  ρ00
x
 [kgf.mm]

Médio Lim. Sup. 95%


BARRA Aço ABNT/SAE r x0 k s0 k s0 1 – z0
NO ou VILARES kgf/mm2
kgf/mm 2
kgf/mm2

10 1085 88,5 1,9 164 ± 6 203 0,71 ± 0,07


13 1020 38,5 1,6 127 ± 2 143 0,77 ± 0,03
31 1065 83,2 2,1 123 ± 1 131 0,70 ± 0,01
32 1055 78,3 1,7 103 ± 3 128 0,66 ± 0,05
37 1025 45,0 1,9 134 ± 2 151 0,74 ± 0,03

8 52100 64,0 2,5 270 ± 8 323 0,70 ± 0,05


46 VM 20 64,9 1,9 128 ± 2 144 0,70 ± 0,03
47 VND 74,4 1,9 237 ± 3 260 0,78 ± 0,02
48 VS 60 96,0 0,5 73 ± 9 130 0,69 ± 0,24
49 VW 3 71,7 2,1 181 ± 5 218 0,75 ± 0,05
50 VMO 73,0 1,7 178 ± 4 206 0,80 ± 0,04
51 VCO 82,6 1,8 190 ± 5 223 0,81 ± 0,05

TABELA X - Valores dos coeficientes C0, x0 e (1 - z0) de diferentes materiais, para determinação do
momento de torção na furação com pré-furação, com broca helicoidal, segundo H. Daar,
para   59o.
M t  C0 a
 1  z0 

 d 2  1  ρ0 0
x
 [kgf.mm]

BARRA Aço ABNT/SAE r Médio Lim. Sup. 95%


x0 1 - z0
NO ou VILARES kgf/mm 2
C0 C0

10 1085 88,5 1,9 27,6 34,2 0,71


13 1020 38,5 1,6 24,1 27,2 0,77
31 1065 83,2 2,1 18,9 20,1 0,70
32 1055 78,3 1,7 20,2 25,1 0,66
37 1025 45,0 1,9 22,0 24,8 0,74

8 52100 64,0 2,5 34,8 41,6 0,70


46 VM 20 64,9 1,9 21,7 24,6 0,70
47 VND 74,4 1,9 37,6 41,2 0,78
48 VS 60 96,0 0,5 47,5 84,5 0,69
49 VW 3 71,7 2,1 26,6 32,0 0,75
50 VMO 73,0 1,7 31,0 35,9 0,80
51 VCO 82,6 1,8 31,0 36,4 0,81

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FURADORA 31/37

TABELA XI – Valores dos coeficientes w0, kn0 e (1 - y0) de diferentes materiais, para determinação da
força de avanço na furação com pré-furação, segundo H. Daar, para   590.
1  y0 
 sen  
k n0   
Pa 
 2 
w0
a
1  y0 
 w
 d  1  ρ0 0  [ kgf ]

Médio Lim. Sup. 95%


BARRA Aço ABNT/SAE r w0 k n0 k n0 1 – y0
NO ou VILARES kgf/mm2 2
kgf/mm2 kgf/mm

10 1085 88,5 0,9 52,7 ± 1,5 62,5 0,51 ± 0,06


13 1020 38,5 0,2 57,5 ± 0,7 43,8 0,61 ± 0,04
31 1065 83,2 0,6 23,9 ± 0,5 28 0,44 ± 0,04
32 1055 78,3 0,4 20,8 ± 1 31,4 0,38 ± 0,09
37 1025 45,0 0,6 40,3 ± 1,2 52 0,57 ± 0,06

8 52100 64,0 1,2 122 ± 7 180 0,54 ± 0,01


46 VM 20 64,9 0,5 36,3 ± 0,5 39,7 0,54 ± 0,03
47 VND 74,4 0,6 100 ± 2 114 0,68 ± 0,05
48 VS 60 96,0 -0,2 19,4 ± 2,3 32,4 0,4 ± 0,2
49 VW 3 71,7 0,7 61,4 ± 2 76,5 0,61 ± 0,06
50 VMO 73,0 -0,1 46 ± 2 60,3 0,64 ± 0,08
51 VCO 82,6 0,5 66,3 ± 1,6 77,8 0,68 ± 0,05

TABELA XII - Valores dos coeficientes w0, B0 e (1 - y0) de diferentes materiais, para determinação da
força de avanço na furação com pré-furação, com broca helicoidal, segundo H. Daar,
para   59o.
1  y0 
 sen  
k n0   
B0   2  , Pa  B 0  a
(1  y 0 ) w
 d  (1  ρ 0 0 ) [ kgf ]
w0

BARRA Aço ABNT/SAE r Médio Lim. Sup. 95%


w0 1 – y0
NO ou VILARES kgf/mm 2
B0 B0

10 1085 88,5 0,9 38 45 0,51


13 1020 38,5 0,2 112 131 0,61
31 1065 83,2 0,6 27,8 32,6 0,44
32 1055 78,3 0,4 38 57,4 0,38
37 1025 45,0 0,6 41,5 53,6 0,57

8 52100 64,0 1,2 64,4 95 0,54


46 VM 20 64,9 0,5 46 50,4 0,54
47 VND 74,4 0,6 93,5 106,5 0,68
48 VS 60 96,0 -0,2 -69 115 0,40
49 VW 3 71,7 0,7 52,2 65,5 0,61
50 VMO 73,0 -0,1 -268 351 0,64
51 VCO 82,6 0,5 74,5 88,5 0,68

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FURADORA 32/37

TABELA XIII - VALORES PADRONIZADOS DE PARÂMETROS EM MÁQUINAS-FERRAMENTAS

VALORES DA RAZÃO  VALORES DA RAZÃO  VALORES DA RAZÃO 

1,06 1,12 1,26 (1,41) 1,58 (1,78) (2) 1,06 1,12 1,26 (1,41) 1,58 (1,78) (2) 1,06 1,12 1,26 (1,41) 1,58 (1,78) (2)

1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 100 100 100 100 100

1,06 10,6 106

1,12 1,12 11,2 11,2 11,2 112 112

1,18 11,8 118

1,25 1,25 1,25 12,5 12,5 12,5 125 125 125 125 125

1,32 13,2 132

1,40 1,40 1,40 14,0 14,0 140 140

1,50 15,0 150

1,60 1,60 1,60 1,60 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 160 160 160 160

1,70 17,0 170

1,80 1,80 1,80 18,0 18,0 18,0 180 180 180 180

1,90 19,0 190

2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 20,0 20,0 20,0 200 200 200

2,12 21,2 212

2,24 2,24 22,4 22,4 22,4 224 224

2,36 23,6 236

2,50 2,50 2,50 2,50 25,0 25,0 25,0 25,0 250 250 250 250 250 250

2,65 26,5 265

2,80 2,80 2,80 28,0 28,0 280 280

3,00 30,0 300

3,15 3,15 3,15 3,15 31,5 31,5 31,5 31,5 31,5 31,5 315 315 315 315

3,35 33,5 335

3,55 3,55 35,5 35,5 355 355 355

3,75 37,5 375

4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 40,0 40,0 40,0 40,0 400 400 400 400

4,25 42,5 425

4,50 4,50 45,0 45,0 45,0 450 450

4,75 47,5 475

5,00 5,00 5,00 50,0 50,0 50,0 500 500 500 500 500

5,30 53,0 530

5,60 5,60 5,60 5,60 56,0 56,0 56,0 560 560 560

6,00 60,0 600

6,30 6,30 6,30 6,30 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 630 630 630 630

6,70 67,0 670

7,10 7,10 71,0 71,0 710 710 710

7,50 75,0 750

8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 80,0 80,0 80,0 800 800 800

8,50 85,0 850

9,00 9,00 90,0 90,0 90,0 900 900

9,50 95,0 950

10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000

1 – Estes números se aplicam a velocidades angulares (rpm), avanços, capacidades e outros parâmetros de máquinas-ferramentas;

2 – Valores acima de 1000 ou abaixo de 1 são obtidos por multiplicação ou divisão por 10.

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FURADORA 33/37

TABELA 150 DIÂMETROS DE FUROS PARA ROSCAR OSG


M MF
Rosca Métrica Grossa : ISO Rosca Métrica Fina : ISO
Classe d1 Broca Classe d1 Broca
D P D P
da máx.  da máx. 
mm mm mm mm
Rosca mm mm Rosca mm mm
1 0,25 0,785 0,75 M 1 0,2 0,821 0,8
1,1 0,23 5H 0,885 0,85 M 1,1 0,2 0,921 0,9
1,2 0,25 0,985 0,95 M 1,2 0,2 1,021 1
1,4 0,2 1,142 1,10 M 1,4 0,2 1,221 1,2
1,6 0,35 1,321 1,25 M 1,6 0,2 1,421 1,4
1,8 0,3 1,521 1,45 M 1,8 0,2 4H 1,621 1,6
2 0,4 1,679 1,6 M 2 0,25 1,774 1,75
2,2 0,45 1,838 1,75 M 2,2 0,25 1,974 1,95
2,5 0,45 2,138 2,05 M 2,5 0,35 2,184 2,15
3 0,6 2,599 2,5 M 3 0,35 2,684 2,65
3,5 0,6 3,010 2,9 M 3,5 0,35 3,184 3,15
4 0,7 3,422 3,3 M 4 0,5 3,599 3,5
4,5 0,75 3,878 3,7 M 4,5 0,5 4,099 4
5 0,8 4,334 4,2 M 5 0,5 4,599 4,5
6 1 5,153 5 M 5,5 0,5 5,099 5
7 1 6,153 6 M 6 0,75 5,378 5,2
8 1,25 6,912 6,8 M 7 0,75 6,378 6,2
9 1,25 7,912 7,8 M 8 0,75 7,378 7,2
10 1,5 8,676 8,5 M 9 0,75 8,378 8,2
11 1,5 9,676 9,5 M 10 0,75 9,378 9,2
12 1,75 6H 10,441 10,2 M 11 0,75 10,378 10
14 2 12,210 12 M 8 1 7,153 7
16 2 14,210 14 M 9 1 8,153 8
18 2,5 15,744 15,5 M 10 1 9,153 9
20 2,5 17,744 17,5 M 11 1 10,153 10
22 2,5 19,744 19,5 M 12 1 11,153 11
24 3 21,252 21 M 14 1 13,153 13
27 3 24,252 24 M 15 1 14,153 14
30 3,5 26,771 26 M 16 1 15,153 15
33 3,5 29,771 29,5 M 17 1 16,153 16
36 4 32,270 32 M 18 1 17,153 7
39 4 35,270 35 M 20 1 6H 19,153 19
42 4,5 37,799 37,5 M 22 1 21,153 21
45 4,5 40,799 40,5 M 24 1 23,153 23
48 5 43,297 43 M 25 1 24,153 24
52 5 47,297 47 M 27 1 26,153 26
56 5,5 50,796 50,5 M 28 1 27,153 27
60 5,5 54,796 54,5 M 30 1 29,153 29
64 6 58,305 58 M 10 1,25 8,912 8,8
68 6 62,305 62 M 12 1,25 10,912 10,8
M 14 1,25 12,912 12,8
M 12 1,5 10,676 10,5
M 14 1,5 12,676 12,5
M 15 1,5 13,676 13,5
M 16 1,5 14,676 14,5
M 17 1,5 15,676 15,5
M 18 1,5 16,676 16,5
M M 20 1,5 18,676 18,5
Perfil DIN M 22 1,5 20,676 20,5
M 1,7 0,35 1,3446 1,3 M 24 1,5 22,676 22,5
2,3 0,4 1,920 1,9 M 25 1,5 23,676 23,5
2,6 0,45 2,176 2,1 M 26 1,5 24,676 24,5

Furadora v-5 Prof. Juarez Rosa / Prof. Lourenço


FURADORA 34/37

TABELA 150 DIÂMETROS DE FUROS PARA ROSCAR OSG


MF UNC UNF
Rosca Métrica Fina : ISO Rosca Unificada Grossa Rosca Unificada Fina
d1 d1 d1
Broca Broca Broca
D P máx. D” máx. D” máx.
 N / 1”  N / 1” 
mm mm mm in mm in mm
mm mm mm
Tol. H6 Tol. B2 Tol. B2
M 27 1,5 25,676 25,5 No 1 64 1,582 1,5 No 0 80 1,305 1,3
M 28 1,5 26,676 26,5 No 2 56 1,871 1,8 No 1 72 1,612 1,6
M 30 1,5 28,676 28,5 No 3 48 2,146 2,1 No 2 64 1,912 1,9
o o
M 32 1,5 30,676 30,5 N 4 40 2,385 2,3 N 3 56 2,197 2,1
M 33 1,5 31,676 31,5 No 5 40 2,697 2,6 No 4 48 2,458 2,4
o o
M 35 1,5 33,676 33,5 N 6 32 2,895 2,85 N 5 44 2,740 2,7
M 36 1,5 34,676 34,5 No 8 32 3,530 3,5 No 6 40 3,012 3
M 38 1,5 36,676 36,5 No 10 24 3,962 3,9 No 8 36 3,606 3,5
o o
M 39 1,5 37,676 37,5 N 12 24 4,597 4,5 N 10 32 4,165 4,1
M 40 1,5 38,676 38,5 1/4 20 5,257 5,2 No 12 28 4,724 4,7
M 42 1,5 40,676 40,5 5/16 18 6,731 6,6 1/4 28 5,588 5,5
M 45 1,5 43,676 43,5 3/8 16 8,153 8 5/16 24 7,035 6,9
M 48 1,5 46,676 46,5 7/16 14 9,550 9,4 3/8 24 8,636 8,5
M 50 1,5 48,676 48,5 1/2 13 11,023 10,8 7/16 20 10,033 9,9
M 52 1,5 50,676 50,5 9/16 12 12,446 12,2 1/2 20 11,607 11,5
M 18 2 16,210 16 5/8 11 13,868 13,5 9/16 18 13,081 12,9
M 20 2 18,210 18 3/4 10 16,840 16,5 5/8 18 14,681 14,5
M 22 2 20,210 20 7/8 9 19,761 19,5 3/4 16 17,678 17,5
M 24 2 22,210 22 1 8 22,606 22,3 7/8 14 20,675 20,3
M 25 2 23,210 23 1 1/8 7 25,349 25 1 12 23,571 23,3
M 27 2 25,210 25 1 1/4 7 28,524 28,3 1 1/8 12 26,746 26,5
M 28 2 26,210 26 1 3/8 6 31,115 30,8 1 1/4 12 29,921 29,5
M 30 2 28,210 28 1 1/2 6 34,290 34 1 3/8 12 33,096 32,5
M 32 2 30,210 30 1 3/4 5 39,827 39,5 1 1/2 12 36,271 36
M 33 2 31,210 31 2 4 1/2 45,593 45
M 36 2 34,210 34 2 1/4 4 1/2 51,943 51,5
M 39 2 37,210 37 2 1/2 4 57,581 57,3
M 40 2 38,210 38 2 3/4 4 63,931 63,5
M 42 2 40,210 40 3 4 70,281 70
M 45 2 43,210 43
M 48 2 46,210 46
M 50 2 48,210 48
M 52 2 50,210 50
M 30 3 27,252 27 Pg BA
M 33 3 30,252 30 Rosca para Rosca Standard de
M 36 3 33,252 33 Tubo Blindado Associação Inglesa
M 39 3 36,252 36 d1 Broca d1 Broca
P
M 40 3 37,252 37 D máx.  D máx. 
mm
M 42 3 39,252 39 mm mm mm mm
M 45 3 42,252 42 Pg 7 11,42 11,4 No 0 1 5,175 5,1
M 48 3 45,252 45 Pg 9 14,01 14 No 1 0,9 4,560 4,5
M 50 3 47,252 47 Pg 11 17,41 17,3 No 2 0,81 4,035 4
M 52 3 49,252 79 Pg 13,5 19,21 19 No 3 0,73 3,495 3,5
M 42 4 38,270 38 Pg 16 21,31 21,25 No 4 0,66 3,060 3
M 45 4 41,270 41 Pg 21 27,03 26,8 No 5 0,59 2,710 2,6
M 48 4 44,270 44 Pg 29 35,73 35,5 No 6 0,53 2,360 2,3
M 52 4 48,270 48 Pg 36 45,73 45,5 No 7 0,48 2,100 2
o
Pg 42 52,73 52,5 N 8 0,43 1,840 1,8
o
Pg 48 58,03 58 N 9 0,39 1,575 1,5
o
N 10 0,35 1,410 1,3
o
N 11 0,31 1,245 1,2

Furadora v-5 Prof. Juarez Rosa / Prof. Lourenço


FURADORA 35/37

TABELA 150 DIÂMETROS DE FUROS PARA ROSCAR OSG


BSW BSF G
Rosca Whitworth Grossa Rosca Whitworth Fina Rosca Whitworth para Tubo
d1 Broca d1 Broca d1 Broca
D D” D”
N/1” máx.  N/1” máx.  N/1” máx. 
in in in
mm mm mm mm mm mm
1/16 60 1,231 1,15 3/16 32 4,005 4 G 1/8 28 8,848 8,8
3/32 48 1,910 1,8 7/32 28 4,676 4,5 G 1/4 19 11,890 11,8
1/8 40 2,590 2,6 1/4 26 5,397 5,2 G 3/8 19 15,395 15,3
5/32 32 3,211 3,1 9/32 26 6,189 6 G 1/2 14 19,172 19
3/16 24 3,744 3,6 5/16 22 6,817 6,6 G 5/8 14 21,128 21
7/32 24 4,538 4,4 3/8 20 8,331 8,1 G 3/4 14 24,658 24,5
1/4 20 5,224 5,1 7/16 18 9,764 9,5 G 7/8 14 28,418 28,3
5/16 18 6,661 6,5 1/2 16 11,163 11 G 1 11 30,931 30,8
3/8 16 8,052 7,9 9/16 16 12,750 12,5 G 1 1/8 11 35,579 35,3
7/16 14 9,379 9,3 5/8 14 14,094 14 G 1 1/4 11 39,592 39,3
1/2 12 10,610 10,5 11/16 14 15,681 15,5 G 1 3/8 11 42,005 41,7
9/16 12 12,176 12 3/4 12 16,939 16,5 G 1 1/2 11 45,485 45,2
5/8 11 13,598 13,5 13/16 12 18,527 18,3 G 1 3/4 11 51,428 51,1
3/4 10 16,538 16,5 7/8 11 19,908 19,5 G 2 11 57,296 57
7/8 9 19,411 19,3 1 10 22,834 22,5 G 2 1/4 11 63,392 63,1
1 8 22,185 22 1 1/8 9 25,705 25,5 G 2 1/2 11 72,866 72,6
1 1/8 7 24,879 24,7 1 1/4 9 28,879 28,5 G 2 3/4 11 79,216 78,9
1 1/4 7 28,054 27,8 1 3/8 8 31,674 31,5 G 3 11 85,566 85,3
1 3/8 6 30,555 30,2 1 1/2 8 34,848 34,5 G 3 1/4 11 91,662 91,6
1 1/2 6 33,730 33,5 1 5/8 8 38,024 37,5 G 3 1/2 11 98,012 97,7
1 5/8 5 35,921 35,5 1 3/4 7 40,706 40,5 G 3 3/4 11 104,362 104
1 3/4 5 39,096 38,5 2 7 47,056 46,5 G 4 11 110,712 110,4
1 7/8 4 1/2 41,648 41,5 G 5 11 136,112 135,8
2 4 1/2 44,823 44,5 G 6 11 161,512 161,2
2 1/4 4 50,420 50
2 1/2 4 56,770 56,6
2 3/4 3 1/2 62,108 62
3 3 1/2 68,459 68

Rosca Standard Americana Cônica para Tubos e Paralela

NPT NPTF NPS NPSF


Broca Broca Broca Broca
D D D D
N/1”  N/1”  N/1”  N/1” 
in in in in
mm mm mm mm
1/16 27 6,3 1/16 27 6,3 1/16 27 6,3 1/16 27 6,3
1/8 27 8,5 1/8 27 8,6 1/8 27 8,7 1/8 27 8,7
1/4 18 11,2 1/4 18 11,2 1/4 18 11,2 1/4 18 11,2
3/8 18 14,5 3/8 18 14,7 3/8 18 14,7 3/8 18 14,7
1/2 14 18 1/2 14 18 1/2 14 18,3 1/2 14 18,3
3/4 14 23 3/4 14 23,5 3/4 14 23,5 3/4 14 24,5
1 11 1/2 29 1 11 1/2 29,5 1 11 1/2 29,5 1 11 1/2 29,5
1 1/4 11 1/2 38 1 1/4 11 1/2 38,5 1 1/4 11 1/2 38,1
1 1/2 11 1/2 44 1 1/2 11 1/2 44 1 1/2 11 1/2 44
2 11 1/2 56 2 11 1/2 56,3 2 11 1/2 56,3
2 1/2 8 67 2 1/2 8 67 2 1/2 11 1/2 67
3 8 83 3 8 83

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FURADORA 36/37

TABELA 150 DIÂMETROS DE FUROS PARA ROSCAR OSG


MACHOS LAMINADOR – “HI-ROLL” - “NU-ROLL”

M UNC UNF
Rosca Métrica Grossa Rosca Unificada Grossa Rosca Unificada Fina
Broca Broca Broca
D D D
N/1”  N/1”  N/1” 
in in in
mm mm mm
o o
M 1 0,25 0,9 N 1 64 1,7 N 1 72 1,7
M 1,1 0,25 1 No 2 56 2 No 2 64 2
M 1,2 0,25 1,1 No 3 48 2,3 No 3 56 2,3
o o
M 1,4 0,3 1,25 N 4 40 2,55 N 4 48 2,6
M 1,6 0,25 1,45 No 5 40 2,9 No 5 44 2,9
o o
M 1,7 0,35 1,55 N 6 32 3,15 N 6 40 3,2
M 1,8 0,35 1,65 No 8 32 3,8 No 8 36 3,85
M 2 0,4 1,8 No 10 24 4,35 No 10 32 4,5
o o
M 2,2 0,45 2 N 12 24 5 N 12 28 5,1
M 2,3 0,4 2,1 1/4 20 5,8 1/4 28 5,95
M 2,5 0,45 2,3 5/16 18 7,3 5/16 24 7,45
M 2,6 0,45 2,4 3/8 16 8,8 3/8 24 9,05
M 3 0,5 2,75
M 3,5 0,6 3,20
M 4 0,7 3,65
M 4,5 0,75 4,15
M 5 0,8 4,65
M 6 1 5,55 RECOMENDAÇÕES NO DIÂMETRO DO FURO
M 7 1 6,55
M 8 1,25 7,30 1 - A seleção correta do diâmetro do furo é o fator mais
M 9 1,25 8,40 importante para melhor resultado em roscamento com
M 10 1,5 9,30 macho laminador.
M 11 1,5 10,35
M 12 1,75 11,2
2 - O melhor meio é selecionar o diâmetro do furo por
M 14 2 13
tentativas de acordo com o material laminado.
M 16 2 15
3 - Para melhorar o rendimento dos machos “HI-ROLL, NU-
ROLL” é recomendado controlar o diâmetro menor
MF roscado com calibrador liso para evitar a rolagem
Rosca Métrica Fina excessiva da crista.
Broca
D
N/1” 
in
mm
M 4 0,5 3,75
M 5 0,5 4,75
M 6 0,5 5,75
M 6 0,75 5,65
M 8 0,75 7,65
M 8 1 7,5
M 10 1 9,5
M 12 1 11,5
M 14 1 13,5
M 16 1 15,5
M 12 1,5 11,2
M 14 1,5 13,2
M 16 1,5 15,2
M 18 1,5 17,2
M 20 1,5 19,2

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FURADORA 37/37

TABELA 160 ORIENTAÇÃO PARA O USO DE MACHOS OSG

Macho mais
Macho adequado
adequado
Velocidade
Ângulo de
Material Furos Furos de Corte Lubrificação
Saída
m/min
Passante Cego Passante Cego

Aço com baixo teor


POT SFT MT 8o - 12o 12 - 18 Base Enxofre
de Carbono

Aço com alto teor o o


MT SFT POT MT 5 -8 6-9 Base Enxofre
de Carbono

o o Base Enxofre
Aço para ferramenta MT SFT POT MT 5 -8 3-8
Forte

Aço Fundido POT SFT MT – 10o 6 - 14 Base Enxofre

Seco, Óleo
Ferro Fundido MT POT – 2o - 6o 15 - 25
Solúvel, Parafina

Base Enxofre
Aço Inoxidável POT SFT POT MT 12o 3 - 10
Forte

Querosene ou
Alumínio Fundido Laminador POT MT 10o 18 - 30
Óleo de Banha

Querosene ou
Alumínio Silicioso MT SFT POT MT 16o 22 - 30
Óleo fino

Parafina ou Óleo
Zinco Fundido Laminador POT MT 10o 18 - 30
de Banha
Laminador Óleo Solúvel ou
Cobre MT 20o 8 - 12
POT – Óleo fino
Cavaco o o
MT Curto 2 -6 Óleo Solúvel,
Latão POT – 18 - 30
Laminador Cavaco o
5 Parafina mole
Longo

MT Óleo Solúvel ou
Bronze POT MT 1o - 3o 12 - 15
Laminador Óleo fino

o
Resina Termofixa POT MT MT 3 15 - 25 Seco

Resina Água ou Óleo


POT SFT MT 16o 15 - 25
Termoplástica Solúvel

POT – Macho: Ponta Helicoidal SFT – Macho: Canal Helicoidal MT – Macho: Canal Reto

OBS: Ângulo de saída refere-se ao macho MT

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