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Universidade de Brasília

RELATÓRIO FINAL

Nome: Ana Luiza Saldanha Louzeiro


Número de matrícula: 190056525
Professora: Ireuda da Costa Mourão
Data: 25 de Abril de 2022

BRASÍLIA, 2022
Ana Luiza Saldanha Louzeiro
RELATÓRIO FINAL

Relatório Final da disciplina Estágio


Supervisionado I – Educação Infantil
apresentado à professora Ireuda da
Costa Mourão do curso de
Pedagogia.

BRASÍLIA, 2022

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................
DESENVOLVIMENTO............................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................
REFERÊNCIAS.......................................................................................................
APÊNDICE A..........................................................................................................

RELATÓRIO FINAL
INTRODUÇÃO

O seguinte escrito tem como fim refletir e analisar as experiências obtidas


durante o estágio obrigatório do curso de Pedagogia na Educação Infantil. Este
ocorreu na instituição educativa COC, localizada no Lago Norte. O estágio foi
executado de forma presencial e para ampliar o processo de conhecimento a respeito
da instituição revisei as informações presentes em seu site, pois não tive acesso a
nenhum outro meio, como o Projeto Político Pedagógico.
O COC Lago Norte é uma instituição bilíngue, que tem como objetivo alcançar
a modernidade de um colégio do século XXI sem deixar de lado a tradição e solidez
de um colégio surgido no século X, como dito em seu site
“Sistema COC de Ensino parte de propostas multimetodológicas e lúdicas
para estimular a criança de forma adequada, integrando aspectos cognitivos
e sociais e orientando-a nessa fase decisiva para que trabalhe com todas as
áreas do conhecimento de forma integrada.” (COC LAGO NORTE, 2019)
Para que isso ocorra eles utilizam a coleção explorar, tendo como objetivo promover
meios dinâmicos de aprendizagem.
A instituição possui alguns pontos tidos como diferenciais. É composta por um
amplo ambiente físico, com salas espaçosas, bem organizadas e todas possuem
equipamentos tecnológicos de última geração. As crianças possuem acesso à sala de
música, com diversos instrumentos, sala de psicomotricidade, piscina, sala de
culinária, biblioteca, ginásio, 3 parques que atendem as respectivas idades da
educação infantil e anos iniciais, campinho de futebol, sala de balé e karatê, refeitório
adaptado, espaços recreativos. O ambiente é colorido e dinâmico, benéfico para a
construção de experiências relevantes para as crianças.
Conforme descrito no currículo em movimento,
É importante que as crianças vivenciem experiências diversificadas em
espaços que disponibilizem uma variedade de atividades, percebendo os
formatos, cores, texturas, odores, dentre outros aspectos que podem ser
sentidos e compartilhados entre as crianças. (DISTRITO FEDERAL, 2018)

Visando o desenvolvimento completo da criança e para melhor desempenho, a


instituição dispõe princípios de uma educação integral, possuindo diversas atividades
extracurriculares, como música, natação, ballet, karatê, futebol, tênis de areia, yoga,
entre diversas outras. Todas as terças e quintas, da educação infantil ao ensino
médio, elas ficam na instituição o dia todo. Seguindo o Currículo em Movimento,
no caso da jornada em tempo integral, sugere-se que, no período da manhã,
sejam incluídas atividades físicas, observando o tempo e a intensidade de
calor ou frio. Já no período da tarde, podem ocorrer atividades como sono ou
repouso e banho, ou seja, práticas sociais que envolvem as necessidades
vitais dos seres humanos. (DISTRITO FEDERAL, 2018)

Com base nos documentos oficiais, não somente ligados à educação infantil,
sente-se falta de um Projeto Político Pedagógico para maior aprofundamento das
metodologias e objetivos utilizados pela instituição, pois as informações disponíveis
no site são diretas, rasas. Entretanto, também apoiado nos documentos oficiais, há
pontos positivos a destacar.
De acordo com o artigo 29 da LDB, a Educação Infantil tem como finalidade “o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e comunidade”
(BRASIL, 2017). No meu ponto de vista, o COC Lago Norte prioriza essa relação
família, comunidade e instituição de ensino, estando sempre em comunicação com os
pais, visando a aproximação de ambos e acreditando que assim ocorrerá um melhor
desempenho tanto educacional como afetivo da criança.
Sendo a educação infantil um espaço que tem como objetivo o
desenvolvimento integral da criança, apoiando-se na LDB e no currículo em
movimento, levar o processo de conhecimento como algo prazeroso, de forma lúdica,
é de suma importância. E para que isso ocorra, se faz necessário profissionais da
educação atentos e capacitados.
Diante disso, o relatório a seguir, traz não somente a minha experiência no
estágio de forma rasa, mas sim, apoiada nos textos discutidos em aula e nos
documentos oficiais que regem a educação infantil.

DESENVOLVIMENTO

O presente estágio foi realizado na instituição de ensino em que realizo meu


estágio remunerado a cerca de um mês, ou seja, foi concomitante. Sendo assim, já
conhecia a instituição, as crianças e a forma como a mesma trabalha. O estágio foi
realizado no período de duas semanas havendo a supervisão de uma monitora
contratada e formada, pois ficamos com as crianças do integral, sendo assim, a
instituição não acredita, neste caso, necessitar de um professor regente.
Acompanho as crianças de 12h30 às 19h, segunda, quarta e sexta, e de 14h
às 19h, terça e quinta. Totalizando 30 horas semanais. Como acompanho as crianças
do período integral, consiste em ajudá-los nas aulas extracurriculares e na realização
do dever de casa, apoiando tanto as crianças como os professores. As aulas
possuíam duração de 1 hora e são 4 atividades diárias.
Às segundas, quartas e sextas, chego à instituição mais cedo e vou para o
almoço das crianças, organizo elas nas mesas, não somente aquelas que
acompanho, mas todas da educação infantil que ficam no período da tarde na
instituição. Após organizá-las, 4 por mesa, pego o almoço do dia. Todo dia tem um
cardápio diferente, elaborado por uma nutricionista, visando uma boa alimentação das
crianças.
Diante disso, tenho que tentar fazer com que as crianças comam aquilo que é
oferecido, na maioria das vezes, elas dão uma “colherada” e não gostam da opção
ofertada. Com isso, tento motivá-las a comer, mas caso não consiga, troco a comida
por algo que elas comam, uma por uma, anotando em um caderno de 0% à 100%
quanto cada uma comeu, pois, a instituição passa esse feedback para os pais. Isso é
um ponto importante, esses sempre são avisados sobre o que o filho comeu e a
quantidade que comeu. Seguindo o exposto:
Portanto, na hora das refeições, o profissional da educação também está
educando, pois informa as crianças sobre a importância da alimentação
saudável e do auto servimento, sobre o modo de sentar-se à mesa, como
utilizar os talheres, a mastigação correta, entre outras práticas sociais. Ao
mesmo tempo, alerta sobre os hábitos de higiene, a forma como,
culturalmente, nossa sociedade se porta durante as refeições, o cuidado
para não desperdiçar os alimentos, e oferece outras orientações.
(DISTRITO FEDERAL, 2018)

O almoço é realizado de 12h30 às 13h00, as crianças terminam de comer e


vão escovar os dentes. Após isso, organizo elas em uma fila, são cerca de 25 a 30
crianças, dependendo do dia. E vamos para o plantão, este é uma sala grande com
tatames, ficamos lá das 13h00 às 14h00. Lá eles desenham, pintam e brincam de
alguns jogos que proponho. Este horário é sempre muito agitado, pois ficam no
plantão as crianças do integral e aquelas que chegam cedo para aula da tarde, sendo
por vezes, uma confusão. Pois, são crianças de idades diversas, com necessidades
diferentes, ou seja, a atividade que passo para a criança de 4 anos já não é
interessante para a de 6. Fico nesse horário com uma outra monitora, nos revezamos
entre olhar as crianças, levá-las ao banheiro, na enfermaria, etc.
Quando são 14h00 às monitoras pegam as crianças de suas respectivas
turmas, então levo as que fico responsável para sala do integral, cerca de 17.
Chegando lá, juntamente com a outra monitora, realizamos um círculo, como de
costume, analisamos se todos trouxeram as garrafas e quem faltou ou não. Temos
que anotar tudo, para ao fim realizarmos um relatório.
Após a roda de conversa, levo as crianças para aula de inglês, como a
instituição é bilíngue, eles têm aula de inglês todos os dias, com isso, auxilio a
professora na organização das crianças e na atividade que for proposta. Essa
professora tem domínio sobre a turma, então a minha intervenção em sua aula
sempre é mínima, apenas levando as crianças ao banheiro ou fazendo algo que ela
solicita. Às 15h levo as crianças para a aula de esportes radicais, aquelas que trazem
patins, skate ou patinete ficam na quadra e aquelas que não trazem o material ficam
em sala, com a outra monitora.
Na aula de esportes radicais as crianças andam em seus respectivos materiais.
Auxílio uma criança ou outra que ainda está aprendendo a andar no material,
enquanto os outros que já sabem são acompanhados pelo professor. Nessa aula, por
vezes, acontece um incidente, uma criança já bateu a boca na parede, pois foi em alta
velocidade com os patins em direção a ela, entre diversas outras coisas. Diante disso,
levo a criança a enfermaria e me comunico com os pais.
Depois disso, às 16h00 levo as crianças para o refeitório, ficando lá até às
16h30. Há crianças que trazem lanche de casa e há aquelas que pegam o “kit
lanche”, funciona como no horário do almoço, a nutricionista monta a refeição do dia,
damos para as crianças experimentarem, motivando-as a ter uma alimentação
saudável e aquelas que não gostam nós trocamos por outra coisa.
Às 16h30 vamos para o parquinho e às 17h30 começa o acompanhamento
pedagógico, neste horário auxílio as crianças na realização dos deveres de casa,
organizando-as por turma, já que há 3 séries diferentes no integral que sou
responsável, pré-escola 1, pré-escola 2 e primeiro ano, juntando-as formam o integral
fase 3.
Essa é a rotina de toda segunda, quarta e sexta, intercalando apenas os
horários das aulas. Às terças e quintas sou responsável pelo "corredor”, ou seja,
auxílio às professoras que estão precisando de ajuda, isso em todo o infantil. Sendo
essa a rotina que realizei durante o período de 2 semanas do estágio obrigatório e
que abrange o lado social e cultural da criança, como Eloisa Rocha discorre em seu
texto:
O atendimento aos direitos da criança na sua integralidade requer que as
instituições de Educação Infantil, na organização de sua proposta
pedagógica e curricular, assegurem espaços e tempos para participação, o
diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização das
diferentes formasem que as famílias se organizam (BRASIL, 2013, p. 92).

Fiz o estágio supervisionado na instituição em que já atuo, mas estagiar de


forma observativa me fez enxergar coisas diferentes em cada criança. Durante essas
duas semanas, principalmente na realização dos deveres de casa é notório aquilo que
aprendemos teoricamente nas aulas, de fato, cada criança aprende de um jeito, é o
mesmo dever de casa, a mesma professora, o mesmo ambiente, mas as respostas
são diferentes, as concepções são parecidas, mas não iguais. Aprendi a olhar com
mais cautela para cada criança e entender sua necessidade. Hoje sei qual estratégia
usar com cada criança, de forma específica. Pois, se não olharmos de forma
individual para cada criança, mesmo estando no coletivo, não haverá avanço, tanto
para aquela criança, como para a turma.
A instituição de ensino é um lugar onde todas as crianças vão ter as mesmas
oportunidades, mas cada uma vai responder de uma forma diferente. E eu como
profissional da educação tenho que adquirir estratégias, modos para que todas, sem
exceção, obtenha resultados positivos. Sem privilegiar aquelas tidas como "melhores''
pela sociedade.
A constituição da sociedade deve ser permeada pelo pleno respeito às
crianças, em constante processo de valorização do protagonismo infantil,
com a garantia de diferentes formas de sua participação, tanto no
planejamento como na realização e avaliação das atividades que elas
participam no contexto da instituição que oferta Educação Infantil
(DISTRITO FEDERAL, 2018)

Como acompanhei as crianças nas atividades extracurriculares, não assisti um


professor específico, mas vários, sendo possível notar uma coisa em comum entre a
maioria, eles não possuem domínio de turma. De modo geral, as aulas viram uma
“zona” e quem obtém controle sobre a bagunça sou eu e a outra monitora.
Acredito que o domínio é algo adquirido ao longo do tempo, assim como o
respeito que as crianças vão ter perante o professor. Talvez, por serem professores
de aulas extracurriculares, como yoga, natação, esportes radicais, música, esse
domínio em sala de aula seja mais difícil de obter.
Como não acompanhei um professor específico, mas trabalho como "dupla'' de
uma monitora que já terminou a faculdade e trabalha na instituição a anos, aprendi e
aprendo diariamente com ela.
Aprendi com ela que o que molda a minha relação com a criança é a
constância, o equilíbrio. Tem uma criança específica que é muito espoleta, agitada e
hora ou outra chamava a atenção dela, pois se fazia necessário, mas isso me
incomodava um pouco, porque eu pensava em como era ruim ser chamada a atenção
de forma negativa diversas vezes ao dia e comuniquei isso a monitora. Ela, por vez,
me deu uma dica, disse que da mesma forma que eu chamava atenção dele quando
ele fazia algo visto como negativo, eu poderia fazer, na mesma intensidade, quando
ele fizesse algo positivo.
E isso modificou totalmente minha relação, não somente com a criança em
específico, mas com todas as outras. Entendi que tem como você ter domínio de sala,
as crianças te respeitarem, sem você precisar ser rude ou “mole” demais. E isso foi o
ponto que mais me chamou atenção na observação, o domínio, a forma como os
professores lidam com os conflitos que ocorrem em sala.
Por vezes, quando as crianças choram com saudade dos pais, ou alguma outra
coisa ligada a conflitos pessoais, as respostas dos professores são supérfluas, rasas.
Ou deixam as crianças chorarem ou falam que não é motivo para isso. Eu faria
diferente, como fiz e faço. Acho que toda dor é válida e abafá-la não acaba com ela,
só aguça. Sabemos diferenciar um choro dengoso, de um choro dolorido, que de fato,
toca a criança de uma forma mais profunda, e não acredito que deixá-la chorar é a
solução. É necessário escutá-la, tomá-la como sujeito e entender de onde vem esse
choro para daí tomar uma atitude. Ainda mais quando se trata de crianças que
participam do integral, ficando das 08h00 da manhã às 18h30 na instituição, por
vezes, tendo mais contato com os profissionais que atuam na instituição do que com
os pais.
Com isso, outro ponto que me chamou atenção, de fato, é que fazer atividades
extracurriculares é interessante para o desenvolvimento de forma integral das
crianças. Mas, há um ponto a ser olhado com mais atenção. Essas crianças que ficam
o dia todo na instituição, apresentam em grande parcela, alguns pontos a serem
observados com cautela. Muitas choram diariamente, por motivos x, trazem
problemas pessoais para a instituição e compartilham de forma “fácil” com quem
estiver do lado, sempre escuto “meus pais se separaram”, “tia, estou com saudade da
mamãe” e vez ou outra, inventam dores que não estão sentido para ir para casa ver
os pais.
Questiono até que ponto é interessante deixar a criança o dia todo na
instituição?

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de ter realizado o estágio obrigatório na instituição em que atuo como


monitora, a feitura deste foi de relevância para minha postura perante as crianças,
deveras, uma experiência que me fez enxergar como tenho muito a aprender, tanto
com as crianças como com os colegas de profissão.
Quando ministrei a aula, escolhi como tema o autoconhecimento e o respeito
às diferenças, pois, por vezes, me vi diante de atitudes das crianças que exigiam que
esse assunto entrasse em pauta. Ao realizar a aula, notei que nunca posso, como
professora, achar que o meu planejamento será seguido à risca, sem que nada saia
do planejado, pois vai.
Compreendi, na prática, aquilo que sabia teoricamente. De fato, as crianças
são sujeitos pensantes, são uma caixinha de surpresas e eu devo estar preparada
para qualquer coisa que essa caixinha venha a me oferecer. Às vezes, planejamos a
aula e a estratégia não atingiu as crianças da forma que imaginamos, ou acontece
algo na aula que não era esperado e temos que mudar totalmente o planejado. Por
isso, é necessário ir à sala de aula aberto às novas experiências, com o plano A, B,
C…pois, ir de forma engessada, com tudo no papel, limita. Claro que o planejamento
é de extrema importância, mas entender que talvez não saia da forma como
imaginávamos, também é relevante.
Planejei as aulas com base nos eixos presentes no Currículo em Movimento.
Organizei como uma sequência didática, o tema seria abordado em 6 dias diferentes,
não realizei todas as atividades, ainda pretendo fazê-las com as crianças, mas
durante o período do estágio obrigatório não foi possível, pelo curto espaço de tempo.
Com isso, realizei dois dias planejados. Para a ministração da aula, utilizei o
horário de 1 hora. No primeiro dia, organizei as crianças em uma roda e coloquei a
música, A diferença é o que nos une, do Mundo Bita, confesso que nessa hora foi
uma bagunça, as crianças não prestaram muita atenção, estavam agitadas, então
partir para contação da história, Cada um com seu jeito, cada jeito é de um, é uma
história leve, mas que possibilita uma discussão sobre as diferenças que existem
entre nós, seres humanos. No segundo dia, voltei com o assunto sobre as diferenças
e dei uma atividade lúdica para eles fazerem e nos voltarmos de uma forma mais
concreta para o tema.
De modo geral, a realização da aula foi interessante, por vezes, ocorria algo
que não era planejado, como abordei, as crianças são cheias de surpresas, então a
aula também foi cheia de surpresas. Mas, mesmo com os contratempos e por eles
mesmos, foi um grande aprendizado, daí entendi a importância de ter preparo para as
coisas que não são esperadas. Compreendi, como cada criança é um ser singular e
merece atenção, que talvez com a correria do dia a dia seja difícil olhar uma por uma,
mas que se faz necessário, para o desenvolvimento pessoal, como profissional da
educação, para criança e para a turma, de modo geral.
Concebi a importância da realização deste estágio, pois pude colocar na
prática aquilo que aprendo diariamente, de forma teórica nas aulas, possibilitando
uma compreensão concreta.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL

COC LAGO NORTE, 2022. Disponível em: https://www.coclagonorte.com.br/. Acesso


em: 15 de abril de 2022.
DISTRITO FEDERAL, SEDF. Currículo em Movimento da Educação Básica
Educação Infantil. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. 2018.
Disponível em https://www.educacao.df.gov.br/wpconteudo/uploads/2018/02/Curri
%CC%81culo-em-Movimento-Ed-Infantil_19dez18.pdf. Acesso 14 de abril de 2022.

ROCHA, Eloisa Acires Candal. A pedagogia e a educação infantil. Revista


Brasileira de Educação, n.16, 2001. p.27-34

APÊNDICE A

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: A DIVERSIDADE E SUA BELEZA

EDUCAÇÃO INFANTIL: Pré-escola (4 a 5 anos)


Professora: Ana Luiza Saldanha Louzeiro
Campo de Experiência: O eu, o outro, o nós.

Objetivos de Aprendizagem:
1. Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
2. Demonstrar valorização das características de seu corpo (cor dos olhos, cabelos,
pele) e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais
convive.
3. Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo afeto, atenção, limites e atitudes
de participação e cooperação.
4. Reconhecer as mudanças ocorridas nas suas características desde o nascimento, a
fim de perceber as transformações.
5. Reconhecer sua imagem no espelho com diferentes adereços. (pensar em
atividades)

MOMENT DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DURAÇÃ


O O

● Acolhida: música: A diferença é o que nos une -


Atividade Mundo Bita.
1 ● https://www.youtube.com/watch?v=eLtzvypcurE 50
MINUTOS
● Apresentar o livro: Cada um com seu jeito, cada
Dia: 30/03 jeito é de um!
13:10 às ● Começar a contação de história
13:40

● Organizar as crianças em um círculo e começar


uma roda de conversa acerca do assunto do livro.
Atividade ● Dar a fala para as crianças para que dialoguem
2
sobre o que entenderam do livro.
Dia 30/03 50
13:10 às ● Através do que foi falado no diálogo das MINUTOS
14:00 crianças, falarei sobre a importância de respeitar as
diferenças.

Atividade sobre as diferenças:

● Criar rostos com partes diferentes: levarei um


saco com diversas partes de rostos diferentes
recortadas.
Atividade
3 ● A proposta da atividade é que as crianças 40
Dia 01/04 criem com essas partes rostos diferentes MINUTOS
13:00 às ● Ao final da atividade elas irão observar suas
13:40 criações e as dos colegas e irão observar os
diferentes rostos que é possível ter.
● Colocarei em pauta que nenhum é mais bonito
que outro, etc.
O que você faria?

Atividade ● Separe a turma em duplas ou trios e distribua


4 pequenas fichas com imagens de situações cotidianas
de conflitos. O objetivo nesse momento é que 40
04/04 identifiquem o que está acontecendo e se coloquem MINUTOS
13:00 às no lugar dos integrantes daquela ação.
13:40

Fases da vida

● Os organizarei em uma roda


Atividade ● Levantarei uma discussão acerca das fases da
5 vida
06/04 ● Levarei fotos de todas as minhas fases, até 40
13:00 às agora. (bebê, criança, adolescente e adulta) MINUTOS
13:40 ● Questionarei sobre as diferenças que há em
cada foto
● Falarei sobre a importância de se respeitar as
pessoas em todas as fases da vida

Autoconhecimento

● Levarei um espelho para que as crianças se


Atividade reconheçam
6 ● Irei propor que se olhem no espelho e digam o
08/04 que veem 40
13:00 ● Levarei adereços (chapéu, tiaras, maquiagem.) MINUTOS
às 13:40 ● Irei propor que se olhem novamente e digam o
que mudou

● Apenas a aula 1 e 2 foram ministradas durante o período do estágio


supervisionado.

REFERÊNCIAS

DIAS, Lucimar Rosa. Cada um é de um jeito, cada jeito é de um!. Disponível em:
http://atempa.org.br/wp-content/uploads/2018/11/CADA-UM-COM-SEU-JEITO-
CADA-JEITO-%C3%89-DE-UM-.pdf. Acesso em: 28 de março de 2022.
DISTRITO FEDERAL, SEDF. Currículo em Movimento da Educação Básica
Educação Infantil. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. 2018.
Disponível em https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/02/Curri
%CC%81culo-em-Movimento-Ed-Infantil_19dez18.pdf. Acesso 14 de abril de 2022.

Mundo Bita. A diferença é o que nos une. Youtube. 3 minutos e 22 segundos.


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eLtzvypcurE. Acesso em: 28 de
março de 2022.

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