Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
autorizadas e maiores de 18 anos. Por isso é fundamental que a Escola tenha a ficha
cadastral das crianças sempre atualizadas com os dados das pessoas autorizadas
para este fim. No caso da retirada de crianças por menores de 18 e maiores de 12
anos, também será necessária autorização prévia das/os responsáveis. Importante
lembrar ainda, que as pessoas indicadas nessa ficha cadastral deverão apresentar
documento de identificação com foto. A Escola ficará responsável por cumprir o
previamente combinado e avisar às famílias, de imediato, caso alguém não
autorizado tente retirar a criança.
A entrada com atraso será permitida mediante atestado médico ou justificativa
da ocorrência na secretaria da escola; o mesmo procedimento será realizado para as
saídas antecipadas, considerando que atrasos e saídas antecipadas interferem na
participação da criança na rotina e pode trazer prejuízos para sua aprendizagem.
Em caso de constantes reincidências de atrasos, a família será convocada para uma
conversa de esclarecimentos e orientações com a Equipe Gestora.
A criança não poderá permanecer além de seu horário, independentemente do
período em que ela frequente na Unidade Escolar. Caso a família da criança não seja
localizada, o Conselho Tutelar será acionado. Por isso é solicitado aos pais ou
responsáveis que respeitem rigorosamente os horários de entrada e saída das
crianças.
9 Nas Creches Municipais o horário de entrada acontece entre as 7h e 8h da manhã, sendo o horário de
saída entre 17h e 18h. Importante destacar que há, também, o horário do semi-integral, sendo 12h e 13h
que compreende tanto o movimento de entrada, como o de saída.
50
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
(b) Entrada e Saída10 – Equipamento EMEIEF – Orientações específicas
Referências
10 Nas EMEIEF o horário de entrada para a Etapa de Educação Infantil acontece às 8h, no período da manhã,
sendo que à tarde acontece às 13h. No mesmo equipamento o horário de saída dá-se ao meio-dia para o
as turmas da manhã e às 17h para as turmas da tarde.
51
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
HORN, 2001, p. 67).
Geralmente os espaços externos permitem às crianças maior contato com a
natureza e grandes possibilidades de interação com outros pares e adultos diferentes.
O acesso ao parque promove autonomia, independência, responsabilidade
com o meio ambiente e o uso do bem comum, além de possibilitar o desenvolvimento
do respeito aos tempos de uso, bem como da utilização do referido espaço.
[...] As crianças exploram muito o potencial do parque como espaço para os
movimentos amplos e suas possibilidades de lugar de novidades, onde algo
inusitado pode acontecer. Nesses espaços não construídos, ao ar livre,
temos um contato direto com os espaços naturais, o frio, o calor, o vento, as
aves, aviões, chuva, etc.; o contato direto com a vizinhança, potencializa as
chances de algo ou alguém chegar ou passar. (AGOSTINHO, 2003, p. 97).
Nos diferentes espaços, podemos proporcionar às crianças experiências
lúdicas e desafiadoras, favorecendo a integração das turmas, aprendizagem entre
diferentes idades e diferentes experiências com materiais estruturados e não
estruturados, como bambolês, túneis, músicas, cordas, livros, tintas, caixas, sucatas,
e para isso é necessário planejamento além do acompanhamento constante.
Espaços e materiais não habituais podem ser transformados, em conjunto com
as turmas, em locais de criação e ludicidade. Além disso, é necessária a adequação
à faixa etária, zelando pelo cuidado das crianças e evitando acidentes.
Tudo dependerá da forma como se pensam e se procedem as ações. Ao
promovê-las proporcionamos cuidados básicos, ao mesmo tempo em que
atentamos para construção da autonomia, dos conceitos, das habilidades,
do conhecimento físico e social. (BARBOSA & HORN, 2001, p. 70).
Outro aspecto a ser considerado se refere às características individuais,
especialmente ao considerar as diferentes deficiências. Segundo os Parâmetros de
Infraestrutura, é importante “[...] evitar quaisquer barreiras ao acesso e à permanência
de pessoas com necessidades especiais, proporcionando conforto e evitando
constrangimentos, valorizando assim o convívio com a diferença.” (BRASIL, 2006, p.
31).
É fundamental considerar que os materiais estejam acessíveis ao alcance das
crianças nos espaços. A arrumação em caixas ou recipientes rotulados, classificando
o conjunto dos materiais a serem utilizados, organiza e facilita o uso autônomo pelas
crianças, assim como a sua guarda.
O acompanhamento e observação pelas/os educadoras/es das brincadeiras e
orientação quanto à organização coletiva dos espaços devem ser frequentes e
planejados com intencionalidade. Ações como arranjos de cantos de interesse, o
brincar em subgrupos são possibilidades que enriquecem as experiências nos
espaços, como estratégias metodológicas de exploração e interação.
Refletir sobre a organização dos espaços na Educação Infantil possibilita dar
novos significados ao fazer pedagógico desde que consideremos o planejamento, a
mediação e a necessidade das crianças, construindo, utilizando e readequando
52
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
ambientes que impulsionem experiências de aprendizagem e de convívio
social. Referências
BARBOSA, Maria Carmen Silveira & HORN, Maria da Graça Souza. Organização do
espaço e do tempo na escola infantil. In: CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E.
(org.). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 67-79.
4. Higiene
55