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Street (2006) explica “quaisquer que sejam as formas de leitura e escrita

que aprendemos e usamos, elas são associadas a determinadas identidades e


expectativas sociais acerca de modelos de comportamento e papéis a
desempenhar”. (STREET, 2006, p. 466).

Street (2006) “Quando outros letramentos são reconhecidos, como, por


exemplo, nas práticas de letramento associadas a crianças pequenas ou a
diferentes classes ou grupos étnicos, eles são apresentados como
inadequados ou tentativas falhas de alcançar o letramento próprio da cultura
dominante: exige-se então a atenção remediadora, e os que praticam esses
letramentos alternativos são concebidos como culturalmente desprovidos.
(STREET, 2006, p. 472).
Street (2006) Um novo letramento é incorporado às convenções e
conceitos acerca da comunicação já existente na cultura receptora – os
“sujeitos” não são “tábuas rasas” como tantas campanhas de desenvolvimento
da alfabetização parecem supor (Street, 1987). Isso também revela como os
processos de letramento não podem ser entendidos simplesmente em termos
de escolarização e pedagogia: eles são parte de instituições e concepções
sociais mais abrangentes. (STREET, 2006, p. 475).
Street (2006) “Em segundo lugar, temos de começar onde as pessoas
estão, compreender os significados e usos culturais das práticas de letramento
e traçar programas e campanhas com base nelas em vez de com base em
nossas próprias suposições culturais acerca do letramento. (STREET, 2006, p.
484).

STREET, Brian; BAGNO, Marcos. Perspectivas interculturais sobre o letramento. Filologia e


linguística portuguesa, n. 8, p. 465-488, 2006.
Rojo (2022) “A Pedagogia dos Multiletramentos propõe, então, a valorização e a
incorporação de gêneros textuais multimodais nas práticas pedagógicas escolares,
defendendo a necessidade de adequação da escola à sociedade moderna e globalizada, o
que sugere atenção especial à formação continuada dos professores, com a necessidade
de estes atuarem em sintonia com essa perspectiva. (ROJO, 2022, p. 2)

Rojo (2022) “Enfim, decodificar e entender. Isso são Multiletramentos. É ser letrado
para as várias linguagens.” (ROJO, 2022, p. 4)

Rojo (2022) Portanto, tudo passa a fazer parte do ensino. Necessariamente, todas as
outras linguagens, que na alfabetização, por exemplo, não tinham esse papel. (ROJO,
2022, p. 4)

Rojo (2022) Na alfabetização, o foco principal era a letra e o som da fala


correspondente. Não dá mais para alfabetizar dessa maneira. Os textos não são mais tão
simples assim, pois assumem novas configurações do digital. (ROJO, 2022, p. 4)

Rojo (2022) Com a aprendizagem interativa, busca-se o que precisa, na hora que
precisa, para fazer o seu trabalho proposto, cumprir uma meta, por exemplo. É um
trabalho por design. É a grande revolução da escola! Primeiro, toma-se muito mais
tempo escolar: há hora para começar, mas não tem hora pra terminar. Não serão os 45
minutos de aula o suficiente e não é educação bancária. Repito o que eu disse! É outra
coisa! Isso porque é necessário procurar os temas/conteúdos na internet, achar, montar,
editar... E tudo isso leva muito tempo! (ROJO, 2022, p. 10)

ROJO, Roxane Helena Rodrigues et al. Multiletramentos na escola: uma entrevista com
Roxane Rojo. Educitec-Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, v. 8, p.
e199822-e199822, 2022.
Da Silva A prática pedagógica tem sujeitos, mediações e conteúdos que podem estar
no mundo escolar ou fora dele. (DA SILVA, 2016, p.38)

Neste capítulo a prática pedagógica é compreendida como processo de trabalho e como


dimensão da prática social, sob a influência de determinantes internos e externos, além
de estar vinculada a uma concepção de sociedade e educação. Trabalha-se com uma
concepção ampla de educação, que vai além da sala de aula e da escola. (DA SILVA,
2016, p.38)

A natureza da prática pedagógica reside na sua intencionalidade, no contexto da prática


social. É como se a prática social fosse a categorização da ação humana, com pilares
pedagógicos, econômicos, culturais, ideológicos, políticos etc. Pilares que sofrem
múltiplas determinações uns dos outros. A sua natureza intencional expressa objetivos
que podem ser formar, modificar, transformar, conservar, dialogar, problematizar,
construir, desconstruir etc. (DA SILVA, 2016, p.40)

A prática pedagógica está contextualizada na relação entre Sociedade e


Estado/Governos. (DA SILVA, 2016, p.41)

Assim, três elementos são importantes para conceituar prática pedagógica. O primeiro
diz respeito ao contexto da prática pedagógica – escola, organizações sociais,
movimentos sociais, contextos societários variados como hospitais, creches,
comunidades específicas etc. O segundo refere-se à intencionalidade da prática
pedagógica, que pode ser formação escolar; formação política; formação pedagógico-
política; formação sociocultural e identitária; formação técnico-profissional entre outras.
O terceiro tem a ver com os sujeitos da prática, haja vista a sua essência como mediação
de relações. Sujeitos que podem ser docentes, gestores, lideranças, assessores entre
outros. Para cada contexto, intencionalidade e sujeito, há um conjunto de outros
elementos que necessita de identificação. (DA SILVA, 2016, p.41)

Assim, na nossa compreensão, a prática educativa ou educacional ou pedagógica


expressa um processo de trabalho, que pode estar no mundo escolar ou fora da escola,
que possui intencionalidade e é determinada (podendo também determinar) pela prática
social, pelo conjunto das relações de determinada sociedade, em perspectiva nacional e
internacional. (DA SILVA, 2016, p.45)

Na escola, a prática pedagógica não é do professor. Ela é fruto de um processo social de


trabalho dentro da escola, mediado pelas instâncias governamentais responsáveis pela
instituição escola. (DA SILVA, 2016, p.47)

Compreendemos que toda prática social é educativa, no sentido amplo da palavra


educação. (DA SILVA, 2016, p.48)
Tomamos como pressuposto da prática pedagógica o trabalho como a formação integral
do ser humano e não a redução da prática à escolha de técnicas de ensino. (DA SILVA,
2016, p.48)

DA SILVA, Maria Cristina Borges et al. Práticas pedagógicas e elementos articuladores. 2016.

SILVA, Fabrícia G. da; MENEZES, Helena CS; OLIVEIRA, Daiana A. Um


estudo sobre a defectologia na perspectiva vigotskiana: a aprendizagem
do deficiente intelectual em reflexão. In: Anais do XI Congresso Nacional de
Educação Educere. 2013.

LIMA, Natasha Alves Correia; ARAÚJO, Adéle Cristina Braga; MORAES,


Betania. Problemas fundamentais da defectologia: aproximações
preliminares à luz do legado de Vigotski. Revista Eletrônica Arma da Crítica,
ano, v. 2, p. 48-60, 2010.
Caracterização de Campo Largo

A cidade de Campo Largo / Paraná está localizada na Região


Metropolitana de Curitiba, encontra-se a oeste da capital do estado, em uma
distância de 30km. Ocupa uma área de 1249,422km², sendo que 13,4771 estão
em perímetro urbano.  O município é conhecido como "Capital da Louça"
devida à expressiva produção e exportação desse material. A fundação da
cidade ocorreu em 1870. 
Campo Largo tem .......escolas municipais, com um total de ...........
estudantes, destas .....são escolas do campo, com um total de .......estudantes
no campo.
A pesquisa será desenvolvida na Escola Municipal do Campo Nicolau
Morais de Castro, localizada na Estrada do Cerne km 73, s/n, distrito São
Silvestre, Palmital - Campo Largo/PR, a qual oferece as seguintes modalidades
de ensino: Educação Infantil 4 e 5 conforme a resolução n° 3295/2022, Ensino
Fundamental I resolução n.º 3297/2022 (1º ao 5º ano) e Educação Especial:
Classe Especial com o processo n° 18.658.262-4 em andamento no núcleo e
Sala de Recursos resolução n° 7.796/2022. Tem como representante legal
Prof.ª Eliane Aparecida Freitas Castro, atende cerca 120 estudantes, em 9
turmas no turno de manhã e tarde, conta com 19 funcionários, sendo uma
diretora, dez professoras, uma secretária, uma pedagoga, quatro serviços
gerais, uma merendeira, um motorista, todos os funcionários são moradores da
comunidade local.
O terreno onde se localiza a escola possuí área total de 25.830m², área
livre de 25.202 m² e área construída de 628 m², distribuída em 3 blocos com 5
salas de aulas, um laboratório de informática, uma cozinha, um depósito para
material de expediente, depósito de merenda escolar, refeitório aberto, uma
secretaria, uma sala dos professores, um banheiro feminino, um masculino e
um banheiro adaptados, sendo duas salas de aula com rampas e portas
adaptadas. A presente instituição conta com 01 quadra de poliesportiva coberta
medindo aproximadamente 384 m e um parque infantil com casinha de boneca.
A Escola funciona em dualidade com o Colégio Estadual Professor Aloísio -
Ensino Fundamental/Médio.
Entrevista com professores de estudantes de educação especial?
1) Fale um pouco de você com educador de escola do campo na atualidade?
Quais são suas facilidades e angustias?

2)

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