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Análise Bibliométrica da Produção Científica sobre Finanças Comportamentais

1. Introdução
As finanças comportamentais têm ganhado destaque no campo das finanças, pois
têm como objetivo entender as decisões financeiras dos indivíduos, mesmo quando
essas decisões não são racionais. Segundo Sherin e Statman (1985), "a teoria das
finanças comportamentais lida com as implicações dos desvios das finanças do
comportamento racional padrão". Assim, o estudo das finanças comportamentais tem
como objetivo entender os fatores que influenciam o comportamento dos investidores,
como suas emoções, cognições e valores.
A bibliometria, por sua vez, é uma metodologia que permite analisar
quantitativamente a produção científica em uma determinada área. De acordo com Van
Raan (2005), "a bibliometria pode ser definida como o estudo quantitativo da produção,
disseminação e uso de publicações científicas". A bibliometria pode ser usada para
identificar as áreas mais produtivas e influentes em uma determinada área, os autores e
instituições mais produtivos, e as principais tendências e lacunas na literatura.
Nesse contexto, a análise bibliométrica da produção científica sobre finanças
comportamentais é uma abordagem importante para entender a evolução da pesquisa
nesta área. Este estudo tem como objetivo identificar as principais correntes de
pesquisa, bem como contribuir para o avanço do campo das finanças comportamentais,
fornecendo insights valiosos para a prática profissional e a educação financeira. É
importante destacar que ainda há lacunas significativas na literatura sobre finanças
comportamentais, incluindo a aplicação prática dos achados da pesquisa e a
compreensão das diferenças culturais no comportamento financeiro.
Para alcançar esses objetivos, serão realizadas buscas na base de dados científicos
Scopus. Serão utilizados termos de busca como "finanças comportamentais",
"psicologia financeira" e "tomada de decisão financeira".
A seleção dos artigos será baseada em critérios de inclusão, como a relevância para
o tema da pesquisa, a abordagem metodológica e o ano de publicação. MUDAR
CONFORME METODOLOGIA.
Ao final da seleção dos artigos, será realizada uma análise bibliométrica dos dados
coletados. Serão identificados os principais periódicos, autores e instituições mais
produtivos no campo das finanças comportamentais, bem como as principais correntes
da literatura.
A importância deste estudo reside no fato de que ele pode contribuir para o avanço
do campo das finanças comportamentais, fornecendo uma visão geral da produção
científica nesta área. Conforme ressaltado por Bialowas et al. (2020), "a análise
bibliométrica é uma ferramenta valiosa para entender a evolução da produção científica
em um determinado campo de estudo e identificar as principais tendências e lacunas na
literatura". Além disso, os resultados deste estudo podem ser úteis para os profissionais
que trabalham com finanças e investimentos, fornecendo insights valiosos para a
tomada de decisão.
Para concluir, a análise bibliométrica da produção científica sobre finanças
comportamentais é uma abordagem importante para entender a evolução da pesquisa
nesta área. Este estudo tem como objetivo identificar as principais tendências e lacunas
na literatura, bem como contribuir para o avanço do campo das finanças
comportamentais, fornecendo uma visão geral da produção científica nesta área. Além
disso, os resultados deste estudo podem ser úteis para os profissionais que trabalham
com finanças e investimentos, fornecendo insights valiosos para a tomada de decisão.
Uma das principais lacunas na literatura sobre finanças comportamentais diz
respeito à sua aplicação prática. Embora a pesquisa nesta área tenha crescido
consideravelmente nas últimas décadas, ainda há uma falta de conexão entre a teoria e a
prática. Como observado por Barberis e Thaler (2003), "há um abismo entre as finanças
comportamentais como estudadas pelos acadêmicos e a maneira como os investidores
reais se comportam". Isso sugere que há espaço para estudos adicionais que se
concentrem em como aplicar as descobertas da pesquisa em finanças comportamentais
na prática.
Outra lacuna importante na literatura é a falta de atenção à influência cultural no
comportamento financeiro. Embora haja uma compreensão crescente dos fatores
psicológicos que influenciam as decisões financeiras dos indivíduos, ainda há pouco
conhecimento sobre como esses fatores variam entre diferentes culturas. Como
ressaltado por Lu, Hwang e Wang (2020), "a literatura existente em finanças
comportamentais é em grande parte baseada em estudos realizados em países ocidentais,
e há uma necessidade urgente de estudos que levem em conta as diferenças culturais".
Isso sugere que há uma lacuna significativa na pesquisa sobre finanças comportamentais
que precisa ser preenchida para uma compreensão mais completa do comportamento
financeiro.
Os resultados deste estudo podem ter implicações importantes para a educação
financeira. A literatura sobre educação financeira tem se concentrado em melhorar o
conhecimento financeiro dos indivíduos, mas a pesquisa em finanças comportamentais
sugere que o comportamento financeiro também é influenciado por fatores psicológicos.
Como argumentado por Gutter et al. (2018), "a educação financeira deve ir além do
ensino de habilidades e conhecimentos financeiros e se concentrar em ensinar os
indivíduos a gerenciar suas emoções e comportamentos financeiros". Os resultados
deste estudo podem fornecer informações valiosas para o desenvolvimento de
programas de educação financeira mais eficazes.
Apresentar em seções....
Revisão de Literatura
 Moderna Teoria de Finanças

A Moderna Teoria de Finanças (MTF) surgiu na década de 1950 e 1960, como uma
tentativa de desenvolver um modelo matemático para explicar a tomada de decisão dos
investidores e o comportamento dos mercados financeiros. Segundo Markiwutz (1952),
a MTF busca "o máximo retorno esperado para um nível de risco dado ou o mínimo
risco para um nível de retorno esperado dado" (p. 77). A MTF é baseada na premissa de
que os investidores são racionais e tomam decisões com base em informações
disponíveis, buscando maximizar seu retorno financeiro.
A principal contribuição da MTF foi o desenvolvimento do modelo de precificação
de ativos financeiros, conhecido como CAPM (Capital Asset Pricing Model). Segundo
Sharpe (1964) , o CAPM descreve "como os preços dos ativos financeiros são
determinados pelo risco sistemático (ou não diversificável), que é influenciado por
fatores macroeconômicos, como a taxa de juros e o crescimento econômico, e pelo risco
específico de cada ativo" (p. 425). O modelo também assume que os investidores
buscam maximizar sua relação entre risco e retorno.
 Contextualizando as Finanças Comportamentais
Em contraste com a MTF, as finanças comportamentais consideram o
comportamento humano como parte integrante do processo de tomada de decisão
financeira e reconhecem a importância de fatores psicológicos e emocionais na tomada
de decisões financeiras. Além disso, elas procuram oferecer soluções para ajudar as
pessoas a tomar decisões financeiras mais conscientes e benéficas.
As finanças comportamentais são um campo de estudo que surge como uma
crítica à Moderna Teoria de Finanças (MTF). A MTF parte do pressuposto de que os
investidores são racionais, possuem informações completas e agem de forma consistente
com seus interesses financeiros de longo prazo. No entanto, pesquisas empíricas
demonstram que as pessoas não se comportam dessa maneira e que as emoções e vieses
cognitivos afetam significativamente suas decisões financeiras (KAHNEMAN;
TVERSKY, 1979).
O precursor das finanças comportamentais foi o psicólogo israelense Daniel
Kahneman, que, em conjunto com o economista Amos Tversky, desenvolveu uma teoria
sobre como as pessoas tomam decisões em situações de incerteza, conhecida como
Teoria da Perspectiva. Eles demonstraram que as pessoas tendem a ser mais avessas ao
risco quando lidam com ganhos e mais propensas ao risco quando lidam com perdas, o
que é conhecido como o efeito framing (TVERSKY; KAHNEMAN, 1981).
Outro conceito importante das finanças comportamentais é a aversão à perda,
que foi proposta por Kahneman e Tversky em seu artigo "The Framing of Decisions and
the Psychology of Choice". Eles mostraram que as pessoas têm uma maior aversão à
perda do que uma propensão ao ganho e que essa aversão à perda influencia suas
decisões financeiras (TVERSKY; KAHNEMAN, 1981).
De acordo com o professor de finanças comportamentais, Richard Thaler, em
seu livro "Nudge: Improving Decisions About Health, Wealth, and Happiness", as
finanças comportamentais buscam entender como as pessoas tomam decisões
financeiras na vida real e ajudá-las a tomar decisões melhores, baseando-se em suas
necessidades e desejos. Ele argumenta que pequenas intervenções podem ser feitas para
"empurrar" as pessoas em direção às escolhas financeiras mais benéficas para elas
(SUNSTEIN; THALER, 2008).
As finanças comportamentais têm se tornado cada vez mais populares entre os
investidores, empresas e governos, que buscam entender e mitigar os efeitos dos vieses
comportamentais nas decisões financeiras. Como diz o economista Robert Shiller, em
seu livro "Irrational Exuberance", "O futuro das finanças é o estudo do comportamento
humano" (SHILLER, 2005).
Segundo um estudo de Hersh Shefrin, professor de finanças comportamentais na
Universidade de Santa Clara, o comportamento humano é um dos principais fatores que
contribuem para a ocorrência de bolhas financeiras, como a crise do subprime em 2008.
Ele argumenta que a aversão à perda e o excesso de confiança dos investidores podem
levar a decisões financeiras equivocadas que resultam em perdas significativas para eles
e para a economia como um todo (SHEFRIN, 2008).
Um exemplo de intervenção comportamental bem-sucedida nas finanças é o
chamado "default effect", que consiste em utilizar opções padrão (ou "defaults") para
guiar as escolhas financeiras das pessoas. Uma pesquisa de Richard Thaler e Shlomo
Benartzi demonstrou que, ao mudar o default das contribuições de aposentadoria de
"opt-in" (o trabalhador precisa se inscrever) para "opt-out" (o trabalhador precisa se
desinscrever), a taxa de adesão à contribuição aumentou significativamente (THALER;
BENARTZI, 2004).
Outro exemplo é a utilização de "nudges" para incentivar comportamentos
financeiros positivos. Um nudge é uma intervenção comportamental que busca
influenciar sutilmente as escolhas das pessoas, sem coagi-las. Um exemplo é o "nudge"
implementado pelo governo britânico, que consistia em enviar cartas para as pessoas
que pagavam apenas o valor mínimo de suas dívidas de cartão de crédito, informando-
lhes sobre o custo a longo prazo de pagar apenas o mínimo. Como resultado, houve um
aumento significativo na quantidade de pessoas que começaram a pagar mais do que o
mínimo (SUNSTEIN; THALER, 2008).
Em resumo, as finanças comportamentais surgiram como um contraponto à
Moderna Teoria de Finanças, que considerava os investidores como seres racionais e
com informações completas. As finanças comportamentais reconhecem a influência dos
fatores psicológicos e emocionais nas decisões financeiras e buscam oferecer soluções
para ajudar as pessoas a tomar decisões financeiras mais conscientes e benéficas. Com o
aumento da popularidade das finanças comportamentais, espera-se que haja uma maior
conscientização sobre a importância do comportamento humano no mundo financeiro e
que haja um maior uso de intervenções comportamentais para incentivar escolhas
financeiras mais positivas.
 Trabalhos seminais
Existem vários artigos considerados seminais no campo de finanças comportamentais,
mas aqui estão alguns exemplos. [vocês devem fazer um resumo de cada, mostrando a
evolução da teoria].
O artigo "Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk", de Kahneman
e Tversky (1979), apresentou a teoria prospectiva que desafia a suposição de que os
indivíduos tomam decisões racionais e maximizam a utilidade esperada. A teoria
prospectiva sugere que as pessoas avaliam as opções com base em suas perspectivas de
ganho e perda, em vez de valores absolutos. A teoria prospectiva tem sido amplamente
utilizada para explicar fenômenos em finanças, como a aversão a perdas e a disposição a
assumir riscos.
O artigo que é frequentemente citado como inaugurador do campo de finanças
comportamentais é "Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk", escrito por
Daniel Kahneman e Amos Tversky e publicado na revista Econometrica em 1979. O
artigo apresentou uma nova teoria para explicar como as pessoas tomam decisões sob
risco, e desafiou o modelo clássico da teoria da utilidade esperada. Desde então, as
finanças comportamentais se expandiram para explorar outros aspectos do
comportamento humano no contexto financeiro.
No artigo Advances in prospect theory: Cumulative representation of
uncertainty, os autores refinam a teoria prospectiva original, apresentando a ideia de que
as pessoas avaliam as opções de escolha com base em duas dimensões: valor e
probabilidade. Eles argumentam que a forma como as pessoas ponderam essas
dimensões é diferente do modelo clássico da teoria da utilidade esperada, em que as
pessoas avaliam as escolhas com base no valor esperado (TVERSKY; KAHNEMAN,
1992).
Kahneman e Tversky também apresentam a ideia de representação cumulativa
da incerteza, que sugere que as pessoas acumulam evidências e informações ao longo do
tempo para avaliar as opções de escolha. Eles argumentam que essa abordagem mais
realista para a tomada de decisões sob incerteza pode explicar muitos dos
comportamentos observados em mercados financeiros. O artigo de 1992 é um marco
importante no desenvolvimento das finanças comportamentais e mostra a continuação
da pesquisa inovadora de Kahneman e Tversky sobre como as pessoas tomam decisões
em situações de risco e incerteza (TVERSKY; KAHNEMAN, 1992).
O artigo "Toward a Positive Theory of Consumer Choice", publicado por
Richard Thaler em 1980 na revista Journal of Economic Behavior & Organization, é
frequentemente citado como outro trabalho pioneiro no campo das finanças
comportamentais. No artigo, Thaler propõe uma teoria comportamental da tomada de
decisão do consumidor que incorpora o conceito de racionalidade limitada. Ele
argumenta que os consumidores muitas vezes tomam decisões com base em regras
heurísticas simples, em vez de processos de raciocínio complexos e deliberados
(THALER, 1980).
Thaler também introduz o conceito de "efeito fim do mês", que sugere que as
pessoas tendem a gastar mais dinheiro no final do mês, mesmo que isso signifique
incorrer em dívidas de juros altos. Ele também descreve o fenômeno da "aversão à
perda", que se refere ao fato de que as pessoas geralmente valorizam mais as perdas do
que os ganhos na mesma proporção.O artigo de Thaler foi um marco importante no
desenvolvimento das finanças comportamentais, ao apresentar uma teoria mais realista
do comportamento do consumidor que desafia a teoria econômica clássica. Sua
contribuição e pesquisa pioneiras ajudaram a abrir caminho para o campo das finanças
comportamentais como uma disciplina legítima de estudo (THALER, 1980).
Em resumo, o trabalho de Thaler propõe uma abordagem mais realista e
abrangente para entender a tomada de decisão do consumidor, que leva em consideração
não apenas fatores econômicos, mas também psicológicos, sociais e institucionais
(THALER, 1980).
O artigo "Do Stock Prices Move Too Much to Be Justified by Subsequent
Changes in Dividends?" Shiller questiona a teoria econômica clássica de que os preços
das ações refletem as expectativas dos investidores sobre os fluxos de caixa futuros da
empresa, especialmente em relação aos dividendos. Ele argumenta que, na realidade, os
preços das ações podem ser influenciados por uma ampla gama de fatores, incluindo
eventos aleatórios, mudanças no sentimento do mercado e comportamentos irracionais
dos investidores (SHILLER, 1981).
Shiller também introduz o conceito de "excesso de volatilidade", sugerindo que
os preços das ações podem ser mais voláteis do que seria justificado pelos fundamentos
econômicos. Ele argumenta que esse excesso de volatilidade pode ser explicado pelo
comportamento dos investidores, que muitas vezes se deixam levar pelas emoções e
pelas expectativas exageradas de ganhos futuros. O artigo de Shiller foi uma
contribuição significativa para o campo das finanças comportamentais, ao desafiar a
suposição da teoria econômica clássica de que os mercados financeiros são sempre
eficientes e racionais. Sua pesquisa pioneira sobre o comportamento dos preços das
ações ajudou a abrir caminho para o estudo mais aprofundado dos efeitos
comportamentais nos mercados financeiros (SHILLER, 1981).
No artigo “The disposition to sell winners too early and ride losers too long:
Theory and evidence”, Shefrin e Statman descrevem um viés comportamental que afeta
muitos investidores, conhecido como "disposição para vender vencedores cedo demais e
manter perdedores por muito tempo". Eles argumentam que os investidores tendem a
vender ações que tiveram um desempenho positivo muito cedo, com o objetivo de
garantir lucros rápidos, enquanto mantêm ações que tiveram um desempenho ruim por
muito tempo, na esperança de que os preços eventualmente se recuperem (SHEFRIN;
STATMAN, 1985).
Shefrin e Statman propõem uma explicação teórica para esse comportamento,
argumentando que ele resulta da interação entre as preferências dos investidores e suas
expectativas sobre o futuro. Eles sugerem que a disposição para vender vencedores cedo
demais e manter perdedores por muito tempo pode ser explicada pela aversão dos
investidores ao arrependimento, ou seja, o medo de tomar uma decisão errada que leve a
perdas financeiras. O artigo de Shefrin e Statman foi um marco importante no campo
das finanças comportamentais, ao identificar e explicar um viés comportamental comum
entre os investidores. Sua pesquisa pioneira ajudou a abrir caminho para o estudo mais
aprofundado dos efeitos comportamentais nos mercados financeiros, e contribuiu para a
compreensão da tomada de decisão dos investidores (SHEFRIN; STATMAN, 1985).
O artigo "Overconfidence and Excess Entry: An Experimental Approach", de
Gervais, Heaton e Odean (2007), explora o conceito de superconfiança e como ela pode
levar os investidores a tomar decisões excessivamente arriscadas. Os autores realizaram
um experimento no qual os participantes foram convidados a comprar e vender ações
em um mercado simulado. Eles descobriram que os participantes que se consideravam
mais habilidosos do que outros investidores, negociavam com mais frequência e
obtinham piores resultados do que os investidores mais modestos. Este estudo destacou
a importância da autoavaliação realista e da modéstia para os investidores.
O artigo "Noise", de Tharler e Sunstein (2008), introduziu o conceito de ruído
como uma fonte de ineficiência do mercado. O ruído é definido como informações
irrelevantes e imprevisíveis que afetam o comportamento dos investidores. Os autores
argumentam que o ruído pode levar a preços de mercado irracionalmente altos ou
baixos, e a oportunidades de arbitragem para investidores que podem identificar e
explorar esses desvios de preço. Este estudo contribuiu para o surgimento do campo de
finanças comportamentais e a compreensão de como fatores não econômicos podem
afetar as decisões dos investidores.
O artigo "Heuristics and Biases: The Psychology of Intuitive Judgment", de
Gilovich, Griffin e Kahneman (2002), apresentou uma revisão abrangente dos
preconceitos cognitivos e heurísticas que afetam o julgamento humano. Os autores
argumentam que esses preconceitos e heurísticas levam a decisões subótimas e erros
sistemáticos, e que a compreensão dessas tendências é crucial para melhorar a tomada
de decisões em finanças e outros campos. Este artigo teve um impacto significativo no
campo de finanças comportamentais, pois mostrou como a psicologia cognitiva pode ser
aplicada para entender as decisões dos investidores e outros agentes econômicos.
 Estudos anteriores
COLOCAR O RESUMO DOS ARTIGOS BR AQUI [NO ZAP].

Referências:

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