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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Fatecnólogos Baja Fatec – SP

RELATÓRIO DE ANÁLISES – CHASSI (2021_V27 As Built)

Leonardo Ribeiro da Silva

SÂO PAULO
2023
SUMÁRIO

1 RELATÓRIO DE ANÁLISES ....................................................................... 3

1.1 Análise Modal de Corpo Livre ............................................................... 3

1.1.1 Imagens (Pontos de Vibração) ....................................................... 4

1.2 Conclusões ........................................................................................... 7

1.3 Análise Modal de Corpo Rígido ............................................................. 8

1.4 Análises de Impacto .............................................................................. 8

1.4.1 Condições de Contorno .................................................................. 8

1.4.2 Impacto Frontal ............................................................................... 8

1.4.3 Impacto Lateral ............................................................................. 10

1.4.4 Capotamento ................................................................................ 11

2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 12


1 RELATÓRIO DE ANÁLISES

1.1 Análise Modal de Corpo Livre

Objetivo desta análise é basicamente estudar a geometria quanto a suas


frequências naturais geradas por diversos fatores, como asfalto, componentes
acoplados, entre outros.

Verifica – se a frequência nula dos seis primeiros modos de vibração (Rotação e


Translação), averiguando possíveis erros no desenho da geometria. Logo após
isso, é estudado o comportamento dinâmico da geometria através dos
momentos de tensão e flexão, sendo assim, obtendo informações sobre
confiabilidade e possíveis melhorias no projeto.

Tabela 1: Resultados obtidos pela análise.


Figura 1: Gráfico de Frequências Naturais.

1.1.1 Imagens (Pontos de Vibração)

• Ponto 7, torção eixos Y, Z:

• Ponto 8, flexão eixos Y, X:


• Ponto 9, flexão e torção eixos Y, Z:

• Ponto 10, torção eixos Y, Z:


• Ponto 11, flexão eixos Y, Z:

• Ponto 12, flexão e torção eixos Y, Z:


1.2 Conclusões
A geometria se mostrou bem estável de modo geral, trazendo uma boa rigidez e
níveis normais de frequência, partindo de 44 até 79 Hz. O Principal ponto crítico
se dá no teto, mais precisamente na curva entre as barras CLC e RHO, sendo
recomendado estudos mais específicos quanto a sua integridade e resistência a
fadiga.
1.3 Análise Modal de Corpo Rígido
1.4 Análises de Impacto
O Objetivo destes três estudos, é colocar o atual projeto a situações críticas,
mesmo que teóricas, a fim de compreender se o projeto em um todo é confiável,
além de estudar possíveis melhorias, partindo sempre com segurança e
qualidade.

1.4.1 Condições de Contorno


Para as três análises subsequentes, será considerado alguns dados de entrada,
a fim de obter-se um estudo inicial. (OBS: Possivelmente alguns destes dados
sofrerão mudanças, afetando seus resultados, mas de toda forma, já será um
ponto inicial para melhorias.).

• Material da gaiola: Aço SAE 4130;


• Tubo Primário: 1” 1\4 (31,75) mm x 1,6 mm;
• Tubo Secundário: 1” (25,4) mm x 1 mm;
• Limite de Escoamento: 435 MPa;
• Limite de Resistencia a Tração: 635 MPa;
• Módulo de Elasticidade: 205 GPa;
• Densidade: 7,85 g\cm3;
• Massa Total do carro (mt) = 270 Kg (Com piloto incluído);
• Velocidade Máxima do carro (Vi) = 35 km\h = prox.... 9,72 m\s;
• Variação de tempo de impacto (a definir) (▲t) = 0,18 seg.;
• Gravidade (g) = 10 m\s2;
• Cálculo da Força de Impacto (Fi) e da aceleração (a), onde:

𝑚𝑡×(𝑉𝑓−𝑉𝑖) 270 𝑥 (0−9,72)


𝐹𝑖 = = = -14580 N;
∆𝑡 0,18

|𝐹𝑖| 14580
𝐹 =𝑚𝑥𝑎≡𝑎= = = 54 𝑚\s2;
𝑚𝑡 270

𝑎 54
Relação de Força G: 𝐹𝐺 = 𝑔 = 10 ≈ 5,4 𝐺.

1.4.2 Impacto Frontal


• Total Deformation:

• Equivalent Stress:

• Resultados:

Para obtenção do Coeficiente de Segurança, temos:


Figura 2: Fórmula do CS.

A tensão admissível total foi de 197,18 MPa, trazendo um coeficiente de


segurança de 2,20, bastante eficiente para o atual projeto inicial, além de uma
baixa deformação mesmo após o impacto (deformação plástica do modelo).

𝜎𝑒 435
𝐶𝑆 = = = 2,20
𝜎𝑎𝑑𝑚 197,18

1.4.3 Impacto Lateral


• Total Deformation:
• Equivalent Stress:

• Resultados:

Foi indicado uma tensão admissível total de 510,41 MPa, ultrapassando o limite
de escoamento do material de 435 MPa. No entanto, é possível analisar que o
material não ultrapassa a tensão de ruptura, trazendo um CS de 1,24 e com um
deslocamento de aproximadamente 6 mm, protegendo o piloto de situações mais
enérgicas.

𝜎𝑟 635
𝐶𝑆 = = = 1,24
𝜎𝑎𝑑𝑚 510,41

1.4.4 Capotamento
2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-
content/uploads/2021/12/veiculo-baja-sae-1.pdf

https://repositorio.ifes.edu.br/bitstream/handle/123456789/1062/An%C3%A1
lise%20estrutural%20de%20um%20chassi.pdf?sequence=1&isAllowed=y

https://www.youtube.com/watch?v=wRA6-jaDW7s&t=6084s

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https://www.youtube.com/watch?v=WdciTbMmqeg&list=PLld8dGQqwju5aRj
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