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ORAL E ESCRITA
Com Patrícia Fontes
SUMÁRIO
SOBRE O CURSO 3
PROFESSORA DO CURSO 4
AULA 1, PARTE 1 5
AULA 1, PARTE 2 8
AULA 1, PARTE 3 10
AULA 2, PARTE 1 15
AULA 2, PARTE 2 18
AULA 2, PARTE 3 22
AULA 3, PARTE 1 24
AULA 3, PARTE 2 27
AULA 3, PARTE 3 30
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SOBRE O CURSO
3
PROFESSORA DO CURSO
PAT R Í C I A F O N T E S
P S I C Ó L O G A , P S I C O P E D A G O G A E E S P E C I A L I S TA E M
EDUCAÇÃO ESPECIAL
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AULA 1, PARTE 1
Patrícia Fontes
5
O que a gente escreve é a representação, é a evidência, do que
a gente fala. É a mesma coisa que dizer que a linguagem é a
elaboração e a fala é a culminância.
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Escritas pictográficas e cuneiformes
Na escrita pictográfica (pri m eira im a g em ), des en vo lvida n a
Mesopotâmia, d esenhos co m in t en ç ã o c o m u n ic a t iva rep res en t ava m
palavras. Já na escrita cun eif o r m e ( s eg u n da im a g em ), des en vo lvida
pelos sumérios utilizand o o b jeto s em f o r m a to de c u n h a , era m t a lhados
símbolos menores, com a cr ia ç ã o de c erc a de 2 .0 0 0 s in a is .
Realismo nominal
É a falta de abstração para c o n c eb er a s p a lavra s de f o r m a in dep endente
das características físicas e f u n c io n a is de s eu s ig n if ic a do . Sem
constituir uma patologia, tra t a - s e de u m a f a s e em q u e a c o n s c iên ci a
fonológica não está plenam en t e des en vo lvida p a ra a c o m p reen s ã o do
sistema alfabético.
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AULA 1, PARTE 2
Patrícia Fontes
A alfabetização se refere ao d o m í n io do c o n ju n to de t éc n ic a s p a ra
estruturação da escrita, ou sej a , a o a p ren diz a do de reg ra s , o rden a ç õ es
e configurações que possibilita m o s u rg im en to de h ip ó t es es , ref lexõ e s e
ações. O letramento, por sua vez , é a c a p a c ida de de ler o u es c rever para
atingir diferentes objetivos. Po r t a n to , n o let ra m en to já h á o do m í n io das
técnicas de leitura e escrita, qu e s ã o a g o ra des en vo lvida s , u t iliz a da s e
direcionadas para uma intenção c o m u n ic a t iva .
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AULA 1, PARTE 3
Patrícia Fontes
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Nível de escrita silábica 12:46
É o desafio que faz com que eles interajam muito bem com as
estratégias que vocês vão propor.
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A gente precisa ser um andaime pedagógico para que o
estudante se desenvolva.
Tríade da aprendizagem
A aprend izagem envolve três a s p ec to s f u n da m en t a is : c o g n iç ã o , c onação
e funções executivas. Cogni ç ã o s e refere à m em ó r ia , a t en ç ã o , p ercepção
e manutenção do foco, pos s ib ilit a n do q u e s e ref lit a , a n a lis e, c o n s trua
e operacionalize. A conaçã o c o n t em p la a s em o ç õ es de a fet ivida de,
alegria, prazer e satisfação. Já a s f un ç ões exec u ti va s s ã o a s f o r mas
de organização neurofuncio n a is n ec es s á r ia s p a ra a a p ren diz a g em.
Quando algum desses aspe c to s é p reju dic a do , res u lt a - s e em u m a l acuna
impor tante na aprend izage m .
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AULA 2, PARTE 1
Patrícia Fontes
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gramaticais que d evem ser obedec ida s . In s ere- s e, p o r t a n to , em u m ensi no
prescrito, associado a matrize s c u r r ic u la res e s a b eres es c o la r iz a do s . Nessa
teoria, o papel da escola é ensin a r a f o r m a p a drã o p ela in t er n a liz a ç ã o das
normas lin guísticas, buscando efet iva r a a p ren diz a g em da lí n g u a o ra l e
escrita.
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linguagem, ao texto e ao sujeito , im p lic a n do t rês c o n c ep ç õ es q u e p o ssuem
como foco cada um desses elem en to s ,
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AULA 2, PARTE 2
Patrícia Fontes
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A escrita tem uma função social, mas tem uma função
emocional que se comunica com a nossa organização psíquica,
no sentido de a gente se perceber funcionando.
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Competências fundamentais 50:16
no início da alfabetização
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AULA 2, PARTE 3
Patrícia Fontes
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Jogo como proposta didática 37:18
Pensando a aprendizagem d o s is t em a de es c r it a a lf a b ét ic a , o s jo g o s
podem ser d ivid id os em três g r u p o s : jo g o s de a n á lis e f o n o ló g ic a , s em
ainda praticar a escrita; jogos de ref lex ã o s o b re o s p r in c í p io s a lf a b ét ico,
especialmente as correspondên c ia s g ra f o f ô n ic a s ; e jo g o s q u e a ju da m a
sistematizar as correspond ênc ia s g ra f o f ô n ic a s .
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AULA 3, PARTE 1
Patrícia Fontes
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estudante, educad or e conteúdo – s eja m en vo lvido s de f o r m a s ig n if icati va.
Refere-se, por tanto, a uma relaç ã o med i a d ora : u m a rela ç ã o q u e in t egra
aspectos que, se bem estrutura do s , s is t em a t iz a do s e res p eito s o s à s
especificid ades d os estudantes , p o de evit a r p ro b lem a s rela c io n a do s à
escrita.
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A dislexia é um transtorno espec í f ic o de a p ren diz a g em de o r ig em
neurobiológica, com dificuld ade n o rec o n h ec im en to p rec is o e/ o u f lu ente
da palavra, na habilid ade d e d ec o dif ic a ç ã o e em s o let ra ç ã o . O t ip o m ai s
comum é a dislexia au ditiva, c h a m a da t a m b ém de d is le x ia d is f o né tic a. Há
também a dislexia visu al ou d is e id é tica, a s s im c o m o a d is le x ia mis t a ou
visuoauditiva. Entre as ativida des q u e p o dem s er p ro p o s t a s p a ra es t imul ar
o desenvolvimento d os estuda n t es c o m dis lex ia a u dit iva , t em - s e o s jogos
de etiquetas, d e acabar as palavra s , de en c o n t ra r p a lavra s , do s s o n s , das
rimas e dos anagramas. Já para a dis lex ia vis u a l p o dem s er p ro p o s t a s
atividades de identificação e s u b s t it u iç ã o de let ra s em p a lavra s p a reci das.
A dislexia mista, por sua vez, ex ig e a da p t a ç õ es de t em p o , m eto do ló g i cas
e curriculares para que ativid a des p o s s a m s er p ro p o s t a s . Ao es t r u t u rar as
atividades, é fundamental atent a r p a ra o s elem en to s vis u a is , a o b jet ivi dade
das frases e parágrafos, organiz a ç ã o da s f ra s es em lin h a s s ep a ra da s ,
utilização de fundos claros e im a g en s m a is lim p a s ( evit a n do c o res
fatigantes como verde e vermelh o ), evit a r u s o de a b revia ç õ es e h ifen i zação,
entre outros.
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AULA 3, PARTE 2
Patrícia Fontes
Estimulação da 00:01
consciência fonológica
A consciência fonológica é des en vo lvida a p a r t ir do t ra b a lh o c o m a
pauta sonora, destacando-se a rela ç ã o g ra fem a e f o n em a . Pa ra is s o , é
fundamental que os estudante s c o n s ig a m iden t if ic a r o s s o n s , s a b en do
nomeá-los e localizá-los. Deve- s e in c en t iva r o c o n t a to c o m es t r u t u ra s
textuais diversas, que não são n ec es s a r ia m en t e a p en a s o t ex to es c r ito,
dando ainda mais cond ições p a ra q u e o es t u da n t e p erc eb a s o n s diferentes.
Todas as atividades d e estimu la ç ã o da c o n s c iên c ia f o n o ló g ic a devem
ser orientad as no sentido de pro p o r ref lexõ es s it u a da s em c o n t ex to s e
temáticas relacionadas ao dia a dia do s es t u da n t es . Co m o p o s s ib ilidades
de atividade, tem-se o bingo d o s s o n s in ic ia is , t r in c a m á g ic a , c a ç a r imas e
dado sonoro.
A gente precisa fazer com que essa discriminação dos sons seja
uma constante no processo de aprendizagem.
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Infelizmente, no processo educativo a gente tem uma tendência
muito grande a padronizar o processo de aprendizagem, como
se todo mundo aprendesse do mesmo jeito, na mesma forma,
com os mesmos materiais.
Desenho universal
Conceito que insere a impor t â n c ia da a c es s ib ilida de em p ro c es s o s
cotidianos, manifestand o-se es p ec ia lm en t e c o m o n o r m a t iva p a ra
configuração arquitetônica de a m b ien t es , e t a m b ém c o m m a n ifes tações
na aprend izagem, buscando des en vo lver u m t ra b a lh o p eda g ó g ic o em que
todos são incluídos.
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Em suma, quando inserido no p ro c es s o de a q u is iç ã o do s is t em a de
escrita, o campo semântico in t ro du z o s es t u da n t es a n ovo s c o n c eito s, que
podem ser trabalhad os nos gên ero s t ex t u a is , p o s s ib ilit a n do a a m p lia ção
de vocabulário, de percepção, de u t iliz a ç ã o da s p a lavra s em diferen t e s
contextos, assim como a poss ib ilida de de o rg a n iz a rem s eu s a rg u m entos em
novas configurações.
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AULA 3, PARTE 3
Patrícia Fontes
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Em todo processo de comunicação, quando a gente se expressa,
quando a gente tem uma interação com as outras pessoas,
existe uma intenção.
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