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Objetivos

Geral
Especifico
1. O verbo que se adequa a "as formas de organização de ensino-aprendizagem" é
"explorar". Por exemplo: "É preciso explorar as diferentes formas de
organização de ensino-aprendizagem para promover uma aprendizagem mais
significativa e eficaz." Ou ainda: "O professor deve explorar as diversas formas
de organização de ensino-aprendizagem para adequar sua prática pedagógica às
necessidades dos alunos." O verbo "explorar" nesse contexto significa examinar,
investigar ou estudar cuidadosamente as diferentes formas de organização de
ensino-aprendizagem, a fim de selecionar e aplicar as mais adequadas ao
contexto de ensino em questão.
2. O verbo que se adequa a "os procedimentos de ensino-aprendizagem" é
"desenvolver". Por exemplo: "O professor deve desenvolver procedimentos de
ensino-aprendizagem que favoreçam a compreensão dos alunos"; "A escola deve
investir em profissionais capacitados para desenvolver os procedimentos de
ensino-aprendizagem"; "O objetivo é desenvolver procedimentos de ensino-
aprendizagem que estimulem o pensamento crítico dos alunos". O verbo
"desenvolver" nesse contexto significa criar, elaborar ou aprimorar
procedimentos de ensino-aprendizagem, buscando sempre melhorar a qualidade
da aprendizagem dos alunos.
3. O verbo que se adequa a "as abordagens metodológicas" é "aplicar". Por
exemplo: "O professor deve aplicar diferentes abordagens metodológicas em sua
prática de ensino"; "As abordagens metodológicas devem ser aplicadas de
acordo com as características dos alunos"; "É importante aplicar abordagens
metodológicas diversificadas para atender às necessidades de todos os alunos".
O verbo "aplicar" nesse contexto significa colocar em prática, utilizar ou
empregar as abordagens metodológicas escolhidas de acordo com as
necessidades e características dos alunos e do contexto educativo.
4. O verbo que se adequa a "as formas de abordagens das técnicas de ensino-
aprendizagem" é "utilizar". Por exemplo: "O professor deve utilizar diferentes
formas de abordagens das técnicas de ensino-aprendizagem para engajar os
alunos no processo de aprendizagem"; "É importante utilizar formas de
abordagens das técnicas de ensino-aprendizagem que sejam adequadas às
necessidades dos alunos"; "O objetivo é utilizar formas de abordagens das
técnicas de ensino-aprendizagem que permitam aos alunos construir
conhecimento de maneira significativa". O verbo "utilizar" nesse contexto
significa empregar ou fazer uso das formas de abordagens das técnicas de
ensino-aprendizagem selecionadas, a fim de promover uma aprendizagem mais
efetiva e significativa.

Metodologia
Pela natureza do objeto de estudo exerceu-se o direito de opção de uma pesquisa
bibliográfica na qual Segundo GIL (2019), “o método bibliográfico é desenvolvido a partir
do material já elaborado, sobretudo os manuais, as teses científicas já publicadas que tem como
vantagem garantir que o investigador consiga fazer a coleta e a sistematização das matérias a
serem analisadas. Este método permite que o investigador faça a cobertura de fenómenos muito
do que daquelas que poderiam ter diretamente”.

Vocabulário
Formas de organização

Formas de organização se referem à maneira como os elementos de um sistema ou


grupo são estruturados e coordenados para atingir um objetivo específico. No contexto
do ensino, as formas de organização se referem às diferentes maneiras como as aulas
são planejadas e estruturadas, levando em consideração os objetivos educacionais e as
necessidades dos alunos. Algumas das formas de organização comuns no ensino
incluem aulas frontais, aprendizagem individual, aprendizagem em grupo, em pares ou
em seções. Cada forma de organização tem suas próprias características e benefícios, e
pode ser aplicada de acordo com as necessidades específicas dos alunos e objetivos
instrucionais.

Ensino frontal ou aula exposetiva

O ensino frontal, também conhecido como aula expositiva, é uma das formas mais
tradicionais de ensino em que o professor é o centro da atenção e transmite informações
de maneira unidirecional para os alunos. Nessa abordagem, o professor é o detentor do
conhecimento e os alunos têm um papel mais passivo na aprendizagem, recebendo as
informações apresentadas pelo professor. A sala de aula geralmente é organizada em
filas de carteiras, com os alunos sentados voltados para o professor que está à frente da
sala, no quadro negro ou em um projetor.

A aula frontal é uma forma de organização do ensino que permite que o professor
controle o ritmo e o conteúdo do ensino, além de poder apresentar conceitos complexos
de forma mais clara e objetiva. No entanto, essa abordagem pode se tornar monótona e
desestimulante para os alunos, que podem se distrair facilmente e perder o interesse na
aula. Por isso, é importante que os professores complementem essa forma de ensino
com outras abordagens, como trabalho:

 Individual;
 Em grupo;
 Aos pares;
 Por secções;
 Excursão;
 Organização do trabalho dos alunos em casa;
 Organização de turmas complementares com alunos com baixo aproveitamento
escolar.
A variedade e a combinação de formas de organização do ensino podem proporcionar
uma maior dinâmica ao processo de ensino-aprendizagem, envolvendo os alunos de
forma mais ativa e eficaz. Além disso, a utilização de diferentes formas de organização
pode contribuir para tornar as aulas mais interessantes e motivadoras, promovendo o
interesse e a participação dos alunos no processo de aprendizagem.
No ensino individual
No ensino individual, o aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem. É uma
forma de organização em que o professor trabalha diretamente com um aluno, focando
em suas necessidades e particularidades. Nesse modelo, o professor pode adaptar sua
metodologia de ensino para atender às necessidades específicas de cada aluno,
oferecendo um acompanhamento mais personalizado. Geralmente, essa forma de ensino
é utilizada em situações em que o aluno necessita de atenção e ajuda individualizada
para atingir seus objetivos de aprendizagem.
O ensino-aprendizagem em grupo
O ensino-aprendizagem em grupo é uma das formas de organização do processo
educacional, na qual os alunos trabalham juntos para alcançar objetivos de
aprendizagem comuns. Nessa abordagem, o professor pode dividir a turma em grupos
de diferentes tamanhos e composições, e cada grupo recebe uma tarefa ou projeto para
ser desenvolvido em conjunto.
Durante a atividade em grupo, os alunos podem discutir ideias, compartilhar
conhecimentos e experiências, desenvolver habilidades de comunicação, liderança e
trabalho em equipe, além de aprender com os seus pares. O professor pode atuar como
facilitador, orientando e mediando o processo de aprendizagem, e também como
avaliador, observando o desempenho dos grupos e dos indivíduos.
O ensino-aprendizagem em grupo tem como vantagem a possibilidade de estimular a
participação ativa dos alunos, o diálogo e a cooperação entre eles, além de promover a
construção coletiva do conhecimento. Porém, é importante que o professor planeje
cuidadosamente as atividades e a composição dos grupos, de forma a garantir que todos
os alunos tenham oportunidades de contribuir e aprender, e evitar situações de exclusão
ou conflito.
ensino-aprendizagem em Díade
Para o ensino-aprendizagem em grupos, pode utilizar-se o ensino-aprendizagem aos
pares, também designado díade. Neste caso são somente os alunos que trabalham juntos
na solução de uma tarefa, na prática de um texto, etc. Pode-se considerar a
aprendizagem em pares como uma forma preliminar do ensino-aprendizagem em
grupos, já que este se baseia também em um trabalho conjunto direto, se bem que neste
caso fala-se de um grupo que aprende quando somente se trata de dois alunos.
Variedades de formas de trabalho em grupo
Algumas variedades de formas de trabalho em grupos incluem:
1. Grupos fixos: os alunos são divididos em grupos fixos para todo o período escolar.
Isso permite que os alunos desenvolvam relacionamentos mais fortes entre si e
trabalhem de forma mais eficaz em equipe ao longo do tempo.
2. Grupos aleatórios: os alunos são divididos em grupos aleatórios para cada atividade
ou projeto. Isso ajuda a garantir que os alunos tenham a oportunidade de trabalhar com
diferentes colegas e desenvolver habilidades de colaboração com uma variedade de
personalidades.
3. Grupos heterogêneos: os grupos são compostos por alunos com diferentes níveis de
habilidade e conhecimento. Isso pode ajudar a criar uma atmosfera de aprendizagem
mais diversificada e colaborativa, onde os alunos com habilidades mais fortes podem
ajudar seus colegas com mais dificuldade.
4. Grupos homogêneos: os grupos são compostos por alunos com habilidades e
conhecimentos semelhantes. Isso pode ser útil para atividades onde os alunos precisam
trabalhar em um nível semelhante ou para ajudar a desenvolver a confiança e autoestima
dos alunos.
5. Grupos de especialização: os alunos são divididos em grupos com base em suas
habilidades e interesses específicos. Isso pode ajudar a desenvolver habilidades de
liderança e aprofundar o conhecimento em áreas específicas.
6. Grupos de tarefas específicas: os grupos são criados para realizar uma tarefa
específica e depois se dissolvem. Isso pode ser útil para projetos de curto prazo ou
atividades específicas.
7. Grupos de pesquisa: os grupos são criados para realizar pesquisas sobre um tópico
específico e compartilhar suas descobertas com o resto da turma. Isso pode ajudar a
desenvolver habilidades de pesquisa e apresentação.
O ensino por seções
O ensino por seções é uma forma de organização em grupo que consiste em dividir uma
turma grande em subgrupos menores, chamados seções, para trabalharem em torno de
um tema específico. Cada seção é responsável por uma parte do tema e, posteriormente,
apresenta o seu trabalho para a turma completa, permitindo assim uma maior
participação e envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem.
Nessa forma de organização, o professor pode distribuir material para cada seção,
orientar as atividades e propor perguntas para discussão, de modo que cada grupo tenha
a oportunidade de pensar criticamente sobre o tema em questão e compartilhar suas
ideias com os colegas.
O ensino por seções pode ser aplicado em diferentes níveis de ensino e em diversas
disciplinas, desde que o tema a ser trabalhado possa ser dividido em partes que possam
ser atribuídas a cada seção. Além disso, é importante que o professor esteja atento para
garantir a participação ativa de todos os alunos e para que o trabalho em grupo
contribua efetivamente para o processo de aprendizagem.
Resumo
O ensino por seções é uma forma de organizar uma turma grande em subgrupos
menores para trabalhar em torno de um tema específico. Cada seção é responsável
por uma parte do tema e, posteriormente, apresenta o seu trabalho para a turma
completa. O professor pode distribuir material, orientar atividades e propor
perguntas para discussão, garantindo a participação ativa de todos os alunos. Essa
forma de organização pode ser aplicada em diferentes níveis de ensino e
disciplinas, desde que o tema possa ser dividido em partes atribuídas a cada seção.

O ensino por excursão


O ensino por excursão é uma metodologia de ensino que consiste em levar os alunos
para fora do ambiente da sala de aula para aprender sobre um determinado assunto. Essa
atividade pode ser realizada em diferentes locais, como museus, parques, empresas,
centros de pesquisa, entre outros.
Durante a excursão, os alunos têm a oportunidade de vivenciar na prática o que estão
estudando, seja por meio de experimentos, observações, entrevistas, coletas de dados,
entre outras atividades. Além disso, a excursão também permite que os alunos
conheçam novos lugares e culturas, desenvolvendo assim habilidades sociais e
emocionais.
Para que o ensino por excursão seja efetivo, é importante que haja um planejamento
prévio, com objetivos claros e atividades que sejam adequadas ao nível de escolaridade
dos alunos. Também é fundamental que haja uma supervisão adequada durante a
atividade, garantindo a segurança e o bem-estar dos alunos.
Resumo
O ensino por excursão é uma metodologia de ensino que consiste em levar os
alunos para fora da sala de aula para aprender sobre um determinado assunto,
vivenciando na prática o que estão estudando. É importante que haja um
planejamento prévio e atividades adequadas ao nível de escolaridade dos alunos,
além de supervisão adequada durante a atividade para garantir a segurança e o
bem-estar dos alunos.

organização do trabalho dos alunos em casa


A organização do trabalho dos alunos em casa é uma importante parte do processo de
ensino-aprendizagem. É fundamental que os estudantes tenham um ambiente tranquilo e
organizado em casa para que possam se concentrar nos estudos. Os pais e/ou
responsáveis pelos alunos podem ajudar nesse processo, criando um espaço adequado
para o estudo, com boa iluminação, ventilação e mobiliário adequado.
Além disso, é importante que os alunos tenham um horário definido para estudar e se
dedicar às atividades escolares. Esse horário pode ser ajustado de acordo com as
necessidades de cada aluno e deve ser seguido regularmente para que o hábito de
estudar seja estabelecido.
Os alunos também devem ter acesso aos materiais necessários para realizar as atividades
escolares em casa, como livros didáticos, apostilas, cadernos e acesso à internet, caso
seja necessário.
Por fim, é importante que os professores orientem os alunos sobre as atividades que
devem ser realizadas em casa, deixando claro quais são as expectativas e os objetivos de
cada atividade. Os professores também devem estar disponíveis para tirar dúvidas e
orientar os alunos, caso necessário.

Resumo
O texto ressalta que a organização do trabalho dos alunos em casa é parte
fundamental do processo de ensino-aprendizagem. Para isso, é necessário que os
alunos tenham um ambiente adequado para estudar, com um espaço tranquilo,
bem iluminado, ventilado e com mobiliário adequado. Além disso, os alunos
precisam ter um horário definido para estudar e ter acesso aos materiais
necessários. Por fim, é importante que os professores orientem os alunos sobre as
atividades que devem ser realizadas em casa, deixando claro quais são as
expectativas e estando disponíveis para tirar dúvidas.

organização de turmas complementares com alunos com baixo aproveitamento


escolar
A organização de turmas complementares com alunos com baixo aproveitamento
escolar é uma estratégia que tem como objetivo oferecer um atendimento mais
individualizado e direcionado a esses alunos, visando a melhoria do seu desempenho
escolar.
Essas turmas complementares podem ser organizadas de diversas formas, por exemplo,
pode-se formar turmas com alunos que apresentam dificuldades específicas em
determinadas disciplinas, ou turmas com alunos que apresentam dificuldades gerais em
várias áreas do conhecimento.
O trabalho nessas turmas pode ser realizado por um professor especializado ou por um
professor da própria escola que tenha uma formação adequada e experiência no
atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem. É importante que o professor
responsável por essas turmas utilize metodologias de ensino diferenciadas, que levem
em conta as necessidades específicas de cada aluno e que permitam um trabalho mais
individualizado e direcionado.
Além disso, é importante que a escola ofereça recursos adequados para o trabalho
dessas turmas, como materiais didáticos específicos, equipamentos e recursos
tecnológicos que possam auxiliar no processo de ensino-aprendizagem desses alunos.
A organização de turmas complementares com alunos com baixo aproveitamento
escolar é uma estratégia que pode contribuir significativamente para a melhoria do
desempenho desses alunos e para a redução da evasão escolar. No entanto, é importante
que essa estratégia seja acompanhada de uma política educacional mais ampla, que
contemple ações para a melhoria da qualidade do ensino e para a promoção de uma
educação mais inclusiva e democrática.

Resumo
A organização de turmas complementares com alunos com baixo aproveitamento
escolar consiste em oferecer um atendimento mais individualizado e direcionado a
esses alunos, visando a melhoria do seu desempenho escolar. O trabalho nessas
turmas pode ser realizado de diversas formas e com recursos adequados, como
materiais didáticos específicos e equipamentos tecnológicos. É importante que o
professor utilize metodologias de ensino diferenciadas, levando em conta as
necessidades específicas de cada aluno. No entanto, essa estratégia deve ser
acompanhada de uma política educacional mais ampla para a promoção de uma
educação mais inclusiva e democrática.

Técnicas de dinâmica de procedimentos de ensino-aprendizagem

Técnicas de dinâmica de procedimentos de ensino-aprendizagem são métodos ou


estratégias utilizados pelos professores para facilitar o processo de ensino-aprendizagem
dos alunos. Essas técnicas podem envolver atividades práticas, discussões em grupo,
uso de recursos visuais e tecnológicos, simulações, entre outras abordagens que buscam
tornar as aulas mais dinâmicas e engajadoras para os alunos. O objetivo dessas técnicas
é estimular a participação ativa dos alunos na construção do conhecimento, promover o
desenvolvimento de habilidades e competências, além de tornar o aprendizado mais
significativo e interessante.

Procedimentos de ensino
Esta etapa do planejamento de ensino refere-se a definição e aplicação dos métodos e
técnicas de ensino que o docente dispõe para colocar o aluno em contato com os
conteúdos tendo em vista atingir os objetivos propostos. O termo procedimentos de
ensino está relacionado com o processo de ensino-aprendizagem formando o elo
resultante de ligação entre o professor e o aluno. É muito importante saber que não
existe um procedimento de ensino fixo, único, que seja ótimo ideal para qualquer tipo
de aprendizagem.

Os procedimentos de ensino referem-se às ações, métodos, técnicas e atividades


utilizadas pelo professor para contribuir para o desenvolvimento das unidades de ensino.
As técnicas de ensino são maneiras particulares de organizar as condições favoráveis à
aprendizagem, enfatizando as atividades realizadas pelos alunos. A metodologia de
ensino na educação básica deve ser centrada na criança e no adolescente, enquanto no
ambiente universitário pode ser necessário uma reformulação para uma metodologia
especial destinada a jovens e adultos.

Abordagens estratégicas da metodologia do ensino


A aplicação de estratégias na metodologia do ensino é importante para uma tomada de
decisão mais calculada e com menor possibilidade de erro diante das possíveis
consequências desfavoráveis que podem prejudicar todo o trabalho desenvolvido pelo
professor. A formulação da estratégia consiste na determinação dos passos e a
estruturação das atividades didáticas da ação do docente que orientam adequadamente a
aprendizagem do aluno. É importante ter uma metodologia de ensino eficaz que seja
capaz de eliminar as ameaças do fracasso escolar. A aplicação inconveniente dos
procedimentos de ensino sem uma visão estratégica pode ser inadequada, como no caso
do ensino tradicional no ambiente universitário, tornando necessária uma definição
clara, objetiva e precisa das formas de lidar com o conteúdo e a maneira de apresentá-lo
aos alunos.

Métodos
O termo método origina-se no grego das palavras meta (meta  = meta) e (hodos =
caminho), resultando no latim na palavra methodus. Então, método significa o caminho
para se chegar a algum lugar. Método é a “organização racional e bem calculada dos
recursos disponíveis e dos procedimentos mais adequados para se atingir determinado
objetivo da maneira mais segura possível” (MATTOS, 1963, p.117).

Abordagens metódicas
As abordagens metódicas se referem às diferentes maneiras de estruturar e organizar o
processo de ensino-aprendizagem, que envolvem a seleção de conteúdos, as técnicas e
os recursos utilizados para apresentar e desenvolver esses conteúdos, bem como as
estratégias para avaliar a aprendizagem dos alunos. Entre as principais abordagens
metódicas estão:

1. abordagem indutiva

A abordagem indutiva é uma estratégia de ensino que parte de exemplos específicos


para chegar a uma conclusão geral. Ou seja, é um processo que se inicia com a
observação de fatos particulares para, posteriormente, generalizá-los em uma teoria ou
conceito mais amplo. Na abordagem indutiva, o aluno é estimulado a participar
ativamente do processo de construção do conhecimento, por meio da análise,
interpretação e síntese das informações obtidas. Esse método é bastante utilizado em
disciplinas de ciências, como a biologia e a física.

Exemplo

Um exemplo dessa abordagem na área de matemática seria o ensino das propriedades


dos números pares e ímpares. O professor pode começar apresentando alguns números
pares e ímpares aos alunos, pedindo para que eles identifiquem alguma característica
que difere os dois conjuntos. A partir dessa identificação, o professor pode guiar os
alunos na construção do conceito de números pares e ímpares, levando-os a generalizar
essa propriedade para outros números e situações.

2. Dedutiva
A abordagem dedutiva é baseada em uma lógica que segue um raciocínio que parte do
geral para o particular. Isso significa que, a partir de uma premissa geral, chega-se a
uma conclusão específica. Na metodologia de ensino, essa abordagem é utilizada
quando se deseja transmitir conceitos teóricos ou princípios gerais a partir de uma
explicação que parte de uma ideia ampla para uma específica. Por exemplo, na área de
Matemática, o professor pode explicar o conceito de triângulos retângulos a partir da
definição de figura geométrica e dos princípios da geometria plana. É uma abordagem
que se apoia na utilização de raciocínios lógicos e dedutivos, sendo muito útil para o
desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de argumentação.

Exemplo

Um exemplo mais simples de abordagem dedutiva na matemática seria:

Premissa 1: Todos os triângulos têm três lados.

Premissa 2: ABC é um triângulo.

Conclusão: Logo, o triângulo ABC tem três lados.

Nesse caso, a conclusão é deduzida logicamente a partir das premissas estabelecidas.


Essa abordagem é muito utilizada em demonstrações matemáticas, onde se parte de um
conjunto de axiomas ou premissas e, a partir de regras lógicas, chega-se a uma
conclusão.

3. Analógica
A abordagem analógica é baseada na analogia, ou seja, na comparação entre situações
ou objetos aparentemente diferentes, mas que possuem semelhanças ou relações entre
si. Essa abordagem busca utilizar exemplos concretos ou experiências vividas para
facilitar a compreensão e a aprendizagem de um conceito ou tema específico. Por
exemplo, um professor pode utilizar analogias entre a estrutura de uma célula e a de
uma cidade para explicar as diferentes partes e funções das organelas celulares.

Exemplo

Um exemplo mais simples de abordagem analógica na matemática seria ensinar a


adição e a subtração usando objetos concretos, como blocos de construção ou maçãs. O
professor pode mostrar como, ao adicionar uma maçã a um grupo existente, o número
total de maçãs aumenta, e como, ao remover uma maçã do grupo, o número total de
maçãs diminui. Essa analogia com objetos concretos pode ajudar os alunos a entender
conceitos abstratos de adição e subtração.

4. intuitiva
A abordagem intuitiva na metodologia de ensino é baseada na percepção e na intuição
do aluno em relação ao conteúdo a ser aprendido. Essa abordagem busca estimular a
criatividade e a capacidade de resolução de problemas dos alunos, através de atividades
que permitem o desenvolvimento da intuição e da imaginação. O professor atua como
um facilitador do processo, estimulando os alunos a explorarem o conteúdo de forma
livre e autônoma, sem seguir um caminho pré-determinado. Essa abordagem é comum
em disciplinas de arte, literatura e filosofia.

Exemplos

Descobrir uma fórmula para calcular a área de um círculo usando a abordagem


intuitiva: um estudante observa que a área de um círculo de raio 1 é igual a π e que
a área de um círculo de raio 2 é quatro vezes maior do que o círculo de raio 1. Em
seguida, ele conclui intuitivamente que a área de um círculo de raio 3 deve ser nove
vezes maior do que o círculo de raio 1, e assim por diante. Assim, ele formula a
hipótese de que a área de um círculo é proporcional ao quadrado do raio e usa a
intuição para testar e verificar essa hipótese para círculos com diferentes
tamanhos de raio. Finalmente, ele chega à fórmula A = πr^2 para calcular a área
de um círculo.

Formas de abordagens das técnicas de ensino


Os modos de colocar o aluno em contato com os conteúdos a serem aprendidos são
denominadas técnicas de ensino e podem ser abordados de formas individuais, coletivas
e em grupo.

a) Individuais– nas aplicações de técnicas de ensino individuais a ênfase recai sobre o


indivíduo, respeitando o ritmo próprio de cada aluno e atendendo as diferenças
individuais. São os procedimentos de ensino adotados pelo docente para colocar o aluno
em contato com o conteúdo observando as necessidades e interesses individuais dos
alunos, obtendo resposta ativa e possibilitando a verificação imediata. Exemplos de
técnicas de ensino individuais: o Plano Dalton, a Técnica de Winneka, o ensino
personalizado, o estudo dirigido (em sua forma individual), o ensino por unidades
didáticas de Morrison, a instrução programada, as tarefas dirigidas, estudo de textos, a
redação, a pesquisa bibliográfica, a entrevista, etc.

b)  Coletivas– são técnicas de ensino aplicadas ao grande grupo, partindo de um


nivelamento do conteúdo por parte do professor buscando falar uma linguagem
entendível para a maioria. São exemplos de técnicas de ensino coletivas: palestras, aulas
expositivas, sessão de filmes.

 c) Em grupo– “são técnicas de ensino que enfatizam a interação dos alunos entre si, baseando
nas dinâmicas de grupos voltadas para a socialização, onde os alunos assumem papéis que irão
desempenhar no grupo” (TURRA, 1988, p. 141). Exemplos de técnicas de ensino em
grupo: grupo de verbalização e grupo de observação (GVGO), painel integrado,
seminário, aula em cadeia, discussões em geral, Phillips 66 entre outras.

Após a escolha do método o docente deverá escolher a melhor técnica de ensino.


Definir a melhor maneira de caminhar rumo ao conhecimento. Não existe uma melhor
técnica de ensino, mas quando aplicadas sabiamente os resultados serão os melhores.
Método indica o caminho e técnica como percorrê-lo.

A fease

"Não é sobre o método em si, mas sim sobre a habilidade do professor em adaptá-lo às
necessidades individuais dos alunos que torna a educação eficaz e transformadora."

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