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de
funding
Crí$ca
ao
conceito
de
poupança
http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/
Estrutura
da
apresentação
2
Modelo
dos
Três
Hiatos
• Y
=
(C
+
I)
+
(XS
-‐
MS)
+
(G
-‐
T)
,
onde:
• Y
=
PIB
;
• (C
+
I)
=
demanda
efeDva
privada;
• (XS
-‐
MS)
=
saldo
de
transações
correntes;
• (G
-‐
T)
=
déficit
público.
4
Modelo
dos
Três
Hiatos
• I
=
(Y
-‐
C)
+
(MS
-‐
XS)
+
(T
-‐
G)
,
onde:
• I
=
invesDmento;
• (Y
-‐
C)
=
poupança
interna
(lucros
re$dos
e/ou
sobra
de
renda
aplicada);
• (MS
-‐
XS)
=
poupança
externa
(transferências
financeiras
do
exterior);
• (T
-‐
G)
=
poupança
governamental
(superávit
fiscal).
5
Modelo
dos
Três
Hiatos
• recursos
escassos
que
limitam
o
crescimento
do
inves$mento:
1. a
escassez
de
poupança;
2. o
teto
de
divisas;
3. a
restrição
fiscal.
6
Crí$ca
ao
conceito
de
poupança
• Y
=
(C
+
I)
e
(Y
-‐
C)
=
S
=>
S
=
I
• visão
estáDca
e
inversão
lógica:
S
=>
I
=>
falácia
da
composição:
ignora
o
paradoxo
da
parcimônia
:
>
S
individual
=>
<
C
=>
<
Y
=>
<
S
agregada
• demanda
aquecida
=>
recursos
para
pagar
financiamento.
8
Conceitos
de
poupança
• poupança
externa
=
déficit
do
balanço
de
pagamentos
em
transações
correntes;
9
CríDca
ao
conceito
de
poupança
externa
• Definida
como
diferença
entre
renda
e
absorção:
BTC
=
RN
-‐
A,
onde:
RN
=
C
+
S
+
T
e
A
=
C
+
I
+
G
=
gastos
totais
no
país
=>
BTC
=
(S
-‐
I)
+
(T
-‐
G)
=>
se
BTC
<
0
=>
(I
>
S)
e/ou
(G
>
T)
16
Conceito
inadequado
de
“poupança
financeira”
• saldo
de
aplicação
bruta
(e
não
líquida,
isto
é,
descontando-‐se
saldo
de
endividamento);
• funding
para
financiar
consumo
e
especulação,
e
não
só
inves$mento;
• dupla
contagem:
dívida
primária
+
dívida
secundária
(a$vos
deriva$vos);
• indexação
dos
a$vos
financeiros;
• depósitos
à
vista:
renda
recebida
(faturamento)
≠
renda
não
consumida.
17
Poupança:
Micro
vs.
Macro
• poupança
• poupança
individual:
macroeconômica:
saldo
não
gasto
diferença
ex-‐post
da
renda
recebida.
entre
fluxo
de
renda
e
fluxo
de
gastos
agregados
em
bens
de
consumo.
18
Dispensável
também
o
conceito
de
poupança
microeconômica
• Se
capitalistas
não
podem
decidir
o
que
lucram,
também
não
podem
decidir
(ex-‐ante)
o
que
podem
"poupar"
(reter
dos
lucros).
19
circuito
de
financiamento
Bancos Finance Empresas Não
Comerciais Financeiras
Investimento
Mercado de
Famílias
Capitais Lançamento
Primário
28
Ques$onamento
neoliberal
• O
BNDES
tem
sido
criDcado
também
por
escolher
supostas
empresas
vencedoras
nacionais.
29
Crí$cas
dos
neoliberais
ao
BNDES
Neoliberais
X
Desenvolvimen$stas
Concentração
da
carteira
de
emprés$mos
do
BNDES
• É
reflexo
do
que
se
observa
na
economia:
invesFmento
no
país
é
concentrado,
p.ex.,
em
2009,
as
cinco
maiores
empresas
brasileiras
foram
responsáveis
por
15%
dos
invesFmentos
feitos
no
país,
logo,
os
cinco
maiores
clientes
do
BNDES
receberam
13%
dos
recursos.
37
Programa
de
incenDvo
ao
crédito
em
longo
prazo
• O
compreende
três
eixos:
1. definir
qual
o
tamanho
possível
do
BNDES
no
futuro
e
quais
suas
fontes
de
financiamento
disponíveis;
2. aumentar
a
oferta
de
crédito
imobiliário,
que
cresce
a
taxas
mais
elevadas
que
a
da
captação
de
poupança;
3. criar
mercado
de
captação
de
recursos
a
par$r
da
desoneração
ou
mesmo
isenção
do
IR
nos
papéis
de
prazos
mais
longos.
• Pode-‐se
optar
pela
desoneração
conforme
o
prazo
dos
_tulos
ou,
ainda,
de
acordo
com
o
direcionamento
dos
recursos,
como,
por
exemplo,
isentar
o
que
for
invesFdo
em
infraestrutura.
38
Grupo
de
Mercado
de
Capitais
• Está
sendo
discu$do
entre
o
BNDES
e
a
BM&F:
o
banco
de
fomento
atuar
como
"market
maker",
usando,
de
início,
a
carteira
de
debêntures
da
BNDESpar.
41
mudanças
necessárias
para
dar
impulso
à
colocação
das
Letras
Financeiras
• Criadas
em
março
de
2010,
as
LFs
foram,
até
agora,
objeto
de
emissões
privadas
e
carecem
de
mercado
secundário
que
garanta
liquidez
a
esses
papéis.
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