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desenvolvimentismo
NACIONAL ISEB e CEPAL
DESENVOLVIMENTISMO
NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO
Corrente de pensamento dos anos 1950 e 1960 identificada com a
tarefa de pensar em maneiras para criar as condições de superação
do subdesenvolvimento.
Para Jaguaribe (2005), o nacional-desenvolvimentismo enquanto
corrente de pensamento surge como uma resposta a uma questão
central: como seria possível viabilizar um esforço nacional de
desenvolvimento?
CARACTERÍSTICAS DO NACIONAL
DESENVOLVIMENTISMO
Crença na A Intelligentsia tem o
possibilidade de papel de entender a Nação
superar o realidade e propor (integração)
subdesenvolvimento. mudanças.
Fonte: CPDOC
NACIONAL-DESENVOLVIMENTISMO DO ISEB
Álvaro Vieira Pinto, Guerreiro Ramos, Nélson Werneck Sodré e Hélio Jaguaribe.
Superação da Rejeição ao
Nova elite: burguesia política
industrial (+ inteligentiza
exportadora capital
+ proletariado +t écnicos)
primária estrangeiro
Fonte: CPDOC
RECEPÇÃO DAS IDEIAS DO ISEB
Os membros do ISEB foram muito criticados pela falta de instrumentos
teóricos e metodológicos para analisar a realidade brasileira.
Embate com a escola de sociologia da USP e com setores do
empresariado e da burguesia, representados na grande imprensa.
Conflito interno entre defensores da aceitação de uma política de
maior participação do capital estrangeiro (levada a cabo por JK) e
outros que chamavam os primeiros de entreguistas (entre eles AVP).
O instituto foi extinto a partir do golpe civil-militar de 1964.
Fonte: CPDOC
ÁLVARO VIEIRA PINTO Um filósofo Brasileiro
ÁLVARO VIEIRA PINTO
Nasceu em 1909 em Campo dos Goytacazes.
Formou-se em Medicina em 1932.
Pesquisou a cura do cancer.
Graduou-se em matemática e física.
Passou uma temporada na Sorbonne.
Nomeado chefe do Departamento de Filosofia do
ISEB em 1955, assumiu a diretoria em 1962.
Em 1964 a extinção do Instituto e o exílio.
Retorno ao Brasil.
Faleceu em 1987 no Rio de Janeiro.
OBRA DE ÁLVARO VIEIRA PINTO
Marcada pelo ecletismo e pelo livre pensar.
Em seus diferentes livros, o intelectual refletiu sobre temas diversos
como educação, demografia, tecnologia e ciência.
O assunto que mais o fascinava era a questão nacional.
O que perpassa sua obra de maneira transversal é problemática da
consciência e suas contradições. É deste ponto que parte seu
pensamento, um ponto de vista filosófico.
OBRA DE ÁLVARO VIEIRA PINTO
CONSCIÊNCIA E REALIDADE NACIONAL
Livro base e mais conhecido do autor.
Um calhamaço de dois volumes.
Linguagem erudita, muito difícil de ser compreendido.
Livro 1 - Consciência Ingênua; Livro 2 - Consciência Crítica
Argumento central: é possível superar a consciência
ingênua a partir da consciência crítica, ancorada nos
problemas reais da nação.
CONSCIÊNCIA E REALIDADE NACIONAL
Livro 1: Argumento central: Distância entre a realidade do país e a
consciência construída em torno do senso comum, associada com as elites
submissas à culturas e ideias alienadas. Portanto, a consciência ingênua não
se encontra ligada a seu país e sua realidade autêntica, problema que se
agrava quando um de seus portadores tenta modificar a realidade na qual
vive por meio de procedimentos que não são próprios de seu mundo, mas
importados de outra realidade, distante e alheia.
Livro 2: Para ele, somente os sujeitos dotados de consciência crítica seriam
capazes de assumir o protagonismo do desenvolvimento nacional,
afastando a alienação e criando teorias próprias para dar conta dos
problemas reais da nação subdesenvolvida. Assim, seria possível desobstruir o
caminho do desenvolvimento, entendido como um processo capaz de trazer
condições dignas de vida para toda uma população autônoma, formando um
país soberano
A SOCIOLOGIA DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Livro escrito em 1975 e publicado em 2008.
A obra discorre sobre as maneiras pelas quais
a ciência atua no sentido de esconder o
subdesenvolvimento e o “vale das lágrimas” - o
desenvolvimento como narrativa da ocultação.
A ciência em suas múltiplas perspectivas, ao
abdicar de criar teorias próprias e
contextualizadas, reproduz o
subdesenvolvimento. Exemplos: economia,
psicologia, ciência política, sociologia,
administração, ...
ESTRATÉGIAS DA CIÊNCIA DA OCULTAÇÃO
Psicologia: criação do normal a partir de
patologias.
Economia: profusão de dados estatísticos.
Sociologia: reprodução de teorias norte-
americanas, darwinismo social, exaltação da
classe dominante.
Política: crença na mudança de “modelos” que
só mudam na aparência. Exaltação da técnica.
Administração: tecnicismo exacerbado.
DIALÉTICA DO CONSUMO – RELAÇÕES DIALÉTICAS
Consumo Consumo Consumo
Produção Trabalho Classes Sociais
Bens primários
Bens industrializados