Você está na página 1de 4

FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS: PÓS E GRÂNULOS 3.

Mistura: os componentes do pó são


PÓS misturados em um misturador, que pode ser
de diferentes tipos, como o misturador de pás
ou o misturador de tambor, com o objetivo de
obter uma mistura uniforme e homogênea.
4. Controle de qualidade (CQ): após a mistura, o
USOS
pó é submetido a testes para garantir que está
Uso interno de pós:
dentro dos padrões de qualidade e segurança
 Podem ser utilizados para administração oral,
exigidos, como testes de identidade, pureza,
sendo misturados com líquidos ou alimentos
teor de umidade, entre outros.
para facilitar a ingestão;
5. Envase: o pó é envazado em recipientes
 Podem ser usados como suspensão, cápsulas
adequados para a forma de administração,
ou comprimidos;
como sachês, frascos ou cápsulas, e rotulado
 São comumente utilizados para tratamento de
com informações relevantes, como
doenças respiratórias, digestivas,
composição, dosagem, validade e instruções
neurológicas, entre outras.
de uso.
Uso externo de pós:
 Podem ser utilizados em formulações para
VANTAGENS
aplicação tópica em diferentes partes do
corpo, como a pele e o cabelo;
 Podem ser usados para absorção de secreções
ou para promover a cicatrização de feridas;
 São frequentemente usados em produtos
cosméticos, como maquiagens e pós para a
pele

DESVANTAGENS

PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UM PÓ

INFLUÊNCIA DO TAMANHO DE PARTÍCULA


1. Dissolução: o tamanho da partícula pode
afetar a taxa de dissolução do fármaco, ou
seja, quanto tempo leva para que a substância
se dissolva no líquido corporal. Partículas
menores tendem a se dissolver mais
rapidamente, aumentando a velocidade e
eficácia da absorção.
1. Pesagem: é a etapa em que se mede a 2. Biodisponibilidade: a biodisponibilidade se
quantidade de cada componente que será refere à quantidade de fármaco que atinge a
utilizada na formulação do pó, de acordo com corrente sanguínea e, consequentemente, o
as especificações da receita médica. seu efeito terapêutico. Partículas menores
2. Tamização: o pó é submetido a uma peneira têm
para separar as partículas grandes das 3. maior biodisponibilidade, uma vez que são
pequenas, garantindo assim uma distribuição mais facilmente absorvidas pelo organismo.
homogênea do tamanho das partículas.
4. Estabilidade: partículas menores têm uma
área superficial maior em relação ao volume,
o que pode torná-las mais suscetíveis a
reações químicas e à deterioração. Por outro
lado, partículas maiores podem ser mais
estáveis e duráveis.
5. Distribuição: o tamanho da partícula pode
influenciar a forma como o fármaco é
distribuído no organismo, uma vez que
partículas menores tendem a se espalhar mais
facilmente pelos tecidos e órgãos.
6. Administração: o tamanho da partícula pode
afetar a forma como o fármaco é
administrado. Por exemplo, partículas
menores podem ser mais apropriadas para
administração intravenosa, enquanto
partículas maiores podem ser mais adequadas
para administração oral ou tópica.
7. Toxicidade: partículas muito pequenas podem
atravessar barreiras biológicas, como a
barreira hematoencefálica, e alcançar áreas
onde podem causar danos ou toxicidade.
Portanto, é importante considerar o tamanho
das partículas quando se avalia a segurança e
a toxicidade de um fármaco.

ALTERAÇÕES CAUSADAS PELA REDUÇÃO DO


TAMANHO

REDUÇÃO DO TAMANHO DA PARTÍCULA

ACONDICIONAMENTO DE PÓS PARA DISPENSAÇÃO


VIA SECA

1. Mistura: Os ingredientes ativos e excipientes


são misturados em um misturador para
garantir que estejam homogeneamente
GRÂNULOS distribuídos.
2. Compactação: A mistura é compactada em
uma prensa para formar grânulos ou
comprimidos.
3. Fragmentação: Os grânulos ou comprimidos
são então fragmentados em um granulador
para obter o tamanho de partícula desejado.
4. Adição de lubrificantes: O granulado é
adicionado a lubrificantes, como estearato de
magnésio, para evitar aglomeração e melhorar
a fluidez.
5. Controle de qualidade (CQ): Os grânulos são
submetidos a testes para garantir que
atendam aos padrões de qualidade e
RAZÕES PARA GRANULAÇÃO segurança exigidos, como testes de
uniformidade de dose, dissolução e pureza.
6. Envase: O granulado é envazado em
recipientes adequados para a forma de
administração, como sachês ou frascos, e
rotulado com informações relevantes, como
VANTAGENS EM RELAÇÃO AO PÓ
composição, dosagem, validade e instruções
de uso.

VIA ÚMIDA

GRÂNULOS EFERVECENTES

1. Mistura: Os ingredientes ativos e excipientes


são misturados em um misturador com um
líquido para formar uma pasta.
2. Granulação: A pasta é passada por um
granulador para formar grânulos.

PREPARAÇÃO DE GRANULADOS
3. Adição de aglutinantes: Os grânulos são
misturados com um aglutinante para dar
coesão e força mecânica.
4. Secagem: Os grânulos são secos para remover
o excesso de umidade e evitar a formação de
aglomerados.
5. Calibração: Os grânulos são calibrados para
obter o tamanho de partícula desejado.
6. Controle de qualidade (CQ): Os grânulos são
submetidos a testes para garantir que
atendam aos padrões de qualidade e
segurança exigidos, como testes de
uniformidade de dose, dissolução e pureza.
7. Envase: O granulado é envazado em
recipientes adequados para a forma de
administração, como sachês ou frascos, e
rotulado com informações relevantes, como
composição, dosagem, validade e instruções
de uso.

CONTROLE DE QUALIDADE
1. Peso médio: Determinação do peso médio de
comprimidos ou cápsulas para garantir que
cada unidade de dosagem contenha a
quantidade correta de fármaco.
2. Umidade: Medição da quantidade de umidade
presente no pó ou granulado para garantir a
estabilidade e a qualidade do produto.
3. Tamanho de partículas: Análise do tamanho
das partículas para garantir que estejam
dentro da faixa especificada para a formulação
e a forma de administração.
4. Teor: Determinação da quantidade de fármaco
presente no pó ou granulado para garantir
que esteja dentro das especificações da
formulação.
5. Uniformidade de conteúdo: Verificação da
uniformidade da quantidade de fármaco em
diferentes pontos do lote para garantir a
consistência e eficácia da formulação.
6. Solubilidade: Determinação da solubilidade do
pó ou granulado para garantir que se dissolva
adequadamente em meios de administração
específicos.
7. Suspensibilidade: Avaliação da capacidade do
pó ou granulado de se dispersar
uniformemente em líquidos para formulações
suspensões.

Você também pode gostar