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POLÍTICAS DE
SAÚDE NO
Aula BRASIL:
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Importante lembrar que a primeira medida do Ministério do Trabalho, em 1964, foi a intervenção
nos Institutos de Aposentadorias e Pensões, suspendendo a participação dos representantes dos
empregados e dos empregadores no desenvolvimento dos programas de saúde.
As consequências dessa medida se fizeram sentir, em 1966-67, com a criação do Instituto Nacional
da Previdência Social (INPS), que unificou os institutos e concentrou seus recursos financeiros,
ampliando a compra de serviços da rede privada.
O MILAGRE ECONÔMICO
Para o governo, o país vivia “o milagre econômico”, no entanto, o que se via nas cidades não era isso.
Tínhamos intenso êxodo rural, em razão das péssimas condições de trabalho no campo inflando as
grandes cidades e piorando as já frágeis condições de vida; arrocho salarial; inflação descontrolada;
serviços de saúde voltados para poucos. Todas essas condições favoreceram o aparecimento de
epidemias, entre elas, a conhecida epidemia de meningite de 1974.
Informações a respeito dela foram censuradas, e os profissionais de saúde que tentaram realizar
alertas para essa situação foram perseguidos.
SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE (SNS)
Esse período apresentou grande concentração de renda, podendo ser parcialmente explicada pelo
crescimento industrial.
O crédito ao consumidor foi expandido e o INPS passou a ter o terceiro orçamento nacional,
ocupando espaço importantíssimo da prestação da assistência médica.
Em 1975, como resultado da V Conferência Nacional de Saúde, foi regulamentada a Lei no 6.229,
que criou o Sistema Nacional de Saúde (SNS), que legitimava e institucionalizava a pluralidade
institucional no setor.
Essa lei definiu as responsabilidades das várias instituições, cabendo à Previdência Social a
assistência individual e curativa, enquanto os cuidados preventivos e de alcance coletivo ficaram
sob a responsabilidade do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais e Municipais.
SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE (SNS)
O Sistema Nacional de Saúde, pela Lei no 6.229, de 17 de julho, apenas reforçou o que já estava em vigor:
a previdência social continuava responsável pela assistência médica individual e curativa, enquanto
o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais se responsabilizavam pelos cuidados
preventivos.
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