Na era colonial houve uma supremacia elitizada que dominava as camadas da
sociedade, detinha grandes posses de terra e adquiria escravos para seu bel-prazer. Nos moldes da aristocracia, seria necessária uma grande parcela da população sem acesso a educação. Porque sem educação, a submissão fica facilitada de ocorrer. Mostra no texto que a companhia de Jesus deixou os indígenas passivos e cativos facilitando o domínio dos homens brancos não ligados a igreja. A verdadeira educação de qualidade somente estaria disponível aos aristocratas e a elite, onde muitos estudariam na Europa e retornariam apenas para administrar o então chamado Brasil. Esse sistema instalado por muito tempo corroborava com a economia da época latifundiária e agrícola. As reformas pombalinas não surtiram muito efeito para a libertação dos menos agraciados. E continuou com a prisão da educação insuficiente. Ressaltando mais ainda os objetivos do Estado e de uma parcela pequena da elite. Quando surge a burguesia querendo disputar com a elite, eles trouxeram novas formas de pensamentos libertadoras e iluministas que iria em disputa com a classe aristocrata. Resultando na liberdade dos escravos posteriormente. Porem a educação continuava escassa. E a população iletrada e ignorante. Nos anos de república houve alguns incentivos à educação, mas todos desvalorizados, pois as elites discordavam de tais propostas. E nos anos seguintes víamos os poderosos tendo o acesso à educação através das escolas capacitadas e particulares e os menos favorecidos sem esse acesso. Surge então a escola nova um movimento que queria acabar com a analfabetização. Queriam o ensino gratuito, universal a todos e obrigatório. E depois disso todos os eventos que ocorreram no brasil tiveram esse modelo de desvalorização da população em relação a educação. É preciso entender esse passado para compreender nosso presente. E o Marçal Ribeiro mostra o que de fato concluímos que com obstinação tem-se um interesse de deixar a massa populacional brasileira à mercê em relação a educação. Porque isso interessa a uma elite que quer “escravos” até os dias atuais. Assim vetando o seu pensamento crítico podem perpetuar uma ilusão. Devemos combater toda forma de alienação e deturpação do ensino. E lutar para ser implantado um ensino igualitário e justo a todas as classes sociais, para dar oportunidade para todos. Desta forma o Brasil poderá se equiparar aos países desenvolvidos.