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Cogntivismo surgiu quando linguistas como George Lakoff discordaram de outros

gerativistas sobre semântica. Para os gerativistas a linguagem pode ser explicada como
um sistema de regras que geram sentenças, então o significado é secundário a essas
regras,a estrutura. A sintaxe é analisada sem considerar o contexto.
Mas os linguistas cognitivos dizem que não. Que o significado vem primeiro. E o
significado também depende do contexto e da interação social.
Ex: imagine que você está perto de uma janela, e ela tá fechada e alguém diz: “está
quente aqui.” Essa frase não é apenas uma observação sobre a temperatura, é um pedido
para que você abra a janela. O significado não está lá na estrutura. O significado está no
contexto.
E mesmo que fosse uma pergunta “você pode abrir a janela?” a estrutura dessa pergunta
expressa habilidade “você pode”. Mas no contexto não é uma pergunta sobre habilidade,
é um pedido. De acordo com os linguistas cognitivos exemplos assim não se encaixam
na ideia que frases são apenas símbolos reunidos seguindo a lógica matemática.
Outra diferença importante da gramática gerativista é que os linguistas cognitivos não
trabalham com a hipótese que existe um módulo de linguagem em nossas mentes como
uma gramática universal guiando a aquisição e o desenvolvimento da linguagem. Os
linguistas cognitivos veem a linguagem como algo que pode ser adquirido e explicado
em termos de cognição geral.
É uma descrição da linguagem baseada em processos cognitivos gerais como analogia,
abstração, categorização e formação de esquemas.
Um aspecto chave da linguística cognitiva é “Linguística cognitiva não é uma única
teoria da linguagem, mas um conjunto de abordagens amplamente compatíveis.”
Geeraerts and Cuyckens 2010.
CONCEITO CHAVE DA LIGUISTICA COGNITIVA
Metáforas – a linguística cognitiva começou com o estudo delas na década de 70. São
padrões de associação conceitual. Que entendemos algumas coisas em termos de outras
situações. Exemplo: quando falamos sobre problemas amorosos, podemos falar:
“estamos em um beco sem saída” “Estamos numa encruzilhada” “estamos fora dos
trilhos” são usadas pra falar de situações. Nós comparamos os relacionamentos como
essas situações. elas são chamadas de metáforas conceituais.

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