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CARUARU
2022
THIAGO FELIPE A. DE VASCONCELOS
JOYCE MAIARA FREITAS DE MELO
JOSEFA BÁRBARA DA SILVA
GLEICE VIRGÍNIA GOUVEIA
COVID 19: CRISE NO SETOR DE BELEZA FORÇA SALÕES A
SE REINVENTAREM.
Caruaru
2022
SUMÁRIO
INTRODUCÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Vigorando desde 2017, a Lei do Salão Parceiro objetivando atuar nas relações de
trabalho, fornecendo segurança jurídica para ambas as partes através da
formalização por contrato, permitiu que algumas categorias do setor da beleza
pudessem aderir a nova modalidade, são elas: barbeiro, cabeleireiro, depilador,
esteticista, maquiador, manicure, pedicure.
Todavia, não podemos esquecer que estas profissões não foram excluídas da lista
de Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a Lei do Salão Parceiro, veio
como mais uma possibilidade de formalização dessas relações de trabalho. Se
observarmos, pelo ponto de vista da possibilidade de maior remuneração do
profissional de acordo com a sua produtividade, a flexibilidade de encerramento de
contrato sendo um colaborador autônomo, com CNPJ e contribuindo como MEI, o
benefício dessa modalidade torna-se mais relevante, uma vez que, o profissional
não fica limitado ao baixo piso salarial estabelecido.
Ainda que, não venha ter posteriormente as garantias do regime CLT, tais como
seguro desemprego, abono salarial, férias remuneradas e fundo de garantia do
tempo de serviço (FGTS). Seus direitos previdenciários são mantidos enquanto
contribuinte MEI, que são auxílio doença, salário maternidade, pensão por morte,
auxílio reclusão, aposentadoria por tempo de contribuição, por idade e/ou
invalidez.
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Atualmente com o uso em excesso desses aparelhos, com o tempo vem causando
danos a pele, embora não seja tão agressiva como os raios ultravioleta, a luz que é
emitida chamada luz visível, contribui para o aparecimento de manchas como por
exemplo o melasma. Que é uma hipermelanose que envolve principalmente a área do
rosto, apresenta-se de forma irregular. São células com memória, sempre que
excitadas, ativam o metabolismo e entram em produção. Importante lembrar que além
do aparecimento de manchas, a Luz emitida por esses aparelhos são um dos
responsáveis pelo envelhecimento precoce. A ação da luz visível é chamada de
poluição eletromagnética, que quando em contato com a pele, libera radicais livres do
organismo na pele, que deterioram as células saudáveis. Seus sinais mais visíveis
são rugas, linhas finas, flacidez e as próprias manchas.
Contudo, durante a pandemia a COVID-19 por ser um vírus que se propaga no ar, as
medidas de proteção individual foram necessárias, tendo como objetivo controlar a
propagação. O uso das máscaras foram indispensáveis, mas com ela alguns
incômodos, o aparecimento de acnes e cravos. “Máscara não causa espinha, mas
pode agravar alguma acne pré-existente” diz o dermatologista Paulo Guedes, mas a
dermatologista Vanessa Nóbrega explica que “quando o rosto está suado, e a
máscara abafa, aumenta a sujeira na pele, favorecendo assim a proliferação de cravos
e acnes"
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Andréia, 40 anos, enfermeira, atua sua jornada de trabalho pela noite, no período que
os salões estavam fechados por conta do lockdown causado pela COVID-19, a
paciente realizou algumas tinturas no cabelo, principalmente em sua raiz.
Investir na produção de conteúdo digital têm sido uma opção eficaz. Com a falta de
atendimentos e a necessidade de seguir prestando serviço ao seu público, as
profissionais passaram a produzir conteúdo em grande escala: vídeos tutoriais, lives
de maquiagem e os famosos “challenges”- que desde 2019 vêm fazendo sucesso
entre as apaixonadas por maquiagem.
Aline Soares, maquiadora profissional desde 2015, relata que se viu sem trabalho na
pandemia e para se manter ativa e apta aos atendimentos investiu mais do seu tempo
na produção de conteúdo digital. “Precisei me reinventar para não abandonar o que
amo. Sigo mostrando que meu trabalho não parou, e quando tudo isso acabar estarei
pronta para meus clientes. Eu repito várias vezes para mim a frase quem não é visto
não é lembrado”, relata a profissional.
N.C.A, 45 anos, diabética, atua no mercado desde seus 25 anos. Sempre trabalhou
como cabelereira e a 10 anos também como maquiadora. Atualmente divide seu
espaço com uma amiga manicure e com seu filho, que também é maquiador e
designer de sobrancelhas.
Por outro lado, procura por cuidados com os cabelos, sobrancelhas e unhas
permaneciam, mesmo que em uma escala menor. Diante disso, para que suas
finanças não focem mais prejudicadas do que já estavam sendo, N.C.A, resolveu
atender suas clientes as escondidas, de portas fechadas. Mais, com horários mais
rigorosos para não haver muito movimento em um único horário.
Mesmo sabendo que estava se colocando em risco, como também a sua clientela, a
mesma diz que essa era a única forma para manter seu sustento. Então, continuou
com seus atendimentos, porém enfatizou que, o uso de mascaras, assim como álcool
em gel, eram obrigatórios e que sempre deixava claro que, caso algum cliente
apresentasse sintomas gripais, entrasse em contato para desmarcar.
Foi um momento muito difícil, tenho total ciência de que coloquei minha vida e
a de outras pessoas em risco. Mais infelizmente foi a única maneira que encontrei
para continuar trabalhando. – disse N.C
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CONSIDERAÇÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPELETO, Daiana. Lei permite parceria entre profissionais e salões de beleza sem
vínculo empregatício. Bortolotto Advogados Associados. Disponível em:
https://bortolotto.adv.br/blog/leipermite-parceria-entre-profissionais-e-saloes-de-
beleza-sem-vinculo-empregaticio/ Acesso em 13 out. 2022.
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tire-suas-duvidas-sobre-o-mei-
microempreendedor-individual,e31c13074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Acesso em 13 out. 2022.