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06/02/2020

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

Vistorias, Inspeções e Auditorias

palestrante
Engº Marco Antonio Gullo
especialista em perícias de engenharia

Quantos de nós já fomos solicitados a


apresentar proposta para contratação de
“laudo” ou “perícia” e descobrimos que o
contratante imaginava outro tipo de
prestação de serviço ou sequer imaginava
a complexidade dos trabalhos que seriam
desempenhados?

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Você já foi contratado para uma


“vistoria” e o seu contratante solicitou
“entre linhas” a apuração das
responsabilidades ou a “análise” das
anomalias existentes na edificação?

Você, PERITO JUDICIAL, já precisou agregar ao


seu laudo serviços técnicos especializados
(ensaios e testes laboratoriais) ou incluir
parecer de consultor especialista e a parte
contrária e o próprio Juiz entenderam que os
honorários iniciais arbitrados já deveriam
incluir tais serviços?

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Você saberia responder?

Qual a diferença entre


inspeção e vistoria ?

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Entre as prestações de serviço


técnico de auditoria, perícia e
consultoria, qual requer maior
aprofundamento técnico?

Qual o limite de informação técnica


sobre os reparos e serviços de
manutenção deverá ser prestado numa
inspeção predial?

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• VISTORIA - é a constatação técnica de determinado fato, condição ou


direito relativo a um objeto.
• INSPEÇÃO - é a análise técnica de fato, condição ou direito relativo a
um objeto.
• AUDITORIA - é o atestamento, ou não, da conformidade de um fato,
condição ou direito relativo a um objeto.
• PERÍCIA – é a apuração técnica das origens, causas e mecanismos de
ação de um fato, condição ou direito relativo a um objeto.
• CONSULTORIA – é o prognóstico e/ou prescrição técnica a respeito
de um fato, condição ou direito relativo a um objeto.
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RELATÓRIO

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VISTORIA É CONSTATAR !

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INSPEÇÃO É
CONSTATAR E ANALISAR !

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


VISTORIAS

Vistoria em Edificação é a constatação técnica de


fato, condição ou direito relativo a uma
edificação.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

VISTORIAS
Finalidades:

Ad Perpetuam Rei Memoriam


• Vizinhança
• Conclusão de obra
• Locação imobiliária

Constatação
• Estágio de obra
• Acidentes e ocorrências adversas
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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

Ad Perpetuam Rei Memoriam

definição

• As vistorias conhecidas como Ad Perpetuam Rei Memoriam visam

consignar as condições físicas da edificação em determinado momento,

tendo como principal objetivo o seu eventual emprego em situações onde


é necessário equiparar o estado físico atual com aquele registrado no

passado, tais como as vistorias de vizinhança, de conclusão de obra e

locatícia

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

Constatação

definição

• As vistorias para simples constatação visam registrar o fato, quando a

perpetuação da condição física em determinada data, por meio de

registros técnicos fotográficos, é essencial nas questões comerciais ou

judiciais, tais como consignar o estágio de obra ou registrar acidentes em

seus canteiros.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

INSPEÇÕES

Inspeção em Edificação é a análise técnica de


fato, condição ou direito relativo a uma
edificação.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

INSPEÇÕES

Finalidades:

• inspeção de recebimento de obra


• inspeção de edifício em garantia
• inspeção predial

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

Inspeção de Recebimento de Obra

definição

• A inspeção de recebimento serve para analisar das condições técnicas

essenciais de término da obra e da qualidade da edificação na passagem

do estágio de construção para o estágio de condição de uso, ao mesmo


tempo em que documenta o ato da entrega da obra acabada ao usuário.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Inspeção de Recebimento de Obra

emprego

• Este tipo de inspeção é usualmente empregado no momento


imediatamente anterior à instauração dos condomínios residenciais ou

comerciais, a partir do qual as providencias para execução dos serviços de

manutenção predial são transferidas do construtor para o condomínio e

iniciam-se as contagens dos prazos de garantia construtiva.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Inspeção de Edifício em Garantia

definição

• A inspeção de edifício em garantia serve para analisar as condições

técnicas da obra posteriormente a sua entrega, após certo período de

ocupação e funcionamento dos sistemas edificantes, permitindo a ciência


das anomalias e incorreções técnicas legais construtivas durante o período

de garantia.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Inspeção de Edifício em Garantia

emprego

• Usualmente contratada por condomínios residenciais e comerciais ou


ainda em menor escala por proprietários de imóveis residenciais e
comerciais, visando o levantamento das anomalias construtivas existentes
nas áreas comuns (no caso de condomínios) ou na edificação como um
todo (nos demais casos), especialmente aquelas passíveis de serem
reparadas pelas garantias contratuais e/ou legais.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Inspeção Predial

definição

• É a avaliação das condições técnicas de uso e de manutenção da

edificação, visando orientar a manutenção e a qualidade predial total.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Inspeção Predial

emprego

• Usualmente contrata por síndicos e gerentes de condomínios residenciais

ou comerciais, assim como shoppings centers e demais edificações

privadas de porte, objetivando assinalar as anomalias e falhas construtivas

presentes, visando qualidade superior na habitabilidade, funcionabilidade

e conservação patrimonial, a partir de melhoramentos dos serviços de

manutenção e das condições de segurança dos usuários.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Inspeção Predial

IMPORTANTE:

Ao prestar orientações técnicas para a execução dos serviços de


manutenção ou ainda checar forma de uso da edificação e de manutenção
predial, o engenheiro diagnóstico está na realidade prestando serviço de
CONSULTORIA (ao orientar os serviços de manutenção) e a AUDITORIA (ao
atestar os aspectos técnicos de uso e de manutenção).

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CASOS PRÁTICOS

LAUDOS DE INSPEÇÃO

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LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL

Interessado: Condomínio Edifício XXXXX XXX XXX


Objeto: Áreas comuns de edifício residencial

Local: Rua Verbo Divino nº XX


Chácara Santo Antonio
São Paulo
SP

Escopo: Registrar, documentar e avaliar as condições aparentes de conservação das


áreas comuns, seus sistemas construtivos e as suas instalações funcionais,
permitindo a implantação adequada dos planos de manutenção predial, bem
como fornecer as orientações técnicas para as anomalias detectadas.

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1. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

• Condomínio residencial, composto de 1 torre com 8 pavimentos tipos superiores, térreo e 1 subsolo,
contendo ao todo 32 unidades autônomas, piscina, salão de festas, play-ground, dependências
funcionais (guarita, sala de administração, cozinha, vestiários) e dependências técnicas (centro de
medição, depósito).

• Padrão de construção classificado como “1.3.3. - Padrão Médio” de acordo com a publicação “Valores
de Edificações de Imóveis Urbanos” do IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo.

• Imóvel localizado em rua de tráfego médio, de uso misto, contendo todas as benfeitorias públicas.

• Idade declarada de 12 anos.

2. LOCALIZAÇÃO

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3. INSPEÇÕES

As áreas comuns do Edifício Montparnasse foram inspecionadas nos dias 30/07, 12/08 e 26/08 do
presente ano, assistidas pelo Sr. XXXXX XXXXXX, zelador há cerca de dez anos, RG nº 0.353.299

4. DOCUMENTOS TÉCNICOS E INFORMAÇÕES COLETADAS

Anteriormente ao encerramento dos trabalhos foram solicitados os documentos técnicos conforme


relação a seguir descrita:

- Relatório de Inspeção Anual de Elevadores


- Auto de Conclusão
- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
- Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica (laudo do pára-raios)
- Certificado de limpeza e análise química referente à limpeza dos reservatórios
- Certificados de ensaios nos extintores e mangueiras de incêndio.
- Certificado de Treinamento da Brigada de Incêndio
- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
- Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC)
- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
- Manual do Síndico
- Instituição, Especificação e Convenção de Condomínio
- Regimento Interno do Condomínio
- Projeto Aprovado de Prefeitura
- Projetos Executivos (formas, ferragem, arquitetura, elétrica, hidráulica, etc)
- Relatórios de Manutenção e Manuais para uso de equipamentos especiais (CFTV, SEGURANÇA,
Sauna, etc)

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Item: 04

Localização: laje de cobertura

Anomalia: ausência de proteção contra a queda dos usuários, especialmente junto ao alçapão de acesso

Conseqüência(s) da anomalia: risco de vida por queda dos usuários (funcionários do Condomínio e de empresas contratadas)

Grau de urgência: crítico

Orientação técnica: instalação de guarda corpo em todo o perímetro da laje de cobertura, de acordo com as exigências técnicas legais
vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 1000 10 10 10
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 12

Localização: telhamento da cobertura

Anomalia: corrosão das arruelas e/ou parafusos de fixação das telhas

Conseqüência(s) da anomalia: desprendimento das telhas e vazamentos para a laje de cobertura

Grau de urgência: regular

Orientação técnica: substituição dos sistemas de fixação, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 54 6 3 3
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 16

Localização: barrilete

Anomalia: ausência de etiqueta de identificação

Conseqüência(s) da anomalia: deficiência na execução de manutenção

Grau de urgência: regular

Orientação técnica: identificação da prumada e uso da tubulação, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 24 3 1 8
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 21

Localização: escadaria

Anomalia: obstrução parcial da rota de fuga pelo posicionamento da lixeira

Conseqüência(s) da anomalia: risco à vida

Grau de urgência: crítico

Orientação técnica: remoção das lixeiras, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 800 10 10 8
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 50

Localização: compartimento de bombas sob o deck da piscina

Anomalia: suporte improvisado para as instalações de filtragem da piscina

Conseqüência(s) da anomalia: avarias nas instalações

Grau de urgência: regular

Orientação técnica: execução de bases de apoio, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 108 6 3 6
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 61

Localização: copa do salão de festas

Anomalia: ausência de ventilação permanente em compartimento abastecido com instalação a gás combustível.

Conseqüência(s) da anomalia: ocorrência de grave acidente por acúmulo do gás (explosão)

Grau de urgência: crítico

Orientação técnica: execução de aberturas para o exterior, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 1000 10 10 10
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 67

Localização: centro de medição

Anomalia: adição de carga adicional para aproveitamento da demanda mínima do medidor da bomba de incêndio

Conseqüência(s) da anomalia: possibilidade de sobrecarga do circuito na eventualidade do acionamento da bomba de incêndio,


concomitantemente com a alimentação parcial das luminárias do subsolo

Grau de urgência: crítico

Orientação técnica: retorno à instalação original, desligando as luminárias do subsolo (avaliação técnica por engenheiro eletricista)

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 1000 10 10 10
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 76

Localização: subsolo

Anomalia: perda de desempenho da iluminação de emergência

Conseqüência(s) da anomalia: diminuição do tempo de iluminação das escadas e subsolos por ocasião da falta de energia elétrica

Grau de urgência: crítico

Orientação técnica: revisão do sistema, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

GRAVIDADE URGENCIA TENDENCIA


N° ORDEM 640 8 8 10
TOTAL 10 risco a vida, colapso edif evolução imediata evento em ocorrência
ALTA 8 ferim/danos saúde/edif evolução a curto prazo evento a ocorrer
MÉDIA 6 insalubrid/deterioração evolução a médio prazo prognóstico p/ breve
BAIXA 3 incomodo/degradação evolução a longo prazo prognóstico p/ adiante
NENHUMA 1 depreciação não evoluirá evento imprevisto

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Item: 94

Localização: fachadas

Anomalia: ausência de leitura em braile juntos aos botões de chamada e batentes dos elevadores

Conseqüência(s) da anomalia: impossibilidade de acesso pelos deficiêntes visuais e aplicação de multas ao Condomínio pelo Município
decorrente da incorreção

Grau de urgência: regular

Orientação técnica: instalação de etiquetas em relevo com escrita em braile, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.

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6. ORDENAÇÃO DAS PRIORIDADES (PLANO DE ORDEM DE EXECUÇÃO ITEM GUT

MANUTENÇÃO PREDIAL) 1° 4 1000


1° 20 1000
1° 24 1000
1° 25 1000
1° 27 1000
1° 33 1000
1° 61 1000
1° 67 1000
1° 70 1000
1° 71 1000
1° 78 1000
1° 82 1000
2° 2 800
2° 8 800
2° 21 800
2° 22 800
2° 39 800
2° 88 800
3° 7 640
3° 38 640
Obs: A ordenação dos itens, inclusive dentro de uma mesma 3° 53 640
faixa classificatória, deverá ser reavaliada a cada longo 3° 76 640
3° 80 640
prazo, uma vez que as avarias e os riscos oferecidos são 4° 83 600
evolutivos e sofrem influências externas diárias 4° 85 600
5° 37 512
6° 3 480
6° 14 480
6° 18 480
6° 42 480
6° 44 480
6° 66 480
6° 68 480
6° 72 480
6° 79 480

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7. ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ENTREGUE

Os documentos solicitados e não apresentados deverão ser providenciados, especialmente o


Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica (laudo do pára-raios), o
Certificado de limpeza e análise química referente à limpeza dos reservatórios, o Certificado
de Treinamento da Brigada de Incêndio, o Plano de Manutenção, Operação e Controle
(PMOC) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Independentemente da apresentação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –


PPRA, o mesmo deverá ser atualizado, em razão da sua validade anual, assim como as
vistorias denotaram a necessidade da reposição de diversos equipamentos de combate a
incêndio, exigindo portanto a revisão e/ou re-emissão do certificado de ensaio nos extintores
e mangueiras, evitando o risco do Condomínio sofrer danos materiais, graves acidentes ou
penalidades legais, condição que igualmente impõe manter todos os documentos atualizados
e rigorosamente obediantes às exigências técnicas legais normativas em vigência.

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8. CLASSIFICAÇÃO DA CONSERVAÇÃO GLOBAL DA EDIFICAÇÃO

O Edifício XXXX XXXXXX apresenta estado satisfatório de conservação, todavia contendo não
conformidades que exigem a imediata adoção de procedimentos de segurança à vida e de preservação à
saúde dos usuários (moradores, funcionários e prestadores de serviço), além da necessidade da criação
de acessos à portadores de deficiência física.

IMPORTANTE: O laudo apontou alguns defeitos visíveis nas instalações elétricas, hidráulicas e a
gás, mediante os conhecimentos práticos e teóricos básicos transmitidos à graduados em
engenharia civil. As condições de segurança destas instalações, bem como dos elevadores e
demais equipamentos de uso do condomínio, não estão sendo atestadas neste trabalho.

9. ENCERRAMENTO

Consta o presente de 103 (cento e três) folhas impressas no anverso, todas numeradas e rubricadas
pelo autor, sendo esta última datada e assinada.

São Paulo, 15 de outubro de 2006

_________________________
Eng° Paul Ricard Trousseau
Engenheiro Civil CREA 100.03/FR, Especialista em Perícias de Engenharia e Avaliações
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP

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LAUDO DE INSPEÇÃO
RECEBIMENTO DE OBRA NOVA

Interessado: Condomínio Residencial XXXX XXXXXX


Objeto: Áreas comuns de Condomínio residencial

Local: Rua Copacabana nº XX


Santana
São Paulo
SP

Escopo: Registro fotográfico e técnico descritivo das condições de entrega das áreas
comuns e das instalações prediais de condomínio constituído por duas torres
residenciais.
.

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1. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

• Condomínio residencial, composto de 1 torre com 15 pavimentos tipos superiores, térreo e 3 subsolos,
contendo ao todo 40 unidades autônomas, piscinas, quadra esportiva, salões de festas, play-ground,
dependências funcionais (guarita, sala de administração, apartamento de zeladoria, copa-cozinha,
vestiários) e dependências técnicas (centro de medição, casa de gerador, compartimentos de
pressutização, depósitos).

• Padrão de construção classificado como “1.3.4. - Padrão Superior” de acordo com a publicação “Valores
de Edificações de Imóveis Urbanos” do IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo.

• Imóvel localizado em rua de tráfego médio, predominantemente residencial, contendo todas as


benfeitorias públicas.

• Habite-se em 24/08/2008.

2. LOCALIZAÇÃO

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3. INSPEÇÕES

As áreas comuns do Residencial XXXX XXXXXX foram inspecionadas no dia 15 de Novembro


seguinte ao habite-se da edificação, assistidas pelo Sr. XXXXXX XXXXXXX, responsável pela portaria
diurna, RG nº 29.567.279-78.

4. DOCUMENTOS TÉCNICOS E INFORMAÇÕES COLETADAS

De acordo com a zeladoria, a Construtora e Incorporadora Goldfox, oficializou a entrega das áreas
comuns no dia 27 de Setembro anterior à inspeção, juntamente com a entrega dos seguintes
documentos:

- Auto de Conclusão (Habite-se);


- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
- Manual do Síndico;
- Projetos aprovados de prefeitura;
- Jogos completos dos projetos executivos de arquitetura, estrutural, elétrica, hidráulica, incêndio,
impermeabilização e de segurança

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3. REGISTROS TÉCNICOS FOTOGRÁFICOS

Em auxílio à localização das posições dos registros fotográficos, foram realizados mapeamentos dos
pavimentos inspecionados.

25

74
23 24

pavimento térreo 19

75 78

18

16 e 17 72
73

14 e 15
77
12 e 13

09 e 10

04 e 05
11 08

81 76
06 e 07

03 82

83 e 84

02
87 a 90 92
85 e 86

91

01

51

foto 01 foto 02

foto 03

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foto 5

foto 4

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foto 06 foto 07

foto 08

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foto 09 foto 10

foto 11 foto 12

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fachada lateral direita

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4. CHECK-LIST DOS EQUIPAMENTOS PREDIAIS


concluído /
equipamentos térreo e subsolos aspecto funcionamento manual observação
completo
elevadores sim sim sim não
interfone não sim sim sim falta interfone salão de festas
gerador sim sim não sim gerador não foi testado
cftv não sim sim sim faltam as câmeras
bombas água servida sim sim sim não
bombas de recalque sim sim sim sim
bomba de incêndio sim sim sim sim
bomba e filtro piscina sim sim não sim
portões elétricos sim sim sim não
equipamentos incêndio não sim sim não faltam 03 mangueiras
alarme incêndio sim sim sim sim
SPDA sim não não - cabos frouxos, não foi realizada medição ohmica
instalações de gás sim não sim sim tubulação não pintada
instalações elétricas sim sim sim sim funcionamento O.k. de acordo com a zeladoria
instalações hidráulicas sim sim sim sim funcionamento O.k. de acordo com a zeladoria
mangueira e chave
pavimentos superiores extintores ilum. emerg. sensor fumaça porta corta-fogo
storz
1° andar sim sim sim sim desregulada
2° andar sim sim sim sim sim
3° andar sim sim sim sim amassada
4° andar sim sim sim sim sim
5° andar não sim sim sim sim
6° andar sim sim sim sim sem maçaneta
7° andar sim sim sim sim sim
8° andar sim sim sim sim sim
9° andar não não sim sim desregulada
10° andar sim sim sim sim sim
11° andar sim sim sim sim sim
12° andar sim sim sim sim sim
13° andar não sim não sim sim
14° andar sim sim sim sim falta porta
15° andar sim sim sim sim sim
barrilete sim sim sim sim sim
casa de máquinas sim sim sim sim sim

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5. RELATÓRIO TÉCNICO DESCRITIVO

5.1 TÉRREO

5.1.1 Acabamento das Fachadas

Verificado que os frisos dos revestimentos da fachada do térreo (fotos 1 e 2) estão irregulares, assim
como as paredes não apresentam retilinearidade comparativamente as juntas de assentamento da
pavimentação cerâmica (foto 3).

5.1.2 Acabamento dos Pisos

Observado o excesso de sujidade nos pisos externos que circundam as jardineiras, possivelmente
decorrente dos serviços de jardinagem (foto 4). Cabe observar a dificuldade para a limpeza para a
completa desimpregnação dos finos da terra incrustados sobre o piso em pedra, situação que poderá
exigir a limpeza por intermédio de equipamento industrial para desbastamento da camada superficial.

Verificado o manchamento das bordas da piscina com nata cimentícia (foto 5), decorrente da
confecção de estreita canaleta, aparentemente executada posteriormente ao assentamento do piso.

5.1.3 Fechamento da quadra poliesportiva

Incorreção no alambrado instalado para fechamento vertical das laterais da quadra poliesportiva, em
razão da montagem inadequada dos arames tensores inferiores, acarretando desalinhamento e
afrouxamento da tela junto ao muro de contorno (fotos 6 e 7).

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5.1.4 Dependências funcionais

Observada a ausência de luminárias e metais nos vestiários, banheiros e copa-cozinha dos


funcionários (fotos 8, 9 e 10).

5.1.5 Centro de Medição

Verificado o depósito de argamassa sobre as caixas de elétrica (fotos 11 e 12), situação prejudicial por
obstar a dissipação do calor e por dificultar a remoção dos eletrodutos.

5.1.6 Fachada

Constatado o manchamento da fachada, descrito pela zeladoria como decorrente da fixação de faixa
promocional por ocasião da comercialização das últimas unidades (foto 13). Vale ressaltar a
remanescência dos pinos metálicos de amarração, podendo agravar a aparência depreciativa imposta
à fachada (pelo processo de corrosão), assim como a longo prazo favorecer o processo de infiltração
d’água para o interior da edificação, além de acelerar o processo de degradação da argamassa
cimentícia de revestimento.

59

6. ANÁLISE GLOBAL DAS CONDIÇÕES DE ENTREGA

A entrega das áreas comuns, instalações e equipamentos prediais foi promovida de forma inacabada
e incompleta, conforme itens assinalados neste laudo, devendo-se ressaltar a necessidade da imediata
adequação dos equipamentos de proteção e combate à incêndio, em resguardo à segurança dos
moradores e do patrimônio edificante.

Cabe ainda, em favor da segurança, igualmente destacar a necessidade da regularização dos


documentos abaixo relacionados:

- Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica (laudo do pára-raios)


- Certificado de limpeza e análise química referente à limpeza dos reservatórios
- Certificados de ensaios nos extintores e mangueiras de incêndio.
- Relatório de Inspeção Anual de Elevadores
- Relatórios de Manutenção e Manuais para uso de equipamentos especiais (CFTV, SEGURANÇA,
Sauna, etc)

7. ENCERRAMENTO

Consta o presente de 54 (cinquenta e quatro) folhas impressas no anverso, todas numeradas e


rubricadas pelo autor, sendo esta última datada e assinada.

São Paulo, 05 de novembro de 2008

_________________________
Eng° Paul Ricard Trousseau
Engenheiro Civil CREA 100.03/FR, Especialista em Perícias de Engenharia e Avaliações
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP

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30
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61

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

AUDITORIA

Auditoria em Edificação é o atestamento, ou


não, da conformidade de um fato, condição ou
direito relativo a uma edificação.

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31
06/02/2020

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

AUDITORIA

Finalidades:

• auditoria do contratual
• auditoria de projeto
• auditoria de manutenção
• auditoria de desempenho
• auditoria de gestão ambiental
• auditoria de entrega e recebimento de materiais
• auditoria de procedimentos executivos

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria Contratual

definição

• Atestamento da conformidade das condições físicas e técnicas atreladas

diretamente à construção, em especial as especificações que determinam

a qualidade e a quantidade dos materiais empregados na obra ou ainda as


condições admissíveis para acréscimo de valor ou prazo.

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06/02/2020

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Contrato de Empreitada

emprego

• Contratada por incorporadores, contratantes e proprietários de obras


residenciais e comerciais, condomínios de construção e em contratos de

sub-empreitada envolvendo a construção civil, objetivando o atestamento

do fiel cumprimento contratual, através da auditagem das quantidades

executadas comparativamente às previstas, das especificações contidas

nos memoriais descritivos e nos materiais publicitários, dos prazos e das

condições de entrega dos materiais aplicados e dos produtos acabados.

65

66

33
06/02/2020

67

68

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PREVISTO

H = aprox. 1,50 m

ENTREGUE

H = aprox. 4,50 m

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70

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71

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Projeto

definição

• Atestamento da conformidade dos conceitos e das exigências técnicas


aplicáveis nos projetos executivos, tais como as normas técnicas, as
posturas técnicas legais provenientes dos Códigos de Obras e das
legislações em vigência.

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06/02/2020

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Projeto

emprego

• Certificação da correção técnica para assegurar a funcionabilidade do


sistema projetado;

• Evitar anomalias ou deficiências construtivas, assim como perdas nos


desempenhos dos sistemas construtivos;

• Evitar favorecimentos de fornecedores em concorrências públicas ou


privadas.

73

74

37
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2,52 m
2,65 m

VG 27 VG 29 VG 30 VG 32

2,75 m VG 28
VG 31

VG 34

VG 37 VG 38 VG 39
VG 35 VG 36

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SITUAÇÃO IRREAL SITUAÇÃO REAL


Ilustração corrigida ( escala adequada dos automóveis)
Ilustração do folder imobiliário

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Manutenção

definição

• Atestamento da conformidade dos processos de manutenção, a partir da


verificação da implantação dos processos e das periodicidades planejadas,
das produtividades, da gestão dos estoques e da mão de obra, assim
como atestando a existência de fichas de controle ou de laudos de
inspeção.

77

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Manutenção

emprego

• Auditagem das etapas da manutenção, favorecendo a eliminação de


falhas passíveis de responder por deteriorações precoces ou prejuízos
econômicos nas edificações;

• Melhoria em todo processo de manutenção da edificação;

• Marketing → Garantia e Certificação de que a empresa de manutenção


atua dentro dos padrões de qualidade e satisfação para o cliente.

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06/02/2020

79

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Desempenho

definição

• Mecanismo de certificação da conformidade de produtos, processos e

serviços. No caso da construção civil, a auditoria de desempenho visa a

certificação técnica do edifício ou de sistemas construtivos,

comparativamente aos índices estabelecidos em normas técnicas ou

referenciados em manuais técnicos.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Desempenho
Emprego

• Pratica comum do Immetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial), como mecanismo de avaliação técnica da conformidade de

alguns produtos, processos e serviços à disposição do consumidor. Embora alguns

poucos laboratórios técnicos já atendem casos isolados voltados para o setor da

construção civil, o seu emprego será largamente difundido a partir da efetiva

vigência da NBR 15.575 “Norma de Desempenho para Edifícios Habitacionais até 5

(cinco) pavimentos”.

81

PROPRIEDADES FÍSICAS A SEREM AUDITADAS

➢ habitabilidade (confortos térmico, acústico, lumínico, tátil e


antropodinâmico, quanto a estanqueidade, funcionabilidade e
acessibilidade, saúde, higiene e qualidade do ar);

➢ segurança (estrutural, contra o fogo, no uso e na operação);

➢ sustentabilidade (durabilidade, manutenibilidade e impacto


ambiental).

• O consumidor será previamente informado sobre o prazo de vida útil


anteriormente a aquisição do bem, de acordo com o nível de
desempenho projetado para o empreendimento MÍNIMO /
INTERMEDIÁRIO / SUPERIOR (responsáveis por ditarem prazos de
garantia diferenciados).

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molduras das fachadas em isopor


revestido por fina camada
cimentícia

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1 2

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85

1
2

3 5
4

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Gestão Ambiental

definição

• Atestamento das atividades de implantação e controle da gestão


ambiental, visando alcançar os parâmetros ambientais especificados e
normatizados.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Gestão Ambiental

emprego

• Certificação das indústrias e empreendimentos por organismos governamentais ou entidades


privadas;

• Mensuração do impacto ambiental e da gestão de resíduos após a implantação de indústrias


e grandes condomínios residenciais ou comerciais;

• Avaliação da contaminação dos solos para determinação dos passivos ambientais;

• Avaliação de risco pelas empresas seguradoras e o atestamento do cumprimento das


exigências impostas pelos seguros ambientais.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Entrega e Recebimentos
de Materiais

definição

• Atestamento dos métodos de especificação e quantificação dos materiais para compra,

entrega e recebimento em obra, checando-se desde o conhecimento técnico e a

imparcialidade do comprador até a capacidade de recebimento, bem como a guarda e

estoque dos materiais pelos almoxarifes e seus auxiliares.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Entrega e Recebimentos
de Materiais

emprego

• Devendo ser contratada por incorporadoras, construtoras, gerenciadoras

de obras, organismos públicos de fiscalização e controle, assim como

demais instituições ligadas à construção civil, onde os processos de

negociação e recebimento de materiais concentram significativa parcela


da movimentação financeira da empresa.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Procedimentos Executivos

definição

• A auditoria dos procedimentos técnicos ou auditoria operacional é o procedimento de


atestamento da conformidade técnica legal dos sistemas edificantes ;

• É um procedimento com nível de complexidade superior, em razão de envolver


sistemas construtivos diversos e desta forma poder requerer conhecimentos técnicos
específicos variados, exigindo a participação de especialistas de diversas atividades da
construção.

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES


Auditoria de Procedimentos Executivos

emprego

• Deve ser empregada visando atestar a conformidade dos procedimentos


operacionais nas construções civis, em acompanhamento aos contratos
firmados entre incorporadores, construtores e empreiteiros.

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CASO PRÁTICO

LAUDO DE AUDITORIA

97

LAUDO DE AUDITORIA TÉCNICA

Interessado: Construtora e Incorporadora VIDA & LUZ


Objeto: áreas internas e externas de edifício comercial – FLAT VIDA & LUZ

Local: Rua Adolfo Trindade Junior n° 1616


Centro - São Paulo - SP

Escopo: Atestar conformidades, ou não, dos elementos e sistemas construtivos, relativas


a importantes exigências técnicas legais determinadas pelas Normas Técnicas
Brasileiras e Legislações Municipais/Estaduais pertinentes, previamente
relacionadas em check-up de auditoria predial.
.

98

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1. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

• Edifício Flat, composto de 2 torres com 10 pavimentos, contendo ao todo 200 apartamentos, clube com
piscina, sauna, sala de ginástica, salões de festas, lanchonete e quadras de squash, play-grounds,
quadras de tênis, quiosques, dependências funcionais (guarita, salas de administração e apoio técnico,
cozinha, vestiários, apartamento da zeladoria), com área total descrita no Certificado de Conclusão de
20.431,00 m2.

• Padrão de construção classificado como “1.3.5. - Padrão Fino” de acordo com a publicação “Valores de
Edificações de Imóveis Urbanos” do IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo.

• Imóvel localizado em rua de pouco tráfego, essencialmente local, predominantemente residencial,


contendo todas as benfeitorias públicas.

• Certificado de Conclusão emitido pela P.M.S.P em 24/07/2003.

2. LOCALIZAÇÃO

Rua Adolfo Trindade Jr. n°1.616

3. VISTORIAS

As edificações do FLAT VIDA & LUZ foram vistoriadas em 6 dias do presente ano, em datas alternadas
ou consecutivas, a seguir subdivididas de acordo com o enfoque técnico:

• 4 dias (16/2, 27/2, 28/2 e 26/7) destinados às vistorias nas áreas comuns

• 2 dias (22/5 e 4/6) destinados às vistorias nas interiores dos apartamentos

99

4. DOCUMENTOS TÉCNICOS APRESENTADOS

• Cópia do Certificado de Conclusão emitido em 24/07/2003.

• Cópia do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros emitido em 01/12/2004.

• Manual do Proprietário com as chancelas da Construtora VIDA & LUZ.

• Cópia do projeto aprovado de prefeitura, folhas 01/15 a 15/15, exceto a folha 07/15 entregue sem
registro na P.M.S.P.

• Termo de Verificação de Execução Parcial de Obras, emitido em 03/07/2003.

• Memorial Descritivo do FLAT VIDA & LUZ.

• Projeto ORIENTADO do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, folhas 24/24.

5. CHECK-UP DE AUDITORIA PREDIAL

Atendendo ao escopo principal deste trabalho, focado em atestar a correção ou não de importantes
sistemas edificantes do empreendimento entregue, foi confeccionada tabela oriunda do check-up de
auditoria predial, municiando a Construtora VIDA & LUZ com informações técnicas fundamentais para o
histórico do produto imobiliário entregue, conforme:

100

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CHECK-UP DE AUDITORIA PREDIAL

LOCAL EXIGÊNCIA TÉCNICA ITEM SÍNTESE DA EXIGÊNCIA TÉCNICA CONFORMIDADE

SUBSOLOS CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 9.2.2 impermeabilização da parede em contacto com o solo NÃO

SUBSOLOS NBR 8160 - SIST PREDIAIS ESGOTO SANIT / PROJ E EXEC 4.2.5.1 peças de inspeção em desvios de coletores e subcoletores NÃO

SUBSOLOS NBR 8160 - SIST PREDIAIS ESGOTO SANIT / PROJ E EXEC 4.2.2.1 possibilitar acesso e manutenção aos aparelhos sanitários SIM
desvio com curvas de 90° de raio longo ou curvas 45° e c/
SUBSOLOS NBR 10844 - INST PREDIAIS ÁGUAS PLUVIAIS 5.6.1
peças de inspeção NÃO
superfícies horizontais devem ter declividade mínima de 0,5%
SUBSOLOS NBR 10844 - INST PREDIAIS ÁGUAS PLUVIAIS 5.4.2
para os ralos SIM
INSTRUÇÃO TÉCNICA N° 11 DO CORPO DE BOMBEIROS Facilidade no escoamento da população em todos os
SUBSOLOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
5.5.1.1
pavimentos NÃO
desníveis superiores a 1,5 cm devem ser vencidos em rampa,
SUBSOLOS NBR 9050 - ACESSIBIL EDIF, MOBIL, ESPAÇOS E EQUIP URBANOS 6.3.3
degraus ou escada NÃO
inclinação do substrato deve ser no mínimo de 1% em direção
TÉRREO NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO / SELEÇÃO E PROJETO 6.4.a aos ralos SIM
diferença de cota de no mínimo 6 cm entre áreas externas e
TÉRREO NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO / SELEÇÃO E PROJETO 6.4.d
internas NÃO
proteções mecânicas e pisos devem possuir juntas de retração
TÉRREO NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO / SELEÇÃO E PROJETO 6.4.p e trabalho térmico SIM
corrimãos em ambos dos lados das rampas, instalados a duas
TÉRREO NBR 9050 - ACESSIBIL EDIF, MOBIL, ESPAÇOS E EQUIP URBANOS 6.7.1.6
alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso NÃO
conforto ambiental, térmico, acústico e proteção contra a
TÉRREO E UNIDADES AUTÔNOMAS CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 11
umidade nos ambientes NÃO
revest deve apresentar textura unif, s/ imperfeições, tais:
UNIDADES AUTÔNOMAS NBR 13749 - REVEST PAREDES E TETOS DE ARG INORGÂNICAS 5.2
cavidades, fissuras, manchas e eflorescência NÃO

UNIDADES AUTÔNOMAS NBR 8160 - SIST PREDIAIS ESGOTO SANIT / PROJ E EXEC 4.2.2.1 possibilitar acesso e manutenção aos aparelhos sanitários SIM
casa de máquinas protegidas contra pó, fumaças nocivas e
CASA DE MÁQUINAS NBR 14712 - ELEVAD ELÉT – REQ SEGUR PROJ, FABR E INST 6.3.5
umidade. NÃO

CASA DE MÁQUINAS NBR NM 207 - ELEVAD PASS – REQ DE SEGUR CONSTR E INSTAL 6.3.7 indicação da carga de içamento NÃO

101

6 RELATÓRIO TÉCNICO DESCRITIVO

Objetivando aclarar os itens não conformes, de acordo com a listagem previamente confeccionada
no item 5, foi elaborado relatório técnico descritivo, onde são apresentadas as fotos, enumeradas de
acordo com os anexos e inseridas nos mapeamentos fotográficos, assim como descritas as exigências
técnicas legais não cumpridas na construção do empreendimento comercial.

Embora cada item abordado possui no máximo duas fotografias, cerca de 500 registros fotográficos das
ocorrências em foco pelas verificações técnicas, e que permitem ao leitor conhecer a intensidade e a
freqüência das ocorrências não conformes, estão presentes nos três volumes dos anexos.

Vale ainda ressaltar que, não obstante os anexos conterem inúmeras fotografias, focando muitos
compartimentos, não representam a totalidade das ocorrências presentes, a exemplo das auditagens
amostrais realizadas nos áticos, exigindo das equipes técnicas, responsáveis pela manutenção e eventual
levantamento das anomalias, auditarem os compartimentos ocasionalmente não relacionados no laudo.

Da mesma forma que as áreas externas e internas da administração, os interiores dos apartamentos foram
igualmente auditados, contudo de forma amostral, buscando exigências técnicas construtivas relevantes
para o objeto do laudo.

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6.1 SUBSOLOS

6.1.1 Deficiência na impermeabilização das paredes em contato com o solo

Diversas localizações das paredes de periferia dos subsolos denotam deficiência na impermeabilização das paredes em contato
com solo, degradando o acabamento das alvenarias pela elevada umidade (fotos nºs 07, 81, 245 e 310) e em casos mais intensos
de infiltração ocasionando a extravasão para os pisos (fotos nºs 01, 02, 40, 130, 176, 204 à 207, 265, 266, 288, 292), inclusive
com o carreamento de solo para o interior da garagem (fotos nºs 241 e 242, 322 à 226). Este defeito construtivo contraria o que
determina o item 9.2.2 do Código de Obras do Município de São Paulo, por exigir: “A parede que estiver em contacto direto com
o solo, ou aquela integrante de fachada voltada para o quadrante sul, deverá ser impermeabilizada”.

A título de testemunho da vulnerabilidade dos subsolos para a invasão d’água, foi possível fotografar o mesmo local
de infiltração d’água em diferentes dias (fotos nºs 01 e 02), demonstrando o quão intenso é esta específica
irregularidade construtiva.

103

6.1.4 Inexistência das peças para manutenção das tubulações de esgoto e águas pluviais

As interligações ou desvios dos ramais de esgoto e dos condutores de águas pluviais não possuem peças de
inspeção para limpeza e desobstrução nas curvas a 90º, dificultando a manutenção preventiva e corretiva (fotos nºs
41, 45, 52, 115 e 309). De acordo com a NBR 8160/SET1999 “SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO /
PROJETO E EXECUÇÃO”, o item 4.2.5.1 determina: “O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência
retilíneos. Quando necessários os desvios devem ser feito com peças com ângulo central igual ou inferior a 45o,
acompanhados de elementos que permitam a inspeção”. Analogamente à norma do sistema predial de esgoto, a NBR
10844/DEZ1989 “INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS” item 5.6.1., exige: “Os condutores verticais
devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser
usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45° e devem ser previstas peças de inspeção.”. Convém salientar
que, independentemente do histórico sobre a existência de entupimentos, as exigências normativas previnem que o
Condomínio contraia gastos desnecessários com as instalações hidráulicas, além de minimizar os transtornos
decorrentes da longa espera por serviços especializados para o saneamento do problema, permitindo assim que a
própria zeladoria proceda ao desentupimento.

104

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6.1.5 Obstrução das escadas e dos acessos de pedestres

Diversos acessos às escadas (foto nºs 83, 131, 189, 236, 264 e 291), também intitulados como “rotas de escape” ou
“saídas de emergência”, estão obstruídos pelos espaços destinados ao estacionamento dos veículos, situação
condenada pelo item 5.5.1.1 da Instrução Técnica nº 11 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, por
determinar: “Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: a) permitir o escoamento fácil de todos os
ocupantes da edificação; b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;”.

Além destas obstruções, os acessos aos elevadores de serviço (fotos nºs 94, 125 e 334), bem como dos
compartimentos de depósito (foto nº 203), estão igualmente obstruídos, uma vez que limitam a largura de circulação
com medidas inferiores ao mínimo regulamentar de 1,20 metros, de acordo com o item 12.2 do Código de Obras e
Edificações do Município de São Paulo.

105

6.2.3 Ausência de ventilação nos compartimentos internos

Foram detectadas as ausências de janelas que possibilitariam a ventilação dos salões de festas (foto nº 352, 357,
358), do hall de entrada (foto nº 353 a), do salão de recreação infantil (fotos nºs 361 à 363), da sala de ginástica (foto
nº 439), da sala de descanso da sauna (fotos nºs 441), todas as situações contrariando o capítulo 11 do Código de
Obras e Edificações do Município de São Paulo, a saber: “Os compartimentos e ambientes deverão ser posicionados
na edificação e dimensionados de forma a proporcionar conforto ambiental, térmico, acústico e proteção contra a
umidade, sendo classificados em "GRUPOS" em razão da função exercida, que determinará seu dimensionamento,
aeração e insolação necessários”. Assim, após consultar a tabela do COE conclui-se sobre a necessidade da
existência de ventilação com abertura equivalente a 7,5% das áreas dos compartimentos, respeitando-se o mínimo
0,30m² para o atendimento da legislação atual.

106

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6.6.3 CASA DE MÁQUINAS

6.6.3.1 Vazamentos incidentes no compartimento

Registrada a ocorrência de diversos vazamentos incidentes no interior das casas de máquinas (fotos nºs 774 e 775,
831 à 839), situação que, além da degradação do concreto armado da laje e da insalubridade do local pela excessiva
umidade interior, compromete as instalações dos elevadores, uma vez que o maquinário destes equipamentos não
deve conviver com este ambiente, sob risco da ocorrência de curtos-circuitos ou ainda da interdição do funcionamento
pela empresa de manutenção técnica, conforme reza a NBR 14712/2001 “ELEVADORES ELÉTRICOS –
REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA PROJETO, FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO”, em seu item 6.3.5, “......As casas
de máquinas devem ser construídas de modo que os motores e os equipamentos, assim como cabos elétricos, etc,
estejam protegidos tanto quanto possível do pó, fumaças nocivas e umidade.”.

107

6.6.3.2 Ausência da identificação da carga de içamento

Os ganchos instalados para as operações de manobra dos maquinários pesados não possuem a identificação da
carga máxima admissível (foto nº 733), contrariando o item 6.3.7 da NBR NM 207/1999 “ELEVADORES ELÉTRICOS
DE PASSAGEIROS – REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO”, por exigir: “....Deve
indicar-se a carga máxima admissível nestes suportes ou ganchos”.

108

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7 VERIFICAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS PARA ACESSIBILIDADE

• A rampa da entrada principal do Clube deveria conter corrimãos em ambos os lados (fotos nºs 905 e 906), em
oposição ao item 6.6 da NBR 9050/94, por exigir: “É obrigatória a instalação de corrimãos e guarda-corpos nos
dois lados das rampas e escadas fixas...”.

109

7 SINOPSE CONCLUSIVA

Cerca de 70% das exigências técnicas legais verificadas na auditagem, oriundas de importantes normas técnicas e
posturas Municipais, não estão em conformidade com os itens constantes do check-up predial realizado.

IMPORTANTE: O laudo apontou algumas não conformidades nas instalações elétricas e hidráulicas mediante
os conhecimentos práticos e teóricos restritos à modalidade da engenharia civil. As condições de segurança
das instalações prediais, bem como dos elevadores e demais equipamentos, não estão sendo atestadas
neste laudo.

8 ENCERRAMENTO

Consta o presente de 55 (cinqüenta e cinco) folhas impressas no anverso, numeradas e rubricadas pelo autor, sendo
esta última datada e assinada, além de 3 volumes de anexos, contendo mapeamentos e registros fotográficos.

São Paulo, 12 de agosto de 2006

_________________________
Eng° Paul Ricard Trousseau
Engenheiro Civil CREA 100.03/FR, Especialista em Perícias de Engenharia e Avaliações
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP

110

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EXEMPLO DA CORRETA
APLICABILIDADE DAS FERRAMENTAS
DA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA

111

111

24 DE JANEIRO DE 2012
CENTRO DO RIO DE JANEIRO

7 DE FEVEREIRO DE 2012
CENTRO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

112

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SERVIÇOS TÉCNICOS ENFOCANDO ANOMALIAS ESTRUTURAIS


A SEREM PRESTADOS PELO ENGENHEIRO DIAGNÓSTICO

1° RELATÓRIO TÉCNICO DE VISTORIA

CONSTATAÇÃO E REGISTRO TÉCNICO FOTOGRÁFICO DAS CONDIÇÕES


ESTRUTURAIS

113

113

SERVIÇOS TÉCNICOS ENFOCANDO ANOMALIAS ESTRUTURAIS


A SEREM PRESTADOS PELO ENGENHEIRO DIAGNÓSTICO

2° LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS, ESPECIALMENTE DA INCIDÊNCIA


E GRAU DE PERICULOSIDADE DAS EVENTUAIS IRREGULARIDADES
CONSTATADAS

114

114

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06/02/2020

SERVIÇOS TÉCNICOS ENFOCANDO ANOMALIAS ESTRUTURAIS


A SEREM PRESTADOS PELO ENGENHEIRO DIAGNÓSTICO

3° LAUDO DE AUDITORIA TÉCNICA

AUDITORIA DA CONFORMIDADE OU NÃO DO PROJETO EXECUTIVO, DO


ATENDIMENTO DAS NORMAS TÉCNICAS E DOS PROCESSOS
CONSTRUTIVOS, EVENTUALMENTE EM EXCLUSIVA AUDITORIA ÀS
IRREGULARIDADES ESTRUTURAIS CONSTATADAS

115

115

SERVIÇOS TÉCNICOS ENFOCANDO ANOMALIAS ESTRUTURAIS


A SEREM PRESTADOS PELO ENGENHEIRO DIAGNÓSTICO

4° LAUDO TÉCNICO DE PERÍCIA

INVESTIGAÇÃO TÉCNICA LOCAL E/OU LABORATORIAL DAS CONDIÇÕES


FÍSICAS ESTRUTURAIS, EVENTUALMENTE EM EXCLUSIVA APURAÇÃO DA
ORIGEM, CAUSAS E MECANISMOS DE AÇÃO PARA AS IRREGULARIDADES
ESTRUTURAIS CONSTATADAS

116

116

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SERVIÇOS TÉCNICOS ENFOCANDO ANOMALIAS ESTRUTURAIS


A SEREM PRESTADOS PELO ENGENHEIRO DIAGNÓSTICO

5° PARECER / CONSULTORIA TÉCNICA

EMISSÃO DE PROGNÓSTICO TÉCNICO PARA AS EVENTUAIS


IRREGULARIDADES CONSTATADAS E/OU PRESCRIÇÃO TÉCNICA
OBJETIVANDO O RESTAURO (RECUPERAÇÃO) OU REFORÇO ESTRUTURAL.

117

117

RECOMENDAÇÕES PARA RESGUARDO DO ENGENHEIRO


DIAGNÓSTICO NA EMISSÃO DE RELATÓRIOS, LAUDOS E PARECERES

→ DESCREVER, DA FORMA MAIS PRECISA POSSÍVEL (SEMPRE


LEMBRANDO QUE O CONTRATANTE PODE SER LEIGO), QUAIS SERVIÇOS
SERÃO PRESTADOS.

→ RESSALTAR AS LIMITAÇÕES TÉCNICAS DO TRABALHO


DESEMPENHADO, DE ACORDO COM A FERRAMENTA DIAGNÓSTICA
PRESTADA (CONSTATAÇÃO, ANÁLISE, AUDITORIA, PERÍCIA OU
CONSULTORIA).

→ DESTACAR QUE O DOCUMENTO EXPEDIDO É CONTEMPORÂNEO À


ÉPOCA DA PROMOÇÃO DAS VISTORIAS.
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06/02/2020

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA EM EDIFICAÇÕES

SE FOR VISTORIAR, CONSTATE !


SE FOR INSPECIONAR, ANALISE !
SE FOR AUDITAR, ATESTE !
SE FOR PERICIAR, PESQUISE !
SE FOR EXERCER A CONSULTORIA, PRESCREVA !

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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
EM EDIFICAÇÕES

OBRIGADO !
m.a.gullo@mgconsult.com.br
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