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palestrante
Engº Marco Antonio Gullo
especialista em perícias de engenharia
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RELATÓRIO
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VISTORIA É CONSTATAR !
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INSPEÇÃO É
CONSTATAR E ANALISAR !
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VISTORIAS
Finalidades:
Constatação
• Estágio de obra
• Acidentes e ocorrências adversas
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definição
locatícia
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Constatação
definição
seus canteiros.
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INSPEÇÕES
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INSPEÇÕES
Finalidades:
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definição
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emprego
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definição
de garantia.
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emprego
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definição
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emprego
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IMPORTANTE:
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CASOS PRÁTICOS
LAUDOS DE INSPEÇÃO
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1. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL
• Condomínio residencial, composto de 1 torre com 8 pavimentos tipos superiores, térreo e 1 subsolo,
contendo ao todo 32 unidades autônomas, piscina, salão de festas, play-ground, dependências
funcionais (guarita, sala de administração, cozinha, vestiários) e dependências técnicas (centro de
medição, depósito).
• Padrão de construção classificado como “1.3.3. - Padrão Médio” de acordo com a publicação “Valores
de Edificações de Imóveis Urbanos” do IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo.
• Imóvel localizado em rua de tráfego médio, de uso misto, contendo todas as benfeitorias públicas.
2. LOCALIZAÇÃO
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3. INSPEÇÕES
As áreas comuns do Edifício Montparnasse foram inspecionadas nos dias 30/07, 12/08 e 26/08 do
presente ano, assistidas pelo Sr. XXXXX XXXXXX, zelador há cerca de dez anos, RG nº 0.353.299
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Item: 04
Anomalia: ausência de proteção contra a queda dos usuários, especialmente junto ao alçapão de acesso
Conseqüência(s) da anomalia: risco de vida por queda dos usuários (funcionários do Condomínio e de empresas contratadas)
Orientação técnica: instalação de guarda corpo em todo o perímetro da laje de cobertura, de acordo com as exigências técnicas legais
vigentes.
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Item: 12
Orientação técnica: substituição dos sistemas de fixação, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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Item: 16
Localização: barrilete
Orientação técnica: identificação da prumada e uso da tubulação, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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Item: 21
Localização: escadaria
Orientação técnica: remoção das lixeiras, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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Item: 50
Orientação técnica: execução de bases de apoio, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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Item: 61
Anomalia: ausência de ventilação permanente em compartimento abastecido com instalação a gás combustível.
Orientação técnica: execução de aberturas para o exterior, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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Item: 67
Anomalia: adição de carga adicional para aproveitamento da demanda mínima do medidor da bomba de incêndio
Orientação técnica: retorno à instalação original, desligando as luminárias do subsolo (avaliação técnica por engenheiro eletricista)
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Item: 76
Localização: subsolo
Conseqüência(s) da anomalia: diminuição do tempo de iluminação das escadas e subsolos por ocasião da falta de energia elétrica
Orientação técnica: revisão do sistema, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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Item: 94
Localização: fachadas
Anomalia: ausência de leitura em braile juntos aos botões de chamada e batentes dos elevadores
Conseqüência(s) da anomalia: impossibilidade de acesso pelos deficiêntes visuais e aplicação de multas ao Condomínio pelo Município
decorrente da incorreção
Orientação técnica: instalação de etiquetas em relevo com escrita em braile, de acordo com as exigências técnicas legais vigentes.
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O Edifício XXXX XXXXXX apresenta estado satisfatório de conservação, todavia contendo não
conformidades que exigem a imediata adoção de procedimentos de segurança à vida e de preservação à
saúde dos usuários (moradores, funcionários e prestadores de serviço), além da necessidade da criação
de acessos à portadores de deficiência física.
IMPORTANTE: O laudo apontou alguns defeitos visíveis nas instalações elétricas, hidráulicas e a
gás, mediante os conhecimentos práticos e teóricos básicos transmitidos à graduados em
engenharia civil. As condições de segurança destas instalações, bem como dos elevadores e
demais equipamentos de uso do condomínio, não estão sendo atestadas neste trabalho.
9. ENCERRAMENTO
Consta o presente de 103 (cento e três) folhas impressas no anverso, todas numeradas e rubricadas
pelo autor, sendo esta última datada e assinada.
_________________________
Eng° Paul Ricard Trousseau
Engenheiro Civil CREA 100.03/FR, Especialista em Perícias de Engenharia e Avaliações
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP
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LAUDO DE INSPEÇÃO
RECEBIMENTO DE OBRA NOVA
Escopo: Registro fotográfico e técnico descritivo das condições de entrega das áreas
comuns e das instalações prediais de condomínio constituído por duas torres
residenciais.
.
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1. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL
• Condomínio residencial, composto de 1 torre com 15 pavimentos tipos superiores, térreo e 3 subsolos,
contendo ao todo 40 unidades autônomas, piscinas, quadra esportiva, salões de festas, play-ground,
dependências funcionais (guarita, sala de administração, apartamento de zeladoria, copa-cozinha,
vestiários) e dependências técnicas (centro de medição, casa de gerador, compartimentos de
pressutização, depósitos).
• Padrão de construção classificado como “1.3.4. - Padrão Superior” de acordo com a publicação “Valores
de Edificações de Imóveis Urbanos” do IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo.
• Habite-se em 24/08/2008.
2. LOCALIZAÇÃO
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3. INSPEÇÕES
De acordo com a zeladoria, a Construtora e Incorporadora Goldfox, oficializou a entrega das áreas
comuns no dia 27 de Setembro anterior à inspeção, juntamente com a entrega dos seguintes
documentos:
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Em auxílio à localização das posições dos registros fotográficos, foram realizados mapeamentos dos
pavimentos inspecionados.
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pavimento térreo 19
75 78
18
16 e 17 72
73
14 e 15
77
12 e 13
09 e 10
04 e 05
11 08
81 76
06 e 07
03 82
83 e 84
02
87 a 90 92
85 e 86
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01
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foto 01 foto 02
foto 03
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foto 5
foto 4
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foto 06 foto 07
foto 08
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foto 09 foto 10
foto 11 foto 12
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5.1 TÉRREO
Verificado que os frisos dos revestimentos da fachada do térreo (fotos 1 e 2) estão irregulares, assim
como as paredes não apresentam retilinearidade comparativamente as juntas de assentamento da
pavimentação cerâmica (foto 3).
Observado o excesso de sujidade nos pisos externos que circundam as jardineiras, possivelmente
decorrente dos serviços de jardinagem (foto 4). Cabe observar a dificuldade para a limpeza para a
completa desimpregnação dos finos da terra incrustados sobre o piso em pedra, situação que poderá
exigir a limpeza por intermédio de equipamento industrial para desbastamento da camada superficial.
Verificado o manchamento das bordas da piscina com nata cimentícia (foto 5), decorrente da
confecção de estreita canaleta, aparentemente executada posteriormente ao assentamento do piso.
Incorreção no alambrado instalado para fechamento vertical das laterais da quadra poliesportiva, em
razão da montagem inadequada dos arames tensores inferiores, acarretando desalinhamento e
afrouxamento da tela junto ao muro de contorno (fotos 6 e 7).
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Verificado o depósito de argamassa sobre as caixas de elétrica (fotos 11 e 12), situação prejudicial por
obstar a dissipação do calor e por dificultar a remoção dos eletrodutos.
5.1.6 Fachada
Constatado o manchamento da fachada, descrito pela zeladoria como decorrente da fixação de faixa
promocional por ocasião da comercialização das últimas unidades (foto 13). Vale ressaltar a
remanescência dos pinos metálicos de amarração, podendo agravar a aparência depreciativa imposta
à fachada (pelo processo de corrosão), assim como a longo prazo favorecer o processo de infiltração
d’água para o interior da edificação, além de acelerar o processo de degradação da argamassa
cimentícia de revestimento.
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A entrega das áreas comuns, instalações e equipamentos prediais foi promovida de forma inacabada
e incompleta, conforme itens assinalados neste laudo, devendo-se ressaltar a necessidade da imediata
adequação dos equipamentos de proteção e combate à incêndio, em resguardo à segurança dos
moradores e do patrimônio edificante.
7. ENCERRAMENTO
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Eng° Paul Ricard Trousseau
Engenheiro Civil CREA 100.03/FR, Especialista em Perícias de Engenharia e Avaliações
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP
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AUDITORIA
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AUDITORIA
Finalidades:
• auditoria do contratual
• auditoria de projeto
• auditoria de manutenção
• auditoria de desempenho
• auditoria de gestão ambiental
• auditoria de entrega e recebimento de materiais
• auditoria de procedimentos executivos
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definição
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emprego
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PREVISTO
H = aprox. 1,50 m
ENTREGUE
H = aprox. 4,50 m
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definição
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emprego
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2,52 m
2,65 m
VG 27 VG 29 VG 30 VG 32
2,75 m VG 28
VG 31
VG 34
VG 37 VG 38 VG 39
VG 35 VG 36
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emprego
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definição
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(cinco) pavimentos”.
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emprego
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definição
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emprego
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emprego
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CASO PRÁTICO
LAUDO DE AUDITORIA
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1. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL
• Edifício Flat, composto de 2 torres com 10 pavimentos, contendo ao todo 200 apartamentos, clube com
piscina, sauna, sala de ginástica, salões de festas, lanchonete e quadras de squash, play-grounds,
quadras de tênis, quiosques, dependências funcionais (guarita, salas de administração e apoio técnico,
cozinha, vestiários, apartamento da zeladoria), com área total descrita no Certificado de Conclusão de
20.431,00 m2.
• Padrão de construção classificado como “1.3.5. - Padrão Fino” de acordo com a publicação “Valores de
Edificações de Imóveis Urbanos” do IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo.
2. LOCALIZAÇÃO
3. VISTORIAS
As edificações do FLAT VIDA & LUZ foram vistoriadas em 6 dias do presente ano, em datas alternadas
ou consecutivas, a seguir subdivididas de acordo com o enfoque técnico:
• 4 dias (16/2, 27/2, 28/2 e 26/7) destinados às vistorias nas áreas comuns
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• Cópia do projeto aprovado de prefeitura, folhas 01/15 a 15/15, exceto a folha 07/15 entregue sem
registro na P.M.S.P.
Atendendo ao escopo principal deste trabalho, focado em atestar a correção ou não de importantes
sistemas edificantes do empreendimento entregue, foi confeccionada tabela oriunda do check-up de
auditoria predial, municiando a Construtora VIDA & LUZ com informações técnicas fundamentais para o
histórico do produto imobiliário entregue, conforme:
100
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SUBSOLOS CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 9.2.2 impermeabilização da parede em contacto com o solo NÃO
SUBSOLOS NBR 8160 - SIST PREDIAIS ESGOTO SANIT / PROJ E EXEC 4.2.5.1 peças de inspeção em desvios de coletores e subcoletores NÃO
SUBSOLOS NBR 8160 - SIST PREDIAIS ESGOTO SANIT / PROJ E EXEC 4.2.2.1 possibilitar acesso e manutenção aos aparelhos sanitários SIM
desvio com curvas de 90° de raio longo ou curvas 45° e c/
SUBSOLOS NBR 10844 - INST PREDIAIS ÁGUAS PLUVIAIS 5.6.1
peças de inspeção NÃO
superfícies horizontais devem ter declividade mínima de 0,5%
SUBSOLOS NBR 10844 - INST PREDIAIS ÁGUAS PLUVIAIS 5.4.2
para os ralos SIM
INSTRUÇÃO TÉCNICA N° 11 DO CORPO DE BOMBEIROS Facilidade no escoamento da população em todos os
SUBSOLOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
5.5.1.1
pavimentos NÃO
desníveis superiores a 1,5 cm devem ser vencidos em rampa,
SUBSOLOS NBR 9050 - ACESSIBIL EDIF, MOBIL, ESPAÇOS E EQUIP URBANOS 6.3.3
degraus ou escada NÃO
inclinação do substrato deve ser no mínimo de 1% em direção
TÉRREO NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO / SELEÇÃO E PROJETO 6.4.a aos ralos SIM
diferença de cota de no mínimo 6 cm entre áreas externas e
TÉRREO NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO / SELEÇÃO E PROJETO 6.4.d
internas NÃO
proteções mecânicas e pisos devem possuir juntas de retração
TÉRREO NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO / SELEÇÃO E PROJETO 6.4.p e trabalho térmico SIM
corrimãos em ambos dos lados das rampas, instalados a duas
TÉRREO NBR 9050 - ACESSIBIL EDIF, MOBIL, ESPAÇOS E EQUIP URBANOS 6.7.1.6
alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso NÃO
conforto ambiental, térmico, acústico e proteção contra a
TÉRREO E UNIDADES AUTÔNOMAS CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 11
umidade nos ambientes NÃO
revest deve apresentar textura unif, s/ imperfeições, tais:
UNIDADES AUTÔNOMAS NBR 13749 - REVEST PAREDES E TETOS DE ARG INORGÂNICAS 5.2
cavidades, fissuras, manchas e eflorescência NÃO
UNIDADES AUTÔNOMAS NBR 8160 - SIST PREDIAIS ESGOTO SANIT / PROJ E EXEC 4.2.2.1 possibilitar acesso e manutenção aos aparelhos sanitários SIM
casa de máquinas protegidas contra pó, fumaças nocivas e
CASA DE MÁQUINAS NBR 14712 - ELEVAD ELÉT – REQ SEGUR PROJ, FABR E INST 6.3.5
umidade. NÃO
CASA DE MÁQUINAS NBR NM 207 - ELEVAD PASS – REQ DE SEGUR CONSTR E INSTAL 6.3.7 indicação da carga de içamento NÃO
101
Objetivando aclarar os itens não conformes, de acordo com a listagem previamente confeccionada
no item 5, foi elaborado relatório técnico descritivo, onde são apresentadas as fotos, enumeradas de
acordo com os anexos e inseridas nos mapeamentos fotográficos, assim como descritas as exigências
técnicas legais não cumpridas na construção do empreendimento comercial.
Embora cada item abordado possui no máximo duas fotografias, cerca de 500 registros fotográficos das
ocorrências em foco pelas verificações técnicas, e que permitem ao leitor conhecer a intensidade e a
freqüência das ocorrências não conformes, estão presentes nos três volumes dos anexos.
Vale ainda ressaltar que, não obstante os anexos conterem inúmeras fotografias, focando muitos
compartimentos, não representam a totalidade das ocorrências presentes, a exemplo das auditagens
amostrais realizadas nos áticos, exigindo das equipes técnicas, responsáveis pela manutenção e eventual
levantamento das anomalias, auditarem os compartimentos ocasionalmente não relacionados no laudo.
Da mesma forma que as áreas externas e internas da administração, os interiores dos apartamentos foram
igualmente auditados, contudo de forma amostral, buscando exigências técnicas construtivas relevantes
para o objeto do laudo.
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6.1 SUBSOLOS
Diversas localizações das paredes de periferia dos subsolos denotam deficiência na impermeabilização das paredes em contato
com solo, degradando o acabamento das alvenarias pela elevada umidade (fotos nºs 07, 81, 245 e 310) e em casos mais intensos
de infiltração ocasionando a extravasão para os pisos (fotos nºs 01, 02, 40, 130, 176, 204 à 207, 265, 266, 288, 292), inclusive
com o carreamento de solo para o interior da garagem (fotos nºs 241 e 242, 322 à 226). Este defeito construtivo contraria o que
determina o item 9.2.2 do Código de Obras do Município de São Paulo, por exigir: “A parede que estiver em contacto direto com
o solo, ou aquela integrante de fachada voltada para o quadrante sul, deverá ser impermeabilizada”.
A título de testemunho da vulnerabilidade dos subsolos para a invasão d’água, foi possível fotografar o mesmo local
de infiltração d’água em diferentes dias (fotos nºs 01 e 02), demonstrando o quão intenso é esta específica
irregularidade construtiva.
103
6.1.4 Inexistência das peças para manutenção das tubulações de esgoto e águas pluviais
As interligações ou desvios dos ramais de esgoto e dos condutores de águas pluviais não possuem peças de
inspeção para limpeza e desobstrução nas curvas a 90º, dificultando a manutenção preventiva e corretiva (fotos nºs
41, 45, 52, 115 e 309). De acordo com a NBR 8160/SET1999 “SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO /
PROJETO E EXECUÇÃO”, o item 4.2.5.1 determina: “O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência
retilíneos. Quando necessários os desvios devem ser feito com peças com ângulo central igual ou inferior a 45o,
acompanhados de elementos que permitam a inspeção”. Analogamente à norma do sistema predial de esgoto, a NBR
10844/DEZ1989 “INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS” item 5.6.1., exige: “Os condutores verticais
devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser
usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45° e devem ser previstas peças de inspeção.”. Convém salientar
que, independentemente do histórico sobre a existência de entupimentos, as exigências normativas previnem que o
Condomínio contraia gastos desnecessários com as instalações hidráulicas, além de minimizar os transtornos
decorrentes da longa espera por serviços especializados para o saneamento do problema, permitindo assim que a
própria zeladoria proceda ao desentupimento.
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Diversos acessos às escadas (foto nºs 83, 131, 189, 236, 264 e 291), também intitulados como “rotas de escape” ou
“saídas de emergência”, estão obstruídos pelos espaços destinados ao estacionamento dos veículos, situação
condenada pelo item 5.5.1.1 da Instrução Técnica nº 11 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, por
determinar: “Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: a) permitir o escoamento fácil de todos os
ocupantes da edificação; b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;”.
Além destas obstruções, os acessos aos elevadores de serviço (fotos nºs 94, 125 e 334), bem como dos
compartimentos de depósito (foto nº 203), estão igualmente obstruídos, uma vez que limitam a largura de circulação
com medidas inferiores ao mínimo regulamentar de 1,20 metros, de acordo com o item 12.2 do Código de Obras e
Edificações do Município de São Paulo.
105
Foram detectadas as ausências de janelas que possibilitariam a ventilação dos salões de festas (foto nº 352, 357,
358), do hall de entrada (foto nº 353 a), do salão de recreação infantil (fotos nºs 361 à 363), da sala de ginástica (foto
nº 439), da sala de descanso da sauna (fotos nºs 441), todas as situações contrariando o capítulo 11 do Código de
Obras e Edificações do Município de São Paulo, a saber: “Os compartimentos e ambientes deverão ser posicionados
na edificação e dimensionados de forma a proporcionar conforto ambiental, térmico, acústico e proteção contra a
umidade, sendo classificados em "GRUPOS" em razão da função exercida, que determinará seu dimensionamento,
aeração e insolação necessários”. Assim, após consultar a tabela do COE conclui-se sobre a necessidade da
existência de ventilação com abertura equivalente a 7,5% das áreas dos compartimentos, respeitando-se o mínimo
0,30m² para o atendimento da legislação atual.
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Registrada a ocorrência de diversos vazamentos incidentes no interior das casas de máquinas (fotos nºs 774 e 775,
831 à 839), situação que, além da degradação do concreto armado da laje e da insalubridade do local pela excessiva
umidade interior, compromete as instalações dos elevadores, uma vez que o maquinário destes equipamentos não
deve conviver com este ambiente, sob risco da ocorrência de curtos-circuitos ou ainda da interdição do funcionamento
pela empresa de manutenção técnica, conforme reza a NBR 14712/2001 “ELEVADORES ELÉTRICOS –
REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA PROJETO, FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO”, em seu item 6.3.5, “......As casas
de máquinas devem ser construídas de modo que os motores e os equipamentos, assim como cabos elétricos, etc,
estejam protegidos tanto quanto possível do pó, fumaças nocivas e umidade.”.
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Os ganchos instalados para as operações de manobra dos maquinários pesados não possuem a identificação da
carga máxima admissível (foto nº 733), contrariando o item 6.3.7 da NBR NM 207/1999 “ELEVADORES ELÉTRICOS
DE PASSAGEIROS – REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO”, por exigir: “....Deve
indicar-se a carga máxima admissível nestes suportes ou ganchos”.
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• A rampa da entrada principal do Clube deveria conter corrimãos em ambos os lados (fotos nºs 905 e 906), em
oposição ao item 6.6 da NBR 9050/94, por exigir: “É obrigatória a instalação de corrimãos e guarda-corpos nos
dois lados das rampas e escadas fixas...”.
109
7 SINOPSE CONCLUSIVA
Cerca de 70% das exigências técnicas legais verificadas na auditagem, oriundas de importantes normas técnicas e
posturas Municipais, não estão em conformidade com os itens constantes do check-up predial realizado.
IMPORTANTE: O laudo apontou algumas não conformidades nas instalações elétricas e hidráulicas mediante
os conhecimentos práticos e teóricos restritos à modalidade da engenharia civil. As condições de segurança
das instalações prediais, bem como dos elevadores e demais equipamentos, não estão sendo atestadas
neste laudo.
8 ENCERRAMENTO
Consta o presente de 55 (cinqüenta e cinco) folhas impressas no anverso, numeradas e rubricadas pelo autor, sendo
esta última datada e assinada, além de 3 volumes de anexos, contendo mapeamentos e registros fotográficos.
_________________________
Eng° Paul Ricard Trousseau
Engenheiro Civil CREA 100.03/FR, Especialista em Perícias de Engenharia e Avaliações
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP
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EXEMPLO DA CORRETA
APLICABILIDADE DAS FERRAMENTAS
DA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
111
111
24 DE JANEIRO DE 2012
CENTRO DO RIO DE JANEIRO
7 DE FEVEREIRO DE 2012
CENTRO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
EM EDIFICAÇÕES
OBRIGADO !
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