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PESQUISA DE REDAÇÃO

1. CONSERVADORISMO E POSTURA CONSERVADORA


 O que é? Quais suas origens? Quais seus impactos na sociedade?

Nas sociedades contemporâneas, crescentemente adaptadas ao veloz fluxo de


informações, opiniões e debates, os falanter não raramente adotam o adjetivo
conservador no intuito de desqualificar as alegações de seus oponentes. Nesse sentido,
ser conservador parece equivaler, de modo simplório, ao ponto de vista contrário àquele
que se deseja defender. Trata-se de uso que esvazia o sentido do conceito, tornando-o
espécie de ofensa cujo conteúdo se adapta às mais diversas perspectivas. Ainda no
registro caro ao senso comum, o termo é usado em acepção pouco mais restrita.
Conservador seria epíteto próprio a espíritos avessos a mudanças que, não
satisfeitos em esposar formas de existência cristalizadas pelo tempo, exigiriam que
a totalidade dos membros de uma determinada sociedade se dobrassem às suas
verdades absolutas.

Um olhar ainda que superficial sobre a história do Brasil nos mostra um país constituído
sobre bases extremamente conservadoras. Mesmo considerando os saltos qualitativos da
Independência, da República e da Revolução de 1930, a permanência de valores e
práticas conservadoras das elites brasileiras impede que o país acerte as contas com seu
passado. Das diferentes fases da colonização, passando pelos curtos períodos
monárquicos – tanto como Colônia, assim como Império independente – até os 133
anos de República a serem completados este ano, o Brasil conserva ainda hoje tradições
patrimonialistas, herança da escravidão, autoritarismo, hierarquização e exclusão social.

2. NOVOS ARRANJOS FAMILIARES: CONCEITO DE FAMÍLIA E SUA


EVOLUÇÃO NO CENÁRIO ATUAL (CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS)

A hegemonia do modelo de família formada por casal com filhos, ao passo que, no
mercado de trabalho, vem aumentando cada vez mais a participação das mulheres. Os
brasileiros vivem mais e têm menos filhos, e a sociedade é cada vez mais urbana. Se
essas transformações refletem diferentes possibilidades de construção dos arranjos
sociais, é forçoso reconhecer que a consolidação de novos padrões de comportamento e
valores demanda, por um lado, um investimento contínuo e intenso dos movimentos
sociais e, por outro, uma atuação contundente e não conservadora do Estado na
construção de outro referencial de políticas públicas que, ao mesmo tempo, estimule e
reconheça as mudanças em curso na sociedade.

A crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho é outro importante aspecto a


ser considerado no estudo sobre as famílias brasileiras. É verdade que esse fenômeno
não se deve somente a questões culturais e que, também, não se apresentou da mesma
forma para todas as mulheres. Para as mulheres de classes mais baixas, por exemplo, a
entrada no mercado de trabalho – como resposta a uma necessidade de complementar a
renda familiar – já era uma realidade há muito mais tempo. De todo modo, as taxas de
participação feminina aumentaram substancialmente nas últimas décadas e estão
associadas, entre outros fatores, às transformações culturais, à redução da fecundidade,
ao gradual aumento no nível de escolaridade e à necessidade de aumentar a renda das
famílias, especialmente durante a década de 1990, marcada pela estagnação econômica
e pela precarização das ocupações de forma geral.
 FONTES:

https://www.uniedusul.com.br/wp-content/uploads/2022/11/E-BOOK-DIALOGOS-
INTERDISCIPLINARES.pdf#page=100

file:///C:/Users/Debora/Downloads/50857-Texto%20do%20Artigo-170504-1-10-
20170601.pdf

http://educa.fcc.org.br/pdf/ref/v17n03/v17n03a13.pdf

https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/26598/21721

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