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Parte II
PROFº Christiane
Passos
ROTEIRO DA AULA
• 1. Segurados:
• 5. Aposentadorias:
• 1.2 manutenção , perda e reaquisição da qualidade de segurado;
• 2.Dependentes;
• 5.1 Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS);
• 2.1 conceito e classes de dependentes; • 5.2 aposentadoria especial;
• 2.2 perda da qualidade de dependente;
• 5.3 aposentadoria por idade;
• 3. Regras aplicáveis às prestações em geral:
• 4.5 salário de benefício das aposentadorias por idade e por tempo de contribuição: regras de transição; • 9. Habilitação e reabilitação profissional.
• 4.4 Regras aplicáveis ao salário de benefício;
• 10. Prescrição e Decadência.
Segurados
• Manutenção da qualidade de segurado – “período de graça” – os segurados se
mantém enquanto estiverem efetuando o pagamento das contribuições
previdenciárias para o custeio do RGPS. Existem algumas situações em que o
segurado, embora não contribua, continua na condição de segurado. Denomina-
se esse período como período de graça. Durante esse período o segurado terá
direito a toda a cobertura previdenciária.
• Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será • c) equiparado a filho - certidão judicial de tutela e, em se
promovida quando do requerimento do benefício a tratando de enteado, certidão de casamento do segurado
que tiver direito, mediante a apresentação dos e de nascimento do dependente, observado o disposto
seguintes documentos: no § 3º do art. 16;
• Omissis
Dependentes -
ANTES DA LEI
Dependentes - Jurisprudência
qualidade de tenha economia própria; ou (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
benefício, consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao seu limite mínimo mensal.
• § 1º Para o segurado especial, considera-se período de carência, para fins de concessão dos benefícios de que trata o inciso I do § 2º do art. 39, o tempo
mínimo de efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, igual à quantidade de meses necessária à concessão do benefício
requerido.
• § 2º Será considerado, para efeito de carência, o tempo de contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público anterior à Lei nº 8.647, de
13 de abril de 1993 , efetuado pelo servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União, autarquias, ainda que em regime
• § 3º Não é computado para efeito de carência o tempo de atividade do trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991.
• § 4º Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao
contribuinte individual, a partir da competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pela empresa na forma do art. 216.
• § 4º-A Para fins de carência, no caso de segurado empregado doméstico, considera-se presumido o recolhimento das contribuições dele descontadas pelo
empregador doméstico, a partir da competência junho de 2015, na forma prevista no art. 211.
Período de Carência - RPS
• § 4º-B Para o segurado empregado doméstico filiado ao RGPS
nessa condição até 31 de maio de 2015, o período de carência será
contado a partir da data do efetivo recolhimento da primeira
contribuição sem atraso.
• § 4º-C Para o período de filiação comprovado como empregado
doméstico sem a comprovação do recolhimento ou sem a
comprovação da primeira contribuição sem atraso, será reconhecido
o direito ao benefício na forma prevista no § 2º do art. 36,
independentemente da categoria do segurado na data do
requerimento.
• § 5º Observado o disposto no § 4º do artigo 13, as contribuições
vertidas para regime próprio de previdência social serão
consideradas para todos os efeitos, inclusive para os de carência.
• § 6º Para fins de carência, as contribuições anteriores à data de
publicação da Emenda à Constituição nº 103, de 12 de novembro de
2019, serão consideradas em conformidade com a legislação
vigente à época.
• Art. 28. O período de carência é contado:
• I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, a partir da data de sua filiação ao RGPS; e
• II - para o segurado contribuinte individual, observado o disposto no § 4º do art. 26, e o segurado facultativo, inclusive o
segurado especial que contribua na forma prevista no § 2º do art. 200, a partir da data do efetivo recolhimento da primeira
contribuição sem atraso, e não serão consideradas, para esse fim, as contribuições recolhidas com atraso referentes a
competências anteriores, observado, quanto ao segurado facultativo, o disposto nos § 3º e § 4º do art. 11.
• § 1º Para o segurado especial que não contribui na forma do § 2º do art. 200, o período de carência de que trata o § 1º do art.
26 é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural, mediante comprovação, na forma do disposto no art. 62.
• § 2º O período a que se refere o inciso XVIII do artigo 60 será computado para fins de carência.
• § 3º Para os segurados a que se refere o inciso II, optantes pelo recolhimento trimestral na forma prevista nos §§ 15 e 16 do
artigo 216, o período de carência é contado a partir do mês de inscrição do segurado, desde que efetuado o recolhimento da
primeira contribuição no prazo estipulado no referido § 15.
• § 4º Para os segurados a que se refere o inciso II do caput, na hipótese de perda da qualidade de segurado, somente serão
consideradas, para fins de carência, as contribuições efetivadas após novo recolhimento sem atraso, observado o disposto no
art. 19-E. (RPS)
Período de carência
b) auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,
bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma,
deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Período de carência
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
Segurado especial – art. 26, § 1º PPS – considera-se período de carência, para fins de concessão dos benefícios de
que trata o inciso I do §2º do art. 39, o tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, igual à quantidade de meses necessária à concessão do benefício requerido. (Decreto 10.410/2020)
Servidores públicos titulares apenas de cargo em comissão – art. 26, § 2º RPS, aqueles que não possuem vínculo
efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas e Federais, são segurados
obrigatórios do RGPS, como empregados (art. 12, I, g PCSS). Para o cômputo efetivo de carência, contam com o
período em que contribuíram para Plano de Seguridade do Servidor Público. Portanto, quando requererem o
benefício previdenciário pelo RGPS, devem contar o período de contribuição para o regime próprio dos servidores
públicos (período anterior à vigência da Lei 8.647/93 – alterou o regime desses servidores)
Período de carência
carência
recolhimento. A partir da competência
abril/2003 a referida presunção favorece o
contribuinte individual, quando as
contribuições são dele descontadas pela
empresa à prestar serviço (art. 216, I, a
RPS).
Período de carência
Regras transitórias Para os que ingressaram no RGPS antes da nova lei, mas
ainda não cumpriram todos os requisitos
Salário de benefício
• Direito adquirido: a maior parte das ações previdenciárias
concentram-se na questão do direito adquirido ao cálculo do salário
de benefício, em razão das constantes modificações que atingiram
Período Básico de Cálculo e a correção monetária dos salários de
contribuição.
• Terá direito adquirido o segurado que cumpriu todos os requisitos
para obter benefício antes da modificação da legislação.
Salário de benefício
• STF: “Recurso extraordinário. Revisão de benefício previdenciário. Decreto
89.312/84 e Lei 8.213/91. Inexistência, no caso, de direito adquirido. – Esta
Corte há muito firmou o entendimento de que o trabalhador tem direito
adquirido a, quando aposentar-se, ter os seus proventos calculados em
conformidade com a legislação vigente ao tempo em que preencheu os
requisitos para a aposentadoria, o que, no caso, foi respeitado, mas não
tem ele direito adquirido ao regime jurídico que foi observado para esse
cálculo quando da aposentadoria, o que implica dizer que, mantido o
quantum daí resultante, esse regime jurídico pode ser modificado pela
legislação posterior, que, no caso, aliás, como reconhece o próprio
recorrente, lhe foi favorável. O que não é admissível, como bem salientou o
acórdão recorrido, é pretender beneficiar-se de uma sistema híbrido que
conjugue os aspectos mais favoráveis de cada uma dessas legislações.
Recurso extraordinário não conhecido.” (RE 278.718/SP, Rel. Min. Moreira
Alves, DJ 14.06.2002)
PERÍODO
BÁSICO DE
CÁLCULO
lOPS (sem Decreto 710/69 Lei 6.423/77 CF/88 e Lei Lei 9.876/99
correção 8.213/91
monetária)
Aposentadoria 12 meses 36 meses, com 36 meses, com 36 meses, com Todo período
por tempo de correção correção correção contributivo,
contribuição monetária dos monetária dos monetária de com correção de
24 primeiros 24 primeiros todos os salários todos os salários
(índices do (ORTSN/OTN) de contribuição de contribuição
SAMTPS)
Aposentadoria 12 meses 36 meses, com 36 meses, com 36 meses, com Todo período
especial correção correção correção contributivo,
monetária dos monetária dos monetária de com correção de
24 primeiros 24 primeiros todos os salários todos os salários
(índices do (ORTSN/OTN) de contribuição de contribuição
SAMTPS)
Aposentadoria 12 meses 12 meses, sem 12 meses sem 36 meses, com Todo período
por invalidez correção monetária correção monetária correção monetária contributivo, com
de todos os salários correção de todos os
de contribuição salários de
contribuição
Aposentadoria 12 meses 36 meses, com 36 meses, com 36 meses, com Todo período
por idade correção monetária correção monetária correção monetária contributivo, com
dos 24 primeiros dos 24 primeiros de todos os salários correção de todos os
(índices do SAMTPS) (ORTSN/OTN) de contribuição salários de
contribuição
Aposentadoria - espécies
• Aposentadoria por invalidez ou por invalidez permanente
(EC 103/19): a contingência invalidez está prevista no art.
201, I da CF/88 e nos arts. 42 a 47 PBPS, regulamentada nos
arts. 43 a 50 RPS. Definição – incapacidade total e
impossibilidade de reabilitação para o exercício de atividade
que garanta a subsistência do segurado. A incapacidade é
exclusivamente profissional.
• Comprova-se através de perícia médica a cargo do INSS,
podendo, o segurado, ser acompanhado por médico de sua
confiança.
Aposentadorias - espécies
• Sujeito ativo: segurado
• Sujeito passivo: INSS
• Aposentadoria valetudinária: art. 45 PBPS – o valor da
aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de
25%. Com a morte do aposentado, o acréscimo de 25% deixa
de ser pago, não incorporando-se ao valor da pensão por
morte.
Aposentadorias - espécies
• Aposentadoria por idade – art. 201, I CF/88 – contingência idade
avançada. Presume-se a incapacidade para o trabalho.
• Segurados urbanos: homens – 65 anos; mulheres – 62 anos.
Federal – EC
103/2019 II - compulsoriamente, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70
(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e
cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 88, de 2015) (Vide Lei
Complementar nº 152, de 2015)
Aposentadorias - espécies
Sujeito ativo: o(a) segurado(a).
Sujeito passivo: INSS.
Termo inicial: a) a partir da data do desligamento do
emprego SE HOUVER, se requerida até 90 dias depois
desta; b) a partir da data do requerimento, se requerida
após 90 dias do desligamento do emprego; c) demais
segurados – a partir da data do requerimento; d)
benefício requerido ao Poder Judiciário – fixado a partir
do requerimento.
Aposentadorias - espécies
Aposentadoria por tempo de contribuição: art. 201, § 7º, I CF/88 – é
garantida ao segurado que completar 35 anos de contribuição, se
homem, e 30, se mulher.
Benefício requerido voluntariamente pelo segurado.
PBPS – denomina ainda como “aposentadoria por tempo de serviço”.
CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais – são dados
constantes de vínculos, remunerações e contribuições, valem como
prova de filiação ao RGPS. Constatada irregularidade no CNIS, o
segurado pode pedir a retificação, apresentando documentos que
comprovem os dados divergentes (art. 19 RPS)
Aposentadorias - espécies